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Direito de Família 1 bimestre casati[1]

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Direito de Família – 1º Bimestre
- Conceito: o direito de família é um conjunto de regras legais e princípios jurídicos que visam disciplinar as relações jurídicas dos indivíduos dentro do âmbito familiar. 
- Espécies de família: 
1. Família matrimonial: é aquela que decorre do casamento que foi realizado perante um representante do poder público obedecendo as formalidades legais, conferindo todos os direitos e efeitos que o direito de família estabelece. 
2. Concubinato: trata-se da relação entre pessoas as quais pela lei são impedidas de se casarem. Elas possuem uma vida em comum não eventual, porém não há proteção legal de forma ampla, sendo conferido apenas o direito de partilha dos bens. 
3. União estável: trata-se de uma união informal de duas pessoas desimpedidas por lei de se casarem, mas que mantém a relação de forma não legalizada de acordo com as formalidades legais. Porém, se preencherem os requisitos exigidos legalmente terão os mesmos direitos de pessoas casadas. 
4. Família paralela: é aquela na qual uma pessoa casada mantém outra relação simultaneamente, com aparência de casamento. Não há qualquer efeito jurídico conferido pela lei, salvo se comprovada boa-fé. 
5. Família monoparental: formada por apenas 1 dos pais e seus filhos. 
6. Família: reunião de duas ou mais pessoas que possuem vínculo sanguíneo mas não descendem umas das outras. 
7. Família pluriparental: formada por pessoas egressas de casamentos e união estável anteriores, reunindo nela filhos unilateriais e filhos comuns. 
8. Família socioafetiva: criada a partir da convivência com pessoas do núcleo familiar do cônjuge ou companheiro, sendo que se comprovada a afetividade poderá gerar algum efeito decorrente do direito de família. 
9. Família homoafetiva: formada por duas pessoas do mesmo sexo que se unem para uma vida em comum, desde que preenchidos alguns requisitos o ordenamento jurídico confere os mesmos direitos da união estável entre homem e mulher. Tais direitos foram firmados por decisão do STF e resolução do CNJ. 
10. Família unipessoal: proteção aos bens de pessoa que vive sozinha conferida pela jurisprudência pacífica e Súmula 364 STJ. 
- Evolução do Direito de Família
· Modelo patriarcal: o homem como marido e pai era o chefe de família e responsável por ditar as regras a serem seguidas pelo grupo familiar, inclusive com expressa autorização do Estado que justificava essa autonomia por entender que o homem na posição de provedor do lar tinha total direito de administrar a família como bem entendesse. 
· Regras do direito canônico: o casamento era regido pelas regras da Igreja católica a qual era muito vinculada ao Estado naquela época, mudando apenas após a Proclamação da República quando foi instituído o casamento civil. 
· Decreto 180/1891 - casamento civil: com a instituição do casamento civil, suas leis substituíram as regras religiosas. 
· Código Civil de 1916: trouxe a definitiva interferência estatal nas relações familiares, trazendo inclusive um capítulo que tratava exclusivamente do assunto “Direito de Família”. Destaca-se aqui o reconhecimento dos “filhos bastardos” tidos fora do casamento e diversas alterações causadas por mudanças culturais e de costumes, trazendo maior igualdade entre os membros do grupo familiar. 
· Interferência estatal: com o avanço e aprimoramento das leis civis quanto às relações familiares, o Estado chamou cada vez mais para si a incumbência de regular a convivência nesse âmbito através da aplicação de regras legais, trazendo maior igualdade aos sujeitos da relação. Assim, chega-se ao ponto em que não mais o homem figurava como o único responsável pela família, mas há uma divisão de responsabilidades entre homem e mulher e no caso de discórdia o Estado através do judiciário interfere para solução do conflito, não mais prevalecendo a vontade de um sobre o outro. 
- União Estável
Conceito: união informal de duas pessoas desimpedidas por lei de se casarem, mas que mantém a relação de forma não legalizada de acordo com as formalidades legais.
Na falta de contrato escrito, dependerá de ação judicial para ser reconhecida devendo comprovar cumulativamente todos os requisitos exigidos. 
Requisitos para o reconhecimento: 
1. Inexistência de impedimento para o casamento: as pessoas descritas no art. 1521 CC como impedidas para o casamento também não podem estabelecer união estável, visto que essa se equipara ao casamento. 
Exceção: pessoas casadas separadas de fato, conforme art. 1723 CC.
2. Convivência “More Uxória”: é um requisito relativo, pois em regra a união estável deve comprovar o dever de coabitação (morar juntos), mas comporta exceção, desde que justificada, como por exemplo, por motivos de trabalho, encargos familiares, etc. 
3. Convivência Contínua: a relação não pode ser de sucessivas interrupções e reatamentos, mas sim de forma continuada. 
4. Convivência Pública: os conviventes devem apresentar-se ao público como se fossem casados, frequentando lugares públicos juntos de forma que as pessoas reconheçam que entre eles há uma relação familiar. 
5. Convivência Duradoura: antigamente exigia-se o tempo de 05 anos para a comprovação de União estável, porém, atualmente esse requisito foi dispensando bastando a comprovação da intenção dos conviventes de que a relação deveria se prolongar no tempo por suas próprias vontades. 
6. Objetivo de constituir família: resume todos os requisitos anteriores. 
*União Estável Homoafetiva – posição do STF: o STF admitiu e reconheceu a possibilidade de união estável entre pessoas do mesmo sexo nas chamadas relações homoafetivas, conferindo aos conviventes os mesmos direitos e deveres da união estável entre homem e mulher. 
- Casamento 
Conceito: é um ato solene pelo qual duas pessoas se unem sob a promessa de fidelidade e da mais estrita comunhão de vida e interesses. 
Finalidades: 
1. Disciplinar as relações sociais entre os cônjuges;
2. Proteção da prole;
3. Estabelecer mútua assistência;
4. Organizar e constituir patrimônio 
Natureza jurídica: discussão doutrinária, sendo: 
*Mero contrato: parte da doutrina defende que se trata de um mero contrato baseando-se no entendimento de que o casamento requer indispensável declaração convergente de vontades livremente manifestadas e objetiva a produção de efeitos jurídicos, ou seja, direitos e deveres entre os cônjuges e pode ser desfeito em caso de descumprimento por uma das partes, caracterizando notoriamente um contrato. 
*Instituição: outra parte da doutrina considera o casamento como uma instituição, justificando-se pelo conjunto de normas imperativas que representam o matrimônio e instituídas pelo Estado, as quais os cônjuges simplesmente aderem sem o poder de transigir quanto aos efeitos a serem gerados. 
*Ato complexo: corrente que defende o casamento como um ato complexo e faz a junção das duas anteriores, reconhecendo-o como um contrato e uma instituição. Tal entendimento é o mais adotado devido a harmonia de pensamento que reúne, pois não se pode negar que o casamento tem essa dupla natureza. 
LER OS ARTIGOS: 1511, 1512, 1514, 1516, 1517, 1518 
Causas Obstativas ao Casamento
*Causas impeditivas (art. 1521): NÃO PODEM SE CASAR
Art. 1.521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II - os afins em linha reta;
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V - o adotado com o filho do adotante;
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.
Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo.
*Causas suspensivas (art.1523): NÃO DEVEM SE CASAR 
Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjugefalecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
Art. 1.524. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser argüidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consangüíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consangüíneos ou afins. (VER ART. 1591) 
Processo de Habilitação: 
· Apresentação dos documentos;
· Edital (proclames) 
· Certidão de Habilitação: 90 dias para acontecer o casamento
Obs: se for descumprido o prazo tem que voltar o procedimento do início. 
Celebração: 
Em regra: deve ocorrer de portas abertas e em regra na sede do cartório civil, com a presença de 02 testemunhas, exceto se for pessoa cega ou analfabeta que o número de testemunhas deverá ser de 04. 
Exceção: pode ocorrer em outro local, mas deve ser realizado pela autoridade competente (juiz de paz) da Comarca onde houve o processo de habilitação. 
Obs: pode-se casar por procuração especial. 
- Formas especiais de Celebração (arts. 1539 e 1540) 
*Em caso de moléstia grave: quando a doença é grave ao ponto de impedir a pessoa a se dirigir ao cartório, o oficial deverá ir até ela. 
*Nuncapativo (art. 1540): trata-se do casamento “in extremis” (extremo da vida), quando a pessoa tem consciência que pode morrer a qualquer minuto (articulo mortis), devendo chamar 06 testemunhas, devendo ambos declararem-se casados um para o outro. Após, as testemunhas vão até o juiz e reduzem seus depoimentos a termo, bem como apresentam os documentos necessários. 
Provas do Casamento (art. 1543) 
*Direta: prova-se através da certidão. 
*Indireta: na falta ou perda do registro que impossibilite a expedição de nova certidão de casamento, o mesmo poderá ser reconhecido e provado por meio de ação movida por qualquer interessado nessa comprovação, desde que demonstrados os seguintes requisitos: 
1. Nome: a utilização do nome do marido pela mulher (opcional);
2. Fama: o reconhecimento da condição de cônjuge pela sociedade;
3. Tratamento: tratamento ostensivo perante a sociedade como pessoas casadas. 
*Novo registro: se dará por sentença prolatada pelo juiz que se convencer das provas apresentadas. 
*Efeitos da sentença: tem efeitos retroativos “ex tunc”;
*Princípio do indubio pro matrimônio: em caso de dúvidas pelo juiz quanto as provas apresentadas, decidirá em favor do casamento com fundamento no art. 1547, o qual caracteriza este princípio. 
 
Invalidade do Casamento 
Diante de algum vício, o casamento poderá ser: nulo, anulável ou inexistente. 
	Nulo
	Anulável
	Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:
I - (Revogado);        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)
II - por infringência de impedimento.
Art. 1.549. A decretação de nulidade de casamento, pelos motivos previstos no artigo antecedente, pode ser promovida mediante ação direta, por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público.
	Art. 1.550. É anulável o casamento: 
I - de quem não completou a idade mínima para casar;
II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal;
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;
OBS: erro essencial (art. 1556 e 1557) ou coação (art. 1558)
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;
VI - por incompetência da autoridade celebrante.
LER OS ARTIGOS 1551 ATÉ 1555. 
Importante: 
Anulação do casamento quanto ao ERRO ESSENCIAL (art. 1556)
Trata-se de erro quanto à pessoa; 
*Requisitos necessários (são cumulativos): 
1. Pré existência do defeito ao casamento (já casou com essa qualidade);
2. Ignorância do cônjuge enganado quanto ao defeito (desconhecia o vício);
3. Insuportabilidade de vida em comum após tomar ciência do vício (a convivência tornou-se insuportável). 
Os casos de omissão dolosa também são passíveis de anulação, como os descritos no art. 1557 que trata da vida sexual do casal, como esconder a impotência sexual e a impossibilidade de gerar filhos dolosamente. 
Anulação do casamento quanto à coação (art.1558): 
A coação pode ser praticada sobre a vítima (cônjuge) ou alguém de sua família, tendo como requisito retirar da pessoa a vontade que não queria dar. 
OBS: a legitimidade para anulação do casamento é da vítima (cônjuge enganado ou que foi vítima de coação), sendo que se após tomar ciência do vício manter a coabitação, perderá o direito de anulação pela falta do requisito de insuportabilidade, devendo a anulação ser arguida nos seguintes prazos: 
a) 03 anos contados do casamento para o erro; 
b) 04 anos contados do casamento para coação. 
Casamento Putativo (art. 1561) 
Pode ser nulo ou anulável quando contraído de boa fé, podendo se aproveitar de alguns efeitos civis decorrentes do casamento, como por exemplo, o patrimônio. 
Se os dois estiverem de boa fé: os dois aproveitarão os efeitos civis;
Se apenas um estiver de boa fé: somente este aproveitará os efeitos civis. 
LER DEVERES DOS CÔNJUGES ARTS. 1566. 
Dissolução da Sociedade Conjugal: 
- Pontos Históricos: 
*Desquite: visava apenas a partilha dos bens, pensão alimentícia e a guarda em regra era unilateral da mãe. 
As pessoas eram apenas “desquitadas” saindo de uma relação conjugal mas impedidas se de casarem novamente, sendo que se assim fizessem caracterizaria o concubinato. 
*Lei 6.515 “lei do divórcio” em 1977: trouxe a possibilidade do divórcio por uma única vez. 
*1979: houve a alteração para o divórcio livre, quantas vezes quisessem. 
*Separação Judicial: 
- Divórcio indireto: dissolvia-se a sociedade conjugal através da separação judicial, porém somente era convertida em divórcio após 01 ano do trânsito em julgado da separação. 
- Divórcio direto: se comprovada a separação de fato por o mínimo 02 anos, convertia diretamente em divórcio. 
OBS: aqueles que eram apenas separados poderiam retomar a sociedade conjugal a qualquer tempo através de uma petição dentro do mesmo processo de separação. 
*Art. 226 §6º da CF: trouxe os mesmos requisitos acima mencionados sobre a separação e divórcio. 
*EC 66/2010: não mais exigiu o requisito da separação para que fosse feito o divórcio, podendo ser feito diretamente. 
*Posição do STJ: segundo posição jurisprudencial a separação continua em vigor, porém na prática quase não é utilizada. Continua valendo o restabelecimento da sociedade conjugal para quem era apenas separado. 
*Divórcio extrajudicial: 
· é facultativo;
· deve ser consensual;
· não possuir filhos menores. 
*Divorcio mediante procuração: tem discussão doutrinária, mas defende-se que se pode casar com procuração pode se divorciar também. 
*Requisitos para o divórcio atualmente: 
· Livre manifestação de vontade;
· Não caracteriza abandono de lar sair de casa 
· Não é necessária justificativa como antigamente.
*Faculdade do juiz na homologação do divórcio consensual: se o juiz perceber que o divórcio aparentemente consensual está sendo feito por dolo ou coação de umas das partes pode recusar-se a homologar (art. 1574). 
*Não obrigatoriedade da separação de bens: nodivórcio consensual, pode-se optar por continuar os divorciados condôminos dos bens em comum, podendo fazer a separação de bens em outra ocasião. 
Dos Filhos 
- Guarda Unilateral: antigamente era muito utilizada pelo fato das mães ficarem em casa cuidando dos filhos enquanto os pais saíam para trabalhar.Com a evolução do espaço da mulher conquistado no mercado de trabalho e estas saírem cada vez mais de casa para trabalharem assim como os homens, foi criada uma maior proximidade entre filhos e seus pais, o que fez com que os homens passassem a também exigir o direito de guarda. 
Nessa modalidade, a guarda do filho é conferida àquele que tem melhores condições de exercê-la sendo deste o poder familiar em toda sua extensão, cabendo ao seu detentor o poder de decisão sobre a educação e criação do filho e ao outro genitor cabe o dever de fiscalização e direito de visita. 
- Guarda Compartilhada: surgiu em 2008 com uma alteração no CC e a partir de 2014 tem sido regra quando não houver acordo entre os pais sobre a guarda do filho, porem com fundamento no art. 1586 o juiz poderá estabelecer outra modalidade que seja mais benéfico para a criança. 
Nesta modalidade, o poder familiar é exercido em conjunto pelos pais que não vivem sob o mesmo teto, sendo que ambos terão responsabilidade conjunta exercício duplo dos direitos e deveres relativos ao poder familiar dos filhos em comum. Toda decisão deve ser tomada em conjunto e comunicada ao outro genitor, visando o melhor bem estar da criança, bem como dividir o tempo de convívio de forma equilibrada. 
Ainda, os filhos devem ter um endereço como residência principal que será definido conforme o melhor interesse da prole. 
LER OS ARTS. 1583 Á 1590. 
Filiação: 
Estudar o gráfico de parentesco e arts. 1596 à 1606.

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