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AULA 6 - SOIII LOCOMOTOR - QUADRIL - GUSTAVO E LUANNE

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MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 
1 SISTEMAS ORGÂNICOS III - LOCOMOTOR 
 
INTRODUÇÃO: 
• Ele nos permite caminhar, correr e pular; 
• Suporta o peso do nosso corpo através da conexão 
com nossas pernas – é a junção do nosso tronco com 
as nossas pernas; 
• É também uma das articulações mais flexíveis e 
permite amplitude de movimento; 
 
VISÃO GERAL: 
• O homem evoluiu da postura quadrúpede (90°) a 
bípede sem que houvesse uma adequação total da 
articulação do quadril; 
• Osso pode ser notada pela observação da relação 
óssea que o acetábulo tem com a cabeça do fêmur, a 
cabeça do fêmur sustentada pelo colo do fêmur forma 
um ângulo de 125°; 
 
• A articulação do quadril é composta: 
1. Cabeça do fêmur; 
2. Acetábulo pélvico; 
• O fêmur proximal faz articulação com o acetábulo e o 
fêmur distal faz articulação com a tíbia; 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACETÁBULO: 
• É formado por três ossos: 
1. Ílio; 
2. Ísquio; 
3. Púbis; 
• Transmite cargas muito grandes 
(elásticas e compressivas); 
• Cargas de até 8 vezes o peso 
durante corrida, podendo ser muito 
maior com outras práticas 
esportivas; 
• Fornece estabilidade; 
• Permite mobilidade; 
• O desequilíbrio das estabilidade X mobilidade leva a 
lesões no tecido mole e síndrome de impacto; 
• A borda do acetábulo existe um anel fibro 
cartilaginoso que aumenta sua profundidade para: 
 Coaptação articular; 
 Redução do atrito entre as superfícies ósseas; 
 Maior estabilidade articular; 
• Lábio acetabular: 
 Aprofunda o acetábulo e aumenta a 
congruência articular; 
 
LIGAMENTOS: 
 Os principais ligamentos da pelve e quadril 
são reconhecidamente os ligamentos mais 
fortes do corpo e estão adaptados a forças 
transferidas entre a coluna e os membros 
inferiores; 
 
 Ligamento iliofemural; 
 Ligamento pubofemural; 
 Ligamento redondo; 
 
 
MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 
2 SISTEMAS ORGÂNICOS III - LOCOMOTOR 
MÚSCULOS: 
 
 
• Músculos acessórios: 
 A musculatura abdominal e os músculos eretores 
da coluna fornecem ainda mais estabilização à 
região do quadril e devem ser considerados em 
condições que afetam a inclinação pélvica e a 
articulação do quadril; 
 
 
AS PESSOAS AGACHAM DIFERENTE... 
• O corpo é algo variável, cada unidade biológica é 
diferente onde as variações anatômicas fazem parte 
desse processo, como: 
 Cabeça do fêmur (tamanho ou angulação); 
 Profundidade do acetábulo; 
• Essas variações podem gerar diferentes padrões de 
agachamento; 
 
• Quando agachamos o quadril faz um movimento 
combinado de flexão máxima, abdução máxima e 
rotação externa máxima; 
• Nos temos o agachamento como ausência de 
limitação funcional do quadril, porque para você 
agachar tem que ter todos os movimentos de 
funcionalidade máxima do quadril; 
• Na imagem temos uma anatomia diferente do 
primeiro ao último, então também terá uma 
articulação diferenciada, um ângulo de movimento, 
que chamamos de arco de movimento ou zona de 
segurança diferenciada de um para o outro; 
 
 
• O 1º atleta tem o quadril B, possui maior mobilidade; 
• Em A, temos o acetábulo mais profundo, por isso não 
tem tanta mobilidade quanto o quadril em B, tendo 
uma maior probabilidade de ter um choque ósseo 
quando houver o agachamento; 
 
 
• A angulação de Anteversão excessiva vai ser mais 
favorável para o agachamento do que uma pessoa 
com retroversão; 
• Uma pessoa com retroversão provavelmente tem uma 
retificação da coluna lombar, por isso não consegue 
fazer o agachamento, é limitado; 
• A estabilidade do quadril depende de fatores 
anatômicos: ligamentares, musculares e ósseos; 
• Quando falamos em maior profundidade do 
acetábulo, significa dizer que a estrutura óssea 
favorece sua estabilidade maior; 
• Quando falamos em uma limitação de fazer o 
movimento, significa que existe um desequilíbrio de 
forças e nesse desequilíbrio ocorre uma limitação 
funcional; 
 
MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 
3 SISTEMAS ORGÂNICOS III - LOCOMOTOR 
• No caso do fisiculturista, maior do que a barreira 
óssea, vai ser a barreira muscular que ele tem, pois 
tem músculos muito concentrados, encurtados, que 
não permitem um grau de movimento muito grande; 
• A predisposição genética pode levar ao desgaste, a 
limitação e a patologia, se tiver os fatores de risco para 
tal; 
• A rotação interna fisiológica é de 15° graus; 
• Tem pessoas que possuem uma Anteversão excessiva 
e outras uma retroversão, essas alteração refletem na 
posição que o pé se encontra; 
• Quando tem uma Anteversão excessiva a alteração 
pega no joelho, no pé e da alteração na marcha, assim 
como na retroversão; 
 
• A diferença entre o esqueleto da pelve de uma mulher 
para o homem é: 
 Na mulher, a pelve é mais larga para acomodar a 
criança; 
 No homem, tem os ossos mais achatados para 
favorecer a carga; 
• A força que influencia mais no nosso eixo de carga dos 
nossos quadris é o TORQUE; 
 
DESVIOS DO QUADRIL: 
 
CRIANÇAS: 
• Nas crianças de 1 ano de idade com esse varismo da 
figura acima, que deve ter em torno de 20°, pode ser 
fisiológico; 
• Varo até 2 anos de idade pode ser fisiológico; 
• Esse varo tem que ser bilateral, caso seja unilateral é 
patológico em qualquer idade; 
• Criança de 2 anos tem o alinhamento em 0°; 
• Criança de 4 anos de idade com 18° de valgo, é 
fisiológico; 
• 4 anos é a idade do valgo máximo para todas as 
pessoas, existem valgos grandes, contanto que eles 
sejam simétricos e bilaterais, podem ser considerados 
normais, se não houver sinais de risco; 
• Recém-nascido nasce com VARO FISIOLÓGICO, e coxa 
valgo de 150°; 
• 2 anos de idade fica com o alinhamento em 0°; 
• 4 anos de idade tem VALGO MÁXIMO; 
ADULTO: 
• Coxa vara: inclinação da articulação do 
quadril de 105° - consideramos cirúrgico 
de 90° a 110°; 
 O ângulo cervico do colo do fêmur diafisário 
tem 90°, entende-se que essa pessoa tem 
uma limitação extrema de movimento de 
abdução e adução; 
• Coxa valgo: inclinação da articulação do quadril de 
140°; 
 Existe coxa valga de 180°, em que o 
trocânter e o fêmur não tem nem 
articulação, sem o contorno normal 
do osso, também é cirúrgico; 
 O ângulo normal do ângulo cervico diafisário 
é de 135°, acima disso é uma coxa valga; 
 
PATOLOGIAS: 
 
SÍNDROME DO TRATO ÍLIO-TIBIAL: 
 
• É uma lesão inflamatória aguda; 
• Não necessita de tratamento cirúrgico, 
sendo então um tratamento conservador 
– inicialmente com uma correção da 
biomecânica; 
• Extremamente desconfortante e afasta os 
atletas de suas atividades; 
• Efeito “para-brisa” do tendão sobre o 
osso; 
• Inflamação da banda ílio-tibial pode 
causar dores/ardência na região lateral do 
joelho ou do quadril; 
• É muito comum em corredores; 
• Excesso de pronação; 
• Fraqueza muscular (principalmente glúteo médio); 
• Corrida em terrenos muito rígidos como o asfalto; 
• Corrida em locais de muito declive, como as margens 
da rua, muita subida ou descida – tênis inadequado ou 
muito gasto nas laterais (um tênis normalmente deve 
ser usado para 500km) 
• Over training (excesso de atividade e cadência 
elevada); 
20° 
18° 
 
MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 
4 SISTEMAS ORGÂNICOS III - LOCOMOTOR 
 
Uma pessoa que faz 
uma corrida de 20km, 
ela tem uma fraqueza 
de rotadores externos, 
de glúteos, então toda 
vez que essa pessoa da 
uma passada ela tem 
uma queda pelvica; 
 
 É uma lesão mecânica, 
gerada pelo estresse 
mecânico; 
 
 
 
 
 
 
• Hipersensibilidade na região lateral do fêmur (próxima 
ao joelho); 
• Dor e queimação quando essa região é palpada; 
• Tratamento: 
 Medicação para alívio das dores; 
 Faz-se um estudo para entender em que 
momento, qual a musculatura que está sendo 
afetada durante essa prática esportiva; 
 FMS ou triagem funcional do movimento é uma 
triagem qualitativa do movimento humano 
baseado em um sistema de ranking e pontuação, 
que inclui 7 testes de avaliação dos padrões de 
movimento básico, onde limitação e/ou 
assimetrias musculares,caso existam, serão 
identificadas; 
 
TENDINOPATIA DE ISQUIOTIBIAIS: 
 
• Os músculos isquiotibiais são essenciais para flexionar 
o joelho e auxiliar na extensão do quadril; 
• Esses músculos têm uma facilidade para ficarem 
contraídos; 
• Essa tendinopatia, na maioria das vezes, se dá por má 
postura; 
• Pode ser confundida com ciatalgia (nervo ciático); 
• O alongamento funciona como prevenção; 
• Caso esteja avançado é necessário fazer uma 
contração excêntrica, que funciona da seguinte forma: 
faz uma contração máxima no alinhamento das fibras; 
IMPACTO FÊMOROACETABULAR: 
• Não se sabe ao certo quantas pessoas apresentam o 
IFA, contudo, a estimativa internacional é que cerca de 
15% da população apresenta algum tipo de alteração 
do quadril que caracteriza o IFA; 
 
• Quadril do tipo CAM: observa-se um calo ósseo no 
colo femoral, isso se dá devido ao impacto sobre o 
acetábulo – tem relação com epifisiólise: 
escorregamento da cabeça femoral - a alteração está 
na gibosidade do colo femoral ou na posição da cabeça 
femoral; 
• Quadril do tipo PINCER: o calo ósseo fica no acetábulo 
– tem maior influência no impacto acetabular; 
• Quadril do tipo MIXED: tem-se essa calosidade óssea 
tanto no acetábulo quanto no colo femoral; 
• Alguns correções para essa patologia são cirúrgicas; 
• Os impactos do tipo CAM, PINCER e MIXER favorecem 
a osteoartrose do quadril precocemente; 
• Impacto do tipo CAM é um sinal de artrose inicial, mas 
pode não apresentar sintomas, sendo fisiológico, mas 
é um fator de risco; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 
5 SISTEMAS ORGÂNICOS III - LOCOMOTOR 
ARTROSE DO QUADRIL: 
• A artrose no quadril é um desgaste da articulação que 
provoca sintomas como dor localizada no quadril, que 
surge principalmente durante o dia ao andar ou 
permanecer sentado por muito tempo; 
 
 
• Radiografia do quadril em AP, de um esqueleto 
maduro, adulto; 
• Apresenta alteração na densidade óssea; 
• Rosa = uma linha branda em volta do acetábulo 
esquerdo – apresenta um espaço articular, com uma 
diminuição do espaço acetabular e uma fusão; 
• Verde = encurtamento do colo e aumento 
proporcional do grande trocânter, que aumenta a 
limitação do movimento; 
• Azul = esclerose acetabular - osteopenia; 
• Na seta – quadril do tipo pincer, está tão 
comprometido que houve uma fusão; 
• É uma artrose típica do reumatismo, um quadro 
avançado de osteoartrose, associada a uma limitação 
extrema de movimento e a intensa dor; 
• Também tem perda do formato da cabeça do fêmur; 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISFUNÇÃO SACROILÍACA: 
 
• A dor causada pela disfunção sacroilíaca é facilmente 
confundida com dor lombar; 
• É uma dor bem localizada e direcionada na articulação 
sacroilíaca; 
• Pacientes com doença falciforme apresenta muito 
sacroileíte - crise álgica se localiza bastante nessa 
região, precisando tomar morfina para alívio das 
dores; 
• A disfunção da articulação sacroilíaca é provocada 
principalmente por um desequilíbrio muscular, por 
fraqueza ou excesso de músculo na região posterior e 
diminuição na região anterior – um desequilíbrio de 
forças e de cargas; 
• Não é muito comum, mas quando vamos investigar 
lombalgia, também é necessário fazer o teste para a 
sacroilíaca; 
• Exame físico: 
 O paciente em decúbito dorsal, forcar o ilíaco 
para fora, fazendo a abdução máxima das coxas, 
forcando o joelho para baixo; 
 Em crianças com paralisia cerebral faz-se os 
testes em decúbito ventral; 
 
NECROSE AVASCULAR DA CABEÇA FEMORAL: 
 
• Esses pequenos vasos podem ser rompidos (por 
exemplo nos casos de trauma e fratura do colo do 
fêmur) ou ocluídos por coágulos ou êmbolos de 
gordura; 
• O resultado final dessas duas situações é o infarto da 
cabeça femoral e a morte das células ósseas; 
• A principal irrigação da cabeça femoral no adulto é 
artéria circunflexa femoral medial; 
• A principal irrigação da cabeça femoral na criança é o 
ligamento redondo; 
• Quando ocorre necrose avascular o tratamento 
cirúrgico é a prótese, pois a cabeça do fêmur murcha 
e não fica encaixada no acetábulo corretamente; 
 
 
 
MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 
6 SISTEMAS ORGÂNICOS III - LOCOMOTOR 
DISPLASIAS E LUXAÇÃO CONGÊNITA: 
• Má formação no período embrionário onde o 
acetábulo apresenta formação inadequada causando 
ruptura do lábio, lesões da cartilagem e 
fadiga/tendinopatia dos músculos glúteos; 
• É mais comum em meninas e primigestas, assim como 
na oligodramnia, crianças grandes para a idade 
gestacional; 
 
 
• Sinal da seta: diminuição do espaço acetabular; 
• Sinal do círculo: era onde deveria estar a cabeça do 
fêmur, o quadril estar articulando com ílio; 
• Ortopelvis = falsa articulação; 
• A luxação ocorreu a tanto tempo que a sequela, que a 
cabeça do fêmur ficou articulada na asa do ilíaco; 
• Existe um encurtamento dos membros inferiores 
aparente, ele só está posicionado no lugar errado, mas 
quando anda a diferença vai ser gritante; 
• Displasia, luxação e Subluxação, são outros termos; 
• Displasia: pode ser uma alteração do fisiológico, uma 
alteração óssea radiográfica, mas nem sempre vai 
existir um sintoma associado; 
• Luxação: é a separação completa dos ossos que 
formam uma articulação; 
• Subluxação: é uma separação parcial/incompleta dos 
osso que formam uma articulação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PUBALGIA: 
 
• Pubalgia significa dor na região do púbis, ou seja, na 
união dos ossos da 
pelve à frente, entre as 
coxas, na sínfise 
púbica, região de onde 
partem os músculos 
adutores (musculatura 
da parte interna da 
coxa; 
• A Pubalgia não 
acontece em crianças, 
porque a fise ainda não fechou, isso permite um grau 
de elasticidade/movimento grande e não provoca dor 
periosteal; 
• A causa maior da Pubalgia é no chute vigoroso, na 
distensão ou as vezes até na ruptura parcial; 
• Quais são os músculos envolvido na Pubalgia: 
 Músculo reto abdominal; 
 Músculo adutor longo; 
• Existem pessoas que possuem a sínfise púbica 
apagada fisiologicamente, favorecendo a Pubalgia; 
• Pode ser confundida com ínguas;

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