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CaP - tabela III

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TRATAMENTO DIAGNOSTICO DIFERENCIAL RASTREAMENTO 
Deve-se levar em conta: extensão da doença, grau histológico, 
condições gerais do paciente. 
Não-tratamento: Pacientes com ≥ 10 anos de perspectiva de vida, 
níveis de PSA baixos, tumores de baixo score histológico (Gleason 
6). Tal opção deve ser adotada com cautela e os pacientes devem 
ser acompanhados cuidadosamente, afim de não transformar uma 
doença curável em incurável. 
Câncer localizado: Tumores que apresentam T1 e T2. É indicada a 
prostatectómica radical e a radioterapia com pacientes curados 
após 10 anos de acompanhamento. O valor terapêutico da 
radioterapia externa é inferior ao da cirurgia. Tal câncer só é 
curado quando: PSA < 0,4 ng/ml. A cirurgia pode ocasionar 
impotência sexual e incontinência urinaria. Acompanhamento 
trimestral no 1º ano e semestral a partir do 2º ano. 
Câncer localmente avançado: Extensão da doença para tecidos 
periprostáticos mas sem metástase aparente (T3), PSA > 20 ng/ml, 
score de Gleason 9 a 10. Indicação de hormonoterapia 
antiandrogênica por 3 anos + radioterapia externa iniciada no 3º ou 
4º mês de tratamento. Outra opção é a cirurgia radical exclusiva, 
com ou não radioterapia externa local no pós-operatório. 
Câncer disseminado: Câncer em fase N+/M+. terapêutica 
endócrina é o método mais eficiente p/ deter o câncer de próstata 
mais avançado. Esses métodos devem ser personalizados a cada 
paciente por causa dos efeitos colaterais. A supressão da atividade 
endócrina pode ser feita: 
▪ Recurso financeiro limitado: orquiectomia bilateral. 
Paciente sem doença cardio. e que não aceitam castração 
pode ser feito o uso de estrogênio, mas eles devem receber 
irradiação mamaria p/ prevenir ginecomastia. 
▪ Disponibilidade econômica: antiandrogênica com 
análogos do hormônio liberador de horm. luteinizante. 
▪ Intermitente: antiandrogênica por 8 a 12 meses e para, 
reiniciando apenas quando o nível do PSA se elevar. 
Entram as patologias que determinam elevação de PSA e/ou 
alteração no toque. As principais são: Hiperplasia Prostática 
Benigna e Prostatite crônica. 
Hiperplasia Prostática Benigna 
▪ Toque retal: próstata aumentada, consistência elástica, 
não dolorosa. Áreas firmes ou endurecidas podem 
indicar câncer de próstata.; 
▪ Os sintomas obstrutivos tendem a evoluir de forma mais 
lenta que no câncer de próstata. Tais sintomas são: 
frequência urinaria, urgência, noctúria, hesitação e 
intermitência. 
Prostatite crônica 
▪ Quadro sintomático é mais leve, descrevendo 
desconforto pélvico, sensação de peso a região púbica, 
desconforto perineal, urgência para urinar e 
poliarquiuria, dificuldade de esvaziar totalmente a 
bexiga; ardor ou dor ao urinar, ejacular ou defecar; 
▪ PSA: oscilante e normalmente alto – pouco especifico; 
▪ TC exame indicado para a detecção; 
▪ O exame do toque retal pode causar dor ao paciente 
▪ Não procede o câncer. 
Qual a diferença entre prostatite e Hiperplasia Prostática Benigna 
(HPB)? 
A protstatite, na maioria dos casos, é causada por uma infecção 
bacteriana, de vírus ou fungos. Já a HPB é o crescimento da 
glândula prostática em decorrência da proliferação celular 
(hiperplasia das células do estroma e do epitélio). Qualquer 
homem a partir dos 40 anos pode ser acometido por essa doença. 
▪ Atualmente, não existem evidencias de que o 
rastreamento p/ o câncer de próstata reduza a mortalidade 
causada pela Cap → através do toque, PSA ou ultra. 
▪ O INCA recomenda → rastreamento oportunístico (case 
finding), ou seja, a sensibilização do homem com idade 
entre 50 a 74 anos 
▪ Menos de 50 ou mais de 75 raramente precisam; 
▪ Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau 
que possuam CaP devem começas aos 45 anos. Após 75 
só poderá realizar aqueles homens com expectativa acima 
de 10 anos. 
▪ A detecção precoce pode ser feita por meio da 
investigação de pessoas com sinais e sintomas sugestivos: 
dificuldade de urinas, diminuição do jato da urina, 
necessidade de urinar muitas vezes, sangue na urina. 
PREVENÇÃO 
▪ Recomendado alimentação com baixo teor de gordura 
animal; 
▪ Consumo abundante de tomate cozido e seus derivados 
(vitamina A); 
▪ Complementação dietética com vitamina E e com 
selenium; 
▪ Bloqueio parcial da testosterona → ainda em estudo. 
POLITICAS PUBLICAS 
▪ Lei n° 9.623 – qualifica os especialistas. Ex: urologia; 
▪ Lei 10.289 – exames de detecção precoce do Cap pelo 
SUS; 
▪ Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem 
(PNAISH); 
- Procura, entre outras coisas, orientar a população 
masculina diante dos cuidados de saúde e ressalta a 
necessidade de serviços organizados para acolhe-los.

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