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Chumbo, mercúrio e benzeno

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Visão geral: elemento de ocorrência natural, pesado, macio, maleável e mau condutor de eletricidade; muito abundante na costa terrestre; obtido pela fundição primaria e refinamento de ligas naturais ou 
pela difundida prática da reciclagem e fundição secundaria. É um metal toxico, amplamente utilizado no meio industrial, doméstico, farmacêutico, em construção civil e mineração, além de ter grande 
evidência no uso como manta protetora p/ as ondas eletromagnéticas de raio – X. A intoxicação humana por chumbo é denominada saturnismo ou plumbismo. 
→ O chumbo é usado para pesos e 
proteção radioativa, e ligas de 
chumbo são usadas na fabricação de 
canos, revestimento de cabos, prata, 
bronze e aço, munição e solda 
(predominantemente equipamentos 
elétricos e radiadores automotivos). 
Compostos de chumbo são 
adicionados como pigmentos, 
estabilizadores ou ligantes em tintas, 
cerâmicas, vidro e plástico. 
→ a legislação de proteção ao 
consumidor (2008), reduziu a 
concentração de chumbo permitida 
nas tintas e em outras coberturas de 
superfície para o uso do consumidor 
para 90ppm. Em 2011, o conteúdo de 
chumbo dos produtos infantis não 
excedeu 100 ppm. 
MECANISMO DE EFEITOS TÓXICOS 
Multissistêmica em 3 principais 
maneiras: 
→ Ligação a diversas proteínas 
→ Interferência em vias metabólicas 
(mitocondriais e de 2º mensageiro) 
→ mutagênicos 
Inativação ou alteração de enzimas, 
ligando-as aos radicais sulfidrila, 
fosfato e carboxila, e interações com 
cátions essenciais como cálcio, zinco 
e ferro. 
Alterações patológicas nas 
membranas celulares e mitocondriais 
Síntese e função do grupo heme e de 
neurotransmissores. 
Pb tem a capacidade de mimetizar e 
competir com o cálcio. 
Bloqueia a entrada de cálcio para os 
terminais nervosos, inibindo as 
ATPases do cálcio, potássio e sódio 
 
DOSE TÓXICA 
O chumbo pode ser encontrado na 
forma orgânica ou inorgânica. 
Não foi estabelecido um limiar de 
baixa dose para os efeitos subclínicos 
adversos do chumbo. 
Atingem a função cognitiva com níveis 
sanguíneos inferiores a 5g/dL. 
O nível de ação do Pb na água potável 
é de 15 ppb; contudo, a meta é de 0ppb 
contaminantes na água potável 
O limite de exposição permitido no 
local de trabalho p/ poeiras e vapores 
inorgânicos é de 50g/m3 em um 
período de 8h. 
O nível considerável perigoso a vida é 
de 100mg/m3 
FARMACOCINÉTICA 
Absorção 
Não é biotransformado, e sim, 
complexado por biomoléculas, sendo 
diretamente absorvido, distribuído e 
excretado. 
Inorgânicos → inalação (50 a 70%, 
dependendo do tamanho, densidade, 
forma química, solubilidade, ritmo 
respiratório e duração) e ingestão 
(16%) // crianças: ingestão (50%). 
A inalação de partículas pequenas e 
solúveis leva a absorção rápida e 
extensa (principal via) 
Absorção lenta e várias com idade, 
condições fisiológicas e nutricionais. 
Atua de maneira sistêmica. 
Orgânicas → lipossolúveis (via 
cutânea e respiratória). Atua em 
prevalência no sistema nervosa após a 
absorção. 
Exposição industrial – inalação 
 
Exposição não industrial – ingestão 
(principalmente em crianças) 
Absorção GI ocorre no intestino e, 
tanto sua absorção quanto a posterior 
deposição óssea dependem da dieta, 
tais como a ingestão de Ca, Fe, P e 
proteínas. 
Distribuição 
Pelo sangue → 99% ligados ao grupo 
heme 
Pode atingir a placenta e o SNC 
A depuração pelo corpo segue um 
modelo cinético multicomportimental 
possuindo compartimento rápidos no 
sangue e tecidos moles e 
compartimentos lentos nos ossos. 
Obs. sangue com enfoque nos glóbulos 
vermelhos (meia vida de 37 dias); 
tecidos moles com enfoque para fígado 
e rins ( meia vida de 40 dias); e nos 
tecidos mineralizados com enfoque 
para os ossos (meia vida de 27 anos – 
maior deposito corporal, que 
armazenam de 90 a 95% do chumbo 
corporal) 
A taxa de distribuição depende de sua 
taxa de transferência da corrente 
sanguínea para os tecidos e órgãos e 
normalmente é influenciada com a 
idade (ex. em crianças, a taxa de 
acumulação de Pb nos ossos é de 80 a 
90%). 
Normalmente, ele se encontra ligado a 
membrana e frações de proteína das 
células vermelhas. 
Sua concentração no SNC – maior 
intensidade em fetos do que em 
crianças pós natal, com acúmulo em 
cerebelo, hipocampo, córtex cerebral e 
medula. 
Hepático – Pb orgânico em inorgânico 
Chumbo inorgânico não é metabolizado, 
mas sofre conjugação com a glutaniona 
Semelhante ao Ca e sua entrada e saída 
no esqueleto são controladas pelos 
mecanismos de homeostase mineral. 
Até dois anos – 84% absorvido 
Adulto – 1% 
Excreção 
Lenta, favorecendo a acumulação; 90% 
do que não é absorvido na DIGESTÃO é 
excretado nas fezes 
A taxa de excreção depende da taxa de 
filtração glomerular e do fluxo 
plasmático renal, sendo o rim 
responsável por 75% da eliminação do 
metal; mas pode ocorrer transporte 
tubular ativo em altos níveis de metal. 
25 a 30% na bile e 8% através de unhas, 
cabelos e suor. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Variam conforme via de exposição, 
duração do contato e concentração de 
chumbo no ambiente 
São inespecíficas com exceção para as 
linhas de Burton. 
Efeitos constitucionais: fadiga, mal-
estar, irritabilidade, anorexia, insônia, 
perda de peso, redução da libido, 
artralgias e mialgias; 
Efeitos neurológicos: encefalopatia 
(principalmente em crianças, causando 
danos de memória e aprendizado). 
Quadros leves a moderados 
comprometimentos cognitivo leve, 
cefaleia, fadiga, perda de memória, perda 
da concentração e atenção, alterações de 
humor - com irritabilidade, depressão, 
insônia ou sonolência excessiva. Em 
crianças pequenas ocorrem deficiências 
neurocomportamentais e no quociente de 
inteligência. 
Quadros de intoxicação grave podem 
cursar com distúrbios de 
comportamento evidentes (paranoia, 
delírios e alucinações), alterações da 
marcha, equilíbrio e agitação 
psicomotora. Ocorre evolução 
insidiosa. Ocorre neuropatia periférica 
tardiamente, sendo mais comum em 
membros superiores. Os nervos 
sensoriais são menos afetados que os 
motores, e mais comumente nos 
adultos. Pode haver debilidade nos 
músculos extensores (queda de punho), 
hiperestesia, analgesia e anestesia da 
área afetada. Quadros crônicos podem 
apresentar parestesias e perda de força 
muscular nas extremidades. 
Efeitos renais: dano reversível no 
túbulo proximal e uma lenta e 
progressiva insuficiência renal. 
Efeitos GI: cólica, vômitos 
intermitentes, anorexia e dor 
abdominal, além de queimação gástrica 
Efeitos osteomusculares: osteoporose 
e nos efeitos da menopausa. 
Deficiência no crescimento ósseo e de 
estatura. Quando é leve e moderada: 
mialgias e artralgias. 
Efeitos hematológicos: diminuição do 
hematócrito e hemoglobina, anemia 
normocítica e normocrônica - mesmo 
não associada à deficiência de ferro. 
Leve a moderada em adultos e grave 
em crianças. 
Efeitos reprodutivos: parto prematuro, 
aborto espontâneo e anormalidades no 
esperma, perda de libido. 
Efeitos cardiovasculares: hipertensão 
DIAGNOSTICO TRATAMENTO 
Considerar intoxicação por chumbo em qualquer paciente com achados multissistêmicos como dor 
abdominal, cefaleia, neuropatia motora e insuficiência renal. 
Laboratorial – dosagem de chumbo no sangue ou na urina (obs. coletar amostra em tubos especiais 
livres de chumbo) – jejum de 4 horas. 
▪ Crianças: entre 20 e 44 mcg – alterações comportamentais; > 44 – lesões no SNC; 
▪ Adultos: >100 – encefalopatia e neuropatia; > 80 – séria intoxicação, fortes cólicas e 
nefropatia; entre 60 e 80 – sintomas gastrointestinais e efeitos renais subclínicos; entre 25 
e 60 – cefaleia, irritabilidade, dificuldade de concentração e outros efeitos psiquiátricos. 
Aumento de ALA-U e diminuição (inibição) de ALAD. 
 
Medidas de suporte incluem: desobstruir vias aéreas e administrar O2, monitorizar sinaisvitais, 
manter acesso venoso calibroso, hidratação adequada. 
Descontaminação: 
▪ Considerar a remoção endoscópica ou cirúrgica de corpos estranhos contendo chumbo; 
▪ Exposição cutânea ou ocular: remover roupas e objetos contaminados e lavar com água 
sabão. 
Antidoto: quelantes Succímero (depende da idade, exames laboratoriais e da sintomatologia). 
Para adultos com exposição ocupacional - Sob os padrões industriais gerais, os trabalhadores 
deverão ser removidos da exposição caso uma única medida do nível sanguíneo de chumbo exceda 
60 g/dL ou se a média de três medições consecutivas exceder 50 g/dL. No caso de trabalhadores de 
construções, será necessária a remoção caso uma única medição exceda 50 g/dL. Os trabalhadores 
não deverão voltar ao trabalho até que o nível sanguíneo de chumbo tenha retornado a 40 g/dL e 
quaisquer manifestações clínicas de toxicidade tenham sido resolvidas. A quelação profilática é 
proibida. Os padrões da OSHA dizem que os trabalhadores removidos do trabalho devido a níveis 
sanguíneos de chumbo elevados terão seus rendimentos totais e benefícios mantidos. 
- Desatualizados: pode ser prudente e viável para os empregadores manter os níveis sanguíneos de 
chumbo dos trabalhadores abaixo de 20 g/dL e, possivelmente, abaixo de 10 g/ dL. 
Recomenda-se: mulheres grávidas que apresentem concentrações sanguíneas de chumbo iguais ou 
superiores a 5 g/dL sofram redução da exposição, recebam aconselhamento nutricional e realizem 
testes de acompanhamento e que mulheres grávidas com concentrações iguais ou superiores a 10 
g/dL sejam removidas da exposição ocupacional ao chumbo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Visão geral: metal pesado de cor prateada. Único metal líquido em temperatura ambiente, altamente volátil, podendo permanecer na atmosfera por até um ano. Encontrado na natureza extraído como 
sulfeto de mercúrio. É usado para a extração de ouro e prata, em manômetros de medida e controle de pressão, em termômetros, em computadores eletrônicos, em lâmpadas fluorescentes e em restaurações 
de amálgama dental. Metade é usado na fabricação de cloro ou soda caustica e 1/3 em equipamento elétrico. Tem sido usado para baterias, tintas e medicamentos antissépticos. 
Inorgânico → elementar/metálica 
(principal agente nas intoxicações) e os 
sais de mercúrio 
Orgânica → íon ligado a pelo menos 
um átomo de carbono formando sais 
como metilmercúrio e etilmercúrio; 
são os mais importantes do ponto de 
vista toxicológico. 
Obs. organismos aquáticos podem 
converter o mercúrio em inorgânico 
em metilmercúrio, com o bioacumulo 
resultante em peixes grandes. 
MECANISMOS DE FEITO TOXICO 
Leva a inibição enzimática e as 
alterações das membranas celulares 
através de reações com grupos 
sulfidrila, carboxila, fosforila e amida. 
→ principal órgão alvo do mercúrio em 
vapor é o cérebro. Contudo, causa 
danos renais, imunológicos, 
endócrinos, musculares, GI e cutâneos. 
O metilmercurio e o elementar são 
muito tóxicos ao SNC, sendo o 
primeiro muito ligado a distúrbios de 
desenvolvimento neurológico. O vapor 
é também um irritante pulmonar 
Os sais inorgânicos são corrosivos 
para: pele, olhos, trato GI e nefróticos. 
Os compostos orgânicos ou 
inorgânicos podem apresentar 
dermatite de contato. 
DOSE TOXICA 
O padrão e a gravidade da toxidade são 
dependentes da forma do mercúrio, da 
via de exposição. 
A exposição crônica de qualquer forma 
pode levar a toxicidade. 
 
Elementar 
10mg/m3 no ar é considerada 
imediatamente perigosa à vida ou a 
saúde. Podem ocorrer pneumonite 
química em níveis superiores a 
1mg/m3. 
Ocupacionais → exposição diária 
continua a 0,05 a 0,2mg/m3 podem 
causar intoxicação crônica depois de 
meses. O limite para o local de trabalho 
é de 0,025mg/m3 em um período de 
exposição de 8 horas; entretanto, 
estudos sugerem que efeitos 
subclínicos renais e de SNC podem 
ocorrer abaixo disso. 
Pouco absorvido no trato GI 
Mercúrio orgânico 
Penetração limitada pela pele; o 
metilmercúrio é bem absorvido pelas 
três vias 
Ingestão de 10 a 60mg/m3 poderá ser 
fatal; ingestão diária de 10g/kg pode 
estar associada a efeitos adversos 
neurológicos e reprodutores. 
A dose diária prejudicial a vida é de 
0,1g/kg/dia. 
Obs. mulheres grávidas, mulheres que 
possam engravidar, mães em período 
de amamentação e crianças pequenas a 
evitar o consumo de peixes com altos 
níveis de mercúrio (p. ex., peixe-
espada) e a limitar o consumo de peixes 
e moluscos com níveis mais baixos de 
mercúrio a não mais que 355 g por 
semana. 
FARMACOCINÉTICA 
Varia conforme a química e a via de 
exposição. 
Absorção 
Mercúrio metálico: 80% por inalação, 
GI é desprezível e considerada não 
toxica em uma ingestão de pequeno 
volume (ex. mercúrio de termômetros). 
Sais inorgânicos: 7 a 10% quando 
ingeridos e somente 1% em contato 
com a pele. 
Metilmercurio: 90% quando ingerido. 
Distribuição 
Atravessa as barreiras hematocefálicas 
e placentárias. 
Além do cérebro, atinge a tireoide, 
mamas, coração, músculos, rim, 
adrenais, fígado, pâncreas, podendo 
estar associado a disfunção desses 
órgãos. 
A maior concentração de íons de 
mercúrio é nos túbulos renais. 
O metilmercurio é lipofílico e se 
distribui em todos os tecidos, inclusive 
placenta e SNC. 
Eliminação 
Via renal e fecal. 
A meia vida de excreção pode variar 
dependendo do órgão deposito e o 
estado redox, com valores variando de 
poucos dias a meses. 
Uma fração pode ficar retida em órgãos 
como rim e cérebro. 
Metálico e inorgânico → meia vida de 
30 a 60 dias 
Mercúrio orgânico → 70 dias, sendo 
ele excretado normalmente pelas fezes. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Vapor → tríade clássica: distúrbios 
neuropseiquiátricos, tremores e 
gengivoestomatite. 
 
Exposição leve: sintomas 
inespecíficos, como fraqueza, fadiga, 
anorexia, perda de peso, estomatite e 
distúrbios gastrointestinais. 
Em estágios iniciais: tremores de 
extremidades e distúrbios de 
movimento. 
Manifestações psiquiátricas: fadiga, 
anorexia, perda de memória, insônia e 
transtornos de humor. 
Acrodinia → rara; dor em 
extremidades acompanhada de 
coloração rósea e descamação da pele, 
também conhecida como doença rosa; 
hipertensão, sudorese, irritabilidade 
e/ou apatia, insônia e anorexia. 
Orgânico → afetam primeiro o SNC, 
provocando ataxia, disartria, 
parestesia, comprometimento de 
audição e campos visuais. Exposição 
perinatal pode levar a retardo mental e 
síndrome semelhante a paralisia 
cerebral no feto. 
DIAGNOSTICO 
Clínico → exposição ocupacional, 
ambiental, acidental ou intencional + 
sintomatologia; porém, não se exclui o 
exame de urina, sangue e tecidos. 
Histórico de exposição ocupacional 
Apresentar dois ou mais dos seguintes 
sintomas: falta de ar, dor no peito, 
gengivite, náusea, vômitos, dor 
abdominal, diarreia, cefaleia, gosto 
metálico na boca [...]; 
• Mensuração do mercúrio presente na 
urina no período ne 24h: indivíduos 
não expostos terá níveis de mercúrio na 
urina de 24 horas <10; 
. 
Concentrações séricas de mercúrio 
superiores a 10mcg/L - anormais e 
concentrações superiores a 35mcg/L 
necessitam de intervenção. 
TRATAMENTO 
Medidas de suporte e emergência 
▪ Desobstruir as vias aéreas e 
administrar O2 
▪ Monitorizar sinais vitais; 
▪ Manter acesso venoso 
calibroso; 
▪ Hidratação adequada. 
Descontaminação 
→ gastrointestinal não é necessária 
quando ocorre por via oral (elementar 
não é absorvido e possui baixa 
toxicidade por essa via; o inorgânico 
possui características causticas e o 
orgânico é preocupante, mas o carvão 
ativado não é eficaz) 
→ inalação: remover o paciente do 
local 
→ cutânea: água em abundância 
Antidoto 
Sintomáticos → quelante que 
sequestra íons − Dimercaprol e o 
succímero são os quelantes mais 
tilizados. 
 
Visão geral: líquido claro, volátil, deodor aromático de amora, é um dos agentes químicos industriais mais amplamente utilizado. É um subproduto da gasolina, inflamável e usado como solvente 
industrial. Ele pode ser encontrado em corantes, plásticos, inseticidas e em muitos outros materiais e produtos. Em geral, não é de uso doméstico. É um solvente da classe dos hidrocarbonetos aromáticos. 
MECANISMO DE EFEITO TOXICO 
Sua principal via é a inalação em ambientes industriais e no dia a 
dia – tabagismo principal fonte em ambientes residenciais. 
Um número de metabólitos do benzeno liga-se covalentemente a 
GSH, proteínas, DNA e RNA. Isso pode resultar em rompimento do 
microambiente hematopoiético funcional pela inibição de enzimas, 
destruição de determinadas populações de células e alteração do 
crescimento de outros tipos de células. Uma ligação covalente de 
hidroquinonas com as proteínas da fibra do fuso inibirá a replicação 
celular. 
O estresse oxidativo contribui para a toxicidade do benzeno. 
Causa pneumonia química e produtos. 
É um carcinogêneo humano conhecido 
DOSE TOXICA 
Limite para o local de trabalho para o vapor é de 0,5ppm (16 mg/m3) 
em médio de 8 horas. 
Considerado imediatamente perigoso à vida e à saúde de 500 ppm 
A exposição crônica a concentrações aéreas bem inferiores ao ponto 
de percepção de odor (2ppm) está associada à toxicidade 
hematopeética 
O nível máximo de contaminante em água é de 5ppb 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
distúrbios hematológicos, como pancitopenia, anemia aplástica e 
leucemia mieloide aguda e suas variantes. 
suspeito como causa de leucemia mieloide crônica, leucemia 
linfoide crônica, mieloma múltiplo, doença de Hodgkin e 
hemoglobinúria paroxística noturna. 
Existe uma associação não comprovada entre a exposição ao 
benzeno e a leucemia linfoblástica aguda, a mielofibrose e os 
linfomas. 
 
Foram registradas anormalidades cromossômicas, embora não 
tenham sido descritos efeitos sobre a fertilidade em mulheres após 
a exposição ocupacional. 
DIAGNOSTICO 
História de exposição + achados clínicos típicos 
Hematológica crônica = contagens de eritrócitos, leucócitos e 
trombócitos podem se elevar inicialmente e cair após o 
aparecimento da anemia aplástica 
Obs. cigarro contém de 60 a 80g de benzeno; um fumante típico 
inala 1 a 2mg de benzeno por dia. Isso pode confundir as avaliações 
da exposição a baixos níveis de benzeno. 
Níveis de fenol na urina – monitoramento após exposição de 
benzeno no trabalho – níveis superiores a 50 mg/L em uma única 
amostra de urina sugere exposição ocupacional excessiva. 
Ácidos transmucônico e S-fenilmercaptúrico urinários são 
indicadores mais específicos de exposição ao a baixos níveis de 
benzeno, mas são exames prontamente disponíveis. 
Avaliado em ar axpirado em 2 dias após exposição 
TRATAMENTO 
Medidas de apoio e emergência 
Manter vias aéreas abertas e fornecer ventilação quando necessária; 
Tratar complicações como coma e arritmias; 
Ser cauteloso com o uso de qualquer agente; 
Monitorar os sinais vitais e o ECG por 12 a 24 horas após 
significativa exposição; 
Antidoto 
Não existe especifico 
Descontaminação 
Inalação – deslocar a vítima do local para um local de ar puro 
e fornecer oxigênio quando disponível 
Pele e olhos – remover as roupas e lavar a pele; irrigar os olhos 
expostos com quantidades copiosas de água ou soro fisiológico 
Ingestão – administrar carvão ativado caso as condições sejam 
apropriadas. Considerar as aspirações gástricas com um tubo 
pequeno e ocorria nos 30 a 60 minutos. 
Eliminação aumentada – dialise e hemoperfusão não são 
eficientes.

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