Reposição volêmica - apresentação

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Universidade Estadual De Roraima
Curso: Medicina
Disciplina: Anestesiologia
REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Alunas:
Isabelle Ricarte
Ariana Andressa
Mariana Souza
Danielle Lima
EQUAÇÃO DE STARLING
(Pc) Pressão hidrostática capilar 
(Pi) Pressão hidrostática intersticial 
(R) Coeficiente de reflexão
(πc) Pressão oncótica capilar
(πi) Pressão oncótica intersticial
(Kf) Coeficiente de filtração
Equilíbrio entre a filtração e a reabsorção
BOM EXPANSOR PLASMÁTICO
- capacidade de manutenção prolongada do volume
- manutenção da PA
- não interferir no sistema de coagulação
- ser efetivo em baixas concentrações
- manter a pressão de perfusão tecidual
Alvo da expansão plasmática: função microvascular
BOM EXPANSOR PLASMÁTICO
- capacidade de manutenção prolongada do volume
- manutenção da PA
- não interferir no sistema de coagulação
- ser efetivo em baixas concentrações
- manter a pressão de perfusão tecidual
Alvo da expansão plasmática: função microvascular
Função microvascular: determina a perfusão tecidual
- marcadores de perfusão importantes no choque
- SvCO2
- lactato
- base excess
- Gap CO2
REPOSIÇÃO PERIOPERATÓRIA 
DE FLUIDOS
- 2 tipos de perdas devem ser repostas
- fisiológicas 
- traumáticas
- translocação de fluidos (de um espaço para outro)
- fisiológicas 
- exclusivas do período perioperatório
- perda de barreira vascular
- iatrogenia 
REPOSIÇÃO PERIOPERATÓRIA 
DE FLUIDOS
Anestesiologia, Princípios e Técnicas
James Manica e colaboradores
- distúrbios de volume
- administração de grandes quantidades de soluções
salinas isotônicas
- perda rápida de líquidos
- distúrbios de concentração
- LEC ganha ou perde água livre ocasionando distúrbios
de osmolaridade
- distúrbios de composição
- desequilíbrios ácido-básicos
- íons cálcio, magnésio, potássio e fósforo
TRAUMA OPERATÓRIO
- resposta proporcional a sua magnitude
- resposta inflamatória
- diminuição da pressão coloidosmótica do plasma
- aumento da permeabilidade capilar
Resultado: transferência de líquidos do espaço intravascular para o intersticial
TRAUMA OPERATÓRIO
- resposta proporcional a sua magnitude
- resposta inflamatória
- diminuição da pressão coloidosmótica do plasma
- aumento da permeabilidade capilar
Resultado: transferência de líquidos do espaço intravascular para o intersticial
- pico da translocação de fluidos: 5h PO, persistindo até 72h
- reabsorção de fluidos – sobrecarga cardíaca e edema
pulmonar
- ganho de peso PO: marcador do fluido estocado fora do
espaço IV
- forte associação com mortalidade
TRAUMA OPERATÓRIO
OBJETIVOS DA REPOSIÇÃO 
VOLÊMICA
- manter a volemia
- otimizar a pré-carga
- otimizar a capacidade de transportar O2
- manter a estabilidade hemodinâmica
- manter o balanço eletrolítico
- manter o balanço ácido-básico
OBJETIVOS DA REPOSIÇÃO 
VOLÊMICA
TIPOS DE FLUIDOS
- cristaloides
- coloides
CRISTALOIDES
- contêm Na+
- distribuem-se no espaço extracelular
- 80% - interstício
- 20% - espaço IV
CRISTALOIDES
- NaCl 0,9%
- hiperosmolar
- muito cloreto
Soro fisiológico
CRISTALOIDES
- vantagens
- expansão plasmática 5x o volume infundido
- adm. num volume de até 4mL/kg
- redução da PIC 
- baixo custo
Soro fisiológico
CRISTALOIDES
- desvantagens
- acidose hiperclorêmica
- estados hiperosmolares
- vasoconstrição renal
- liberação de ADH
- retenção de fluidos
- hiperventilação
Soro fisiológico
CRISTALOIDES
- cloreto de sódio, de potássio e de cálcio, além de lactato 
de sódio
- potássio serve como tampão
- hipotônico e menos ácido
- excesso pode levar a 
- expansão instersticial, edema periférico, pulmonar e 
hipercoagulabilidade
Ringer lactato
CRISTALOIDES
COLOIDES
- substâncias grandes
- não atravessam membranas
- permanecem no plasma
- expansores plasmáticos
- reduzem a expressão de mediadores inflamatórios
- melhoram a microcirculação
- promovem ressuscitação volêmica superior à dos
cristaloides
Coloide ideal: distribuição apenas IV, que promova estabilidade 
hemodinâmica sem acúmulo, mínima anafilaxia, não interfira na 
coagulação, no equilíbrio A-B e seja compatível com sangue e 
hemoderivados
COLOIDES
- reposição de volume
- tratar hipoalbuminemia
- baixo risco de infecção
- alto custo
- contraindicação: alergias, estados hipervolêmicos,
disfunção cardíaca grave com edema pulmonar e
hipocoagulação diluicional
Naturais
Albumina
COLOIDES
- polímeros de glicose
- inibição da agregação plaquetária: interferência com o
fator VIII e prova cruzada
- fibrinólise
- IRA
- anafilaxia
Sintéticos
Dextran
COLOIDES
- hidrólise do colágeno bovino
- reações anafiláticas
Sintéticos
Gelatinas
ESCOLHA DO FLUIDO DE 
REPOSIÇÃO
- hemoreologia (deformidade e fluxo)
- condições de hemostasia
- integridade vascular
- magnitude e duração da expansão plasmática desejada
- função inflamatória celular