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02 Movimentos Respiratórios ok

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Fisiologia Respiratória 
MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
INTRODUÇÃO 
· Os movimentos da cavidade torácica garantem a expansão e contração dos pulmões, possibilitando a entrada e saída de ar e consequente renovação constante do gás alveolar 
· A cavidade torácica é movimentada por duas maneiras: 
1. Movimentação do DIAFRAGMA para aumentar ou diminuir o diâmetro cefalocaudal da cavidade torácica 
2. Movimentação das COSTELAS para aumentar ou diminuir o diâmetro anteroposterior e lateral da cavidade torácica
· Na posição de repouso natural, as costelas estão inclinadas para baixo
· Quando a caixa torácica é elevada, as costelas se projetam quase diretamente para frente, fazendo com que o esterno também se mova anteriormente para longe da coluna, aumentando o diâmetro anteroposterior e lateral do tórax durante a inspiração. O inverso acontece para a expiração.
· Portanto, todos os músculos que elevam a caixa torácica são classificados como músculos da inspiração, e os que deprimem a caixa torácica são classificados como músculos da expiração.
INSPIRAÇÃO
· Ocorre pela contração dos músculos inspiratórios
· A cavidade torácica aumenta de volume e os pulmões se expandem para preencher o espaço 
· Com o aumento da capacidade pulmonar e queda da pressão no interior do sistema, o ar ambiente é sugado para dentro dos pulmões
EXPIRAÇÃO
· Em condições de repouso (respiração basal), a expiração é passiva – não há contração da musculatura expiratória
· Ocorre imediatamente após a inspiração (normalmente sem pausa) e é mais lenta
· Durante a expiração ocorre uma desativação gradual da musculatura inspiratória, provocando a diminuição do volume pulmonar e expulsão lenta e suave do ar
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS 
· São músculos esqueléticos estriados 
· Em comparação com os esqueléticos da periferia, apresentam:
· Maior capacidade oxidativa e maior resistência à fadiga
· Maior densidade capilar e elevado fluxo sanguíneo
 
DIAFRAGMA
· Principal músculo da respiração basal
· INSPIRAÇÃO 
	
Contração → Puxa as superfícies inferiores dos pulmões para baixo e empurra o conteúdo abdominal para baixo e para frente → Expande a cavidade torácica no sentido vertical (↑ diâmetro cefalocaudal do tórax) → Cria diferença de pressão entre o tórax e o abdome → O ar ambiente é puxado para os pulmões
 
· EXPIRAÇÃO 
	
Relaxamento → Retração elástica dos pulmões, da parede torácica e das estruturas abdominais → Reduz a cavidade torácica no sentido vertical → Compressão dos pulmões → Ar é expelido 
MÚSCULOS DA INSPIRAÇÃO 
· Na inspiração de repouso, os músculos que atuam são:
· DIAFRAGMA E INTERCOSTAIS EXTERNOS (Músculos primários da inspiração)
· Na inspiração forçada, os principais músculos que atuam são:
· ECM, ESCALENOS, SERRÁTIL ANTERIOR, ALAR NASAL
· Eles são chamados de músculos acessórios da respiração, pois durante a respiração normal, eles não se contraem
· No entanto, eles se contraem vigorosamente durante o exercício ou em caso de obstrução das vias aéreas, puxando a caixa torácica para cima
INTERCOSTAIS EXTERNOS 
· Cada M. intercostal externo se origina da borda costal inferior de uma costela. As fibras de cada músculo seguem inferomedialmente e se inserem no lábio externo da borda superior da costela imediatamente abaixo.
	
Contração → Puxa as costelas para cima → Expande o tórax no diâmetro lateral (Movimento de “alça de balde”) e antero-posterior (movimento “bomba de água”)
 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO E ESCALENOS
· ECM constitui o principal músculo acessório da inspiração
	
Contração → Puxam a clavícula e o esterno para cima e ajudam a elevar as duas costelas mais superiores → Expandem a cavidade torácica no sentido vertical
SERRÁTIL ANTERIOR
· Esse músculo tem origem na 1ª a 9ª costelas e se insere na superfície ventral da borda medial da escápula
· As principais funções são a estabilização da escápula no ombro e a elevação do braço acima de 90 graus 
· Finalmente, com a escápula fixada, ele eleva as costelas
MÚSCULO NASAL
Fonte: Gray’s – Anatomia para estudantes
· O músculo nasal possui uma parte transversa (M. compressor da narina) e uma parte alar (M. dilatador da narina)
· A parte alar se insere na cartilagem alar
· Quando contraído, traciona a cartilagem para baixo e lateralmente, abrindo as narinas e permitindo maior entrada de ar 
MÚSCULOS DA EXPIRAÇÃO 
· Durante a respiração basal, a expiração é passiva 
· Na inspiração, há distensão dos tecidos elásticos dos pulmões e da parede torácica, com consequente armazenamento de energia potencial nesses tecidos
· A vagarosa e gradual desativação dos músculos inspiratórios previamente contraídos faz com que haja a liberação dessa energia armazenada nos tecidos distendidos, ocasionando a expiração lenta e suave
· Durante a respiração forçada / esforço respiratório, a expiração é ativa 
· Acontece em situações de exercício físico, hiperventilação, obstrução das vias respiratórias e fadiga
· Os músculos mais importantes na expiração são os da parede abdominal e os músculos intercostais internos
MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL
· São eles: Reto Abdominal, Transverso Abdominal e Oblíquos (Interno e Externo) 
· Forçam o deslocamento para cima do conteúdo abdominal contra o diafragma, movimentando-o para o interior do tórax e reduzindo o volume pulmonar
· Esses músculos também se contraem fisiologicamente durante tosse, vômito e defecação
INTERCOSTAL INTERNO
· Os intercostais internos se angulam entre as costelas, na direção contrária aos intercostais externos, e produzem a alavanca oposta, tracionando as costelas para baixo, diminuindo assim o tamanho do tórax
MÚSCULO PEITORAL MAIOR 
· Tem origem na porção medial da clavícula e no manúbrio do esterno, e se direciona lateral e caudalmente para o úmero
· A contração desse músculo desloca o manúbrio e as costelas superiores para baixo, comprimindo o gradil costal superior e aumentando a pressão intratorácica 
MÚSCULOS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES
· Como as vias aéreas superiores devem permanecer abertas durante a inspiração, a ventilação efetiva depende da atividade coordenada entre os músculos primários da inspiração e os músculos das vias respiratórias superiores
· Por isso, as paredes musculares da faringe são também consideradas músculos da inspiração
· A ativação dos músculos adutores da laringe (cricoaritenoide posterior) ocorre imediatamente antes da ativação do diafragma e persiste por toda a inspiração. 
· A insuficiência de tais músculos acarreta colapso das vias respiratórias superiores no decorrer da inspiração
· O estreitamento das vias respiratórias em combinação com a fraqueza de músculos inspiratórios leva a hipoventilação e hipoxemia, principalmente durante o sono REM. (Apnéia do sono?)
RESPIRAÇÃO DE REPOUSO X ESFORÇO
· A respiração em repouso é a respiração com ar corrente / tranquila / normal e é realizada quase inteiramente pelos movimentos do diafragma
· Durante a respiração em repouso, o diafragma se move aproximadamente por 1 cm; no entanto, durante manobras de respiração profunda (capacidade vital) o diafragma pode se mover por até 10 cm. 
· Durante a respiração vigorosa, é necessária uma rápida expiração. As forças elásticas não são suficientes para isso. Por isso, força extra é obtida pp pela contração da musculatura abdominal, que empurra o conteúdo abdominal para cima, contra a parte inferior do diafragma, comprimindo, dessa maneira, os pulmões
CONTROLE NERVOSO DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS 
· A contração dos músculos respiratórios depende de impulsos nervosos originados dos centros respiratórios (situados no tronco cerebral), às vezes diretamente de áreas corticais superiores e também da medula (em resposta a estímulos reflexos oriundos dos fusos musculares)
· O automatismo do centro respiratório mantém o ritmo normal da respiração, que pode ser modificado por estímulos de outros locais do sistemanervoso, bem como por alterações químicas no sangue e/ou no líquido cefalorraquidiano
· Portanto, os movimentos respiratórios estão, até certo ponto, sob o controle voluntário, embora normalmente se processem de modo automático, sem a participação consciente do indivíduo
· Durante certo tempo, a respiração pode ser intencionalmente acelerada, alentecida ou mesmo interrompida
· Essas modificações, entretanto, não se manterão por longo tempo, posto que induzirão um distúrbio da homeostase, e o centro respiratório comandará respostas compensatórias, que suplantarão os estímulos corticais
 
NA CLÍNICA 
LESÃO MEDULAR 
Fonte: Berne e Levy – 6ª ed.
· O Diafragma é inervado pelos N. Frênicos direito e esquerdo, originados em C3 a C5. Os M. Intercostais externos são inervados pelos N. Intercostais, com origem no mesmo nível em que se encontram na medula espinal
· A paralisia dos M. Intercostais Externos não causa efeito significativo na respiração, porque esta é, em sua maior parte, dependente do diafragma.
· Por isso, indivíduos com lesões altas de medula podem respirar espontaneamente. Mas quando a lesão está acima de C3, os indivíduos ficam completamente dependentes de um respirador 
· Estudos em tetraplégicos com lesão alta demonstraram a participação de vários músculos do pescoço (platisma, mio-hioide, esterno-hioide) na inspiração, elevando o esterno e expandindo a porção superior do gradil costal.
FRENICOTOMIA 
Fonte: Margarida Aires
· É a secção do N. Frênico. Pode ser bilateral ou unilateral 
· A frenicotomia unilateral acarreta pouca redução da capacidade ventilatória, pois o diafragma possui grande reserva funcional. A frenicotomia bilateral compromete significativamente a ventilação
MOVIMENTO PARADOXAL DO DIAFRAGMA 
Fonte: Margarida Aires
· Ocorre quando o diafragma é paralisado. Devido à queda da pressão intratorácica durante a inspiração, ele passa a se movimentar para cima em vez de descer
FADIGA DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS 
Fonte: Berne e Levy – 6ª ed.
· A fraqueza dos músculos respiratórios pode comprometer o movimento da caixa torácica, e a fadiga dos músculos respiratórios é o principal fator no desenvolvimento de falência respiratória
· Pelo fato de os músculos respiratórios gerarem a força motriz para a ventilação, doenças que afetam as propriedades do pulmão também afetam os músculos respiratórios
1. DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, por exemplo, o trabalho da respiração é aumentado secundariamente à obstrução do fluxo de ar
· A expiração não é mais passiva, requer a contração ativa dos músculos expiratórios
 
· Adicionalmente, a capacidade pulmonar total (CPT) está aumentada
· A maior CPT força o diafragma para baixo, encurta suas fibras musculares e diminui o raio da curvatura
· Como resultado, a função e a eficiência do diafragma são reduzidas
· Os músculos respiratórios podem entrar em fadiga, como ocorre com qualquer outro músculo esquelético, quando a carga de trabalho aumenta
2. Doenças neuromusculares (p. ex., Síndrome de Guillain-Barré, Miastenia Grave)
· Nessas doenças, a intensa fraqueza dos músculos respiratórios pode dificultar movimentos da caixa torácica e resultar em falência respiratória, mesmo quando as propriedades mecânicas do pulmão e da caixa torácica estiverem normais
 
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