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SIMULADO BIBLIOGRAFIA PEB 1 BIRIGUI

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SIMULADO BIBLIOGRAFIA PEB 1 BIRIGUI
1. (VUNESP/2014) O professor Manoel argumenta que tenta passar os conteúdos para os alunos, mas eles não aprendem porque são  desinteressados,  apáticos,  não  prestam  atenção, fazem  bagunça,  comportam-se  de  forma desrespeitosa etc. Considerando os estudos de Aquino (1996) e analisando o fato na perspectiva de que as interações professor  versus  aluno  se  pautam  no  estatuto  do  próprio conhecimento, uma nova ordem pedagógica precisa ser instalada. Nesse sentido, segundo o autor,
(A)  é importante uma relação autoritária que favoreça a memorização dos conteúdos pelos alunos.
(B)  o trabalho do aluno deve se assemelhar ao do professor, na medida em que aquele tem que reproduzir o conhecimento armazenado pela humanidade.
(C)  o professor deve ter controle sobre o comportamento do aluno, pois a obediência e a resignação são catalisadores do ato de conhecer.
(D)  uma conduta austera do professor é necessária, porque é ele o responsável pelas relações pessoais em sala de aula.
(E)  é  importante  o  professor  reinventar  continuamente os conteúdos, as metodologias e a relação, porque isso também é conhecimento.
02. (VUNESP/2013) Para Mauri, em Coll (2006), aprender consiste em construir conhecimento que já existe na cultura (social e historicamente elaborado). É justamente esse processo de elaboração pessoal que permite que o sujeito desenvolva sua mente, seu pensamento e, em suma, suas diferentes capacidades, vivenciando uma aprendizagem significativa.
Para que isso ocorra, o professor deverá
(A) proporcionar atividades a serem realizadas pelo aluno de maneira solitária, justamente para garantir a internalização dos saberes culturais implicados, sem interferências, representando aquilo que foi aprendido.
(B) proporcionar uma aprendizagem com memorização compreensiva do conteúdo, o que permite ao aluno reproduzir posteriormente, em situações similares, o que foi aprendido, aumentando sua autoestima.
(C) corrigir os erros dos alunos e, a partir deles, mostrar a alternativa correta e solicitar que a copiem para fixar o conteúdo de forma a permitir maior reflexão sobre o estudo realizado e evitar os mesmos erros.
(D) oferecer desafios para que os alunos utilizem os conhecimentos que já possuem, problematizando a realidade em que vivem, buscando respostas na interação com outros, construindo novos conhecimentos e a si mesmos.
(E) solicitar aos alunos que participem de forma ativa da aula, sempre com sua condução firme, a qual, pela superioridade da posição docente, pode garantir o ensino correto daquilo que pretende em sala de aula.
03. (VUNESP/2014) “(...) se a escrita é concebida como um código de transcrição, sua aprendizagem é concebida como a aquisição de uma técnica; se a escrita é concebida como um sistema de representação, sua aprendizagem se converte na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual”.
(Emília Ferreiro) 
“(...) nesta concepção têm origem três princípios gerais que orientaram o nosso trabalho: reconhecer a criança como a construtora do seu próprio conhecimento, favorecer a produção cooperativa do conhecimento e restituir à linguagem escrita o seu caráter de objeto social”.
(Delia Lerner et al.) 
Assinale a afirmação que dialoga com as autoras citadas e com a bibliografia estudada.
(A) Para a criança aprender a escrever, é preciso ensinar-lhe o código escrito.
(B) Para a criança aprender a escrever, é preciso planejar boas situações de aprendizagem que a convoquem a refletir sobre o sistema de escrita.
(C) Para a criança aprender a escrever, é preciso ensinar-lhe as letras e sílabas para que ela possa juntá- -las e, assim, aprender.
(D) Para a criança aprender a escrever, é preciso propor cópias das letras, palavras e pequenos textos.
(E) Para a criança aprender a escrever, é preciso planejar boas situações de aprendizagem do código escrito.
04. (Vunesp/2016) Para Freire (1991), a alfabetização de adultos é um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo deve ser visto como um ato criador. Para ele, existe uma compreensão crítica do ato de ler e para a proposta de alfabetização, de tal modo que
(A) a leitura da palavra precede a leitura do mundo em um movimento em que a palavra dita flui do educador.
(B) as palavras devem vir carregadas da significação da experiência existencial do alfabetizando.
(C) as palavras devem ser utilizadas a partir das experiências do educador por ser ele o principal responsável pelo processo.
(D) a leitura deve ser concebida como criação ou montagem da expressão escrita feita pelo educador.
(E) a atuação direta do educador deve superar a do educando no processo de construção de sua linguagem escrita.
05. Segundo GANDIN, o planejamento é um processo vivo e não se resume ao preenchimento de quadros com planos que, sob o pretexto de serem flexíveis, nunca são praticados como foram concebidos.
Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao planejamento participativo:
(A) O planejamento participativo visa esclarecer as ideias, firmar as opções e compreender melhor a realidade;
(B) O planejamento participativo organiza os processos da prática e estabelece a coerência entre as ideias, os processos e os resultados;
(C) O planejamento participativo visa não só democratizar as decisões, mas estabelecer o as prioridades para as pessoas envolvidas no processo e constitui-se em um ato de cidadania, na medida em que esse processo possibilita a definição da concepção de educação com o qual a escola deseja trabalhar;
(D) O planejamento participativo visa à análise de aspectos da conjuntura nacional e mundial e à necessidade de fortalecimento da educação básica
06. Os educadores espanhóis Fernando Hernandez e Montserrat Ventura baseiam -se nas ideias d e John Dewey, filósofo e pedagogo norte americano que defendia a relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática. A principal proposta destes educadores é reorganizar o currículo por projetos. Neste sentido, é preciso considerar, EXCETO: 
A) O Professor deve deixar o papel de “transm issor de conteúdos” para se trans formar em um pesquisa dor e o aluno por sua vez passa a ser o sujeito do processo ensino aprendizagem. 
B) Na organização do currículo por projetos de trabalho há a busca de respostas adequadas e s oluções acertadas, facilitando assim , a tomada de decisões, que ocorre no delineamento do processo. 
C) Em um projeto de trabalho, os próprios educandos começam a participar do processo de criação, procurando respostas e buscando soluções. 
D) No projeto de trabalho a etapa mais importante é a avaliação do desempenho de seus participantes . 
E) Os projetos de trabalho aproximam a escola do aluno e se associam muito à pesquisa sobre o interesse do educando, à curiosidade e investigação dos fatos atuais.
07.A avaliação numa perspectiva mediadora, conforme entende Jussara Hoffmann (2004), tem a finalidade de:
(A) Estabelecer a classificação entre os alunos capazes e incapazes, comparar diferenças, definir padrões homogêneos de sucesso e fracasso.
(B) Acompanhar e favorecer a progressão contínua do aluno, através das etapas de mobilização, experiência educativa e expressão do conhecimento.
(C) Possibilitar a tomada de decisões de classificação com relação ao aluno, e decisões referentes à promoção e certificação pelo sistema educacional.
(D) Manter o controle de cada passo do processo de aprendizagem dos alunos, para classificá-los.
(E) Favorecer o exercício da função burocrática, com base em regras neutras, objetivas e supostamente justas.
08. Para Francisco Imbernón, se quisermos falar de qualidade de ensino, temos de analisar o que mudou nestes últimos vinte anos e que repercute na formação e no ensino. Uma das seis mudanças que o autor seleciona é:
(A) O possível se torna impossível e podemos pressentir que as mais ricas possibilidades humanas permanecem ainda impossíveis
de se realizar. Saibamos, então, esperar o inesperado e trabalhar pelo improvável.
(B) O princípio da incerteza lógica, pois nem a contradição é sinal de falsidade, nem a não-contradição é sinal de verdade.
(C) A necessidade de interpretar a realidade, antes de reconhecer onde está o realismo.
(D) A despolitização da política, que se autodissolve na administração, na técnica (especialização), na economia, no pensamento quantificante (sondagens, estatísticas).
(E) A mudança do condutivismo para o cognitivismo que levou a ver a formação não tanto como atualização, mas como criação de espaços de participação e reflexão.
09. Para Constance Kamii, em �A criança e o número, é correta a alternativa:
I. Para que a criança adquira conhecimento social é dispensável a interferência de outras pessoas
II. Assim como o conhecimento físico, o conhecimento social é um conhecimento de conteúdo e requer uma estrutura lógico-matemática para sua assimilaçãoe organização;
III. A abstração construtiva ou reflexiva é uma construção feita pela mente e, que, representa apenas o enfoque sobre algo já existente nos objetos;
IV. As relações não têm existência na realidade externa, a relação entre os objetos existe somente nas mentes daqueles que podem criá-la. 
(A) Apenas I e II estão corretas.
(B) Apenas I e III estão corretas.
(C) Apenas II e IV estão corretas.
(D) Apenas II e III estão corretas
10. Martha Kohl, (2003), refletindo sobre as contribuições de Vygotsky para a educação e o ensino escolar, analisa a intervenção do outro social. De acordo com Vygotsky, pode-se entender essa intervenção como
	
	(A) o processo de internalização do material cultural que molda o indivíduo, definindo limites e possibilidades de sua construção pessoal.
	
	(B) a construção e a elaboração por parte do indivíduo dos significados que lhe são trazidos pelo grupo cultural.
	
	(C) uma postura diretiva e autoritária do sujeito que intervém, implicando uma volta à educação tradicional.
	
	(D) o processo de internalização que se constitui de ações controladas a partir das situações de intersubjetividade.
	
	(E) cada situação de interação com o mundo social, em que o indivíduo traz consigo determinadas possibilidades de interpretação e ressignificação do material cultural.
11.(VUNESP/2013) Na escola, de acordo com Lerner (2002), a leitura é antes de qualquer coisa um objeto de ensino. Segundo a autora, para que a leitura se transforme também num objeto de aprendizagem, faz-se necessário que 
(A) tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização de um propósito que o aluno conheça e valorize.
(B) seja ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis de serem assimilados.
(C) esteja desvinculada da versão não escolar, isto é, que não haja vínculo entre a prática escolar e a prática social da leitura.
(D) sejam adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo que possam atender ao nível de desenvolvimento da turma.
(E) seja feita em voz alta com maior frequência em s ala de aula, a fim de que os alunos possam ouvir a si mesmos e aprender melhor.
12.Delia Lerner de Zunino, em seu livro Matemática na escola: aqui e agora, constata que muitas crianças não conseguem formular situações problema. Ela atribui essa deficiência ao fato de:
(A) professor não desenvolver um ensino e aprendizagem baseados na memorização de regras e procedimentos.
(B) o professor não propiciar aos alunos condições para que se convertam em produtores de situações-problema.
(C) o professor nunca colocar os alunos no papel de consumidores de problemas enunciados pelo professor ou pelo livrodidático.
(D) a vida cotidiana não apresentar situações para as quais necessitamos formular claramente os problemas nelas envolvidos, para poder resolvê-los.
(E) a história da produção do conhecimento matemático não ser caracterizada pela criação humana de situações-problema.
13.Para Morin, (2011) qual opção não está em conformidade com os “Sete Saberes necessários à Educação do Futuro”?
a) Para além da relação autoritária ou democrática na sala de aula.
b) As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão.
c) Os princípios do conhecimento pertinente.
d) Ensinar é condição humana.
e) Enfrentar as incertezas.
14. (VUNESP/2013) Segundo Perrenoud, “[...] sob as aparências da continuidade, as práticas pedagógicas mudam lenta, mas profundamente.
Ao longo das décadas, elas:
(A) exigem uma disciplina cada vez mais estrita, deixando pouca liberdade aos alunos”.
(B) vinculam-se mais à adaptação do aluno à sociedade, um pouco menos ao desenvolvimento da pessoa”.
(C) concebem progressivamente o ensino como uma sucessão de lições, desconsiderando a organização
de situações de aprendizagem”.
(D) direcionam-se a um planejamento didático mais rígido, sem negociação com os alunos, e desconsiderando ocasiões e aportes imprevisíveis”.
(E) visam cada vez mais frequentemente a construir competências, para além dos conhecimentos que mobilizam”.
15.(VUNESP/2014) Rios (2011),desafiada  pelas  questões  que  envolvem  a qualidade  da  educação pública  e,  por consequência,  a formação dos professores, inicial e continuada, contribui com  uma reflexão filosófica  a respeito  da  competência docente. Afirma que ser competente é “saber fazer bem o dever” e aprofunda a discussão sobre a competência do trabalho docente como aquela que
(A) se enraíza na formação inicial, preponderantemente, cabendo,  ao  exercício  da  profissão,  apenas  sua manutenção.
(B) se relaciona fortemente com a vocação, responsável pela dedicação aos educandos e a seu desenvolvimento ético.
(C) se manifesta na ação e se constrói explorando limites  e  possibilidades  da  realidade,  no  diálogo  entre educadores.
(D) é própria de cada profissional, pois é motivada pelo compromisso  político  de  cada  um  e  tem  natureza técnico-pedagógica e individual.
(E) responde pela qualidade do ensino na escola pública e, por isso, depende de política salarial, com bônus aos mais dedicados.
16.(VUNESP/2013) Considerando os estudos de Smolka (2003) e Geraldi (1996), os professores das turmas dos 1.º e 2.º anos dessa escola de Ensino Fundamental I propiciam a produção de textos às crianças, regularmente, ainda que não escrevam convencionalmente.
Foi necessário que os professores esclarecessem aos pais o abandono de práticas de alfabetização já conhecidas, uma vez que questionaram o porquê e a validade de as crianças escreverem, na escola, textos que sequer o professor consegue interpretar para corrigir.
As crianças produzem textos individualmente, em pares, em pequenos grupos e coletivamente (com toda turma), momento no qual os professores assumem a posição de escribas.
De acordo com Smolka (2003) e Geraldi (1996), tais situações pedagógicas de produção de textos são relevantes porque as crianças
(A) ampliam as suas possibilidades de interlocução naturalmente, de acordo com a sua maturação orgânica, o que exime o professor de intervir no processo.
(B) se esforçam para explicitar as suas ideias e usar a língua materna, aprendendo por meio de desafios, de exercícios de prontidão e memorização do alfabeto.
(C) ingressam em tenra idade nos anos iniciais do Ensino Fundamental e, portanto, no Brasil atual, o ensino da língua escrita materna pode ser assistemático.
(D) elaboram o conhecimento dinamicamente, e o professor medeia, intervem, reduzindo os espaços de interdiscursividade e interlocução na sala de aula.
(E) aprendem a escrever, escrevendo, usando e praticando a leitura e a escritura na escola, pois o ensino centrado no texto oportuniza o uso da língua materna
17. (VUNESP/2013) Todas as ações e relações que compõem o processo educativo escolar correspondem a objetivos gerais e específicos. São eles que guiam o planejamento dessas ações e relações. Eles dependem delas para serem alcançados, parcial ou plenamente. Isso acontece em diversos níveis: o nacional, o regional/local, o da unidade escolar e o do professor. No caso do nível de planejamento, que corresponde
ao trabalho de cada professor com seus alunos, no cotidiano da sala de aula e da escola, pela natureza dialogal da relação entre o ensino e a aprendizagem, entre sujeitos que constroem conhecimento, podemos concordar com Weisz (2002) que é impossível ensinar algo a alguém sem saber o que essa pessoa já sabe sobre determinado objeto de estudo, ou seja, é impossível ensinar sem
(A) livro didático
(B) poder reprovar
(C) vocação.
(D) avaliar.
(E) internet.
18. Na Obra de Marcia Ferreira Ação psicopedagógica em sala de aula, o desenvolvimento da criança e esquematizado da seguinte forma:
(A) numa flor de lótus onde toda criança tem suas experiências e adaptações.
(B) numa rosa com várias pétalas denominadas talentos cujo polen e sua capacidade criadora. 
(C) numa flor de seis pétalas, cujo centro, a parte do pólen com capacidade criadora, é seu talento. 
(D) num objeto assemelhado a uma flor cujo centro é a combinação de todos os talentos. 
(E) uma figura semelhante a uma flor com suas pétalas que centraliza seu conhecimento e seus talentos. 
19-Em Alfabetização de adultos: Leitura e produção de textos, Marta Durante utiliza como prática docente:
(A) O texto de uso social como principal recurso para a alfabetização e não mais ser por letras, sílabas ou palavras soltas. 
(B) O texto de caráter informático de modo que o aluno possa produzir artigos.
(C) O texto de uso social de forma que a alfabetização reutiliza as cartilhas. 
(D) O texto social evolutivo que transcreve o comportamento humano. 
(E) O texto não verbal como forma de inserção da alfabetização. 
20. Andrea Ferreira e Ester Calland Rosa em O fazer Cotidiano na Sala de aula: a organização do trabalho pedagógico do Ensino da Língua materna:
(A) Propõem que a organização do trabalho pedagógico se oriente através da construção de um novo material pedagógico;
(B) propõem que a organização do trabalho pedagógico se oriente ao mesmo tempo pela leitura e pela escrita de textos variados e pela reflexão do funcionamento do sistema da escrita;
(c) propõem que a organização do trabalho se oriente através das mudanças tecnológicas e utilização da mídia para complementação do ensino;
(D) propõem uma mudança o ensino através da inserção de jogos no aprendizado;
(E) propõem uma inserção de valores morais e éticos para a construção do verdadeiro conhecimento.

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