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Resumo de matemática realizado por Andressa Queiroz em 27 de maio As questões em verde estão sem respostas 1- Entre os eixos estruturantes da matemática para o ensino fundamental esta o pensamento algébrico/álgebra, considerando que este eixo não busca: Já estar estabelecido desde o ingresso na educação infantil, pressupondo abstrações e a resolução de problemas corretamente. 2- Assinale as alternativas corretas: a) A construção dos números surgiu como processo de assimilação pela humanidade do processo de contagem, em virtude das diferentes funções sociais. b) A humanidade e suas construções históricas e sociais construiu em diferentes épocas quantificações (contagens, códigos, medidas, ordens), a utilização nos diferentes contextos cotidianos e o compartilhar dos diferentes tipos e possibilidades de cálculos (mentais, aproximados, estimativas ou exatos). c) Não existem convenções de que os números seriam o objeto da matemática utilizado como representação numérica para representação da quantificação por meio dos símbolos numéricos. d) O Sistema de Numeração estabelecido mundialmente tem como base o sistema chinês e hindu. e) Os agrupamentos numéricos pressupõem somente os princípios aditivos e o princípio de agrupamentos na base 3. Itens a,b. 3- Conforme o pesquisador Bakhtin (2003, p.282), “[...] todos os enunciados propostos para situações problema possuem formas relativamente estáveis e típicas do todo”, o que ele denomina de “gêneros discursivos”, que possibilitam a construção do pensamento matemático. Assim, para a resolução de problemas é necessário a compreensão verbal e não obrigatoriamente a compreensão escrita/leitora. Com isso, uma criança pode: Por meio da compreensão matemática verbal, compreender uma situação problema. 4- Tendo como fundamento o pensamento de que é essencial estimular a capacidade inventiva e questionadora dos estudantes, desenvolvendo na sala um clima de interação e respeito, onde se possa fazer matemática através da possibilidade de questionar, levantar hipóteses, comunicar ideias, estabelecer relações e aplicar conceitos, podemos considerar: a) O fazer matemático é um fazer enfadonho. b) O fazer matemático é um fazer desestimulador. c) O fazer matemático é criativo e reflexivo. d) O fazer matemático traz a vida social, histórica e cultural para o interior da sala de aula. e) O fazer matemático encontra-se somente nas mãos dos professores. Verdadeiras as letras c,d 5- Conforme Vergnaud (2009), se o estudante possui uma boa compreensão da situação vivenciada, pois o mesmo terá condições de forma usual a resolução do problema ou suas hipóteses, mesmo que não encontre no momento o resultado correto. Isso porque, o trabalho pedagógico da matemática tem por foco a resolução de problemas e a construção de significados para as diversas situações cotidianamente apresentadas socialmente, historicamente e culturalmente. Analisando a tirinha da Mafalda, consideramos: Que os amigos da Mafalda realizam a resolução do problema por meio de formas convencionais. 6- Com relação a formação do professor frente a educação matemática, pode- se considerar: a) Que a matemática se trata de uma ciência social e humana que estuda o ensino e a aprendizagem, levando em conta a práxis do saber matemático. b) Que a formação do professor deve se ater apenas aos conceitos da matemática pura. c) Que a formação do professor deve se ater aos processos pedagógicos de transmissão ativa por parte do professor (único detentor do saber) e assimilação passiva por parte dos estudantes dos conhecimentos matemáticos. d) Que aprender sobre o saber fazer é mais importante do que o conhecimento matemático. e) Que a formação do professor deve ser um processo dialógico e dialético, onde todos ensinam e todos aprendem. Considerando todas as alternativas acima, pode-se afirmar que as alternativas corretas são: A e E 7- Aparentemente é comum a compreensão de que crianças não alfabetizadas/letradas na língua portuguesa, não possam ou estejam aptos a resolverem situações problema. Pode-se afirmar que é correto: Considerar que, entretanto, mesmo antes da criança estar no ambiente formal de aprendizagem (ambiente escolar), ela já desenvolve o raciocínio matemático presente no cotidiano vivenciado. 8- A tirinha de “Calvin e Haroldo” abaixo, o pai demonstra em seu discurso o discurso clássico de “contas de mais ou de menos”. Já na reflexão de Calvin frente ao questionamento do pai podemos perceber a necessidade de construção do pensamento algébrico libertador da matemática clássica. Considerando esta necessidade, a alternativa falsa é: O pensamento algébrico limita as estudantes possibilidades de novas, diferentes e diversificadas experiências. 9- Toda resolução de problemas necessita da construção de habilidades do conhecimento e da compreensão matemática vivenciada. É no conhecimento e na compreensão da linguagem matemática que são desenvolvidas as habilidades do aplicar procedimentos, interpretá-los, levantar hipóteses e avaliá-las. Nessa perspectiva podemos afirmar que são verdadeiras as alternativas: a) E por meio das situações problema que os estudantes expressam e explicam sua compreensão intertextual matemática e sua estrutura. b) As situações problema devem considerar generalizações de regularidades, compreensão, interpretação (dos dados implícitos e explícitos) e construção de tabelas e gráficos. c) As situações problema podem possibilitar a resolução de expressões algébricas propostas, mas sem possibilitar a interpretação. d) As situações problema podem aprimorar o raciocínio logico e o pensar crítico, com a construção de possíveis métodos ou regras de solução ou generalização. e) As situações problema são instrumentos indispensáveis para a compreensão do mundo matemático vivenciado e suas inter-relações sociais, culturais e históricas. V,V,F,V,F 10- Existem diversificadas e diferentes de encaminhamentos metodológicos para a construção e reflexão matemática em sala de aula, entre estes estão: Modelagem matemática, etnomatemática, história da matemática, jogos matemáticos, resolução de problemas e TDIC – tecnologias digitais da informação e comunicação. 11- Considerando o pensamento de Barrantes; Blanco (2006, p.71): “[...] os professores têm temas preferidos e temas que não gostam de ensinar, além do mais, possuem um autoconceito sobre as competências para ensinar umas disciplinas e limitações para ensinar outras”, podemos afirmar que: a) O eixo estruturante de números e operações é o maior foco dos professores, entre os temas mais trabalhados. b) O eixo estruturante de pensamento algébrico/álgebra é um dos temas menos trabalhado no contexto escolar. c) O eixo estruturante de medidas e grandezas tem como foco as medidas de tempo, como objeto central. d) O eixo estruturante probabilidade e estatística é trabalhado pelos professores levando em conta constantes leitura de quadros e tabelas. e) O eixo estruturante geometria constantemente é visto pelo trabalho escolar de planificação e solidificação de figuras geométricas. Todas as alternativas são verdadeiras 12- A cada dia mais estamos cercados por informações veiculadas nas mídias, por vezes organizadas em listas, quadros, tabelas, gráficos (construídas por meio de dados percentuais, valores, relações numéricas). Torna-se impossível assim vivemos a parte da compreensão e análise das informações que nos cercam. Assim sendo, é falsa a alternativa: Que o trabalho pedagógico escolar promove a reflexão das informações selecionadas pelas escolas, considerando apenas a leitura dos dados. 13- Se um número é composto por mecanismos de agrupamentos e/ou desagrupamentos, de contagens, podemos considerar que um dos princípios do número é: Os números apresentam uma organização de agrupamentos decimais. 14- O papel do professor é a construçãodo pensamento matemático, sem desconsiderar o conhecimento matemático vivenciado cotidianamente por cada estudante. O mundo que nos cerca apresenta-nos inúmeras situações problema a serem refletidas. Nesta compreensão, as operações matemáticas não são refletidas: Como procedimentos que envolvem técnicas mecânicas com passos e sequencias determinadas, que conduzem a resultados arbitrários. 15- Marque a alternativa falsa: Pode-se afirmar que mesmo antes de saber ler, as pessoas já têm outras pessoas como leitoras e fundamentais para a construção do pensamento matemático 16 Tendo como fundamento o pensamento de que é essencial estimular a capacidade inventiva e questionadora dos estudantes, desenvolvendo na sala um clima de interação e respeito, onde se possa fazer matemática através da possibilidade de questionar, levantar hipóteses, comunicar ideias, estabelecer relações e aplicar conceitos, podemos considerar: a) O fazer matemático é um fazer enfadonho. b) O fazer matemático é um fazer desestimulador. c) O fazer matemático é criativo e reflexivo. d) O fazer matemático traz a vida social, histórica e cultural para o interior da sala de aula. e) O fazer matemático encontra-se somente nas mãos dos professores. Verdadeiras as letras c,d. 17 Podemos considerar corretas as letras: a) Os estudantes sentem que têm controle sobre o fazer matemático. b) Os estudantes participam na construção matemática, nas estratégias desenvolvidas e na análise de informações implícitas e explicitas. c) O estudante se empenha em se ver como um cidadão agente, pensador e ator do processo de ensino-aprendizagem. d) O estudante se apropria e compreende as situações problema, vivenciando o saber matemático. e) A matemática é encarada como desafiadora e motivadora, como realmente atrelada ao viver matemático. Letras a, b, c, d, e. 18- Dentro do campo pedagógico e educacional é fundamental refletirmos sobre quais são os novos encaminhamentos metodológicos para o efetivo e eficiente trabalho em sala de aula. Assim, consideramos que o trabalho matemático pode atribuir significações: Por meio dos desafios pertinentes às práticas escolares, a reflexão do processo do ensinar e aprender e ao romper da massificação. 19- A LDBN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/1996), estabelece em seu artigo 21, as modalidades formam a educação básica. Correspondendo as necessidades da sociedade contemporânea, do desenvolvimento dos conhecimentos práticos da vida social, cultural e histórica, não é correto afirmar: Que reconhece cada pessoa como ser passivo das ações intencionais por ele produzidas no seu ambiente social, e portanto, descolado de todos os saberes, entre estes, o matemático. 20- Desde que a humanidade se reconhece em sociedade, a necessidade das medidas está presente no cotidiano humano. É papel da escola trazer o saber vivenciado pelos estudantes e suas relações sociais também para o cotidiano das experiências e aprendizagens escolares. Nesta compreensão grandezas e medidas são: Atributos mensuráveis de fenômenos, objetos, espaços específicos, associados por comparação, utilizando relações numéricas, quantificações (possíveis de tempo, capacidade, extensão). 21- Existem diversificadas e diferentes de encaminhamentos metodológicos para a construção e reflexão matemática em sala de aula, entre estes estão: Modelagem matemática, etnomatemática, história da matemática, jogos matemáticos, resolução de problemas e TDIC – tecnologias digitais da informação e comunicação 22- Podemos afirmar que o processo heurístico não: Trata-se de operacionalização formal onde a preocupação não está no método, mas sim nas soluções e respostas. 23- Não é considerado elemento que evidencia a dificuldade na resolução de problemas: A leitura calma e refletida dos enunciados, que possibilita o levantamento de hipóteses e a argumentação. 24- “A interdisciplinaridade na produção e na socialização do conhecimento ao campo educativo vem sendo discutida por vários autores, principalmente por aqueles que pesquisam as teorias curriculares a as epistemologias pedagógicas. De modo geral, a literatura sobre esse tema mostra que existe pelo menos uma posição consensual quanto ao sentido e a finalidade da interdisciplinaridade” (Thiesen, 2008). Compreendendo a matemática como uma área do conhecimento que necessariamente necessita dialogar e interagir com as demais áreas do conhecimento, podemos considerar que (In.: Thiesen, J.S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação. V.13, N. 39, set/dez 2008): A interdisciplinaridade surgiu dentro de uma dialética interacionista, onde todas as áreas do conhecimento dialogicidade entre si. 25- Segundo Lopes; Sato (In.: Gêneros textuais próprios da matemática, 2012), para a resolução de situações problema são fundamentais: Que sejam englobadas ações como ler, interpretar, observar as possibilidades, levantar hipóteses, argumentar e validar ou não suas possíveis soluções. 26- A Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental (Brasil/MEC, 2018) estabeleceu alguns eixos, entre eles o eixo Números e Operações. Neste eixo são estabelecidos diversos critérios de ensino aprendizagem para os 3° anos do ensino fundamental: a) Identifica antecessor e sucessor de um número em situações cotidianas. b) Compõe e decompõe números até 1000 (inclusive) em adições e subtrações, de diversos maneiras, para desenvolver estratégias de cálculo. c) Reconhece dúzia e meia dúzia em situações cotidianas. d) Estima, faz argumentações, calcula mentalmente e utiliza estratégias pessoais na resolução e elaboração de problemas. e) Constrói os significados de multiplicações entre números de 2 a 10. Pode-se dizer que: Todos os critérios apresentam relação com situações cotidianas. 27 Diversas obras do arquiteto e artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972) apresentam diversas transformações geométricas isométricas (uma transformação geométrica aplicada a uma figura geométrica que mantém as distancias entre pontos, mesmo após variações de direção, sentido e ângulos). Na conhecida obra abaixo: “Céu e água” podemos observar: a) Rotações. b) Translações. c) Imagem de formação de um losango. d) Mesmo sentido. e) Somente peixes Letras a,b,c. 28- Pensando na construção do SND – Sistema de Numeração Decimal e a visão importante do valor posicional de cada número, e a figura abaixo: No numeral 679.820, o número 7. representa 700 dezenas 29- O texto “Serve para alguma coisa saber para que ‘serve’ a matemática? (Ou é melhor pensar sobre o que ela muda no mundo?), do professor Romulo Campos Lins, realiza uma delicada reflexão sobre qual é a utilidade da matemática em nossas vidas, considerando alguns pontos essenciais. Entre eles o que não reflete a matemática é que: Cabe aos professores a organização do trabalho com a matemática, desconsiderando o saber de cada estudante. 30 Quando o professor busca avaliar a leitura, construção e interpretação de listagens, tabelas, quadros e gráficos, ele entende que: Todas as alternativas são validas e possíveis para a leitura, construção e interpretação de listagens, tabelas, quadros e gráficos. 31- Todo o trabalho com a matemática deve ser estruturado com o foco na resolução de problemas, situações vivenciadas e contextualizadas com o cotidiano. A resolução de problemas propicia o desenvolvimento de diversas capacidades. Entre elas qual não promove este desenvolvimento: A determinação do raciocínio fixos e formais estabelecidos pelo professor. 32- A percepção humana é uma das formas de articulação entre a linguagem do dia a dia e o formalismo matemático, dois pontos essenciais para a reflexão e a construção do pensamento geométrico. Isto porqueconsideramos que: A geometria apresenta a localização e o movimento, e formas geométricas como foco do trabalho pedagógico em sala de aula. 33- Não há como não integrar a matemática em seus cinco eixos estruturantes. Isso porque a reflexão oportunizada pela matemática vivenciada estrutura o conhecimento humano. Analisando a representação gráfica de Francesco Tonucci, podemos afirmar que: Desvinculamos a construção matemática e suas reflexões não as simples as técnicas operatórias, mas sim a vivência e a busca na resolução de situações problema. 34- Os autores Onuchic; Allevatto (2005, p.213) nos relata “[...] problemas de matemática têm ocupado um lugar central no currículo escolar desde a antiguidade. Hoje, este papel se mostra ainda mais significativo.” (In.: Onuchic, L.R.; Allevatto, N.S.G. Novas reflexões sobre o ensino-aprendizagemde matemática através da resolução de problemas. In.: Bicudo, M.A.V.; Borba, M.C. (orgs.). Educação matemática – pesquisa em movimentos. 2ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 213-231). Podemos considerar significativos porque: Queremos estudantes ativos, autônomos e envolvidos com a própria aprendizagem. 35- A percepção humana é uma das formas de articulação entre a linguagem do dia a dia e o formalismo matemático, dois pontos essenciais para a reflexão e a construção do pensamento geométrico. Isto porque consideramos que: A geometria apresenta a localização e o movimento, e formas geométricas como foco do trabalho pedagógico em sala de aula. 36- O aprender matemático dentro da dimensão socio cultural do fazer matemático dentro de um meio socio cultural com conceitos, valores, ideias e comportamentos diversos, não deve considerar: 37- Conceber a matemática não como fim em si mesma, compreendendo a ação do professor de matemática como aquele que promove uma educação matemática para a vida social, histórica e cultural, pode-se afirmar que é tarefa do professor: 38- O foco do processo de ensino-aprendizagem de todos os estudantes deve ser o processo e não o resultado final, na compreensão de que “O importante não é o caminho, mas o caminhar” (Thiago de Mello). Neste foco o estudante deixa de ser: Um resolvedor de problemas, sem reflexão. 39- Resolver situações problema, compreendendo a leitura como “gênero textual discursivo”, possibilita: Ler, construir e interpretar listagens, quadros, tabelas e gráficos como forma de comunicar e representar tanto informações quantitativas como também qualitativas. 40- Dentro da rotina escolar, frequentemente ainda, temos algumas práticas tradicionais. Marque a alternativa correta, onde podemos ver as práticas tradicionais, considerando as verdadeiras e as falsas. I) A rotina escolar é marcada por intermináveis exercícios sem significado. II) A rotina escolar deve se descolar dos procedimentos padrões de cálculos. III) A rotina escolar considera as cotidianas relações numéricas, vividas no mundo social, cultural e histórico. IV) A rotina escolar determina única forma como ensinamos. V)A rotina escolar reflete a importância de um raciocínio logico empregado na resolução de problemas. V, F, F, V, F 41- Resolver situações problema, compreendendo a leitura como “gênero textual discursivo”, possibilita: Ler, construir e interpretar listagens, quadros, tabelas e gráficos como forma de comunicar e representar tanto informações quantitativas como também qualitativas. 42- Existem diversificadas e diferentes de encaminhamentos metodológicos para a construção e reflexão matemática em sala de aula, entre estes estão: Modelagem matemática, etnomatemática, história da matemática, jogos matemáticos, resolução de problemas e TDIC – tecnologias digitais da informação e comunicação. 43- Observando as figuras abaixo podemos afirmar que: Levando em conta as imagens acima, estão no campo do estudo da geometria, todas as letras e imagens, levando em conta os aspectos localização, movimentação e formas geométricas. 44-
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