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TCC PIA DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATUS SENSU EM GÊNERO E SEXUALIDADE NA 
EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDANTES LGBTIQ+ NEGR@S E FRACASSO 
ESCOLAR: UMA REFLEXÃO SOBRE O ABANDONO E 
EVASÃO NAS ESCOLAS DA COMUNIDADE DE VERA 
CRUZ, MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO-BA. 
 
 
Por: 
EDSON PESCA DE JESUS 
 
 
Orientador: Prof. Dr. Josué Leite dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teixeira de Freitas - Bahia 
2020 
EDSON PESCA DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDANTES LGBTIQ+ NEGR@S E FRACASSO 
ESCOLAR: UMA REFLEXÃO SOBRE O ABANDONO E 
EVASÃO NAS ESCOLAS DA COMUNIDADE DE VERA 
CRUZ, MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO-BA. 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Federal da Bahia (UFBA), 
Superintendência de Educação a Distância 
(SEAD), Curso de Pós-Graduação Latus Sensu 
em Gênero e Sexualidade na Educação, 
vinculado ao Núcleo de Pesquisa e Extensão em 
Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCuS), 
pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), 
Pólo de Teixeira de Freitas, como requisito 
parcial para obtenção do título de Especialista 
em Gênero e Sexualidades na Educação. 
 
Orientador: Prof. Dr. Josué Leite dos Santos 
 
 
 
 
Teixeira de Freitas - Bahia 
2020 
EDSON PESCA DE JESUS 
 
 
 
 
ESTUDANTES LGBTIQ+ NEGR@S E FRACASSO ESCOLAR: UMA REFLEXÃO 
SOBRE O ABANDONO E EVASÃO NAS ESCOLAS DA COMUNIDADE DE VERA 
CRUZ, MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO-BA. 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal da Bahia (UFBA), 
Superintendência de Educação a Distância (SEAD), Curso de Pós-Graduação Latus Sensu em 
Gênero e Sexualidade na Educação, vinculado ao Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, 
Gêneros e Sexualidades (NuCuS), pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), Pólo de Teixeira 
de Freitas, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Gênero e 
Sexualidades na Educação. 
 
Aprovado em: 27 de Julho de 2020. 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Josue Leite dos Santos - Orientador 
Professor da UFBA/ FACED. 
 
 
 
 
 
Profa. Ma. Ana Cristina de Araujo. 
Professora da Educação Básica, Rede Pública de Ensino de Itabuna - BA 
 
 
 
 
 
Profa. Dra. Léa Santana 
Tutora do Curso de Pós-Graduação em Gênero e Sexualidade na Educação/ UFBA 
UAB Pólo de Teixeira de Freitas 
RESUMO 
 
 
 
O presente Projeto de Intervenção Aplicado (PIA) refere-se a um Trabalho de Conclusão de 
Curso (TCC) da especialização em Gênero e Sexualidade na Educação, pela Universidade 
Federal da Bahia (UFBA), Superintendência de Educação a Distância (SEAD), vinculado ao 
Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCuS), pela 
Universidade Aberta do Brasil (UAB), Pólo de Teixeira de Freitas, intitulado “Estudantes 
LGBTIQ+ Negr@s e Fracasso Escolar: uma reflexão sobre o abandono e a evasão nas escolas 
da Comunidade de Vera Cruz, Município de Porto Seguro – BA”, cujo objetivo é apresentar e 
discutir as questões relacionadas às causas e consequências da evasão escolar, refletindo sobre 
as relações de bulling homofóbico no cotidiano escolar como principal meio fomentador do 
fenômeno de evasão escolar. Este trabalho se constituiu a partir de diálogo- expositivo no 
formato de seminários e palestras, discutindo questões de gênero e sexualidades no ambiente 
escolar. Do ponto de vista teórico-metodológico, a presente proposta de Intervenção Pedagógica 
orienta-se por meio da pesquisa-ação.Como aporte teórico ele está alicerçado nas perspectivas 
epistemológicas publicadas por Ferreira (2009) em sua obra “Gênero e sexualidade na Escola”, 
Louro (2010) em “Sexualidade e educação: Uma perspectiva pós- estruturalista”, além de 
Meyer e Madureira em suas abordagens em prol da diversidade sexual na escola.A partir desta 
óptica, estabelecemos uma discussão sobre a temática proposta que nos conduziram aos 
resultados deste estudo que apontam para o bulling escolar,produto da heteronormatividade, 
como principal fator que estimula a evasão escolar que consequentemente empurram o negro 
LGBTTQ para uma vida social de exclusão e baixo estima. 
 
Palavras-Chave: Diversidade; Gêneros e Sexualidade; Bulling Homofóbico. 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1 APRESENTAÇÃO. ...................................................................................................6 
2 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................7 
3 OBJETIVOS..............................................................................................................8 
3.1 OBJETIVO GERAL ...........................................................................................8 
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS. .............................................................................8 
4 REFERENCIAL TEÓRICO. ...................................................................................9 
5 METODOLOGIA .....................................................................................................10 
5.1 LOCAL DE EXECUÇÃO. .................................................................................11 
5.2 PÚBLICO DIRECIONADO. ..............................................................................11 
5.3 CRONOGRAMA ..............................................................................................11 
6 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ...............................12 
7 AVALIAÇÃO ............................................................................................................15 
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................15 
APÊNDICE I - Plano de Intervenção. ..........................................................................17 
6 
 
 
 
1 APRESENTAÇÃO 
 
 
O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em um Projeto de 
Intervenção Aplicado (PIA) apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gênero 
e Sexualidade na Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o qual objetiva, a 
partir de palestra, discutir as questões relacionadas às causas e consequências do fracasso 
escolar no contexto dos Estudantes estudantes lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexos e 
queer (LGBTIQ+) Negr@s. 
Nosso ponto de partida, se dá no questrionamento que nos inquieta, isto é, qual a 
contribuição da violência escolar relacionada a LGBTIQ+fobia e racismo para o fracasso 
escolar de estudantes LGBTIQ+ Negr@s? 
Refletindo sobre as relações de violência escolar relacionada a LGBTIQ+fobia e 
racismo no cotidiano escolar consideramos esse tipo de violência como uma das principais 
causas do fenômeno da evasão e abandono escolar. Ao passo que seguimos a perspectiva do 
espaço escolar como um lugar de acolhimento às diversidades sexuais, de gênero e étnico-
raciais. 
Igualmente, acreditamos que a escola pode atuar na desconstrução da 
heteronormatividade, do racismo e das formas de exclusões sociais que identificamos na 
cotidiano escolar. Semelhantemente, entendemos que o combate à LGBTIQ+fobia e racismo 
na Escola concorre para a formação de um ambiente escolar mais plural, democrático, de 
respeito às diversidades e do combate às injustiças. 
Embora genericamente o fenômeno do fracasso escolar, que é um problema social 
estrutural que compreende o insucesso dos estudantes no processo de escolarização 
caracterizado pelo abandono (desistência no ano letivo), reprovação (violação ao direito de 
aprendizagem – o não aprendizado) e evasão dos procesos educativos (a desistência 
definitiva do processo de escolarização), pareça atingir a todos os seguimentos da sociedade 
e ter como causas diversos fatores que se dão dentro e fora da escola percebemos que na 
realidade o grande percentual de taxas de abandono, reprovação e evasão ocorrem com mais 
frequência entreos estudantes dissidentes de gênero e sexuais negr@s. 
Por isso, comprrendemos a importancia de se construir em conjunto com a 
comunidade escolar, estratégias para combater estas formas de violências sociais estruturadas 
em práticas e orientações escolares que reforçam o fracasso de estudantes fora da norma e da 
perspectiva da matriz cultural dominante. Nessa direção, o enfrentamento destas questões da 
7 
 
heteronormatividade e do rascimo na escola, somam para a construção de uma sociedade 
verdadeiramente justa em oportunidades e direitos. E, consequentemente, contribui para a 
desconstrução do arcabouço dominante alicerçados nos principios da heterossexualidade 
como norma, do eurocentrismo, do machismo e do racismo. 
Para tanto, considerando uma melhor comprrensão do conteúdo, este P.I.A foi divido 
em tópicos que seguiram a seguinte sequência: (2) justificativa, (3) objetivos, (4) referencial 
teórico, (5) Metodologia, (6) modos de intergração entre teoria e prática e (7) avaliação. 
 
 
 
 
2 JUSTIFICATIVA 
 
 
O proposto projeto fudamenta-se sob duas perspectivas basais. A primeira delas, 
sustenta-se na minha experiência enquanto estudante e, posteriormente, professor negro de 
escola pública que vivenciou na pele a dor da exclusão e do preconceito, sendo também, 
testemunha ocular dos que são considerados ou consideram-se não binário, viado, gay, bicha 
e preto, que carregam sobre si o peso da violência, da exclusão e da segregação. Como 
também, foram obrigados a realizarem uma trajetória escolar marcada por desafios 
assombrosos, vítimas de incursões da heteronormatividade, da homofobia e do racismo, que 
concorrem por meio devatador para o abandono, a reprovação e a evasão do processo de 
escolarização. 
Não cabe a mim, como professor e educador, que carrega também em si mesmo as 
dores e o peso destas marcas, se eximir ou se posicionar de maneira neutra ou auto- defensiva. 
Mas, pelo contrário, me imputa a urgência de atuar firmemente em prol da defesa das 
diferenças, das diversidades sexuais, étnico-raciais e de gênero no interior das escolas para o 
empoderamento dos sujeitos dissedentes e minorizados. 
A segunda perspectiva depreede-se de que a escola enquanto importante promotora 
da igualdade e das diversidades deve ofertar a tod@s estudantes e indivíduos que 
constituintem a comunidade escolar o contato real de vivências democráticas e práticas 
respeitosas e inclusivas da diferença. Assim sendo, defendemos a tese de que é necessário 
fortelecer estas temáticas sobre o gênero, sexualidades e racismo na escola, a fim de erradicar 
o fracasso escolar e neutralizar os efeitos das violências aos estudantes LGBTIQ+ Negr@s. 
Além de concorrer outras práticas fundamentadas em valores como autonomia, liberdade que 
produzem efeitos de tranformação nos sujeitos sociais presentes na escola e na sociedade de 
maneira geral. 
Finalmente, este PIA se justifica na relevância da articulação entre pesquisa, ensino e 
8 
 
extensão, na promoção de estudantes LGBTIQ+ Negr@s também na universidade em cursos 
de Pós-graduação, e no fortaleciumento da universidade pública. Igualmente, para 
compreensão desta temática em diversos contextos além da escolar de forma científica, 
implicada e humanizada possibilitando a transformação pessoal e, concomitamente, social. 
 
 
 
 
3 OBJETIVOS 
 
 
3.1 OBJETIVO GERAL 
 
 
Refletir acerca das causas do fracasso escolar entre @s estudantes LGBTIQ+ negr@s. 
 
 
 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 
 Criar uma roda de conversa com docentes, coordenadores e gestores da 
comunidade escolar buscando sensibilizá-los através de vídeos frente às 
consequências das violências aos estudantes LGBTIQ+ Negr@s; 
 Fomentar a discussão sobre gênero, sexualidades e racismo para a constituição de 
uma espaço escolar mais plural e diverso que opere sob a égide da equidade, igualdade 
e respeito; 
 Sensiblizar a comunidade escolar para o enfrentamento ao bulling homofóbico e 
ás demais formar de violência escolar correlatas. 
 
 
9 
 
 
4 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
O presente trabalho orientou-se a partir das postulações teórica em Michel Foucault, de 
modo especial, na obra “Vigiar e Punir (1987), segundo o autor o pensar é um modo de 
atividade para compreender, sobretudo, o sujeito que se constituiu ao longo da história inserido 
nas relações de poder.O autor ao fazer uma análise das relações entre saber e poder no levou a 
compreensão da escola como uma instituição capaz de articular os poderes com os saberes que 
se ensina, sejam eles pedagógicos ou específicos disciplinares. 
A socióloga Miriam Abramovay (2002) em seu livro intitulado: “Escola e violência”, 
cita que “a preocupação com a violência nas escolas aumentou e tornou-se questionável a idéia 
de que as origens do fenômeno não estão apenas do lado de fora da instituição” – e a Professora 
Guacira Lopes Louro (2003), que afirma em em “Corpo, Gênero e Sexualidade” que “a 
sexualidade permanece como alvo privilegiado da vigilância e do controle das sociedades, se 
constituiram também referencias importantes para a efetivação deste trabalho de intervenção, 
principlamente para a compreensão das questões de gênero, sexualidades e violência no espaço 
escolar. 
A anotação extraida das informações das leituras destas autoras nos conduziram a 
compreensão de que a falta de uma educação cidadã na escola estimula (ou, ao menos, não 
impede) a reprodução de padrões e normatividades sociais de gênero e sexualidades calcados 
no “apelo à agressão física e subordinação, discriminação contra mulheres e contra o 
homoerotismo” (ABRAMOVAY, 2005, p. 75). 
Como escreve Guacira Lopes Louro (2008), “aprendemos a viver o gênero e a 
sexualidade na cultura, através dos discursos repetidos da mídia, da igreja, da ciência e das leis 
e também, contemporaneamente, através dos discursos dos movimentos sociais e dos múltiplos 
dispositivos tecnológicos” LOURO (2008, pág. 22-23). 
Recorremos também as produções do Professor Miguel Arroyo (2014) em “Outros 
sujeitos, outras pedagogia”, a fim de pensarmos uma abordagem atual sobre abandono escolar, 
que veja na pluralidade uma condição fundante para educação nos procesos de escolarização. 
Sobre a diversidade sexual ancoramos nossas reflexões a partir das idéias defendidas 
pela Professora Berenice Bento (2017), em sua obra denominada “Transviad@s: Gênero, 
sexualidade e direitos humanos”, lançado em 2017, onde a pensadora apresenta uma 
heterogeneidade de discussões, tais como acerca das teorias clássicas da sociologia, as 
intersecções entre classe, raça e gênero, o feminismo, a transexualidade, a homofobia, a 
patologização do gênero, além de reflexões sobre Estado, gênero e sexualidade, bem como, às 
contriuições do Professor Leandro Colling (2013) em “Gênero e sexualiade na atualidade”, 
10 
 
escrito em 2013. 
 
Por fim, contamos com os subsídios de Laura Moutinho (2006), em “Sexualidade e 
comportamento sexual no Brasil”, para discurtirmos sobre raça, homossexualidade e 
desigualdade social no Brasil. E completamos a constituição de nossa lente analítica nas 
proposituras de Karla Akoti (2018) para discutir intersecsualidade sob a óptica da mulher 
feminista negra brasileira. 
 
 
 
5 METODOLOGIA 
 
 
Do ponto de vista teórico-metodológico a presente proposta de intervenção 
pedagógica norteou-se por meio da Pesquisa-Ação. Na Pesquisa-Ação os sujeitos, ao 
pesquisarem sua própria prática, produzem novos conhecimentos e, ao fazê-lo, apropriam e 
ressignificam sua prática, produzindo novos compromissos, de cunho crítico, com a realidade 
em que atuam, se constituindo em um novo saber que aponta propostas de solução dos 
problemas diagnosticados. (THURLER; ZUCCO, 2019). 
Segundo Thürler e Zucco (2019), infere-se que ao realizar uma atividade de 
intervenção por meio da Pesquisa-Ação, o propositor, unido aos sujeitos participantes, busca 
transformaruma dada realidade recomendando a teoria e atividade prática. Nessa direção, a 
Pesquisa-Ação tem por pressuposto que os sujeitos que nela se envolvem compõem um grupo 
com objetivos e metas comuns, interessados em solucionar um problema que emerge num 
dado contexto no qual atuam desempenhando papéis diversos: pesquisadores universitários 
e professores pesquisadores (professores no caso escolar). Assim, ao identificar um 
problema, o papel do pesquisador universitário consiste em ajudar o grupo a problematizá-
lo, ou seja, situá-lo em um contexto teórico mais amplo e assim possibilitar a ampliação da 
consciência dos envolvidos, com vistas a planejar as formas de transformação das ações dos 
sujeitos e das práticas institucionais (THIOLLENT, 1994 apud THURLER; ZUCCO, 2019). 
Deste ponto, cabe dizer que a nossa proposta de intervenção teve sua aplicação por 
meio de uma palestra, cujo o público alvo foi heterogêneo, formado por discentes, docentes, 
gestores, pais e membros da comunidade local. Cuja culminância ocorreu na semana da 
Consciência Negra, uma vez que historicamente esta data era aproveitada pelos alunos 
LGBTIQ dar voz a seus corpos e sensibilizar a comunidade escolar. 
. Durante as atividades de intervenção ocorreu a exposição de conteúdos sobre a 
temática proposta, apresentação de material audiovisual como motivação inicial e 
apresentação dos objetivos. A seguir, aconteceu uma espécie de debate/ roda de conversa 
11 
 
com perguntas e respostas, que dinamizou a atividade e motivou a participação do público 
presente. Durante a atividade surgiram dúvidas, questionamentos, discussão e exposição de 
situações reais vivênciadas e/ou presenciadas pelo público participante mediada pela nossa 
condução e ancorada pelas postulações de nosso referencial teórico, o que dinamizou as 
palestras vindouras. O ponto fulcral da atividade de intervenção foi o desfile da diversidade, 
coodernado por um ex-aluno trans e protagonizado por alunos heteros e LGBT’s. 
 
 
 
 
5.1 LOCAL DE EXECUÇÃO 
 
 
O presente Projeto de Intervenção Aplicado (PIA) foi desenvolvido no Colégio 
Estadual Eraldo Tinôco (CEET), situado à Rua Porto Seguro, nº 100, povoado de Vera Cruz, 
Município de Porto Seguro, Estado da Bahia. 
 
 
 
 
5.2 PÚBLICO DIRECIONADO 
 
 
Estudantes do Ensino Médio (1º ao 3º ano), professores e coordenador pedagógico. 
 
 
 
 
5.3 CRONOGRAMA 
 
 
O período de construção e execução do proposto projeto está compreendido entre 
agosto de de 2019 a junho de 2020. Obedecendo o seguinte cronograma: 
 08/2019 - Levantamento bibliográfico que embasou o projeto; 
 
 09/ 2019 - Preparação do material utilizado na condução do projeto; 
 
 20/11/2019 - Realização da Atividade de Intervenção; 
 
 03/2020 – 06/2020 - Ocorreram as orientações que permitiram a construção do 
 
 
 
TCC/ PIA; 
 
 27/07/2020 - Defesa do Projeto de Intervenção Apliacada. 
12 
 
 
 
6 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA 
 
 
A aplicação do presente projeto se deu em uma escola cuja histórico tem demonstrado 
um índice considerável de abandono e evasão escolar dentre os estudantes não binários, 
negros e de baixa renda. Contrariando o que cita Ferreira e Luz (2009) que afirma que, “a 
instituição escolar deve contribuir para uma educação cidadã e libertadora que contemple a 
dimensão sexual, a diversidade, os direitos humanos e a multiculturalidade”. (FERREIRA E 
LUZ, 2009, p. 39) 
O primeiro passso na execução do projeto foi a externação aos colegas docentes e a 
coordenação pedagógica da nossa proposta intervencionista. Foi sugerido que a palestra 
ocorrecesse durante a culminância da Semana da Consciência Negra, uma vez que tem-se na 
escola um público mais heterogêneo, ou seja, um ambiente mais propenso à discussão sobre 
diversidade. Considerando também que, nos últimos 3 anos estudantes e professores 
LGBTIQ+ da escola têm aproveitado a ocasião da data e do evento para usarem seus corpos 
para mandarem um recado trangressor à comunidade escolar. Momento em que se percebe 
durante a semana algumas “risadinhas” que revelam um certo grau de rejeição e oposição a 
abordagem destas temáticas na escola. O dia da consciência negra por si só já é uma afronta 
aos preconceituosos, ainda mais quando aberto à participação protagonizada por viados, 
travestis e sapatão. 
Ferreira e Luz (2009) contribuem às nossas refelxões afirmando que, “a instituição 
escolar deve contribuir para uma educação cidadã e libertadora que contemple a dimensão 
sexual, a diversidade, os direitos humanos e a multiculturalidade” (FERREIRA E LUZ, 2009, 
), não cabe, portanto, à Escola a função de legitimar das violências aos estudantes LGBTIQ+ 
Negr@s. 
Em meio a preparação do material didático que deu suporte a palestra, percebemos 
que houve um interesse especial da coordenadora pedagógica pela temática e juntos 
discutimos ações que pudessem colaboarar para o alcance do resultado final do projeto. 
13 
 
 
 
 
Nesta ocasião, lembramos de uma estudante transsexual e militante do MST, que há tempos 
não era vista na escola e que estava suscetível a reprovação por falta. Chamamos ela na escola 
e a motivamos a retornar mesmo sob a objeção de alguns professores que alegaram 
desinteresse e irresponsabilidade de sua parte. 
Tal atitude nos remeteu a tese de Miguel Arroyo (2014) que apontam a escola como 
responsável pelo sucesso ou fracasso dos estudantes, principalmente daqueles pertencentes 
às categorias menos favorecidas e conomicamente, explicando teoricamente, a partir das 
ideias do filosofo marxista Louis Althusser, o caráter reprodutor desta instituição 
compreendida como Aparelho Ideológico do Estado. 
A conversa com esta estudante nos possibilitou averiguar que havia na escola muitos 
outros estudantes que já haviam sido desencorjado a dá continuidade aos estudos e estavam 
pensando ou anunciando o abandono por causa das violências sofridas na escola por sua 
condição/ modo de existência. Indubitavelmente, tivemos mais convicção do quanto foi 
assertivo a escola da temática do Projeto de Intervenção e do quanto seria relevante e necessária 
para aquela comunidade escolar esta atividade. 
Junqueira (2009, p. 02) acrescenta as nossas reflexões que, 
 
a homofobia compromete a inclusão educacional e a qualidade do ensino. 
Incide na relação docente - estudante. Produz desinteresse pela escola, 
dificulta a aprendizagem e conduz à evasão e ao abandono escolar. Afeta a 
definição das carreiras profissionais e dificulta a inserção no mercado de 
trabalho. O que os autores acimacolocam. (JUNQUEIRA, 2009, p. 02). 
 
É relevante dizer que, para motivar a estudante, a convidamos para coordenar o 
desfile temático que iria se realizar na Semana. Foi um momento muito recompensante, pois 
pudemos observar a sua alegria e contentamento por termos oportunizado sua integração às 
causas que de defende na escola que estudava. 
Seguindo com a preparação para aplicação do projeto de intervenção, ao solicitarmos 
da diretora da escola auxlio na aquisição recursos materiais e de apoio, muito discretamente, 
ela nos confidenciou que não conseguia aceitar a homossexualidade, mas que louvava a nossa 
iniciativa, mesmo eu sendo cristão. 
Sobre esta questão Judith Butler (2003) diz que,“ao se afirmar a heterossexualidade 
como única e legítima forma de exercício do desejo, confere-se inteligibilidade, importância 
e materialidade ao “sexo” biológico, tomando diferenças de gênero e subordinações 
culturalmente constituídas como se fossem naturais” (BUTLER, 2003, p.38- 
14 
 
 
 
 
48). 
 
Ainda de acordo com Butler (2013), 
 
a heterossexualidade compulsória - que a base da heteronormativiadade faz 
com que nasçamos socialmente predefinidos a sermos cisgênero e 
heterossexuais, de forma que todo sujeito que foge a essa regra ou 
expectativa é tratado como desviante seja inferiorizado e/ou invisibilizado 
em relação ao considerado“natural” ou “normal”. (BUTLER, 2003, p.23). 
Um dos momentos mais tensos em relação aos preparativos para a intervenção surgiu 
quando a diretora determinou que todos os estudantes no dia da apresentação viessem à escola 
uniformizados. Retruquei, pois, tal fato cercearia o direito de tod@s de se aprensentar 
conforme a sua identidade de gênero. Com muita destreza conseguimos fazê-la a mudar de 
ideia. 
Iniciou-se a intervenção com a declamação do poema em homenagem aos orixás, de 
autoria do estudante Mateus da Silva. Sua apresentação causou alguns comportamentos de 
negação e desrespeitosos. Só para exemplificar, teve pais e funcionário da escola se bezendo 
durante ação. 
Ao final da recitação do poema a professora de Língua portuguesa demosntrou grande 
exultação, por perceber que o seu estudante, que por muitas vezes não era incluido e acolhido 
nas atividades pedagógicas e raras participação, compôs e recitou de maneira desteminada sua 
produção. Ao passo que nos pediu para que ela também explanasse acerca da 
interseccionalidade. 
Em seguida realizou-se o desfile da diversidade. O público demonstrou reações bem 
variadas. Houve àqueles que vibravam, pois acreditavam na proposta e estética. Em contraste, 
tiveram àqueles que demonstraram deboche e fetichezação. Este momento foi imprecindível para 
preparar o público e gerar expectativas com relação as palestras. 
Iniciei a palestra aboardando os aspectos da diversidade sexual na escola. Para minha 
surpresa o tema foi aplaudido pelo público presente. Outra professora também realizou uma 
explanação acerca da violência às pessoas LGBTIQ+ na escola e foi bastante aplaudida, uma 
mensagem bastante acolhida e emocionante, a tal ponto de fazer alguns presentes chorarem. 
Enfim, estas ações realizadas constituiram de forma integrada a nossa intervenção nesta 
escola e contribuiram para a ampliação do repetório cultural desta comunidade e trouze mais 
entendimento sobre os males que violência às pessoas LGBTIQ+ negr@s vêem sofrendo na 
escola e os impactos que estas práticas somam para o fracasso escolar destas estudantes. 
15 
 
 
 
7 AVALIAÇÃO 
 
 A realização do PIA foi um momento ímpar, enquanto educador negro de escola pública 
que crer na pluraridade de direitos e na fraternidade universal . Considera-se positiva a aplicação 
das atividades e a receptividade dos sujeitos envolvidos. Sendo o momento da produção textual o 
tarefa mais desafiadora, uma vez que inicia o percurso na produção acadêmica por parte do autor. 
Assim sendo, o exímio trabalho de orientação foi imprescindível para a sucesso das atividades de 
intervenção, bem como da própria construção do projeto. O que concorreu para a ressignificação 
do olhar docente acerca da diversidade sexual na escola e contribuiu de maneira positiva para 
afirmação daquela comunidade escolar como local de acolhimento e fortalecimento dos sujeitos 
não binários. 
Estamos seguros de que esta intervenção integrada de forma organica ao fluxos das atividade da 
Escola (Semana de Consciência Negra) que é uma data bastante significativa à tod@s pessoas 
LGBTIQ+ e negr@s se mostrou, mais uma vez, de grande relevância neste espaço escolar. Além 
de promover fazeres que contribuiram para a promoção de uma educação de respeito às 
diferenças, que luta pela garantia de direitos e a valorização da pessoa humana. Portanto, nossa 
avaliação é muito positiva e mais que satisfatória. 
 
 
 
 
8 REFERÊNCIAS 
 
 
ABRAMOVAY, Míriam. Escola e violência. Brasília: UNESCO, 2002. 
 
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade?. Belo Horizonte: Letramento; 
Justificando, 2018. 
 BENTO, Berenice. 2017. Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: , 
 
BUTLER, Judith. Críticamente subversiva. In: JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida. 
Sexualidades transgresoras. Una antología de estúdios queer. Barcelona: Icária editorial, 
2002, p. 55-80. 
 
COLLING, Leandro. Gênero e sexualidade na atualidade. - Salvador: UFBA, Instituto de 
Humanidades, Artes e Ciências; Superintendência de Educação a Distância, 2018. 
 
FERREIRA, B. L.; LUZ, N. S. Sexualidade e Gênero na Escola. – Curitiba: UTFPR, 2009. 
 
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento das prisões. Tradução Raquel 
Ramalhete. 35. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2008 
 
HUNGER, Dagmar et al . O dilema extensão universitária. Educ. rev., Belo Horizonte , 
v. 30, n. 3, p. 335-354, Set. 2014. 
 
16 
 
JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Diversidade sexual e homofobia: a escola tem tudo a ver 
(2009) p. 13-51. 
 
LOURO, Guacira Lopes Gênero, sexualidade e educação. Guacira Lopes Louro - 
Petrópolis, RJ Uma perspectiva pós-estruturalista / : Vozes, 1997 
 
 . Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, Campinas , v. 
19, n. 2, p. 17-23, Aug. 2008. 
 
MADUREIRA, Ana Flávia do Amaral. Gênero, sexualidade e diversidade sexual na escola: 
a construção de uma cultura democrática (Tese de doutorado). Brasília: Universidade de 
Brasília, 2007. 
n Desigualdades de gênero, raça/etnia e orientação sexual no espaço escolar: conceitos 
e relações. 2008. 
 
MOUTINHO, L. Negociando com a adversidade: reflexões sobre raça, (homos)sexualidade 
e desigualdade social no Rio de Janeiro. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 14, 
n.1, p. 103-116, 2006. 
 
PEREIRA, G. R.; BAHIA, A. Direito fundamental à educação, diversidade e homofobia 
na escola: desafios à construção de um ambiente de aprendizado livre, plural e democrático. 
Educar em Revista, Curitiba, v. 39, p. 51-72, 2011. 
 
PINHO, O. A Guerra dos Mundos Homossexuais: resistência e contra-hegemonias de raça 
e gênero. In: RIOS, L. F. et al. Homossexualidade: produção cultural, cidadania e saúde. Rio 
de Janeiro: Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, 2004. 
 
SILVA, Manoel Regis da. Causas e Consequências da Evasão Escolar na Escola Estadual 
Professor Pedro Augusto de Almeida –Babaneiras/PB. Acesso em: 18 de março de 2016. 
 
THÜRLER, Djalma; ZUCCO, Caroline. Intervenção pedagógica e interdisciplinaridade. 
Salvador: UFBA, Instituto de Humanidades, Artes e Ciências; Superintendência de Educação 
a Distância, 2019. 
 
 THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez,1985. 
 
17 
 
 
 
 
APÊNDICE - Plano de Intervenção 
 
PLANO DE INTERVENÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
 
Proponente: EDSON PESCA DE JESUS 
 
Professor orientador: JOSUÉ LEITE DOS SANTOS 
 
Local da Intervenção: COLÉGIO ESTADUAL DR. ERALDO TINOCO 
 
Data: 20 DE NOVEMBRO DE 2019 
 
Horário: 19:00 hs 
 
Duração da Atividade de Intervenção: 2h 30m 
OBJETIVO(S) 
 
 
I- OBJETIVO GERAL DA ATIVIDADE DE INTERVENÇÃO: 
 Discutir questões inerentes a diversidade sexual, violência à 
estudantes LGBTIQ+ e negr@s e abandono escolar. 
 
II - OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS PELOS PARTICIPANTES: 
 Senbilização a cerca da necessidade da efetivação da 
Diversidade Sexual na escola e das consequências do bulling homofóbico; 
 Conhececiemnto do panorama atual das lutas e conquistas dos 
LBTTTQI negros. 
 
III - METAS DESEJADAS: 
 Sensiblizar no mínimo 80% dos discentes e 100% dos 
docentes presentes à intervenção. 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE INTERVENÇÃO / SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
 
 
 Desfile da diversidade humana – desfile com indumentárias afriacanas no qual @s participantes não se 
aparesentam sob a égide do gênero; 
 Poema para os Orixás recitados por um aluno LGBTIQ; 
 Palestra sobre Diversidade na escola; 
 Palestra sobre Bulling Homofóbico. 
18 
 
 
 
 
RECURSOS NECESSÁRIOS 
 
 
Cenário; 
Palco; 
Equipamentos de som e multimídia; 
AVALIAÇÃO 
 
 
Avaliação contínua- através da observação das impressões dos sujeitos condutores do projeto; 
REFERÊNCIAS 
 
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade. Coordenação Djamila Ribeiro. Belo Horizonte: Letramento, 
2018. 
ARROIO, miguel G.; Outros sujeitos, outras pedagogias, Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.pg. 25; 
BENTO, Berenice. 2017. Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: EDUFBA, 329 pp. 
 
FERREIRA, Beatriz L.; LUZ, Nanci S. Sexualidade e Gênero na escola. In: LUZ, Nanci S.; CARVALHO, 
Marilia G.; CASAGRANDE, Lindamir S. (Orgs). Construindo a Igualdade na Diversidade: Gênero e 
sexualidade na escola. Curitiba: UTFPR, 2009. p. 33‐45. 
 
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento das prisões. Tradução Raquel Ramalhete. 35. ed. Petrópolis, 
RJ : Vozes, 2008 
 
JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Diversidade sexual e homofobia: a escola tem tudo a ver comisso. In: 
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis, RJ Uma perspectiva pós- 
estruturalista / : Vozes, 1997. 
MADUREIRA, A. F. A., & Branco, A. M. C. U. A. (2012b). As raízes histórico-culturais e afetivas do preconceito 
e a construção de uma cultura democrática na escola. In A. U. Branco & M. C. S. L. Oliveira (Eds.), Diversidade e 
cultura da paz na escola: Contribuições da perspectiva sociocultural (pp. 125-155). Porto Alegre, RS: Mediação; 
MOUTINHO, L. Negociando com a adversidade: reflexões sobre raça, (homos)sexualidade e desigualdade 
social no Rio de Janeiro. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 14, n.1, p. 103- 116, 2006. 
 
	UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
	SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
	1 APRESENTAÇÃO
	2 JUSTIFICATIVA
	3 OBJETIVOS
	3.1 OBJETIVO GERAL
	3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	4 REFERENCIAL TEÓRICO
	5 METODOLOGIA
	5.1 LOCAL DE EXECUÇÃO
	5.2 PÚBLICO DIRECIONADO
	5.3 CRONOGRAMA
	6 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
	7 AVALIAÇÃO
	8 REFERÊNCIAS

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