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Tecnologia_de_fabricao_de_rao_2019_2

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22/11/2019
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ALIMENTAÇÃO DE COELHOS E EQUINOS
IZ 122
Tecnologia de fabricação de ração
1
Vinicius Pimentel Silva
IZ- 122
 Uniformização do consumo dos nutrientes, dieta equilibrada
 Redução de desperdício
 Avanços na tecnologia de processamento das dietas em função do aumento
do desempenho produtivo dos animais
 Melhora na digestibilidade dos nutrientes
 Desenvolvimento de dietas mais seguras para os animais.
ProcessosAlimento concentrado
IZ- 122 Milho x Aveia
Fonte: Fernando Queiroz/UFRRJ
IZ- 122
% de amido
Rapid. Digest, Lent. Digest. Resistente Total de amido
Milho in natura 34,6 14,6 23,6 72,8
Extr Baixa temp 54,2 13,1 6,4 73,7
Extr Alta temp 65 7,8 1,4 74,2
Sorgo in natura 27,3 13 33,8 74,1
Extr Baixa temp 49,1 10,9 15,4 75,4
Extr Alta temp 70 5,4 2,1 77,5
Cevada in natura 23,2 11,4 17 51,6
Extr Baixa temp 30,3 13,5 4,8 48,6
Extr Alta temp 47,8 4,4 6 58,2
Efeito da origem botânica
Extrusado em Baixa temperatura: aprox. 85°C Extrusado em Alta temperatura: aprox. 140°C
IZ- 122
• O risco está associado a incompleta digestão do amido do grão
nos equinos
Efeito do processamento sobre a digestão
Aveia 
Cevada
Trigo
Sorgo e 
Milho
Safe and Effective Grain Feeding for Horses, 2001, RIRDC Publication No 01/148
Menor Risco
Maior Risco
IZ- 122
Aveia integral Amassada Moída
Consumo de amido (g/Kg PV/refeição)
Manhã: tarde
2,0:1,0 1,8:0,9 1,8:1,8
Digestibilidade pré-ileal do amido (%) 83,5 85,2 98,0
Tabela. Comparação da digestibilidade do amido de aveia processada
no intestino proximal
Adaptado de Kienzle et al. (1992); NRC (2007)
Efeito do processamento sobre a digestão
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IZ- 122
Integral Quebrado Moído Extrusado
Consumo de amido (g/Kg PV/refeição)
Manhã: tarde
1,9:1,0 1,9:1,1 2,1:2,0 1,3:1,5
Digestibilidade pré-ileal do amido (%) 28,9 29,9 45,6 90,1
Tabela. Comparação da digestibilidade intestinal do amido do milho após 
processamento
Adaptado de Meyer, H., S. Radicke, E. Kienzle, S. Wilke, and D. Kleffken. 1993. Investigations on preileal digestion of oats, corn 
and barley starch in relation to grain processing. Pp. 92–97 in Proc. 13th Equine Nutr. Physiol. Soc. Symp., Gainesville, FL.; NRC 
(2007)
Efeito do processamento sobre a digestão IZ- 122
Digestibilidade do Milho (%)
29,93 29,90
40,00 45,60
90,10
Inteiro Partido Laminado Moido Extrusado
Tratamento
± 25
± 10,6
± 19,8
± 20,0
± 4,9
Comparação da digestibilidade intestinal do amido do milho 
após processamento em equinos
IZ- 122 ProcessosPlanta básica de fábrica de concentrado farelado IZ- 122
• Aumenta a superfície de contato, aumentando a taxa de digestão.
• Facilita a mistura com outros ingredientes
• Reduz a capacidade de seleção das partículas pelos animais.
• Não é indicado para coelhos
• Facilita os processos industriais subsequentes:
• Peletização
• Extrusão
Moagem
IZ- 122 Moinho martelo IZ- 122 Moinho martelo
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9 10
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IZ- 122
• DGM: representa o diâmetro geométrico médio das partículas do
ingrediente moído, e possibilita correlacionar a granulometria do
ingrediente à digestibilidade dos nutrientes, desempenho animal e
rendimento de moagem.
Diâmetro Geométrico Médio IZ- 122 Diâmetro Geométrico Médio
IZ- 122
4mm 2mm 1,7mm
Diâmetro Geométrico Médio IZ- 122
1,0 mm 0,297 mm 0,106 mm
Fundo
Diâmetro Geométrico Médio
IZ- 122
Fonte: Keith & Behnke. Feed manufacturing technology: current issues
and challenges. Animal Feed Science Technology v. 62, p. 49-57, 1996. 
 Milho
 Inflamação do palato (Travagem em equinos)
 Concentrado farelado não é indicado para 
coelhos
 Primeiro passo dentro do processo de 
industrialização
Fonte: Arquivo pessoal
Concentrado farelado IZ- 122
Fonte: Arquivo pessoal
Lesões nas vias aéreas 
superiores proveniente de 
rações finamente moídas
A mistura homogênea dos
ingredientes, é uma etapa crítica
do processo de confecção dos
concentrados comerciais
Concentrado farelado
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17 18
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IZ- 122 Concentrado farelado IZ- 122 Peletização
Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal
É um processo mecânico que forma aglomerados de alimentos em função da
compactação e força de pressão quando forçados a passar através de aberturas.
IZ- 122 Peletização e equipamentos IZ- 122
Alimento peletizado é um aglomerado de pequenas partículas em
maiores (peletes), elaboradas por um processo mecânico que
combina:
• Umidade (15-18 %)
• Calor (85-95 °C)
• Pressão (10 atm)
Peletização
IZ- 122 Gelatinização do amido IZ- 122 Gelatinização do Amido
KIENZLE, E.: POHLENZ, J.: RADICKE, S. Morphology of starch digestion in the horse. Journal of Veterinary Medicine A. v. 44, p . 207- 221, 1997.
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IZ- 122
• Facilita o manuseio;
• Redução de agentes de contaminação microbiana
• Elimina partículas finas, pó
• Aumenta a palatabilidade;
• Reduz a separação dos ingredientes e seleção pelos animais;
• Aumenta a densidade e reduz o custo de transporte (em razão do aumento do peso específico em
cerca de 16%).
• Reduz o espaço de estocagem;
• Melhora o valor nutricional de alimentos
• Maior consumo da ração, de ganho de peso diário;
• Melhor digestibilidade e conversão alimentar;
• Consumo uniforme de ingredientes da ração e consequente redução de desperdício e economia
Vantagens do uso do processamento de peletização
GADIENT, 1986 , BUTOLO, 2010; LARA, 2010, Rufino 2017
IZ- 122
• Reduz o desperdício de alimento
• Dietas peletizadas contribuem no aumento do desempenho animal
• Reduz a capacidade de seleção
• Destruição dos agentes patogênicos
• Modificações termoplásticas
• Amido: Gelatinização leve
• Proteína: menor interferencia
• Aumenta a aceitação do alimento
Fonte: arquivo Pessoal/UFRRJ
Peletização
IZ- 122 Peletização e equipamentos IZ- 122
• Tamanho da matriz para
equinos
• 3-6 mm
• Tamanho de matriz para
coelhos:
• 3 - 4mm
• Densidade é maior, para gerar
abrasividade nos dentes
Peletização
IZ- 122 Peletização para Coelhos – pg. 200
C. de Blas and J. Wiseman, CAB International 2010. Nutrition of the Rabbit, 2nd Edition
IZ- 122
C. de Blas and J. Wiseman, CAB International 2010. Nutrition of the Rabbit, 2nd Edition
25 26
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IZ- 122
Alfafa peletizada
F
o
n
te
: 
a
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u
iv
o
 P
e
s
s
o
a
l/
U
F
R
R
J
Fonte: arquivo Pessoal/UFRRJ
Peletização IZ- 122
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Peletização – Erro - finos
IZ- 122
• L. Seco: é quebrado ao passar por rolos, apenas modificação
física.
• L. a vapor: Recebe tratamento a vapor antes de ser prensado,
inicia o processo de gelatinização dos grânulos do amido
Laminação
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Processos
IZ- 122 Laminador
IZ- 122 Aveia: Amassada
Fonte: Fernando Queiroz/UFRRJ
IZ- 122 Milho: Laminado
Imagens: Malafaia - IZ
31 32
33 34
35 36
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IZ- 122
1° Tratamento com vapor de água (90-95°C); Tempo de 15 20 
minutos
2° Prensa
3° Secagem
Laminação à vapor IZ- 122 Laminação à vapor
IZ- 122
• Tratamento térmico do tipo HTST (High Temperatura Short Time)
• Uma combinação:
• Calor - 120-140 °C
• Umidade - 23-33 % (Variável)
• Trabalho mecânico (pressão de 50-80 atm), rotação, força de
cisalhamento).
• Curto espaço de tempo (10-30 segundos)
Extrusão
Modificação termoplástica: modifica profundamente as matérias primas,
proporcionando novos formatos e estruturas com diferentes características
funcionais e nutricionais.
IZ- 122
• Quebra molecular
• Mistura homogênea
• Esterilização
• Forma
• Gelatinização do Amido
• Inflamento ou expansão
• Proteína
• desnatura e texturiza
Vantagens da Extrusão
Fonte: arquivo Pessoal/UFRRJ
IZ- 122 Expansão IZ- 122
Casca Soja- 20%; 
Temp:100°C; 
Umid: 17% 
Expansão – Casca de soja
Casca Soja- 40%; 
Temp: 140°C; 
Umid: 17% 
Casca Soja- 40%; 
Temp: 100°C; 
Umid: 23% 
V.P. Silva, et al. Effects of extrusion conditions and fermentable fibre sources on hardness of kibbles for horses.
Proceedings…. EENHC 2019 Utrecht. p. 98, 2019
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39 40
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IZ- 122 Etapas do processo IZ-122
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Etapas do processo
IZ- 122 Matriz de formatação
Fonte: arquivo Pessoal/UFRRJ
IZ- 122
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Matriz de formatação
IZ- 122 IZ- 122 Formatação
Fonte: arquivo Pessoal/UFRRJ
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45 46
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IZ- 122 Kibllets
Fonte: arquivo Pessoal/UFRRJ
IZ- 122
Fonte: arquivo Pessoal/UFRRJ
Erro de processo
IZ- 122 IZ- 122 Multiparticula
IZ- 122 Multiparticula
Feno
Concentrado Peletizado
Milho Laminado
Pelete Polpa de Beterrada
Semente local (Portugal) 
Fonte: arquivo Pessoal/UFRRJ
IZ- 122 Multiparticula
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IZ- 122
Aveia
Alfafa
Extrusado
Milho
Extrusado
Arroz
Peletizado
IZ- 122 Dieta completa extrusada- equinos
IZ- 122 Dieta completa extrusada- equinos IZ- 122 Dieta completa extrusada- equinos
IZ- 122
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IZ 121- Bromatologia ZootécnicaUFRRJ - Zootecnia
Prof. Vinicius Pimentel Silva- CRMV-SP:02738/Z
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