Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REAÇÕES ALDÓLICAS 1Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO Solomons, T.W.G.; Fryhle, C.B. Química Orgânica. LTC, 2009. ISBN 8521616775. Disponíve is em https://b i t . ly/2DlCACA (v.1) e ht tps://b i t . ly/39Lmm1V (v.2) McMurry, J. Química Orgânica - Combo. Thomson Pioneira, 2004. ISBN 8522104298. D i spon íve i s em ht tps : / /b i t . l y /39LmYVh (v.1) e ht tps : / /b i t . l y /2P f rYaY (v.2) Tópico 2 Área 3 : 2 Acidez dos Prótons a-carbonila: R C O C C H H a Hidrogênios não são ácidos (pKa = 40-50) Hidrogênios a são ácidos (pKa = 19-20) O C C H B- O C C O C C + H-B A B A acidez destes prótons está relacionada ao efeito retirador de elétrons do grupo carbonila e à capacidade de deslocalização da carga negativa do ânion através da ressonância. Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 3 Tabela de pKa de alguns carbonos ácidos Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 4 Equilíbrio Ceto-enólico O C C O C C + H-B A B Ânion enolato O C C H + B:- Forma ceto HO C C + B:- Forma enólica H-BH-B Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 5 Tautomeria ceto-enólica As formas ceto e enol dos compostos carbonilados são isômeros constitucionais interconversiveis e são chamados de tautômeros. Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 6 Enolização catalisada por ácido Enolização catalisada por base Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 7 • Para algumas moléculas, a forma enol é a principal forma presente no equilibrio : • Para -dicetonas ( ou seja 1,3 dicetona), a forma enólica é estabilizada por conjugação do Sistema pi da dupla ligação carbono-carbono e o grupo carbonílico. • Nas -dicetonas acíclicas, a forma enólica, além da estabilização por ressoância também têm estabilização por ligação de hidrogênio intramolecular. Acidez dos compostos 1,3-dicarbonílicos Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 8 É importante observar que na presença de uma base, compostos 1,3 dicarbonílicos apresentam três formas de ressonância, justificando assim a maior estabilidade do enolato comparativamente a uma cetona comum. Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 9 A Racemização: A racemização é a conversão de um enantiômero puro (onde apenas um dos enantiómeros está presente) numa mistura racémica. “A racemização pode ser catalisada por ácido ou base” Exemplo: Quando a (+)-sec-butil fenil cetona é tratada com ácidos ou bases, a solução perde a atividade óptica Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 10 Mecanismo da Racemização: Catalisada por ácido: Exercício: Faça o Mecanismo da Racemização catalisada por Base Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 11 Causa Focomelia Teratogênico: dano ao embrião Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 12 1. Qual das cetonas sofrem racemização em ácido ou base? 2. Qual das cetonas sofrem enolização em meio ácido ou básico? Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 13 Epímeros: São diastereoisômeros cuja configuração diferem em apenas um estereocentro. Em meio ácido ou básico um epímero menos estável pode ser convertido em outro mais estável pelo mecanismo de ceto-enólio Epimerização ceto-enólica Tarefa: Observe os compostos abaixo: 1. Qual deles sofre epimerização em meio ácido ou básico? Escreva o epímero quando ocorrer epimerização. 2. Qual ou quais deles sofre enolização em meio ácido ou básico Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 14 Reação de adição aldólica entre: aldeídos cetonas aldeídos e cetonas Adições aldólicas – Formação de -hidroxi-aldeídos e -hidroxi-Cetonas Exemplo: Apesar de o acetaldeído ser enolizável, o hidróxido de sódio não é uma base suficientemente forte para que o enolize completamente (apenas uma pequena quantidade é enolizada). Neste caso, cada unidade de ânion enolato fica circundada por moléculas de acetaldeído e uma reação de adição aldólica se processa. O carbono nucleofílico do ânion enolato se adiciona ao carbono eletrofílico do acetaldeído, formando uma ligação C-C em um íon alcóxido que é protonado para gerar o intermediário aldol. 3-Hidroxibutanal (produto de auto-condensação) A reação é catalisada por ácido ou base Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 15 Mecanismo da reação de aldol catalisada por base: Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 16 Reação de aldol catalisada por ácido: Mecanismo: Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 17 Outros exemplos: Aldol da acetona (formação de uma -Hidroxi-cetona) : catálise básica 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona Mecanismo: Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 18 Aldol da acetona: catálise ácida Mecanismo: Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 19 Aldol do pentanal: catálise básica Catálise ácida Aldol da 2- pentanona: catálise básica Aldol da 2- pentanona: Catálise ácida Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 20 Desidratação do produto de adição aldólica -também conhecido como condensação aldólica Os produtos de adição aldólica (-hidroxi-aldeídos e -hidroxi-Cetonas) são facilmente desidratados porque a ligação dupla formada está conjugada com um grupo carbonila. A conjugação aumenta a estabilidade do produto. As condições reacionais necessárias para a desidratação são ligeiramente mais vigorosas (temperatura mais elevada) A reação é promovida por catálise –acida ou básica Ex. Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 21 Ex. Qual o intermediário que leva a eliminação ? Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 22 Mecanismo em catálise ácida Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 23 Mecanismo em catálise básica: Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 24 Adições aldólicas cruzadas: (Entre dois compostos carbonilados diferentes com dois componentes enolizáveis ) Ex1 Ex2 Estas reações não são úteis desde que levam a uma mistura de produtos Podem ser conduzidas sob catálise ácida também Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 25 Exercício: a) Escreva todos os produtos de desidratação da reação de aldol entre o etanal e o propanal (Exercício anterior (Ex1) b) Escreva todos os produtos de desidratação da reação de aldol entre o etanal e a acetona (Exercício anterior (Ex2) Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 26 Adições aldólicas cruzadas úteis (Reações práticas): (Entre dois compostos carbonilados diferentes) Com um componente enolizável e outro não enolizável ) O procedimento experimental para as adições aldólicas cruzadas consiste em adicionar o componente não enolizável no reator junto ao catalizador e, lentamente adicionar o componente enolizável Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 27 Outros Exemplos: Ex 4 Ex 3 Ex 5 Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO 28 TAREFA: Descreva o produto formado a) b) A reação mostrada a seguir consiste em uma etapa importante da vitamina A. Mostre o produto formado e considere que um subproduto da reação é a água. Tópico 2 - Área 3 Reações Aldólicas (ER) -Prof. Marco A. Ceschi –UFRGS DQO
Compartilhar