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AUDITORIA 4

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Auditoria
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Rodrigo De Souza Marin
Revisão Técnica:
Prof. Me. Carlos Henrique Costa
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Passivo: Testes e Classificação
• Auditoria Contábil.
 · Apresentar os aspectos proeminentes da Auditoria Contábil, des-
tacando as principais características sobre passivo e seus pontos 
mais relevantes.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Caro(a) aluno(a),
Nesta Unidade veremos um pouco mais sobre classificação de passivo na audi-
toria contábil.
É importante que você leia todo o material, inclusive o complementar, com muita 
atenção, anotando as suas eventuais dúvidas para apresentar ao tutor.
Além disso, para que a sua aprendizagem ocorra em um ambiente mais interativo 
possível, na pasta de atividades você também encontrará a Avaliação, a Atividade 
reflexiva e a Videoaula.
Bom estudo!
ORIENTAÇÕES
Passivo: Testes e Classifi cação 
UNIDADE Passivo: Testes e Classificação
Contextualização
Caro(a) aluno(a),
De acordo com o que já estudamos, o objetivo do auditor externo é transmitir 
uma opinião ou parecer sobre as demonstrações financeiras, verificando se estas 
foram desenvolvidas conforme os princípios fundamentais de Contabilidade, se tais 
princípios foram aplicados de maneira uniforme nesse exercício social comparado 
ao anterior e se todos os dados necessários ao entendimento estão informados 
nessas demonstrações.
Visando a constatação de dívidas não registradas na contabilidade, os testes 
sobre os passivos da empresa trazem à tona as divergências de informações acerca 
das obrigações da organização.
Assim, nesta Unidade veremos os procedimentos para a realização de tais testes.
6
7
Auditoria Contábil
Passivo
De acordo com o que já foi estudado, passivo refere-se ao saldo das obrigações 
devidas da empresa, ou seja, as obrigações financeiras que a empresa tem para 
com terceiros (ATTIE, 1998).
De maneira simplificada, equivale a tudo o que a empresa deve ou todas as 
dívidas que a empresa contraiu (RIBEIRO; RIBEIRO, 2012).
Na Contabilidade essas obrigações são divididas no balanço patrimonial, 
especificamente nos grupos de passivo circulante e passivo não circulante, onde:
Passivo circulante refere-se aos valores que explicam a origem dos investimentos 
e de vencimentos a curto prazo.
Passivo não circulante refere-se às obrigações que vencerão após o término 
do exercício social seguinte, ou depois de um ano (ALMEIDA, 2010).
O exame de auditoria objetiva certificar a exatidão e a correta divisão das contas.
Revisão do Controle Interno
A revisão do controle interno é realizada objetivando determinar sua fidedignidade, 
a fim de que o auditor possa estabelecer os procedimentos de auditoria a serem 
realizados, a extensão dos trabalhos e o momento de sua aplicação (GRAMLING; 
RITTENBERG; JOHNSTONE, 2012)
É recomendável que a administração estabeleça pontos fortes de controle 
que lhe concedam segurança (BEASLEY, 1996).
Attie (1998) lista alguns dos itens de controle interno mais frequentemente 
encontrados na área de passivos, os quais:
• Segregação de funções entre o setor de contas a pagar e tesouraria;
• Segregação de funções entre o setor de contas a pagar e de compras;
• Sistema de autorização e aprovação para compras e pagamentos;
• Balanceamento periódico entre o setor de contas a pagar e a contabilidade;
• Utilização de duas pessoas independentes para as assinaturas de cheques;
• Cancelamento da documentação comprobatória após o pagamento;
• Atualização constante dos passivos a pagar sujeitos à variação do poder 
aquisitivo da moeda;
• Controle de pagamentos para evitar atrasos e consequente multa ou 
juros de mora.
7
UNIDADE Passivo: Testes e Classifi cação
Grupos de Contas
As obrigações de uma empresa são normalmente assimiladas nos seguintes 
grupos de contas:
• Empréstimos a pagar;
• Fornecedores de mercadorias;
• Imposto de renda e contribuição social;
• Impostos a recolher;
• Salários a pagar;
• Outras obrigações; e 
• Provisões (CREPALDI, 2009).
Especificando-os, temos os seguintes sentidos.
Empréstimos a Pagar
Os empréstimos são classificados nas duas seguintes categorias:
Passivo circulante – empréstimos com prazo de vencimento de até um ano.
Passivo não circulante – empréstimos que vencerão após o término do exercício 
social seguinte.
Os empréstimos são registrados de acordo 
com o seu recebimento e são avaliados através 
das quantias efetivamente devidas na data do 
encerramento do exercício social.
Os valores incorridos e não pagos devem 
ser provisionados na data do levantamento das 
demonstrações financeiras (ALMEIDA, 2010).
Esse assunto foi regula-
mentado pelo pronuncia-
mento técnico do Comitê 
de Pronunciamentos Con-
tábeis (CPC) n.º 20.
Fornecedores de Mercadorias
As compras de bens ou aquisições de serviços são contabilizadas neste grupo.
Para ser classificada nesse grupo, o reconhecimento dessa obrigação acontece 
quando a empresa recebe a prestação de serviço ou quando o bem passa para a 
sua propriedade. Tal passagem de propriedade acontece com frequência devido ao 
recebimento do bem. Porém, caso essa passagem de bem se dê antes de a empresa 
ter o bem em mãos, esta deverá contabilizar o ativo e sua obrigação no grupo de 
“bens em trânsito” (ALMEIDA, 2010).
8
9
Imposto de Renda e Contribuição Social
O dispêndio do imposto de renda ou contribuição social deve ser contabilizado 
no exercício social em que a empresa gerou o lucro. É calculado com base no 
percentual em torno de 34% aplicado sobre o lucro real (CREPALDI, 2009).
Lucro real é o lucro líquido do exercício ajustado para fins fiscais.
Imposto de renda diferido – conforme os princípios contábeis, as vendas e os 
gastos são debitados ou creditados na demonstração do resultado do exercício 
no período em que esses ocorreram. É comum que algumas despesas ou 
receitas sejam tributadas ou dedutíveis somente em anos seguintes aos de sua 
contabilização (SÁ, 2000).
Para adequar o imposto de renda ao regime 
de sua competência, tais receitas ou despesas 
devem ser reconhecidas no mesmo ano de 
suas ocorrências.
Esse tema foi normatizado por 
meio do pronunciamento técnico 
CPC n.º 32.
Outros Impostos
São registrados neste grupo de contas os impostos que incidem sobre as 
operações da empresa (ALMEIDA, 2010). Exemplos:
• Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS);
• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
• Imposto sobre Serviços (ISS);
• Programa de Integração Social (PIS);
• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
• Taxa de lixo;
• Imposto predial;
• Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA).
Salários a Pagar
Neste grupo são contabilizados os rendimentos líquidos a pagar aos empregados. 
Aqui também se classificam os descontos que devem ser recolhidos, que são 
deduzidos do rendimento bruto do funcionário e os encargos sociais, que são 
as obrigações trabalhistas que incidem sobre os rendimentos dos empregados 
(ALMEIDA, 2010). Exemplos de descontos:
• Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – parte do empregado;
• Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).
• Exemplos de encargos sociais:
9
UNIDADE Passivo: Testes e Classificação
• INSS – parte da empresa;
• Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Outras Obrigações
São contabilizadas neste grupo outras dívidas (CREPALDI, 2009). Exemplos:
• Dividendos a pagar;
• Comissões de vendedores a pagar;
• Impostos de terceiros a recolher;
• Adiantamentos recebidos de clientes;
• Aluguéis a pagar.
Provisões
As provisões são os encargos ou riscos que, de acordo com a Lei das sociedades 
por ações, deverão ser contabilizados até a data do balanço (SÁ, 2000).
A diferença dessas para as demais transações é dada, principalmente, devido às 
suas características, as quais:
• Determinação com base em estimativa;
• Ausência de data fixa de vencimento; ou
• Ausência de nome exato do credor (ALMEIDA, 2010).• Exemplos de provisão:
• 13º salário;
• Férias;
• Garantia de produtos vendidos.
Principais Procedimentos
A Resolução n.º 820/93 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) determina 
que a aplicação dos procedimentos de auditoria
[...] deve ser realizada, em razão da complexidade e volume das operações, 
por meio de provas seletivas, testes e amostragens, cabendo ao auditor, 
com base na análise de riscos de auditoria e outros elementos de que 
dispuser determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos 
elementos de convicção que sejam válidos para o todo.
Ainda de acordo com o CFC, na aplicação dos testes de observância e substantivos, 
o auditor deve considerar os seguintes procedimentos técnicos básicos: 
I. Inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis;
II. Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de 
sua execução; 
10
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III. Investigação e confirmação – obtenção de informações junto a pessoas ou 
entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade; 
IV. Cálculo – conferência da exatidão aritmética de documentos comproba-
tórios, registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias; e
V. Revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos, 
mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com 
vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
Teste de Empréstimos
O auditor deverá:
• Obter da empresa auditada um papel de trabalho detalhado, constando todos 
os dados dos empréstimos;
• Conferir as somas do papel de trabalho;
• Conferir o saldo no início do período com os papéis de trabalho da auditoria 
no ano anterior;
• Inspecionar a documentação comprobatória;
• Conferir cálculos de variação cambial ou correção monetária e indicar tais 
valores no grupo de despesas financeiras;
• Observar a atualização dos empréstimos com correção monetária ou em 
moeda estrangeira para a data do exercício social;
• Verificar, conforme o contrato, a adequada divisão entre curto e longo prazo;
• Investigar a liquidação dos empréstimos conforme as cláusulas contratuais;
• Testar a conta de encargos antecipados;
• Testar a conta de provisão para encargos financeiros;
• Obter carta de confirmação dos empréstimos;
• Certificar-se das taxas de juros e datas de vencimento dos empréstimos de 
longo prazo e se as garantias ou ônus reais constituídos sobre elementos do 
ativo estão divulgados nas notas explicativas (ALMEIDA, 2010).
Teste de Fornecedores
O auditor deve:
• Obter uma relação dos fornecedores a pagar, por fornecedor e nota fiscal ou 
duplicata, na data-base de encerramento do exercício social;
• Obter cartas de confirmação de saldos de alguns fornecedores. O auditor deve 
circular os fornecedores para os quais a empresa mantém o maior volume das 
operações. Essa quantidade é estipulada juntamente com o responsável pela 
auditoria, visando a segurança do controle interno da área; 
11
UNIDADE Passivo: Testes e Classificação
• Preparar os papéis de circularização dos fornecedores;
• Verificar se as contas a pagar de fornecedores estão atualizadas na data do 
balanço;
• Revisar a relação de fornecedores para situações anormais;
• Averiguar a existência de notas fiscais não pagas na data de vencimento 
(ALMEIDA, 2010).
Teste do Imposto de Renda
O auditor deve:
• Preparar um papel de trabalho de auditoria detalhado;
• Conferir o saldo do início do período com os papéis de trabalho do ano anterior;
• Verificar se o valor do imposto a pagar constante na declaração de rendimento 
está de acordo com o saldo no início do período acrescido ou deduzido do 
ajuste da provisão do ano anterior;
• Analisar a origem desse ajuste e verificar se foi adequadamente registrado nas 
demonstrações financeiras examinadas;
• Inspecionar as guias quitadas de pagamento do imposto de renda incidente 
sobre o lucro do ano anterior; 
• Conferir o saldo final do período com o razão geral da Contabilidade para a 
mesma data;
• Aplicar tais procedimentos à contribuição social (ALMEIDA, 2010).
Teste de Outros Impostos
O auditor deve:
• Obter análise do saldo das contas de outros impostos;
• Conferir o valor da análise com a respectiva conta do razão da contabilidade;
• Verificar a existência de itens antigos ou anormais na análise;
• Confrontar, quando necessário, o valor a pagar constante na análise de livros 
fiscais (ALMEIDA, 2010).
Teste de Salários a Pagar
O auditor deve:
• Obter a análise da composição do saldo dos salários, descontos e encargos 
sociais a recolher;
• Conferir o valor da análise com a respectiva conta do razão da contabilidade;
• Verificar a existência de itens antigos ou anormais na análise;
• Quando necessário, confrontar a folha de pagamento (ALMEIDA, 2010).
12
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Teste das Outras Obrigações
O auditor deve:
• Obter análise da composição de saldo;
• Conferir a soma da análise e confrontar o valor total com o saldo da respectiva 
conta do razão geral da contabilidade;
• Investigar a existência de itens antigos ou anormais na análise (CREPALDI, 2009).
Teste das Provisões
O auditor deve:
• Preparar papel de trabalho para cada conta de provisão, sendo esta detalhada;
• Conferir o saldo no início do período com os papéis de trabalho da auditoria 
do ano anterior;
• Inspecionar a documentação comprobatória para os pagamentos realizados;
• Conferir cálculos e analisar a origem das provisões constituídas no ano e, 
quando necessário, relacionar os respectivos valores com a demonstração do 
resultado do exercício;
• Conferir o saldo final do período com o razão geral da contabilidade para a 
mesma data (ALMEIDA, 2010).
Receitas, Despesas e Custos
O objetivo dos testes dessas transações é permitir que o auditor verifique se os 
valores foram registrados dentro do regime de competência, se foram aprovados, 
se estão conforme a natureza dos negócios da empresa, se há documentação que 
dê suporte à operação e se a classificação contábil está adequada (SÁ, 2000).
Receitas
As receitas são divididas em três grandes grupos, a saber:
• Receitas operacionais;
• Receitas financeiras; e
• Outras receitas (ALMEIDA, 2010).
Especificando-as, temos:
Receitas operacionais são aquelas provenientes da atividade principal da 
empresa. Normalmente exigem a emissão de nota fiscal.
Receitas financeiras são rendimentos recebidos devido aos recursos da empresa 
estarem sob utilização de terceiros.
13
UNIDADE Passivo: Testes e Classificação
Outras receitas correspondem a ganhos recebidos fora da atividade principal da 
empresa (CREPALDI, 2009).
Como Reconhecer as Receitas
As receitas são reconhecidas no resultado do exercício devido à passagem de 
propriedade do bem ou produto acabado para terceiros, ou prestação de serviços.
Recebimentos anteriores ao reconhecimento das receitas devem ser contabilizados 
no passivo (ALMEIDA, 2010).
Teste das Receitas Operacionais
O objetivo principal desses procedimentos de auditoria é identificar a subavaliação 
nas contas das receitas. O auditor deve:
• Selecionar as notas fiscais de venda para teste e observar aprovações de 
créditos;
• Comparar a nota fiscal selecionada ao pedido de compra do cliente e 
inspecionar a documentação de embarque das mercadorias;
• Verificar a inclusão da nota fiscal selecionada no registro inicial de vendas;
• Conferir a soma do registro inicial de vendas;
• Verificar a inclusão do valor total do registro inicial de vendas no registro 
intermediário de vendas;
• Conferir a soma do registro intermediário de vendas;
• Verificar a inclusão do valor total do registro intermediário de vendas no 
registro final de vendas;
• Conferir a soma do registro final de vendas;
• Verificar a inclusão do valor total do registro final de vendas no razão geral de 
receitas;
• Conferir a soma do razão geral de receitas (ALMEIDA, 2010).
Teste das Receitas Financeiras
Estas receitas são testadas juntamente com a auditoria do grupo de aplicações 
financeiras (CREPALDI, 2009).Teste de Outras Receitas
As receitas de bens do ativo imobilizado são testadas de acordo com a auditoria 
desse grupo de contas do ativo. O auditor deve:
• Selecionar dados independentes para outras receitas;
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• Verificar somas e transporte para registros iniciais, intermediários e finais e a 
contabilização no razão geral;
• Conferir a soma do razão geral (ALMEIDA, 2010).
Despesas e Custos
Esta auditoria é dividida da seguinte maneira:
• Despesas que são testadas em conexão com as contas do balanço patrimonial;
• Aquisições de matérias-primas e serviços;
• Custo das vendas;
• Impostos; 
• Folha de pagamento;
• Outras despesas e gastos gerais de fabricação (ALMEIDA, 2010).
Despesas Testadas em Conexão com as Contas do 
Balanço Patrimonial
Sempre que possível, o auditor deve testar as transações que influenciam o lucro 
ou prejuízo líquido do período, em conexão com as contas do balanço patrimonial 
(CREPALDI, 2009).
Teste de Aquisições de Matérias-Primas e Serviços
Para as despesas selecionadas no razão geral que tenham referência às compras 
de bens e serviços, o auditor deve:
• Conferir o débito selecionado com a ficha de lançamento contábil;
• Quando o débito selecionado se referir a diversas compras, deve verificar se 
o total do registro concorda com o valor da ficha de lançamento contábil. 
Conferir a soma desse registro e selecionar itens individuais de compras para 
teste (ALMEIDA, 2010).
Teste do Custo das Vendas
O custo dos produtos vendidos corresponde aos valores transportados e se 
resume às seguintes diferenças:
Quadro 1
Saldo inicial dos estoques X
Entradas (aquisições de matérias-primas, 
mão de obra e gastos gerais de fabricação) X
Saldo final dos estoques (X)
Custo dos produtos vendidos X
Fonte: elaborado pelo professor conteudista
15
UNIDADE Passivo: Testes e Classificação
As entradas, o saldo inicial e o saldo final dos estoques são testados diretamente 
para superavaliação e indiretamente para subavaliação. Pode-se concluir que os 
três primeiros componentes estão corretos, de modo que o custo desses produtos 
não poderá estar superavaliado ou subavaliado (ALMEIDA, 2010).
Teste das Despesas com Impostos
O auditor deve proceder da seguinte maneira:
• Verificar se os impostos estão conformes à legislação pertinente;
• Confirmar os cálculos;
• Averiguar a escrituração nos livros fiscais, quando necessário;
• Examinar as guias quitadas (ALMEIDA, 2010).
Teste da Folha de Pagamento
Entre outros procedimentos, o auditor deve:
• Averiguar o registro de empregados;
• Examinar as carteiras profissionais;
• Investigar a admissão;
• Examinar o salário-família;
• Certificar as horas extras;
• Examinar deduções do salário bruto;
• Avaliar o salário líquido;
• Realizar a inspeção física dos empregados;
• Realizar o teste de compatibilidade de função dos empregados de acordo com 
as respectivas qualificações profissionais;
• Averiguar e inspecionar empregados do Departamento Pessoal;
• Conferir os cálculos dos encargos sociais de acordo com a legislação pertinente 
(ALMEIDA, 2010).
Teste das outras Despesas e Gastos Gerais de Produção
O auditor deve realizar os seguintes procedimentos:
• Conferir o valor selecionado com a ficha de lançamento contábil;
• Verificar se a classificação contábil é adequada;
• Inspecionar a documentação comprobatória e observar se esta é autêntica e se 
o gasto ou a despesa tem relação com a natureza dos negócios da empresa;
• Verificar a aprovação do gasto e se atentar se a contabilização está de acordo 
ao regime de competência (ALMEIDA, 2010).
16
17
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Portal de Auditoria
PROVISÕES, passivos, contingências passivas e contingências ativas. Portal de 
Auditoria, [20--?].
http://goo.gl/0MRKau
 Livros
Introdução à auditoria operacional
ARAÚJO, I. da P. S. Introdução à auditoria operacional. Rio de Janeiro: FGV, 2001.
Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos
PEREZ JUNIOR, J. H. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e 
procedimentos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
Curso de auditoria
SÁ, A. L. Curso de auditoria. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
17
UNIDADE 
Referências
ALMEIDA, M. C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
BEASLEY, M. S. Auditing. San Diego: The Dryden Press, 1996. p. 10-24.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução n.º 1.066, de 21 de 
dezembro de 2005, aprova a  NBC T 19.7 – provisões, passivos, contingências 
passivas e contingências ativas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 jan. 2006.
________. Resolução n.º 821. Brasília, DF, 1997a.
________. Resolução n.º 820. Brasília, DF, 1997b.
________. Normas brasileiras de Contabilidade e normas de auditoria. 3. ed. 
Brasília, DF, 1991.
CREPALDI, S. A. Auditoria contábil: teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GRAMLING, A. A.; RITTENBERG, L. E.; JOHNSTONE, K. M. Auditoria. Trad. 
Antônio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
RIBEIRO, O. M. Auditoria fácil. São Paulo: Saraiva, 2011.
RIBEIRO, O. M.; RIBEIRO, Juliana M. Auditoria fácil. São Paulo: Saraiva, 2012.
SÁ, A. L. de. Curso de auditoria. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
18

Outros materiais