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Núcleo Interfásico

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Biologia Celular 
 
 
● Núcleo interfásico → ​núcleo entre as divisões celulares - período compreendido entre as 
mitoses/meioses da célula; 
 
● O ​formato nuclear ​acompanha o formato e tamanho da célula. 
● A ​posição nuclear pode variar de acordo com a célula. Quem posiciona o núcleo nos locais corretos 
dentro da célula/ posicionamento correto : Interações com o Citoesqueleto. 
● O​ tamanho do núcleo​ relaciona-se com o metabolismo da celular e a quantidade de DNA 
● O núcleo é bem delimitado na cél. eucarionte e tem uma dupla membrana que separa os componentes 
nucleares do citoplasma 
 
IMPORTÂNCIA DO NÚCLEO: 
- Separação do processo de transcrição e tradução (para que aconteçam em ambientes 
diferentes) 
- Organização espacial do material genético 
- Determinação da forma e proteção mecânica nuclear. 
 
 
 
 
COMPONENTES DO NÚCLEO INTERFÁSICO 
- Envoltório nuclear 
- Cromatina 
- Nucléolos 
- Nucleoplasma 
 
 
 
Kellyane Zambom 
 
Núcleo Interfásico  
 Biologia Celular 
 
Possui duas unidades de membrana - São duas bicamadas lipídicas com um espaço entre elas, 
chamado de cisterna ou espaço perinuclear. A Camada de dentro se associa com a lâmina nuclear, já a de 
fora se associa com ribossomos, de modo que pode-se encontrar proteínas na cisterna . Em alguns pontos a 
memb. externa do núcleo é contínua com o RER. 
- Separa o núcleo do citoplasma (barreira seletiva) 
- Realiza manutenção do núcleo como compartimento distinto 
- Permite controle ao acesso do material genético 
- *Visível somente ao microscópio eletrônico* 
 
→ Duas unidades de membrana concêntricas (30% lipídeos / 70% proteínas) 
I. Membrana nuclear interna (lâmina nuclear - formada por filamentos intermediários; interação com 
cromatina) 
II. Espaço perinuclear (Proteínas solúveis) 
III. Membrana nuclear externa (ribossomos aderidos; continuidade com RER) 
 
 
 
→ O envoltório nuclear não é contínuo, ele possui espaços regulares inseridos, de modo que organizam-se, 
nesses espaços, os poros/complexos de poros. 
→ As céls. podem apresentam no seu envoltório 3 a 4 mil complexos de poro. 
→​ Quanto maior a atv. da cél. mais complexos de poro ela apresenta. 
 
 COMPLEXO DE PORO NUCLEAR 
- Associação de ptn’s (cerca de 30 ptn’s diferentes); 
- Permitem e regulam o trânsito de macromoléculas entre núcleo e citoplasma; 
- Quando maior a atv. de síntese proteica, maior o nº de complexos de poro; 
Ovócitos : Ricos em complexos de poro// sptz: Raramente possui poros; 
 
é formado por dois anéis proteicos → estabelecimento do perímetro do poro 
Kellyane Zambom 
 
ENVOLTÓRIO NUCLEAR 
 Biologia Celular 
- Anel citoplasmático (filamentos citoplasmáticos) 
- Anel nuclear ( FIlamentos nucleares - cesta de basquete) 
-cANAL central (filamentos proteicos) 
- Complexo de poro é formado por mais de 100 moléculas proteicas NUCLEOPORINAS (Nups) - 
proteínas envolvidas na formação/ funcionamento do poro nuclear. 
 
 
Moléc. pequenas, geralmente, passam por difusão; 
 
→ Sinais de localização nuclear (nls) e sinais de exportação (Nes) 
. Transporte ativo 
Hidrólise de GTP → GDP + Pi 
Receptores de importação/ exportação (importinas e exportinas) 
Interação com as nucleoporinas (sequência de fenilalanina e glicina - FG → auxilia no 
processo de interação com as ptn relacionadas c/ importação e exportação ) 
 
- Moléc. menores que 50kDa ​atravessam o complexo de poro por ​difusão simples → sem gasto de 
energia; equilíbrio entre citosol e núcleo. 
- Moléc entre 50 e 60kDa atravessam o complexo de poro por ​difusão facilitada → Também sem 
gasto de energia, todavia ocorre interação com o complexo de poro (nups); equilíbrio entre citosol e 
núcleo. 
- IMPORTAÇÃO MEDIADA POR SINAL : Molécula maior que 60kDa ela precisa ter uma 
sequência de sinalização para que entre/saia do núcleo. Importação mediada por sinal; [ ] de 
componentes no núcleo → NLS + importinas; GASTO DE ENERGIA ( histonas; fatores de 
transcrição; DNA pol. e RNA pol.). 
- EXPORTAÇÃO MEDIADA POR SINAL : [ ] de componentes no citoplasma NES (sinal de 
exportação nuclear) + exportinas; GASTO DE ENERGIA (RNA + ptn’s;subunidades ribossomais; 
ptn’s citoplasmáticas) 
 
Tanto na importação como na exportação mediadas por sinal, há interação com o complexo de poro; 
Kellyane Zambom 
 
 Biologia Celular 
 
 
Importação de moléculas: 
I. A molécula vai possuir uma sequência de localização nuclear (NLS) que vai ser reconhecida pela 
importina (ptn de transporte) e se liga a molécula; 
II. Entra no núcleo esse complexo (importina + ptn) após interação com componentes do complexo de 
poro. 
III. Uma vez dentro do núcleo da célula a importina se liga a uma moléc de ran GTP → essa ligação 
Ran- GTP à importina promove a liberação (perda de afinidade da ptn no núcleo. 
IV. Após essa liberação, a importina ligada ao GTP atravessa p/ fora o complexo de poro (sai do núcleo e 
vai pro citosol); 
V. A enzima GAP cliva o Ran-GTP ou acelera o processo de clivagem em Ran-GDP ( a clivagem dessa 
molécula libera a importina); importina fica disponível para ser utilizada em outro ciclo de 
importação . 
 
 
 
Exportação de moléculas : 
I. A exportina vai transportar as moléc / macromoléculas do núcleo p citosol . A moléc em questão vai 
ter uma sequência de exportação. 
II. A exportina ligada a esse complexo vai se ligar a um Ran-GTP e há a saída do núcleo após a 
interação com o complexo de poro; 
III. GAP cliva o Ran-GTP e a exportina é liberada. Em suma, a clivagem de Ran-GDP + Pi causa 
liberação da ptn no citosol devido a perda de afinidade da exportina pela ptn; 
IV. Exportina uma vez liberada retorna para o núcleo da célula onde vai ser disponível para ser utilizada 
em outro sítio de exportação. 
Kellyane Zambom 
 
 Biologia Celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kellyane Zambom 
 
 Biologia Celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de doenças relacionadas ao complexo de poro nuclear 
 
 
 
 
 
LÂMINA NUCLEAR 
 
- É formada por filamentos intermediários - laminas A,B e C que se associam e forma uma rede de 
filamentos associada a superfície interna do envoltório nuclear ; 
Kellyane Zambom 
 
 Biologia Celular 
- Faz a ​manutenção da forma do núcleo e dá suporte estrutural p/ esse núcleo 
- Associação de fibras cromatínicas ao envoltório (principalmente heterocromatina se associa ou 
interage com elementos da lamina nuclear); 
- Participação no controle da expressão gênica, na manutenção do citoesqueleto e na 
sobrevivência da célula; 
- *Fosforilação temporária durante a mitose* ​→ p/ que as fibras do fuso possam ter acesso ao DNA 
e fazer a separação dos cromossomos. 
 
→ A lâmina nuclear é formada por filamentos intermediários (laminas A, C e lamina B).Filamentos 
intermediários do tipo laminas possuem um Domínio globular variável - NLS (SEQUENCIA DE 
LOCALIZAÇÃO NUCLEAR)​; são reconhecidas por exportinas e inseridas no núcleo por meio do 
complexo de poros); 
 
Kellyane Zambom 
 
 Biologia Celular 
 
 
- As laminas estão sempre associadas com alguns outros grupos de ptn p/ desencadear processos que 
impedem o câncer → apoptose, senescência; E quando elas são mutadas elas podem levar ao 
aparecimento de câncer. 
 
LAMINOPATIAS 
Ex.: Distrofia de Emery - Dreyfuss → mutação de laminas A/C (obs.: são codificadas pelo mesmo gene, e 
a modificação pós traducional do RNA é que vai levar a formação da lamina A ou C ) e emerina . 
- Desestruturação do envoltório nuclear com extravasamentodo conteúdo para o citoplasma 
Encurtamento nos músculos da perna e antebraço 
- Problemas cardíacos se manifestam entre 20-40 anos Disritmia ventricular à morte súbita [creatinina 
plasmática] à lesões em células musculares Células musculares abundantes em laminas A/C e pobre 
em laminas B. 
 
Kellyane Zambom 
 
 Biologia Celular 
 
Ex.: Lipodistrofia familiar do tipo Dunnigan 
- Mutação de laminas A/C Desaparecimento progressivo do tecido adiposo subcutâneo nos membros, 
região glútea, abdome e tronco, que se inicia na puberdade 
- Acúmulo de gordura na face, queixo, grandes lábios e região intra-abdominal 
→ Mulheres à resistência à insulina, intolerância à glicose, diabetes melito, hipertrigliceridemia, redução do 
HDL-colesterol ; Elevação da pressão arterial, elevação do ácido úrico; esteatose hepática e aterosclerose, 
com aumento do risco de doença cardiovascular e predisposição à síndrome dos ovários policísticos (SOP)1. 
 
Ex.: Síndrome de Hutchinson-Gilford (Progéria) 
- Mutação de laminas A 
- Envelhecimento acelerado (morte antes dos 13 anos) Calvície, doenças cardíacas, osteoporose 
Artrite 
 
 
 
● É o DNA complexado ou associado a ptn’s específicas. Pode estar organizada de duas formas 
(organização dinâmica) : 
- Compactada (heterocromatina) 
- Descompactada ( eucromatina) 
● Núcleo em divisão → Cromatina altamente CONDENSADA → Cromossomos 
 
 
 
Cromatina é DNA associado a ptn’s ( as principais são as ​HISTONAS → Po​ssuem radicais amino que vão 
interagir/associar com os radicais fosfato do DNA → portanto essa interação independe da sequência 
do DNA. 
- Nucleossomo: Unidade estrutural básica da cromatina ​→ formado por 200 pares de base de DNA + 
Octâmero de histonas ( 1 tetrâmero de H3-H4 // 2 dímeros de H2A-H2B) 
- Ligando um nucleossomo ao outro tem-se o ​DNA de ligação ​→ Em primeiro momento esse DNA de 
ligação não é associado a histonas . Primeiro nível de compactação da cromatina . 
Kellyane Zambom 
 
CROMATINA 
 Biologia Celular 
- Nucleossomos ligados entre si por meio de Dna de ligação : Fibra de 10 NM ​(eucromatina ativa​, ou 
seja, está sendo transcrita : produzindo RNA) → aspecto de colar de contas; PRIMEIRO NÍVEL DE 
COMPACTAÇÃO. 
- Centro do nucleossomo : octâmero de histonas + 146 pb DNA 
 
→ O NUCLEOSSOMO possuem ate entao H2A E H2B e a H4 
→ Vai aparecer nesse momento a h1, de modo a se associar a dois segmentos de DNA de ligação → Faz a 
aproximação entre os segmentos do DNA de ligação → Segundo nível de compactação da cromatina ​( fibra 
de 30 NM - eucromatina inativa) 
 
 
 
Podem haver também alterações ou associações adicionais aumentando o nível de condensação 
fazendo com que ela se torne heterocromatina até que chegue no máximo de condensação que são os 
cromossomo; 
Essas histonas que se associam ao DNA podem sofrer modificações que são denominadas 
EPIGENÉTICA: 
- Quando elas são metiladas ou desacetilação ​(isso faz com que a cromatina se condensa mais) : 
Gera o silenciamento da transcrição gênica . Ex.: genes supressores tumorais → a célula perde um 
dos controles para evitar a proliferação exacerbada. 
- Todavia, se as histonas sofrem de processo de ​Demetilação/acetilação/ubiquitinação (interação 
entre as histonas e o DNA fica mais afrouxada) → Possibilidade do Aumento da transcrição. Ex.: 
Oncogenese. 
 
Kellyane Zambom 
 
 Biologia Celular 
 
 
 
 
 
● Fica dentro do núcleo; 
● Estrutura esférica não envolvida por membrana, presente em todas as céls. nucleadas 
● Tamanho depende da intensidade de síntese proteica da célula 
● Geralmente é único 
● Desorganizado durante a div. celular - parada de transcrição - ​RNAr, DNAr, ptn’s estruturais, RNAS 
pol.I, Topoisomerase I e II, snoRNA (clivagem de rRNA) 
- NOR → Regiões organizadoras do nucléolo. 
 
Kellyane Zambom 
 
NUCLÉOLO 
 Biologia Celular 
 
 
 
 
● Solução aquosa (onde todos os componentes do núcleos estão embebidos) de ptn, RNA, 
nucleosídeos, nucleotídeos e íons, onde estão mergulhados nucléolos e cromatina; 
● Matriz nuclear Citoesqueleto nuclear Organização da cromatina nos territórios cromossômicos 
(eucromatina no centro do núcleo e heterocromatina na periferia) 
● Proteossomos Degradação de proteínas envolvidas no controle do ciclo celular 
 
 
 
Kellyane Zambom 
 
NUCLEOPLASMA

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