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Imunidade Inata (RESUMO)

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Ana Tamires V. Ribeiro - Imunologia 
Imunidade Inata 
O sistema imunológico tem a função de nos 
proteger quaisquer vírus, bactéria, fungo ou 
outro patógeno que entre no nosso corpo e 
possa nos fazer mal. 
Falhas no sistema imunológico: 
 Neoplasias 
 Doenças auto-imunes: quando o sistema 
imune interpreta células do indivíduo 
como patógeno e passa a ataca-las 
 Transplantes: necessidade de encontrar 
pessoas compatíveis e, mesmo assim, 
ainda existir a possibilidade de rejeição 
 Alergias (hipersensibilidades) 
 Existem 2 tipos de imunidades: 
 Inata: também chamada de inespecífica, 
é a 1ª linha de defesa contra qualquer 
patógeno que entrar no corpo. Ela 
também pode ser dividida em 2. 
1. Imunidade de barreira 
2. Inflamação: quando as barreiras por si 
só não dão conta 
 Adaptativa: também chamada de 
específica, é ativada pela inata. Ela 
recebe informações sobre o patógeno e 
desenvolve uma defesa específica contra 
ele. As células que realizam essa defesa 
são os linfócitos B (produtor de anticorpos) 
e T 
IMUNIDADE INATA 
A primeira linha de defesa são as barreiras  
pele, acidez estomacal, lisozima (presente 
nas lágrimas, realiza lise da parede celular 
bacteriana), suor, epitélio respiratório (produz 
muco e possui cílios). 
O seu segundo mecanismo é a inflamação. 
 
RECONHECIMENTO NA IMUNIDADE INATA 
Diferenciação de células próprias de 
patógenos: 
Receptores toll-like  reconhecem PAMPs 
(padrões moleculares associados a 
patógenos, ou seja, substancias/moléculas 
comuns a todos os patógenos; ex: LPS, 
manose, RNA dupla-hélice) e DAMPs (danos 
moleculares associados a patógenos; ex: 
necrose). 
Ao reconhecer algum desses padrões ou 
danos, inicia-se o processo de FAGOCITOSE: 
1ª fase: encontra-se o patógeno, ocorre 
ativação dos receptores toll-like da célula 
2ª fase: depois de perceber a presença de 
patógeno, a célula emite pseudópodes 
3ª fase: patógeno englobado pela célula, 
envolto em uma vesícula feita da própria 
membrana celular 
4ª fase: lisossomos se acoplam a essa 
vesícula e liberam suas enzimas digestivas 
5ª fase: destruição do patógeno, alguns dos 
seus produtos são mantidos para serem 
apresentados para os linfócitos imaturos da 
imunidade adaptativa. As partes inúteis do 
patógenos serão excretadas. 
GLÓBULOS BRANCOS 
Existem 2 classificações diferentes: 
GRANULÓCITOS 
 Neutrófilo: o + abundante (60-70%), com 
núcleo multiglobulado (2-5). Tem uma 
vida muito curta, portanto está sempre 
sendo substituída (entre 6-8h). É a 1ª célula 
ao chegar na fonte da inflamação. Ele é 
um fagócito, contudo, ao destruir o 
patógeno ele morre junto. 
Importante lembrar que, em inflamações 
intensas, o organismo não possui tempo de 
fabricar neutrófilos completos, portanto eles 
 Ana Tamires V. Ribeiro - Imunologia 
são enviados em sua forma imatura 
(bastonetes)  desvio a esquerda 
 Eosinófilo: relacionado a parasitas  não 
fagocitas, mas sim liberam o conteúdo 
enzimático digestivo presentes nas suas 
vesículas. Possuem núcleo bilobulado e 
seu tempo de vida é de 8-12 dias 
 Basófilo: núcleo em ferradura, seus 
grânulos armazenam heparina 
(anticoagulante) e histamina (ação no 
processo inflamatório). Atuantes nas 
alergias 
AGRANULÓCITOS 
 Linfócitos: derivadas da medula óssea, 
não precisam se diferenciar. Tem a 
função de produzir citocinas 
(interleucinas?) 
NK: defesa contra microrganismos 
intracelulares. 
o Destroem as células infectadas e 
liberam citocinas para destruir o 
microrganismo 
o Liberam interferon-gama  ativam 
macrófagos 
o Possuem receptores de ativação e 
inibição MHC classe 1; responsáveis 
por inibir que as NK reconheçam 
células do corpo como patógenos 
o Possuem grânulos c/ proteínas  
perforina cria poros na membrana 
plasmática p/ entrada de granzimas 
 indução de apoptose  objetivo: 
eliminar os reservatórios da infecção 
 Monócitos: quando invade um tecido no 
processo inflamatório, passa a ser 
chamado de macrófago. É um fagócito 
que não morre após o processo. Residem 
em vários locais do corpo ex.: macrófago 
alveolar, microgliócito e osteoclasto. 
Muitas vezes acabam fagocitando 
microrganismos resistentes e se tornam ou 
reservatório de patogenia (como na 
tuberculose, HIV e ateroclerose). Também 
fagocitam restos de células mortas 
OU 
CIRCULANTES 
Estão na nossa corrente sanguínea, 
passando por todo o corpo 
 Neutrófilo 
 Eosinófilo 
 Basófilo 
NÃO-CIRCULANTES 
moram em um tecido, funcionam como 
sentinelas 
Célula dentrítica: presente em pele e 
mucosas, sua principal função é capturar 
patógenos e mostrar para os linfócitos 
 Mastócito: semelhante ao basófilo, 
contém grânulos de heparina e 
histamina. Também importante na 
alergia. 
 Linfócitos: fazem parte da imunidade 
adaptativa 
SISTEMA COMPLEMENTO 
Conjunto de 30 proteínas inativadas que 
circulam na nossa corrente sanguínea. Faz 
parte da inata pois ataca a todos 
igualmente, mas algumas vezes ele depene 
da formação do complexo antígeno-
anticorpo  ou seja, depende d imunidade 
adaptativa. 
Destrói células infectadas e patógenos, 
produzem quimiocinas que potencializam a 
resposta imune e fazem uma opsonização 
potente 
São 3 funções principais: 
1. Complexo de ataque À membrana 
(MAC): faz poros na membrana do 
patógenos, deixando-a mais 
 Ana Tamires V. Ribeiro - Imunologia 
permeável a entrada de H2O e íons  
lise osmótica 
2. Opsonização (granulado do 
brigadeiro): proteínas clivadas se fixam 
na membrana celular  fagócitos 
possuem receptores para os 
fragmentos  “entendem” que se 
trata de um patógeno e o fagocitam 
(plaquinha de “ataque aqui”) 
3. Ativação da resposta inflamatória: 
realiza quimiotaxia (“cheiro do 
churrasco”)  sinalização para o 
neutrófilo 
Esse sistema pode funcionar por 3 vias: 
1. Clássica: o início da reação ocorre 
com o fragmento C1. Ela depende da 
interação do anticorpo com um 
antígeno  quando isso ocorre, o 
complemento começa a clivar 
proteínas em A E B, sendo que alguns 
produtos dessa clivagem vão p/ 
corrente sanguínea e outra parte se 
junta e gruda na membrana  parte 
realiza opsonização, parte realiza 
quimiotaxia e começa a formação do 
MAC ( C5b atrai C6, C7, C8 e C9), 
sendo que C9 forma um tubo 
2. Alternativa: C3 é clivado naturalmente 
na corrente sanguínea  se não 
houver inflamação, ele é destruído, se 
houver, o C3b se liga com o fator B e 
eles se fixam na membrana da 
bactéria 
3. Das lectinas: é iniciada pela ligação 
da lectina ligadora de manose na 
manose (fica na superfície de 
bactérias e fungos)  inicia a clivagem 
RESPOSTA INFLAMATÓRIA 
É um processo normal e necessário para a 
recuperação do tecido  se tem um 
patógeno invadindo nosso corpo, é 
necessário que haja resposta inflamatória 
para eliminá-lo e recuperar o tecido que foi 
lesado. 
5 sinais cardinais da inflamação: dor, calor, 
rubor, tumor e perda de função 
Para que o processo inflamatório ocorra, é 
necessário que haja um estímulo  infecção, 
trauma mecânico, temperatura 
(queimadura), agentes químicos e físicos, 
radiação, doenças autoimunes, isquemia e 
necrose (máximo de lesão celular possível, 
alerta dado pelas células vizinhas). 
Proteínas plasmáticas que atuam no local 
inflamatório: proteínas do complemento, 
anticorpos e reagentes de fase aguda 
Uma das primeiras respostas inatas é a 
secreção de citocinas pelas células teciduais 
 TNF, IL-1 e IL-6 (produção: macrófagos 
teciduais e células dendríticas). Função: 
indução da inflamação, inibição da 
replicação viral e promoção da resposta do 
linfócito T 
 No tecido inflamado: 
 
Lesão tecidual  estímulo  ocorrem 2 
respostas: a vascular e a celular 
RESPOSTA VASCULAR 
Inicialmente tem-se uma vasoconstrição local 
reflexa (precaução com a perda excessiva 
de sangue)  logo em seguida, os mastócitos 
presentes no tecido vão liberar HISTAMINA 
(potente vasodilatador)  vasodilatação  
com mais sangue passando, tem-se um 
aumento da temperatura, o local fica 
vermelhoe surge um edema  quanto maior 
 Ana Tamires V. Ribeiro - Imunologia 
a vasodilatação, maior o influxo de fluido do 
sangue para os tecidos. 
Essa vasodilatação é importante para: 
 Chegada de mais O2 no local lesado: pois 
normalmente passa somente 1 hemácia 
por vez  ele é importante para repor as 
células lesadas 
 Maior deposição de nutrientes: úteis na 
reposição celular 
 Diluição de toxinas: redução de danos 
 Chegada de + fibrinogênio: em contato 
com o tecido se torna fibrina  forma uma 
capa em volta do local inflamado, 
compartimentalizando a inflamação 
(impede que os mediadores inflamatórios 
se espalhem e causem uma reação 
inflamatória sistêmica) 
 Afastamento de células endoteliais: forma 
buracos na parede endotelial, que será 
importante na resposta celular 
RESPOSTA CELULAR 
Chegada do neutrófilo no local da lesão: 
vasodilatação e mudanças do neutrófilo e 
das células endoteliais. Ambos expressam 
proteínas que vão aproximá-los (selectinas e 
integrinas) 
1. Marginação: ele chega no local da 
lesão e essas proteínas fazem com que 
ele passe + perto da parede do vaso 
2. Rolamento: assim que ele adere na 
parede do endotélio, começa a rolar 
por ele 
3. Adesão: para de rolar e se agarra ao 
endotélio com muita força 
4. Diapedese: sai da corrente sanguínea 
e vai para dentro do tecido lesado 
pelos espaços na parede endotelial 
*Uma vez que o neutrófilo entra no tecido ele 
não volta! Vai atuar ali e, eventualmente, 
morrer. 
 A invasão inicial é contida apenas de 
neutrófilos, que atuarão com a ajuda das 
células teciduais que já estão lá e também 
podem realizar fagocitose (células 
dendríticas) 
 Logo em seguida, tem-se a chegada dos 
monócitos  realizam diapedese e 
entram no tecido  passa a ser chamado 
de macrófago  são divididos em: 
 Macrófagos M1: função de fagocitose, 
são capazes de fagocitar e continuarem 
vivos 
 Macrófagos M2: limpam o local da 
inflamação após todo o processo 
 Após 24h tem-se a chegada dos 
eosinófilos e outras células 
SUBSTANCIAS ENVOLVIDAS NA INFLAMAÇÃO 
 Substancias vasodilatadoras e 
quimiotáticas (realizam quimiotaxia: 
chamam mais células imunológicas para 
o local da lesão – isso serve para avisar a 
presença de lesão, caso contrário, as 
células imunológicas seguiriam sendo 
transportadas pelo plasma normalmente) 
Derivadas do plasma: 
 Bradicinina: vasodilatação  aumento da 
permeabilidade vascular. Tem poder de 
causar algesia (dor) 
 Derivados do sistema complemento: uma 
parte do sistema imunológico altamente 
complexo responsável pela eliminação de 
patógenos. Possui várias substancias 
quimiotáticas, assim como substancias 
que grudam no patógeno e fazem com 
que os neutrófilos e macrófagos os 
enxerguem melhor para fagocitar 
Derivadas das células: 
 Histamina: liberada pelos mastócitos e 
basófilos. É um vasodilatador muito 
potente, atua em conjunto com a 
bradicinina 
 Ana Tamires V. Ribeiro - Imunologia 
 Óxido nítrico: liberado por macrófagos e 
células endoteliais. Realiza vasodilatação. 
 Citocinas: produzidas pelos macrófagos e 
são muito quimiotáticas 
 Quimiocinas: idem 
 Ecosanoides: perda dos fosfolipídios 
contidos na membrana celular pelo 
tecido  a enzima fosfolipase A2 os 
transforma em ácido araquidônico  e 
caminhos: 
LOX: fabricação de leucotrienos  são 
quimiotáticos e estimulam a adesão dos 
neutrófilos na parede endotelial 
COX-1 e COX-2: fabricação de 
prostagladinas  irritam as terminações 
nervosas locais, causando dor e febre (por 
agirem no hipotálamo). A partir, dela, pela 
ação da enzima tromboxano sintase é 
fabricado os tromboxanos A2 (atua na 
cascata de coagulação). 
Após a eliminação do patógeno, sobram 
restos celulares  macrófagos M2 realizam a 
limpeza do local, fagocitando restos de 
células mortas. Após isso, o tecido está pronto 
para ser reparado  reposição de células 
endoteliais perdidas, imunológicas e do 
tecido conjuntivo que possa ter sido perdido. 
Imunidade Adaptativa 
 3ª linha de defesa(barreira/imunidade 
inata) 
 Especificidade 
 Memória: ela se lembra da forma de 
combater cada patógeno 
 1 grande célula: LINFÓCITO  vem do 
hemocistoblasto (célula tronco 
pluripotente), que dá origem a todas as 
células sanguíneas, sendo o linfócito 
proveniente da linhagem linfoide. Ele se 
divide em linfócito T e B, que possuem 
processos de maturação diferentes e 
funções também diferentes. 
LINFÓCITO B 
Surgimento: medula óssea 
Maturação: medula óssea (B = bone 
marrow) 
Destino: órgãos linfoides (baço, linfonodos) 
LINFÓCITO T 
Surgimento: medula óssea 
Maturação: timo (órgão do sistema linfoide) 
Destino: órgãos linfoides 
 
E na fase de maturação que os linfócitos 
recebem um receptor  é o que faz com 
que um linfócito responda a um tipo 
específico de patógeno. Se ele não existisse, 
ele seria igual as outras células do sistema 
imune. 
COMO ISSO OCORRE? 
500 genes diferentes para codificar proteínas 
e combiná-las entre si para formar um 
receptor ativado por um antígeno específico. 
 Os receptores dos linfócitos B e T são 
diferentes entre si 
Linfócito virgem: tá pronto para ser ativado, 
mas isso ainda não aconteceu, dessa forma, 
ele nunca teve contato com o antígeno que 
corresponde ao seu receptor. 
Quando essa ativação ocorre, a reação do 
linfócito é se multiplicar rapidamente  
seleção clonal  exército de clones. Dentro 
desses clones ocorre a diferenciação em 2 
grupos: 
 Células efetoras: agem na infeção 
específica 
 Células de memória: responsáveis pela 
resposta rápida quando ocorre uma 2ª 
 Ana Tamires V. Ribeiro - Imunologia 
infeção do mesmo patógeno. São 
necessárias porque, no combate a 
infecção, as células efetoras vão morrer e, 
assim, toda a imunidade desenvolvida 
para aquele patógeno se perderia. Elas 
duram décadas, garantindo uma resposta 
efetiva a longo prazo. 
LINFÓCITO B 
Célula de memória tem sempre esse nome, 
mas a célula efetora chama-se plasmócito. 
Ação do plasmócito: produção de anticorpos 
 imunidade humoral, proteínas específicas 
para um patógenos com várias funções 
(opsonização, atuam com o sistema 
complemento e neutralizam patógenos). 
O plasmócito tem um grande retículo 
endoplasmático (onde são sintetizadas as 
proteínas). 
 O receptor de membrana que ele recebe 
é um anticorpo que permite que ele 
reconheça o patógeno diretamente, ou 
seja, não precisa de células 
apresentadoras de antígeno (APCs). 
 Produz algumas citocinas que só ele faz 
 
LINFÓCITO T 
Também se dividem em: 
Células de memória 
Células efetoras: dividido em grupos, o 
principal é o , que engloba os linfócitos 
CD4 e CD8  proteínas que eles têm na 
superfície. 
TCD8 = LINFÓCITO T CITOTÓXICO 
MHC: complexo de histocompatibilidade  
proteína de superfície da célula que ajuda a 
identificar a próprio ou alguma outra 
estrutura. Existem dois tipos: MCH1 (confere 
identidade, todos tem, mas é diferente em 
cada indivíduo. É o que limita a doação de 
órgãos pra qualquer pessoa) e MHC2 
(fabricado pelas APCs – fagócitos ao 
digerirem um patógenos, pega pedaços dele 
e expressam isso no MHC2 que produzem  
retrato falado) que é apresentado para os 
linfócitos. 
 Sua função principal é combater células 
infectadas por parasitas intracelulares e 
células neoplásicas 
Como ele sabe qual combater: MHC1  se 
ele for expressado da forma correta (célula 
normal do corpo), nada acontece, mas se ele 
não expressado da mesma forma, ele 
interpreta como célula infectada ou 
neoplásica e assim ele a mata. 
TCD4 = LINFÓCITO T HELPER 
Pra ele ser ativado, precisa das APCs, ou seja, 
é ativado pelo MHC2 (não consegue 
reconhecer diretamente). 
Tem vários tipos: 
 Th1: atua na imunidade celular, ativa 
outros tipos de linfócitos (como TCD8) e de 
macrófagos. Também produz 
interleucinas. 
 Th2: atua a imunidade humoral, junto com 
linf. B, eosinófilo e mastócito. Importante 
no combate de parasitas. Também 
produz outras interleucinas eé capaz de 
suprimir o Th1 caso ache necessário. 
CÉLULA NK 
É como um linfócito T citotóxico da imunidade 
inata, mas ela não precisa ser ativada pois 
está sempre pronta para agir. Ela é um bom 
complemento pois também reage a baixos 
níveis de MHC, assim como nível ausente 
(tentativa do patógeno de escapar da 
resposta imune) e, por isso, combate células 
que o linfócito T citotóxico não reconheceria. 
Sua reação é muito rápida, justamente 
porque não precisa ser ativada. 
 Linfócito T NK: mistura das 2 células, mas 
existe em pouquíssima quantidade 
 Ana Tamires V. Ribeiro - Imunologia 
OUTROS LINFÓCITOS T 
 Gama-delta: com proteínas gama e 
delta na superfície e não agem a partir 
do reconhecimento de MHC 
Antígenos e Anticorpos 
Anticorpo: proteína em forma de Y produzida 
pelos plasmócitos e utilizadas para muitas 
funções no sistema imune. Pode ser 
encontrado livre no sangue ou como 
receptor de superfície do linfócito B 
(estimulando a produção de mais 
anticorpos). 
ESTRUTURA: 2 tipos de cadeias diferentes em 2 
regiões diferentes: cadeia leve e cadeia 
pesada  região variável (cadeia leve + 
pesada, muda em cada anticorpo, onde o 
antígeno encaixa) e região constante 
(praticamente igual em todos, local de 
ligação no fagócito). 
FUNÇÕES: 
 Opsonização 
 Neutralização: ocupam espaço nos 
receptores e enzimas dos microrganismos 
para impedir que eles atuem. 
 Aglutinação: exemplo quando se faz uma 
transfusão com tipo de sangue diferene 
 Fixação do complemento: atv da vi 
clássica, ruptura de células e vírus 
 Precipitação: agregação de antígenos 
em partículas 
Ele não matam diretamente, só funcionam 
como auxílio para outras células do sistema 
imune. 
TIPOS 
Depende das cadeias pesadas: 
Gama  IgG (imunoglobulina G) 
Delta  IgD 
Alfa --> IgA 
Mi  IgM 
Epsilon  IgE 
 
IgG: monômero, produzido por plasmócitos e 
célula de memória,, atravessa placenta

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