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1 ERGONOMIA Me. Veridianna C. Teodoro Ferreira 2 ERGONOMIA UNIDADE I Ergonomia: Definição e Abrangência 4 HISTÓRIA “ergonomia” teve seu nascimento oficial em 12 de julho de 1949 - como um novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência. A palavra “ergonomia”, que deriva do latim,: Ergo = Trabalho e Nomos = Leis naturais e/ou Regras. 5 PRINCÍPIOS DA ERGONOMIA A ergonomia defende que o produto se adapte ao homem e não o contrário, Os princípios ergonômicos defendem o bem estar, conforto, saúde, segurança, satisfação e a eficiência do indivíduo A ergonomia pode contribuir de diversas maneiras para melhorar as condições do usuário. Os designers quando fazem uso da ergonomia ajudam nessa adaptação de produto/espaço ao usuário. 6 FORMAS DE UTILIZAÇÃO No design de produto; No caso do design de moda; No caso do design de interiores; 7 TIPOS DE ERGONOMIA Concepção; Correção; Conscientização; Participação. 8 ERGONOMIA NO DIA A DIA A ergonomia deveria estar presente a todo momento no nosso dia a dia, pois sua ausência é facilmente percebida, por exemplo: 9 ANTROPOMETRIA • Trata das medidas físicas do corpo humano • As condições das medidas influenciam, com roupa, sem roupa, ereto, relaxado,com ou sem sapato. • A indústria precisa cada vez mais das medidas antropométricas por conta das produções em massa. • Até a década de 1940, as medidas antropométricas visavam determinar apenas algumas grandezas médias da população, com pesos e estaturas. 10 ANTROPOMETRIA • Até a idade média, todos os calçados eram do mesmo tamanho. • Em alguns casos, os produtos destinam- se a apenas um segmento da população. Por exemplo, os automóveis nos anos 1950. • Para que o excesso de padronização não seja um problema ao usuário utiliza-se 3 tipos de providências. 11 ANTROPOMETRIA • Definir a natureza das dimensões antropométricas exigidas em cada situação • Realizar medições para gerar dados confiáveis. • Aplicar adequadamente esses dados. 12 DIFERENÇAS ANTROPOMÉTRICAS • Hoje define-se diferenças de medidas por vários fatores, que são: • Gênero; • variações ao longo da vida; • etnia; • Clima; • genética e biótipos; • variações seculares. 14 GÊNERO HOMEM: Ombros mais largos e escápulas mais largas, com a bacias relativamente estreitas. Braços mais compridos e mãos e pés maiores. Maior quantidade músculos. MULHER: As mulheres têm ombros relativamente estreitos e tórax menores e mais arredondados, com as bacias mais largas. Maior quantidade de gordura sub-cutânea, responsável pelas formas arredondadas. 15 VARIAÇÕES AO LONGO DA VIDA • As principais variações ocorrem na fase de crescimento, desde o nascimento até a fase adulta. • Depois disso ocorrem alterações na velhice. 16 VARIAÇÕES ÉTNICAS • As diferenças nos tamanhos e proporções corporais entre povos de origem diferentes são nítidas. • Os extremos encontram- se na África: pigmeus da África central (estatura média 143, 8 cm homens e 137,2 cm para mulheres) Os negros nilóticos do sul da África (estatura média: 182,9 cm para os homens e 168,9 cm para as mulheres. 17 VARIAÇÕES ÉTNICAS • Com tantas variações as multinacionais têm dificuldades de produzir produtos que serão vendidos no mundo todo. 18 VARIAÇÕES CLIMÁTICAS •Regiões quentes: possuem o corpo mais fino e membros superiores e inferiores mais alongados, isso para facilitar trocas térmicas. •Regiões frias: possuem o corpo mais volumoso, com o tronco maior e mais largo e há predominância de formas arredondadas. Isso acontece para manter o tronco aquecido protegendo os órgãos internos de perder o calor. 19 VARIAÇÕES SECULARES • Mudanças que acontecem a longo prazo, afetando as gerações. • O ser humano tem ficado mais alto e mais pesado ao longo dos anos. • Na idade média as pessoas eram bem mais baixas que hoje. 20 TIPOS DE ANTROPOMETRIA • Estática. 21 TIPOS DE ANTROPOMETRIA • Dinâmica 22 TIPOS DE ANTROPOMETRIA • Funcional 23 APLICAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS • Cuidado na aplicação das medidas antropométricas. • Uso da média- Mais utilizadas em produtos de uso coletivo, ex: banco do ponto de ônibus. • Ocorrem muitas inadequações, pois apenas 50% da população se sentirá confortável. • Uso dos extremos é mais aconselhado. 24 APLICAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS • Uso dos extremos populacionais; relacionados a alturas, alcances. 25 APLICAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS • Uso de faixas da população; 26 APLICAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS Dimensões regulares Produto projetado ao indivíduo. 27 ANTROPOMETRIA NO Dint. • No design de interiores pode-se aplicar vários tipos de usos dos dados, mas é preciso saber qual melhor se encaixa no projeto. • Uso da média; • Uso dos extremos populacionais; • Dimensões reguláveis; • Produto projetado ao indivíduo. 28 ANTROPOMETRIA NO Dint. • Aplica-se para proporcionar adequação do corpo ao espaço; • Melhorar o fluxo nos ambientes. • Adequar o ambiente a diferentes corpos; • Otimizar o ambiente de trabalho. 29 ANTROPOMETRIA NO DInt. 30 ANTROPOMETRIA NO PRODUTO • O tipo de aplicação dos dados antropométricos dependem do tipo de produto que será desenvolvido. • Análise; • Tipo de tarefa; • Melhor aplicação; • Melhor obtenção de resultado; • Sempre pensando no usuário. 31 ANTROPOMETRIA NA MODA • Aplicação de dados para faixas da população. 32 ANTROPOMETRIA NA MODA • Uniformes também precisam de cuidados; 33 ANTROPOMETRIA NA MODA • Uso de antropometria funcional; 34 ANTROPOMETRIA • Uso de antropometria pode ser funcional, dinâmico ou estático; • O tipo da antropometria depende do projeto. 35 REFERÊNCIAS • BOUERI, José Jorge. Sob Medida: antropometria, projeto e modelagem. In. PIRES,D.B.(Org.). Design de Moda: olhares diversos. Barueri-SP: Estação das Letras e cores editora, 2008. • IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2005. • MORAES, Anamaria de; MONT’ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. 4. ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2009. 36 ERGONOMIA Ms. Veridianna C. Teodoro Ferreira
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