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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM NOVOS NEGÓCIOS E INOVAÇÃO Resenha Crítica de Caso Jéssica Adriana de Araújo Mello Trabalho da disciplina Responsabilidade Socioambiental corporativa e sustentabilidade Tutor: Prof. Helem Borges Figueira Brasília 2020 2 Estudo de Caso: Governança e sustentabilidade na Nike. Referência: HARVARD BUSINESS SCHOOL, SP, Lynn, H Nien-He, A. Lara, 17 de Junho de 2013. O caso descreve a trajetória da Nike no processo de implementação de sustentabilidade e desenvolvimento da governança corporativa em todos os níveis de processo da empresa, sendo a maior empresa de calçados e de roupas esportivas, sendo também uma das marcas mais conhecidas. Seus produtos remetiam ao conforto, inovação e design, a logotipo adornava equipamentos esportivos de atletas em todo o mundo. Sendo extremamente competitivos o mercado de calçados e roupas esportivas e mesmo assim a Nike estava em primeiro lugar ou segundo nas principais categorias de produtos. A Nike se originou em 1964, quando Bill Bowermam treinador de atletismo, e Phil Knigt corretor, juntos fundaram a Blue Ribbon Sports com intuito de vender tênis de corrida Onitsuka Tiger, fabricados no Japão, com mão de obra barata, com modelo de negocio baseado na combinação de design inovador dos calçados com fabricação de baixo custo com mão de obra barata por empresas independentes. Sendo terceirizados a produção de calçados, inicialmente, as empresas do Japão, nos anos 70 da Coreia e de Taiwan e então da China, Malasia e da Indonésia, nos anos 80 e assim por diante na mesma proporção em que os custos aumentavam nos países. Em 2012 os produtos diferentes da Nike eram feitos em mais de 900 fabricas, empregando assim mais de um milhão de trabalhadores somando mais de 40 mil funcionários. No mesmo ano a Nike estava a caminho de alcançar a meta de receita de 28 à 30 Bilhões até o final de 2015 através da estratégia de expansão global, mantendo a sua essência e inovando todos os níveis: Marca, varejo, produto, operações e eventos e comunicação. 3 Em 2006 a empresa CEO foi assumida por Paker, e teve grande preocupação com as questões sociais e ambientais com intuito de impulsionar os lucros no futuro, investindo em auditória e monitoramento das fabricas contratadas. Com visão transformadora de fabricação do produto em modelo do negócio, sendo uma marca sucedida melhorando o desempenho atlético com a criação de produtos sustentáveis. Todo sucesso da Nike possuía lucro mundial e reconhecimento, porém, este sucesso não estava compatível com a responsabilidade corporativa trabalhistas e as sustentáveis. Em 1990 aconteceu uma grande onda de criticas as práticas trabalhistas ameaçando assim a imagem da marca da empresa. Alegaram que os trabalhadores das fabricas contratadas pela empresa se submetiam as condições desumanas, e baixos salários. A Nike se defendeu alegando não ser responsável pelas ações dos fornecedores e os benefícios deveriam ser avaliados conforme situação dos países. Em Janeiro de 1998 a Nike mudou sua abordagem, contratou Maria Eitel, como a primeira vice presidente de responsabilidade corporativa da empresa, ela se dedicou a consolidar o departamento de assuntos comunitários junto a equipe de ação ambiental e praticas trabalhistas com intuito de criar um novo departamento de responsabilidade corporativa além de atuar no quadro de referencias respondendo problemas da empresa. Em 1990 a visão para questões ambientações se tornaram central para as empresas, lançando assim programas de reciclagem de produtos, em 2001 foi criado um comitê de responsabilidade corporativa no conselho sendo definidas as primeiras metas públicas de melhorias das condições de trabalho e redução de impacto. Mesmo com todos os percalços uma empresa que não era exemplo considerada reponsabilidade social se esforçou e continua se esforçando diariamente para reelaborar princípios de design visando na criação de produtos sustentáveis, com componentes recicláveis. 4 Com a visão sustentável garante para empresa um melhor gerenciamento ao negocio, um olhar mais profundo sobre todas as áreas de processos existentes, desde sua fabricação até o consumidor. Proporcionando uma melhor imagem e garantindo fidelização dos clientes, diante da imagem social, buscando inovações com a utilização de ponta.
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