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RELATÓRIO - ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO ESCOLARES

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Prévia do material em texto

1 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DO AMAPÁ 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
DANIELE DOS SANTOS DA LUZ 
MARIA DAS GRAÇAS BRAGA DOS SANTOS 
WEVRTON CORDEIRO DOS SANTOS 
WUELLEN KATHIUCY ESPINDOLA DE FREITAS 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO ESCOLARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ - AMAPÁ 
2019 
 
http://portal.estacio.br/
 
 
2 
 
DANIELE DOS SANTOS DA LUZ 
MARIA DAS GRAÇAS BRAGA DOS SANTOS 
WEVRTON CORDEIRO DOS SANTOS 
WUELLEN KATHIUCY ESPINDOLA DE FREITAS 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO ESCOLARES 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio apresentado à 
Faculdade Estácio Amapá, como requisito 
obrigatório para cumprimento da disciplina 
Prática de Estágio Supervisionado em 
Gestão das Organizações não Escolares. 
Profº Orientador: Rildo Nascimento 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ - AMAPÁ 
2019 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1 APRESENTAÇÃO...............................................................................................4 
2 IDENTIFICAÇÕES .............................................................................................5 
2.1 Identificação do Estagiário................................................................................5 
2.2 Identificação da instituição................................................................................5 
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO..........................................................................5 
3.1 Breve histórico..................................................................................................5 
3.2 Missão da instituição.........................................................................................7 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO................................8 
5. CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA E CRESCIMENTO PESSOAL DO ESTAGIO......11 
6. CONCLUSÃO...................................................................................................12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
O presente relatório refere-se às atividades desenvolvidas durante a Prática 
de Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações não Escolares realizado 
no Corpo de Bombeiros Militar do Amapá com foco no Projeto Bombeiro Cidadão, 
localizado no município de Fazendinha, na zona sul de Macapá. 
O estágio obrigatório foi realizado no período de 24/09 à 08/10 de 2019, 
seguindo 4h diárias, totalizando às 40 horas obrigatórias. Sob a supervisão da 
Cabo Railinne Suane Castro Loureiro, efetuaram-se diversas atividades, as quais 
estão descritas no decorrer deste trabalho. 
O Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Estácio do Amapá, 
desenvolve no profissional o conhecimento necessário no dia a dia de uma 
instituição, e o estágio é a melhor maneira de colocar em prática boa parte daquilo 
que nos foi oferecido. Neste relatório estão contidas as informações de como se 
desenvolveram essas atividades práticas, que possibilitaram um amplo 
conhecimento por unir a teoria com a prática. 
É através do estágio que se pode colocar em prática tudo ou pelo menos 
boa parte do que aprendemos em sala de aula. O estágio testa o aprendizado e 
preenche o abismo existente entre a prática e a teoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. IDENTIFICAÇÕES 
 
2.1 Identificação dos Estagiários: 
 
NOME COMPLETO: MATRÍCULA: 
DANIELE DOS SANTOS DA LUZ 201602739978 
MARIA DAS GRAÇAS BRAGA DOS SANTOS 201608310361 
WEVRTON CORDEIRO DOS SANTOS 201602411981 
WUELLEN KATHIUCY ESPINDOLA DE FREITAS 201601704526 
( x ) 8° PERÍODO 
CARGA HORÁRIA: 40 HORAS 
DIAS DA SEMANA: SEGUNDA Á SEXTA FEIRA 
 
2.2 Identificação da Instituição: 
 
NOME: CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO AMAPÁ 
ENDEREÇO: RUA HAMILTON SILVA Nº 1647 
BAIRRO: SANTA RITA CEP: 68.900-068 
TELEFONE: (96) 2101-2150 
ESTADO: AMAPÁ MUNICIPIO: MACAPÁ 
 
3. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
 
3.1 Breve Histórico 
 
 Em relação ao Projeto Bombeiro Cidadão (PBC) que foi o foco deste estágio, 
o mesmo foi criado no segundo semestre de 2006 onde objetiva fortalecer as 
bases fundamentais para a formação humana com valores essenciais para o 
convívio em sociedade, com disciplina, moral e responsabilidade. 
 Somando os matriculados no ano corrente, desde sua criação, o projeto 
atendeu em torno de 3.391 adolescente entre 13 e 16 anos, que estejam 
devidamente matriculados na rede pública de ensino. 
Em relação a instituição Corpo de Bombeiros Militar do Amapá 
(responsável pelo Projeto Bombeiro Cidadão) e seu histórico, o primeiro serviço 
 
 
6 
 
organizado de combate a incêndios no Amapá teve início em 1960 com a criação 
dos CVDIs (Corpos Voluntários de Defesa Contra Incêndios) pela ICOMI, 
instalando nos municípios de Santana e Serra do Navio. Este serviço, cujos 
voluntários foram treinados para combater incêndios e realizar salvamentos de 
vítimas de sinistros por Jean Pierre Klotz, da Vigilex-Alarme e Proteção Ltda. 
 Os CVDIs possuíam caminhões e equipamentos de combate a incêndios 
modernos para a época e tinham como componentes, voluntários da própria 
ICOMI, que durante o dia ficavam entregues as suas atividades normais e em 
caso de sinistros eram acionados. A noite ficava um grupo de plantão para as 
possíveis eventualidades. 
 Em 1967, por iniciativa do então Governador do Território Federal do 
Amapá, Ivanhoé Martins, no dia 08 de setembro foi solicitado ao Corpo de 
Bombeiros de Brasília a vinda do Major BM LOURIVAL BEMVENUTO SILVA, a 
fim de que ele trabalhasse na elaboração de um “Plano destinado a formação de 
uma corporação de Soldados do Fogo”. Durante o mês de outubro daquele 
mesmo ano, várias medidas voltadas à implantação do serviço foram tomadas, 
entre elas um pedido ao Corpo de Bombeiros de Brasília, de materiais de combate 
a incêndios, como também a determinação ao prefeito de Macapá, que 
continuasse as obras do Quartel do Corpo de Bombeiros Municipal, na Av. Padre 
Júlio Maria Lombaerd, medidas estas destinadas a aparelhar convenientemente 
a Corporação que se estruturava. 
Em 30 de outubro de 1967, o Governador o nomeou Comandante da 
Guarda Territorial, com a incumbência de organizar o novo Corpo de Bombeiros, 
concedendo a ele amplos poderes para agir. Na mesma data (30/10) foi 
encaminhada ao Ministério do interior, uma exposição de motivos, na qual o 
Governo do Território propôs a criação do Corpo de Bombeiros, especificando o 
efetivo da tropa, materiais a serem adquiridos e outras despesas a serem 
realizadas para a implantação do serviço. 
 Em 17 de novembro de 1967, o Governador do Território, baixou ato criando 
o Corpo de Bombeiros Voluntários, determinando também a instalação de 
hidrantes na nova sede dos bombeiros que estava sendo construída. 
 Às 23:30 h do dia 24 de novembro de 1967, um grande incêndio destrói 
grande parte da zona comercial de Macapá, com a explosão de aproximadamente 
 
 
7 
 
40 barris de pólvora, atingindo 22 pontos comerciais, causando grande comoção 
em toda a cidade. 
 Após este incêndio, o Governo do Território assina convênio com a 
prefeitura, criando o GRUPAMENTO CONTRA INCÊNDIO – GRUCI, sob a 
coordenação técnica do Major Lourival Bemvenuto. Após rigorosa seleção, dos 32 
funcionários municipais que já vinham desempenhando a atividade de combate a 
incêndios, 20 são selecionados para compor a nova corporação. 
Em julho de 1968 é inaugurado o prédio da Corporação, lhe dando assim 
nova identidade e endereço, efetivando assim a implantação do serviço de 
combate a incêndio no Amapá, onde hoje está a sede do Comando Geral do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá. 
 Com a criação da Polícia Militar do Amapá, em 1975, o GRUCI passou a 
ser subordinado diretamente ao Governo do Território do Amapá e comandado 
pela PM/AP,e os seus componentes passaram a compor o GI (GRUPAMENTO 
DE INCÊNDIO). 
 O Governo do Território passou a adquirir viaturas e equipamentos para 
atender as necessidades da Capital e do Interior bem como aumentou o efetivo e 
passou a proporcionar cursos em outros Estados para melhor executar o serviço 
de Bombeiros. 
 Com o decorrer de vários anos, sentiu-se a necessidade de criar o Corpo 
de Bombeiros Militar, devido ao grande crescimento da Cidade. No ano de 1992 
cria-se então o CBMAP, que se desvinculou da PM/AP, através da Lei n.º 025 de 
09 de julho de 1992, publicada no Diário Oficial n.º 380/92, tornando-se, através 
deste ato, uma instituição com autonomia funcional e administrativa subordinado 
ao Governo do Estado. 
 
3.2 Missão da instituição 
 
A instituição Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá tem quatro 
preceitos primordiais que direcionam a sua atuação: 
- NEGÓCIO 
Proteção da vida e do patrimônio. 
- MISSÃO 
 
 
8 
 
Planejar, organizar, coordenar e controlar, no âmbito do Estado do Amapá, 
ações de Defesa Civil, Prevenção e Combate à Incêndios, Busca e Salvamento, 
Atendimento Pré-hospitalar e Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico, 
executando-as com eficiência, visando proteger a vida e o patrimônio do cidadão 
amapaense, para o bem-estar comum. 
- VISÃO 
Tornar-se uma organização proativa de referência nacional, reconhecida 
pela sua eficiência administrativa e operacional, mantendo-se com alto grau de 
credibilidade perante a população. 
- VALORES INSTITUCIONAIS 
Ética, Eficiência, Qualidade, Comprometimento Institucional, 
Determinação, Empreendedorismo, Hierarquia e Disciplina. 
No que diz respeito aos objetivos do Projeto Bombeiro Cidadão (que é o 
foco do estágio) é resgatar os valores éticos, cívicos e morais, torná-los 
conscientes de seus direitos e deveres como cidadão, e multiplicadores do 
conhecimento recebido no meio familiar e comunitário, aproximar a comunidade 
do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá. 
 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO: 
 
O estágio ocorreu entre os dias 24 de setembro a 8 de outubro no Projeto 
Bombeiro Cidadão (PBC) no polo localizado no Distrito de Fazendinha. As 
atividades desenvolvidas foram realizadas conforme orientação da organização 
do Projeto. Conforme a informação supracitada, todas as atuações, bem como o 
período e seus horários de execução, foram estabelecidas pela equipe do PBC. 
O PBC acontece 3 vezes por semana, sendo na segunda-feira, quarta-feira 
e sexta-feira, com aproximadamente 25 adolescentes matriculados no turno da 
manhã e 39 no turno da tarde. O estágio, em seu seguimento foi divido em 3 
momentos. Ocorreram da seguinte forma: 
 24 DE SETEMBRO: Houve uma reunião no auditório do sambódromo com 
a equipe de coordenação do PBC. Fomos recepcionados por todos os monitores 
e apresentados aos responsáveis dos polos em que iriamos estagiar. O projeto e 
toda sua aplicabilidade foram expostos para que tomássemos conhecimentos 
sobre o projeto que estávamos inseridos, nesse momento, algumas orientações 
 
 
9 
 
importantes foram compartilhadas, a fim de nos orientar como prosseguir no 
decorrer do estágio até o término do mesmo. 
 25 DE SETEMBRO: Deu-se início ao período de observações. Nesse 
momento fomos apresentados ao espaço onde passaríamos um período 
estagiando, bem como a todos os adolescentes que fazem parte do projeto e que 
ali estavam presentes. Atentou, inicialmente, a rotina e o modo como os 
adolescentes eram recepcionados. 
Tanto a Sargento como os Cabos responsáveis pelo polo do Distrito de 
Fazendinha, cobravam bastante a atuação dos estagiários junto as atividades dos 
alunos. Especificamente nesse dia eles estavam recebendo treinamento para os 
jogos realizados pela equipe gestora (disputa entre os polos), fizemos os 
exercícios com eles. 
27 DE SETEMBRO: Sexta feira é o dia de laser, os adolescentes como são 
chamados pela equipe, são liberados para se divertirem. O PBC dispõe de alguns 
materiais de jogos que são usados no dia de recreação. Novamente participamos 
das atividades. Teve futebol, queimada, vôlei, ping pong, entre outros. 
Após isso, os monitores nos chamaram para delegar o que eles queriam 
que fizéssemos na intervenção. Solicitaram que na semana seguinte 
trabalhássemos a importância da leitura pois relataram que muitos adolescentes 
do PBC não sabem ler de maneira correta e tampouco possuem assiduidade no 
momento de produzir um texto, respeitando a estrutura de um texto e as 
concordâncias verbais. Assim encerrou-se a primeira semana e o primeiro 
momento do estágio. 
Depois de dois dias de planejamento para atender à demanda da equipe 
responsável pelo projeto, voltamos ao local para a darmos início a segunda 
semana e o segundo momento do estágio. 
30 DE SETEMBRO: Deu-se início ao Projeto de Intervenção, com ênfase 
no incentivo à leitura, nesse momento foi enfatizado a importância de se ter uma 
boa leitura, bem como a postura no momento da leitura. Após a rotina, aplicou-se 
o Ditado Produtivo que funcionou da seguinte maneira: 
As palavras a serem ditadas estavam dentro de um pote e eram sorteadas, 
após a contemplação as palavras eram escritas em um papel que foram 
distribuídos a eles. Em seguida, os alunos teriam que montar um texto que 
englobasse todas as 10 palavras sorteadas e por fim, fazer a leitura do que foi 
 
 
10 
 
construído. Houve participação e interesse de todos. O material produzido pelos 
adolescentes, foram recolhidos, a fim de uma correção para posteriormente e de 
maneira individual orientá-los quanto aos erros ortográficos e as concordâncias 
verbais, bem como a importância da estrutura em um texto. 
02 DE OUTUBRO: Em sequência ao Projeto de Intervenção, 
desenvolvemos com os adolescentes a atividade “Organizando a Leitura”, com o 
objetivo de trabalhar a concentração, raciocínio, interpretação textual e sequência 
lógica. 
A atividade consistia em entregar um texto diferente do outro para quatro 
grupos, a partir desse texto os adolescentes tiveram um tempo de dez minutos 
para fazerem uma leitura minuciosa, e antes de dar continuidade a atividade um 
membro de cada grupo fez a leitura para todos. Em seguida os textos originais 
foram recolhidos, e foram entregues todos os textos dos grupos em tiras e 
embaralhados, a fim de que montassem o seu texto a partir dos fragmentos em 
quinze minutos. Ao término os adolescentes foram indagados sobre a moral do 
texto que leram, contribuindo cada um com seu parecer sobre a leitura que 
tiveram. Todos participaram e atuaram durante a atividade. 
04 DE OUTUBRO: Em sequência, desenvolvemos a atividade “Vai Virar 
História”, com o objetivo de trabalhar a imaginação, criatividade, raciocínio, 
produção textual, escrita, cooperação e participação dos integrantes do projeto. 
A atividade consistia em dividir os integrantes em duplas, foi dado o 
seguinte comando a eles: que falassem um lugar, 3 colegas (do projeto), um 
animal, um objeto, uma situação e uma comida. A partir destes dados eles criaram 
uma história com no mínimo quinze linhas e com um tempo de vinte minutos. Ao 
término fizeram a socialização de suas histórias e parabenizamos os mesmos pelo 
empenho e enfatizamos a importância da leitura para uma produção textual. 
Todos participaram de maneira significativa. 
Nos despedimos, e proporcionamos um café da manhã especial para os 
adolescentes com muitos aperitivos, a fim de encerrar nossas atividades 
desenvolvidas durante a semana com os mesmos. E assim encerramos a 
segunda semana e o segundo momento do estágio. 
08 DE OUTUBRO: Retornamos ao auditório do sambódromo com os 
estagiários de todos os polos na presença de toda a coordenação do PBC, 
fizemos a socialização e compartilhamos todas as experiências e conhecimentos 
 
 
11 
 
que o estágio pôde proporcionar de maneira significativa para a formação na 
condiçãode acadêmico. 
 
5. CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA E CRESCIMENTO PESSOAL DO ESTÁGIO 
 
O estágio foi de grande importância para o crescimento pessoal e 
profissional enquanto acadêmicos, logo foi possível perceber a relevância da 
disciplina Prática e Estagio Supervisionado em Gestão das Organizações não 
Escolares, que proporciona experiências e práticas que não se tem dentro do 
ambiente universitário, uma vez que a disciplina nos proporciona essa 
possibilidade, a fim de desenvolvermos em campo, toda a teoria que adquirimos 
na condição de acadêmicos ao longo do período, proporcionando a relação teoria 
e prática ao acadêmico. 
O estágio no Projeto Bombeiro Cidadão mostrou que educação não se tem 
apenas em ambientes escolares, quebrando o paradigma de que a organização 
não escolar como o Projeto Bombeiro Cidadão, também tem a responsabilidade 
de ampliar e/ou difundir tais conhecimentos, proporcionando aos integrantes uma 
relação significativa na esfera educacional, onde os alunos são protagonistas de 
seus saberes. 
No decorrer do estágio e durante as aulas em sala de aula no âmbito 
universitário, foi possível entender e perceber o papel do Pedagogo em um 
contexto não escolar, onde o mesmo tem grande relevância, pois passa a exercer 
a função de mediador, desenvolvendo atividades no âmbito empresarial de uma 
organização, estimulando os funcionários, promovendo eventos, palestras ou 
formações continuadas objetivando melhoria na produção e no bem estar 
daqueles que são responsáveis pelo sucesso da organização não escolar. 
O estágio mostrou que a formação do pedagogo nos permite atuar em 
vários setores do mercado de trabalho que não estejam ligados diretamente à 
escola. Apresentando a importância do estágio supervisionado em espaço não 
escolares como fator relevante para a formação profissional, quebrando os 
paradigmas tradicionais de que a formação do pedagogo é apenas para professor. 
Certamente, o estágio em contextos não escolares trouxe diversas 
contribuições para a nossa formação enquanto acadêmicos do Curso de 
Pedagogia, pois o mesmo oportuniza a todos a inserção na realidade de diferentes 
 
 
12 
 
instituições e a possibilidade de desenvolvimento de um conhecimento mais 
aprofundado sobre as práticas do pedagogo em contextos não escolares. 
 
6. CONCLUSÃO 
 
O Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações não Escolares foi 
realizado na associação Betel no Distrito da Fazendinha, no projeto Bombeiro 
Cidadão, o qual participam mais de trinta adolescentes, na faixa etária de 13 a 16 
anos de idade, o projeto não conta com a participação de um pedagogo, porém 
durante as observações foi possível perceber o papel importante que o pedagogo 
pode desenvolver com os adolescentes no âmbito do projeto. 
Inicialmente tivemos receios e temíamos pelo que poderíamos encontrar, 
por se tratar de um projeto coordenado por militares, porém foi de grande 
importância, um momento para refletir e repensar no fazer pedagógico, sabemos 
que a área da Pedagogia é ampla, e que a cada dia podemos nos deparar com 
várias situações, e que como profissionais devemos saber lidar com cada uma 
delas. 
As atividades propostas foram desenvolvidas de forma satisfatória, pois 
adolescentes foram participativos, além de termos o apoio dos coordenadores do 
projeto, durante esse período, houve possibilidades de experimentar situações 
que acontecem fora da esfera escolar e, sem dúvida foram muito enriquecedoras, 
pois deram continuidade ao processo de reflexão entre a articulação teórica com 
a prática, já iniciado em outros estágios, mas desta vez focando o papel do 
pedagogo em organizações não escolares. 
O estágio além de gratificante, nos permitiu entender na prática a 
importância atuação do pedagogo em instituições não escolares, desmistificando 
a ideia que ele é um profissional que atua apenas no âmbito escolar, mas que 
planeja e executa várias ações que englobam o aprendizado. 
Quanto ao nosso objetivo, podemos dizer que foi cumprido enceramos o 
estágio com a convicção de que o trabalho do pedagogo não se limita apenas 
dentro da escola, mas em qualquer espaço onde a educação é valorizada e 
aplicada, nesse sentido, consideramos que o Estágio Supervisionado, colaborou 
para nossa formação profissional, já que nos convida a refletir sobre a prática 
 
 
13 
 
pedagógica, mesmo porque ser um profissional na área da educação é pensar e 
repensar sua prática constantemente.

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