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Intervenção do Estado na Propriedade
Propriedade: caráter exclusivo (particular poderá exercer seu poder de propriedade livremente, sem oposições); 
Caráter absoluto (utilização da melhor forma que lhe agradar; não retira a obrigação de cumprir a função social); 
Caráter de perpetuidade (direito de propriedade não tem prazo definido, é imprescritível, não se perde pelo não exercício). 
Artigos de base: art.5 XXII, XXIII CF; 1231 CC.
Princípio norteador da intervenção: Supremacia do interesse público sobre o privado (mas algumas delas são da prática de ilegalidade no exercício de domínio). 
Função social: direito de propriedade terá sua finalidade econômica e social como definido em lei, exercer a garantia sem causar prejuízos. A garantia deve ser respeitada como direito fundamental.
Poder de polícia: pode limitar direitos individuais e nesse caso, pode também limitar o uso e disposição da propriedade, ao buscar o interesse público. – Intervenção na propriedade decorre desse poder.
Possibilidades previstas pela CF para intervenção: 
a) Desapropriação por razão de utilidade/necessidade pública ou interesse social; 
b) Requisição adm. (caso de perigo iminente); 
c) desapropriação especial urbana e d) rural; 
e) expropriação de imóveis usados em plantação de psicotrópicos.
Modalidades de Intervenção
a) Intervenção Supressiva: O Estado transfere a propriedade de terceiro para si, suprime o direito à propriedade que existia antes;
b) Int. Restritiva: O Estado impõe restrições e condições ao uso da propriedade, mas sem tirar o direito de propriedade do terceiro;
Ou seja, continua com o direito de propriedade, mas não o exerce em plenitude, pois fica imposta as limitações que visam garantir necessidade pública.
Hipóteses de intervenções restritivas na propriedade
a) Servidão Administrativa
b) Requisição Administrativa
c) Ocupação temporária
d) Limitação Administrativa
e) Tombamento
Desapropriação
O ente público retira o bem privado para que faça parte do patrimônio público, embasado na necessidade coletiva, mas mediante indenização prévia e justa.
É forma originária de aquisição de propriedade.
Objeto da desapropriação
Podem ser móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos, públicos (desapropriação de bens públicos – art.2 decreto 365/41) ou privados.
O subsolo ou espaço aéreo só será possibilidade de desapropriação se, de sua utilização resultar dano patrimonial do proprietário ao solo;
Não é possível desapropriação: de direitos personalíssimos (honra, nome, intimidade e etc); de moeda corrente do país (é possível desapropriar dinheiro estrangeiro); de pessoa física ou jurídica. – São impossibilidades materiais.
Bens Públicos
Ao desapropriar, deve-se respeitar a hierarquia federativa, dependendo de lei e expedida pela entidade expropriante;
- Ou seja: A união pode desapropriar os bens do estado e município e o estado pode desapropriar os do município.

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