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Amálgama Dental

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Amálgama Dental 
João Victor de Paula Freitas
Material mais empregado em 
restaurações diretas em dentes 
posteriores 
Por alguns fatores: 
- Durabilidade. 
- Relação custo benefício para o 
paciente. 
- Simplicidade da técnica. 
- Tempo necessário para 
confeccionar o material restaurador. 
- Sua técnica de execução é a mais 
tolerante às dificuldades clínicas que 
as restaurações adesivas. 
Principais desvantagens: 
- Não se combina com a estrutura 
dental devido ao seu aspecto 
metálico. 
- Não aceita uma técnica 
minimamente invasiva. 
- Até certo ponto o amálgama é frágil: 
❖ Sujeito à corrosão; 
❖ Ação galvânica; 
❖ Defeitos marginais; 
❖ Não ajuda a reforçar a 
estrutura dental enfraquecida; 
❖ Descarte específico; 
- Ao longo das últimas décadas tem 
se observado um significativo declínio 
na utilização de amálgama. Mas por 
quê? 
 
❖ Crescente valorização da 
estética. 
❖ Declínio da prevalência de 
cárie dentária. 
❖ Fisiologia minimamente 
invasiva. 
❖ Suspeita quanto aos possíveis 
efeitos do Mercúrio. 
O uso incorreto do amálgama pode 
levar a significativas dificuldades 
técnicas, levando assim a falha 
prematura da restauração. 
Composição 
Mercúrio (parte líquida) + Partículas 
sólidas de uma liga. 
- A prata é o constituinte principal e 
se associa ao estanho na forma de 
um composto intermediário (Ag3Sn). 
Prata + Estanho (fase γ) 
Prata (Ag) 
- Em maior composição. 
- Aumento da resistência da 
restauração. 
- Resistência à deformação. 
- Resistência à corrosão. 
- Aumento da expansão de presa. 
 
 
Cobre (Cu) 
- Aumenta a dureza. 
- Aumenta a resistência mecânica. 
- Reduz o escoamento e corrosão. 
- Até 6%: ligas convencionais. 
- 6% até 30%: ligas de alto teor de 
cobre: melhorou as propriedades 
mecânicas do material. 
 
Zinco (Zn) 
- Torna a técnica mais crítica. 
- Desoxidante durante a fusão de 
liga. 
- > 0,01%: ligas com zinco. 
- Maior desempenho clínico pela 
menor incidência de fratura de 
margens. 
- Expansão tardia: evitar contato 
com saliva ou água. Permite a 
entrada de organismos. “Creep”. 
Classificação das 
ligas para amálgama: 
01. Tamanho e forma das 
partículas da liga: 
- Partículas irregulares ou usinadas. 
- Esféricas. 
 
02. Conteúdo de cobre: 
- Baixo conteúdo de cobre : <6%. 
- Alto conteúdo de cobre: entre 6% 
até 30%. 
03. Conteúdo de zinco: 
- Liga com zinco: >0,01%. 
- Liga sem zinco: <0,01%. 
Ligas com baixo teor de cobre 
- Formação indesejável de γ2 
(interfere no produto final). 
- Aumento de susceptibilidade à 
corrosão. 
- Diminuição da resistência. 
- Aumento de “Creep” ou 
escoamento. 
Reação química – Ligas 
convencionais 
 
 
 
 
 
Ligas com alto teor de cobre 
- Fase dispersa. 
- Fase única. 
- Maior resistência. 
- Melhor desempenho clínico. 
(Reduz/eliminação de γ2). 
Reação química – Ligação de 
fase dispersa 
 
 
 
] 
 
 
Reação química – Fase única 
 
 
 
 
Propriedades do 
Amálgama 
1. Plasticidade e tempo de 
trabalho: 
- Permite o íntimo contato entre o 
material e as paredes cavitárias. 
2. Resistência à compressão: 
- Ligas com alto teor de cobre 
(maior resistência). 
3. Resistência a Tração: 
- Menor resistência à tração. 
- Exigem preparos cavitários que 
minimizem este tipo de esforço. 
- Espessura entre 1,5 mm – 2mm. 
4. Resistência: 
- Fatores que influenciam: 
* Trituração. 
* Conteúdo do mercúrio. 
* Condensação. 
5. Creep ou escoamento: 
- Expansão tardia. 
- Entrada de microrganismos. 
- Uso do isolamento absoluto para 
evitar contato com água ou saliva. 
6. Módulo de elasticidade: 
- O quanto de tensão meu material 
sofre até deformar. 
- Semelhante ao módulo de 
elasticidade do esmalte. 
- Ligas com alto teor de cobre 
tendem a ser mais rígidos. 
- Tensão/ Deformação: módulo de 
elasticidade. 
7. Alteração dimensional: 
- Expansão de cristalização nas 
primeiras 24 horas. 
- Selamento hermético da cavidade. 
8. Evitar esmalte sem suporte 
dentinário: favorece a 
fratura do dente. 
 
9. Resistência a corrosão: 
- Alto selamento. 
- Manutenções nas restaurações. 
- Corrosão excessiva: material 
poroso. 
- Corrosão na interface dente-
restauração: favorece o selamento. 
- Corrosão na superfície externa 
da restauração: superfície externa 
deve ser lisa. 
10. Manchamento: 
- Baixo teor de cobre é associado 
a fase gama. 
- Alto teor de cobre associado a 
fase épsilon. 
11. Condutibilidade elétrica: 
- Efeito hidrodinâmico do 
bombeamento dos fluxos. 
- Vernizes cavitários: selamento da 
dentina (evitar ação galvânica). 
Remoção de 
películas de óxidos 
Tempo: 8-10 segundos. 
Subtrituração: 
- Aparência fosca e granulosa. 
- Superfície mecanicamente fraca. 
- Superfície mais rugosa. 
Supertrituração: 
- Parece pastoso. 
- Adere na porção interna da 
cápsula. 
Efeito do conteúdo 
do mercúrio 
Alto nível de mercúrio: produz uma 
redução acentuada da resistência. 
Baixo nível de mercúrio: produz 
uma superfície rugosa e porosa que 
estimula a corrosão. 
Toxicidade do 
Mercúrio 
- Armazenamento do mercúrio ou 
resto do amálgama. 
- Manipulação do mercúrio com 
luvas. 
- Uso de sugadores com alto 
potência. 
- Pontas diamantadas novas. 
- No brasil diminuiu o uso de 
Mercúrio: Convenção de 
Mimemata. 
 
 
Mecanismos de União 
Imbricamento mecânico: 
- Preparo com caixas auto 
retentivas. 
- Preparo com retenções 
adicionais. 
Preparo cavitário 
- Objetivos biológicos: 
Acesso à lesão. 
Remoção do tecido biológico. 
- Objetivos mecânicos: 
Proporcionar resistência ao 
remanescente dental. 
- Proporcionar resistência ao 
material restaurador. 
- Retenção do material 
restaurador à cavidade. 
 O que tem que ter nesse preparo? 
- Ângulos internos arredondados. 
- 1,5-2mm de espessura 
(cavidade): tendo como ponto de 
referência o sulco central. 
-Todo esmalte socavado deve 
ser removido ou reforçado com 
materiais adesivos (ex: CIV). 
- As cavidades devem ser 
naturalmente retentivas. 
- Paredes mesial e distal, 
vestibular, lingual devem ser 
divergentes para a oclusal. 
- Parede pulpar lisa. 
- Ângulo cavo superficial nítido e 
sem bisel, reto. 
- Utilização de brocas cone 
invertido com extremos 
arredondados (329 e 330). 
- Broca 245 (auto retentiva) 
- Limpeza da cavidade. 
- Proteção do complexo dentinho 
pulpar (caso necessário): CIV / 
OZE. 
 
Trabalhar com o 
material: 
- Proporcionalmente correto: 
Mistura uniforme e homogênea= 
cápsulas pré dosadas. 
Protocolo clínico 
1. Aplicador de plástico. 
2. Condensação: 
- Ordem crescente de diâmetro. 
- Produzir uma restauração sem 
poros. 
- Reduz a quantidade de Hg. 
3. Novas porções são inseridas e 
condensadas. 
4. Presença de excessos que 
ajudam na escultura dentária. 
5. Brunidura pré escultura: 
- Realçar as futuras zonas de 
saliência e depressões anatômicas. 
6. Escultura da restauração: 
- Instrumentais afiados. 
- Reduzir a profundidade dos sulcos 
oclusais. 
- Aumento de espessura do 
amálgama nas bordas. 
7. Brunidura pós escultura: 
- Mais brilhoso. 
- Reduz Hg. 
- Reduz porosidade. 
8. Ajuste dos contatos oclusais. 
9. Após 24 horas, acabamento e 
polimento: ligas com alto teor de 
cobre. 
Ligas convencionais: 7 dias. 
Acabamento e 
polimento 
- Brocas multilaminadas. 
- Discos abrasivos: superfícies mais 
lisas. 
- Desempenho clínico da 
restauração. 
- Pó do óxido de zinco + álcool. 
- Menor retenção da placa.

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