Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Engenharia Campus Várzea Grande Matheus Henrique Sacomani Martins Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Cuiabá-MT 2019 2 Matheus Henrique Sacomani Martins Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Trabalho teórico sobre a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e suas aplicações apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Análise Instrumental I, no Curso de Engenharia Química, na Universidade Federal de Mato Grosso. Prof. Dra. Daniele Caetano Da Silva Prof. Dr. Felipe Thomaz Aquino Cuiabá-MT 2019 3 RESUMO A cromatografia é um método empregado de forma ampla e que permite a separação, identificação e determinação de componentes químicos em misturas complexas. Nenhum outro método de separação é tão poderoso e de aplicação tão generalizada. A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência utiliza-se de altas pressões e é uma técnica físico-química indicada para separar e quantificar compostos de soluções líquidas. Além disso, é utilizada para fins analíticos ou para fins preparativos e em escala comercial. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo compreender os princípios e aplicações da HPLC, dada a sua grande importância e utilização como método instrumental de análise. Palavras-chave: Cromatografia Líquida de Alta Eficiência; HPLC; Método de Análise. 4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5 2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 6 2.1. Objetivos ........................................................................................................................... 6 2.2. A Cromatografia ............................................................................................................... 6 2.3. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência - HPLC .......................................................... 7 2.3.1. Instrumentação ........................................................................................................ 9 2.4. Aplicações na Engenharia Química ................................................................................ 10 3. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 11 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 12 5 1. INTRODUÇÃO A química analítica é a ciência que estuda os princípios e métodos teóricos da análise química. A análise química consiste em um conjunto de técnicas que permite identificar quais os componentes que se encontram presentes em uma determinada amostra e sua quantidade (PASSOS, 2011). Esta é dividida em análise qualitativa e análise quantitativa. A análise qualitativa consiste em identificar os componentes de uma amostra. Já a análise quantitativa permite determinar a quantidade dos componentes de uma amostra. As substâncias identificadas e quantificadas são chamadas de analitos e os locais de onde foram retiradas estas amostras são chamados de matriz (PASSOS, 2011). Os métodos analíticos são classificados em clássicos ou instrumentais. Esta classificação é histórica, com os métodos clássicos precedendo os instrumentais por um século ou mais. Os métodos analíticos instrumentais consistem na medida das propriedades físicas do analito, tais como condutividade, potencial de eletrodo, absorção ou emissão de luz, razão massa/carga e fluorescência. Nestes métodos envolvem a utilização de equipamentos sofisticados, mas também pode envolver reações químicas em algumas etapas. Muitas vezes são menos precisas do que os métodos clássicos, embora sejam mais rápidos. São utilizados na quantificação e identificação dos constituintes minoritários (PASSOS, 2011). Os químicos começaram a explorar outros fenômenos relacionados com as propriedades dos analitos nos anos 30, mais precisamente na metade. A medida das propriedades físicas do analito começou a ser empregada para análise quantitativa de uma variedade de analitos orgânicos, inorgânicos e bioquímicos. Um pouco mais tarde, surgiram as técnicas cromatográficas que substituíram a destilação, extração e precipitação de componentes em misturas complexas, antes da determinação qualitativa ou quantitativa. Estes novos métodos para separação e determinação de espécies químicas são conhecidos em conjunto como Métodos Instrumentais de Análise (PASSOS, 2011). A cromatografia é um método empregado de forma ampla e que permite a separação, identificação e determinação de componentes químicos em misturas complexas. Nenhum outro método de separação é tão poderoso e de aplicação tão generalizada como a cromatografia (SKOOG, 2006). A cromatografia líquida, é um processo onde a separação de um composto ocorre pelo equilíbrio deste entre duas fases. Neste caso, entre uma fase estacionária sólida ou líquida e uma fase móvel líquida. Historicamente, a cromatografia líquida não necessita necessariamente de uma instrumentação adequada, bastando dispor de uma coluna recheada com a fase estacionária por onde passa a fase móvel. No entanto, devido os avanços tecnológicos, muito tem sido desenvolvido em relação a técnica cromatográfica, e não seria a Cromatografia Líquida a única a não experimentar esse desenvolvimento. Por isso, ela é conhecida normalmente como Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Este fato, por si só, torna a cromatografia líquida de 6 alta eficiência o tipo mais versátil e mais amplamente empregado de cromatografia por eluição (PASSOS, 2011). 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Objetivos Compreender os princípios do método de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, bem como as suas diferentes classificações, variáveis envolvidas e a instrumentação de um cromatógrafo. Além disso, tem-se como objetivo também, analisar as diferentes aplicações do método na Engenharia Química. 2.2. A Cromatografia O termo cromatografia foi primeiramente empregado em 1906 e sua utilização é atribuída a um botânico russo ao descrever suas experiências na separação dos componentes de extratos de folhas. Nesse estudo, a passagem de éter de petróleo (fase móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com carbonato de cálcio (fase estacionária), à qual se adicionou o extrato, levou à separação dos componentes em faixas coloridas. Este é provavelmente o motivo pelo qual a técnica é conhecida como cromatografia (chrom = cor e graphie = escrita), podendo levar à errônea idéia de que o processo seja dependente da cor (DEGANI et al., 1998). A cromatografia pode ser utilizada para a identificação de compostos, por comparação com padrões previamente existentes, para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura (DEGANI et al., 1998). Segundo Skoog (2006), existe uma grande dificuldade em se definir rigorosamente o termo cromatografia, uma vez que o nome tem sido aplicado a diversos sistemas e técnicas. Entretando, todos esses métodos apresentam em comum o uso de duas fases imiscíveis. Pode-se definir de forma bem simples e geral a cromatografia como um método físico- químico de separação. Ela está fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura, que ocorre devido a diferentes interações entre duas fases, a fase móvel e a fase estacionária. A grande variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias a torna uma técnica extremamente versátil e de grande aplicação (DEGANI et al., 1998). A partir das diferentes combinações entre fases sólidas, líquidas e gasosas torna-se possível a classificaçãodesta técnica em Cromatografi a Gasosa (CG), Cromatografia Líquida (CL) e Cromatografia com Fluído Supercrítico (CFS) (PASSOS, 2011). Além dessa classificação, muitas outras são possíveis, dependendo do suporte da fase estacionária (Planar ou Coluna), do tipo de interação dos compostos das amostras (adsorção, partição, exclusão, etc.), e ainda do fluxo da fase móvel, natureza da fase móvel (para 7 Cromatografia Líquida), pressão, etc. Além disso, algumas técnicas afins, tais como a eletroforese, eletroforese capilar e a cromatografia Eletrocinética Micelar Capilar, permitem sua classificação dentro da cromatografia (PASSOS, 2011). Na Tabela 1 abaixo, estão descritos os tipos de cromatografia classificados de acordo com a natureza de suas fases: Tabela 1: Classificação da cromatografia conforme natureza das fases Cromatografia Fase Móvel Fase Estacionária Gasosa (CG) Gás Líquida Sólida Líquida (LC) Líquida Líquida Sólida Supercrítica (CFS) Fluido Supercrítico Líquida Sólida Fonte: PASSOS, 2011 2.3. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – HPLC Desde o início da cromatografia líquida, em 1950, até os dias atuais, muitos avanços foram alcançados e todos eles foram impulsionados pelo desenvolvimento contínuo de novas partículas de fases estacionárias que fossem capazes de gerar colunas mais seletivas, eficientes e estáveis química e mecanicamente. Nos últimos 40 anos, a cromatografia líquida de alta eficiência tem sido a técnica analítica mais desenvolvida, difundida e empregada em laboratórios de análise de indústrias químicas e farmacêuticas, em áreas médicas e em muitos outros campos da ciência e até em órgãos governamentais (MALDANER et al., 2009). A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência é uma técnica físico-química indicada para separar e quantificar compostos de soluções líquidas e é utilizada para fins analíticos ou para fins preparativos e em escala comercial. A amostra é injetada por intermédio de uma micro seringa na coluna (cromatografia analítica) ou através de uma válvula de injeção (sistemas preparativos) e é distribuída homogeneamente no topo da coluna. Os componentes dessa amostra são carreados continuamente pela fase móvel de modo a superar a resistência da coluna ao escoamento da fase móvel. No processo de percolação os componentes migram com velocidades diferentes e são identificados na saída da coluna por um detector, dispositivo que examina continuamente a composição do material analisado gerando um sinal de passagem de cada composto chamado cromatograma (ASSIS, 2015). HPLC também é o tipo mais versátil e mais amplamente empregado de cromatografia por eluição. Essa técnica é utilizada pelos químicos para separar e determinar espécies em uma grande variedade de materiais orgânicos, inorgânicos e biológicos. Na cromatografia líquida, a fase móvel é um solvente líquido, o qual contém a amostra na forma de uma mistura de solutos. O tipo de cromatografia líquida de alta eficiência é geralmente definido pelo mecanismo de separação ou pelo tipo de fase estacionária (SKOOG, 2006). Na Tabela 2 abaixo, pode-se observar, de modo geral, as classificações da cromatografia líquida: 8 Tabela 2: Classificação simplificada da cromatografia líquida Classificação Fase Estacionária Mecanismo de Separação Líquido-líquido ou partição Líquido Adsorvido em um sólido Partição entre líquidos imiscíveis Líquido-sólido ou adsorção Sólido Adsorção Troca iônica Resina de troca iônica Troca Iônica Exclusão por tamanho Gel polimérico Filtração Afinidade Sólido Ligante de afinidade Quiral Agente de resolução quiral Complexação Fonte: PASSOS, 2011 Sendo Passos (2011), a classificação da comatografia líquida de alta eficiência de partição ainda pode ser ampliada com base nas polaridades relativas das fases estacionária e móvel. Dessa forma, temos: Cromatografia de fase normal, onde a fase estacionária é polar e a fase móvel é apolar e, a Cromatografia em fase reversa, onde a fase estacionária é apolar e a fase móvel é polar. O tipo de HPLC mais utilizado é a cromatografia por partição, na qual a fase estacionária é um segundo líquido que é imiscível com o líquido da fase móvel. A cromatografia por partição pode ser subdividida em cromatografia líquido-líquido e cromatografia líquida com fase ligada. A diferença entre as duas está na forma com a qual a fase estacionária é imobilizada nas partículas de suporte do recheio. O líquido é imobilizado por adsorção física em cromatografia líquido-líquido, enquanto é retido por meio de ligações químicas na cromatografia líquida com fase ligada. Inicialmente a cromatografia por partição era exclusivamente do tipo líquido- líquido; atualmente, contudo, os métodos de fase ligada predominam por causa de sua maior estabilidade. Os recheios do tipo líquido-líquido estão hoje em dia relegados a certas aplicações especiais (SKOOG, 2006). A cromatografia líquida de alta eficiência é distinguida por usar a fase móvel à alta pressão. O uso de pressões elevadas permite uma redução no diâmetro das partículas da fase estacionária, localizada no interior da coluna cromatográfica (FRANCO, 2015). Dessa forma, o uso de partículas menores (na ordem de 5,0 µm) no recheio da coluna resulta em uma área superficial (sítio de adsorção) maior, promovendo então uma separação mais eficiente dos componentes da amostra. Essa "miniaturização" das partículas da coluna torna possível o uso de colunas menores, volumes menores de amostras e um gasto menor de fase móvel. Assim sendo, em cromatografia líquida de alta eficiência é possível trabalhar na faixa dos microlitros (µL) (FRANCO, 2015). Com a evolução dos métodos analíticos, muita pesquisa tem sido realizada para melhorar ainda mais os métodos utilizados, sendo assim, hoje em dia são oferecidos também equipamentos chamados Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência (UPLC), que trabalham 9 com partículas de colunas ainda menores (até 0,01 µm) e pressões ultraelevadas (da ordem de 15.000 psi). A utilização de suportes com partículas diminutas são os responsáveis pela alta eficiência desse método de cromatografia (FRANCO, 2015). O processo físico-químico envolvido na separação das substâncias em uma amostra é o mesmo para a HPLC e UPLC. A fase móvel (líquida) movimenta-se continuamente através da coluna contendo a fase estacionária (sólida). O soluto (substâncias contidas na amostra) interage com a fase estacionária e móvel por adsorção, partição, exclusão molecular, troca iônica. As separações podem se dar por adsorção (separação sólido líquido), partição (separação líquido líquido) ou ambos. O detector mais utilizado para análises por HPLC e UPLC é o detector de ultravioleta, sendo também empregados detectores de fluorescência, de índice de refração, eletroquímicos, entre outros (DEGANI et al., 1998). 2.3.1. Instrumentação A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência é um tipo de cromatografia que emprega uma fase móvel líquida e uma fase estacionária finamente dividida. Por esta razão, o método requer o uso de equipamentos sofisticados capazes de suportar altas pressões (PASSOS, 2011). Basicamente, um cromatógrafo líquido pode ser dividido em seis partes: Reservatório e sistema de tratamento de solventes; Sistema de bombeamento; Injetor; Coluna, Detector e Registrador, como podem ser observadas na Figura 1 a seguir: Figura 1: Equipamento básico de HPLC a) reservatório da fase móvel; b) bomba de alta pressão; c) válvula de injeção; d) coluna; e) detector e f) registrador Fonte: DEGANI et al., 1998 Segundo Skoog (2006), os componentes básicos de um cromatógrafo líquido podem ser definidos da seguinte forma: 10 Reservatório e Sistema de Tratamento de Solventes: o reservatório consiste em um ou mais recipiente onde o solvente utilizado como fase móvel é armazenado e o sistema de tratamento consiste em um aparelho degaseificador, que retira os gases dissolvidos na fase móvel.Quando apenas um solvente é utilizado ou quando dois ou mais solventes são utilizados em proporções fixas durante toda a separação, esta é chamada de eluição isocrática. Quando a mistura de solventes varia durante a análise, é chamada de eluição gradiente. Sistema de Bombeamento: É um sistema de uma ou mais bombas que geram altas pressões, com boa reprodutibilidade de vazão, resistência à corrosão, etc. Há três tipos básicos de bombas utilizadas em cromatografia líquida de alta eficiência: a de seringa acionada por rosca; a bomba recíproca e a bomba pneumática de pressão constante. Injetor: O método mais empregado em cromatografia líquida de alta eficiência para introdução da amostra é baseado em um sistema de alça de amostragem, onde um determinado volume é colocado na alça e depois liberado para a coluna através da mudança da direção do fluxo da fase móvel. Esse sistema de alça também é empregado mesmo quando o equipamento dispõe de auto-amostrador. Coluna: Assim como na cromatografia gasosa, existe uma variedade imensa de colunas para cromatografia líquida. Estas colunas consistem de um tubo de aço inoxidável recheado com a fase estacionária. Por esta razão, varia em comprimento, diâmetro, tamanho de partícula e tipo de fase estacionária, dependendo da aplicação. Uma coluna analítica típica para cromatografia liquida de alta eficiência tem entre 10 e 30 cm de comprimento, 0,4 – 1,0 cm de diâmetro e tamanho de partícula 3-5 μm. Já as colunas preparativas são mais robustas, com diâmetro que pode chegar a 5 cm. As fases estacionária mais utilizadas em cromatografia em fase reversa são as de sílica ligada a cadeias carbônicas de 18 ou 8 átomos e em fase normal a de sílica. Detector: Um detector ideal deve ser sensível a pequenas concentrações de todos os analitos, fornecer uma resposta linear e não causar alargamento dos picos eluídos. Além disso, ele deve ser insensível às variações de temperatura e composição do solvente. Os tipos de detectores mais utilizados em cromatografia líquida são os de índice de refração, muito utilizado na determinação de açucares; fluorescência, para determinação de compostos aromáticos e arranjo de fotodiodo, que vem substituindo o UV-VIS, na determinação de compostos que absorvem a radiação ultravioleta ou visível. 2.4. Aplicações na Engenharia Química A cromatografia é um método empregado de forma ampla e que permite a separação, identificação e determinação de componentes químicos em misturas complexas. Nenhum outro método é tão eficaz e de aplicação tão generalizada quanto à cromatografia. Ela permite que sejam determinados diversos compostos em uma única análise. É muito utilizada na indústria alimentícia, no controle de qualidade de seus produtos, na indústria farmacêutica, para separação de princípios ativos. É também utilizada para o monitoramento ambiental e em 11 indústria de petróleo. Enfim, é infindável o número de possíveis aplicações da cromatografia, e este número continua crescendo (PASSOS, 2011). A seguir são apresentadas algumas pesquisas desenvolvidas na área de Engenharia Química, nas quais a cromatografia líquida é utilizada, reafirmando portanto, o quão ampla é a sua aplicação e a sua importância como método de análise. • Aplicações de cromatografia líquida de alta eficiência para o estudo de poluentes orgânicos emergentes (SILVA, C. G. A. da et al., 2011); • Avaliação do equilíbrio de adsorção e projeto de condições de separação de praziquantel por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) (FARIAS, B. V., 2013); • Caracterização físico-química de resíduos oleosos do saneamento e dos óleos e graxas extraídos visando a conversão em biocombustíveis (OLIVEIRA, J. P. et al., 2014); • Contributo para a determinação simultânea, por cromatografia líquida de alta resolução, de carotenoides, vitamina A e vitamina E em amostras compostas por diferentes matrizes alimentares (SILVA, M. A. M. M., 2014); • Desenvolvimento e a validação de um método de cromatografia líquida de alta eficiência para determinação de Alquilbenzeno Linear Sulfonado (LAS) em amostras de águas provenientes de reatores anaeróbios (DUARTE, I. et al., 2006); • Determinação de compostos fenólicos por HPLC (SILVA, P. D., 2012); • Validação de metodologia para a caracterização química de bagaço de cana-de-açúcar (GOUVEIA, E. R. et al., 2009); • Validação de um Método de Cromatografia de Alta Eficiência para Determinação de Conservantes em Géneros Alimentícios (COSTA, J. C. D., 2015). 3. CONCLUSÃO A partir desse trabalho foi possível concluir que mesmo a cromatografia líquida de alta eficiência sendo uma técnica recente, ela já é uma das técnicas mais utilizadas em análises de rotina em diversas áreas. Esta rápida difusão do método está relacionada principalmente ao desenvolvimento e a utilização de suportes com partículas diminutas responsáveis pela alta eficiência, sua grande aplicabilidade a uma variedade de amostras, assim como a disponibilidade da instrumentação totalmente desenvolvida. Conclui-se também que o método tem uma importância muito grande no setor industrial, principalmente nas indústrias químicas, uma vez que é imprescindível a análise de compostos e produtos, principalmente no controle de qualidade, na separação de compostos e no controle de poluição ambiental. 12 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSIS, R. M. Cromatografia: Importância e Aplicações. BetaEQ, 2015. Disponível em: <https://betaeq.com.br/index.php/2015/10/25/cromatografia-importancia-e-aplicacoes/>. Acesso em: 13 de março de 2019. DEGANI, A. L. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C. Cromatografia um breve ensaio. Química nova na escola, v. 7, n. 1, 1998. FRANCO, L. G. Cromatografia Verde. 2015. MALDANER, L. et al. O estado da arte da cromatografia líquida de ultra eficiência. Química Nova, 2009. PASSOS, E.A. Métodos instrumentais de análise – São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2011. SILVA, C. G. A. da et al. Aplicações de cromatografia líquida de alta eficiência para o estudo de poluentes orgânicos emergentes. Química Nova, 2011. SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de Química Analítica, 8ª edição. São Paulo, SP: Thomson Learning, 2006. https://betaeq.com.br/index.php/2015/10/25/cromatografia-importancia-e-aplicacoes/ 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Objetivos 2.2. A Cromatografia 2.3. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – HPLC 3. CONCLUSÃO 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Compartilhar