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Ordem Acari FILO: Arthropoda CLASSE: Arachnida ORDEM: Acari ❖ Características: Pés articulados (Arthropoda); corpo fundido em cefalotórax e abdome, adultos com quatro pares de patas, e sem antenas (Arachnida); corpo fundido achatado dorsoventralmente (Acari); ❖ Esta ordem inclui os carrapatos, os ácaros das sarnas, dos grãos, e do pó domiciliar ❖ Subordem Sarcoptiformes (cutícula delgada, sem estigmas respiratórios) ❖ Principal gênero – Sarcoptes com a espécie Sarcoptes scabiei ❖ Acarinos ectoparasitos de grande importância médica e veterinária; ❖ A espécie Sarcoptes scabiei é agente causador da sarna sarcóptica; ❖ Possuem corpo globoso, com cerca de 400 um de comprimento e 300 um de largura; ❖ Cutícula marcada por finas estrias; ❖ Cerdas, espinhos e escamas revestem determinadas áreas da cutícula; ❖ Adultos penetram na epiderme e constroem galerias; ❖ Fêmeas após copularem, perfuram galerias na epiderme e ovipõem 3 a 4 ovos por dia; Ovipõem cerca de 40 a 50 ovos durante toda a vida (3 a 4 semanas); ❖ Larvas hexapodas eclodem depois de 3 a 5 dias; ❖ Alimentam-se, sofrem mudas e transformam-se em ninfas octópodes; ❖ Após 8 ou 10 dias, transformam-se em machos e fêmeas octópodes (fêmea maior que o macho); ❖ Ocorre a cópula e as fêmeas perfuram novas galerias; ❖ O tempo da fase oval até a fase fêmea grávida leva cerca de 20 dias ❖ As larvas, ninfas e os adultos se alimentam de detritos da pele ❖ Transmissão pelo contato direto: Aumento da população; Crises sociais, promiscuidade; Desinformação da população; Condições socio-econômicas precárias; Falta de higiene, moradias inadequadas; PATOGENIA ❖ A perfuração da epiderme + produtos do metabolismo do parasito + ação da saliva = prurido intenso; ❖ A coceira abre portas de entrada para infecções microbianas secundárias; ❖ Clínico: Anamnese; Histórico de prurido, localização e aspecto das lesões; ❖ Parasitológico: Raspados da epiderme lesionada e exame ao microscópio; ❖ Banhos com peróxido de benzoila, deltametrina, tiabendazol, Ivermectina... ❖ Permanganato de Potássio ❖ Passar roupas do paciente e roupas de cama a ferro quente enquanto durar o tratamento; ❖ Todos os pacientes devem ser tratados, pois não há cura espontânea ❖ Dermatophagoides sp. = agentes responsáveis por manifestações alérgicas do aparelho respiratório. ❖ Pyroglyphinae: com espécies sendo encontradas em ninhos de roedores e aves, e substratos contendo farinha de carne animal, cereais e algodão; ❖ Dermatophagoidinae: com espécies encontradas em poeira doméstica; ❖ Seres microscópicos ❖ Não só os ácaros, mas especialmente fragmentos e dejetos dos mesmos (antígenos e alérgenos) são responsáveis por diversas manifestações alérgicas do aparelho respiratório humano, inclusive a asma e ataques de rinite alérgica. ❖ Ovo larva hexápode > ninfa octopode > adultos octópodes: 20 a 30 dias ❖ Cada fêmea põe cerca 25 a 50 ovos durante sua vida (~ 20 a 30 dias); ❖ Necessitam de umidade relativa de 70-80%; ❖ Temperatura entre 22-28°C; ❖ Se alimentam de detritos de pele (descamação), cereais ou pano para alimentação; ❖ Vivem aos milhares em frestas de assoalhos, camas, móveis estofados, cortinas, roupas... ❖ Locais sem utilização e limpeza frequentes tornam-se focos de ácaros; ❖ Se inalados podem provocar sérias crises de asmas, rinite ou tosse em pessoas sensíveis; ❖ Casos de dermatite pruriginosa já foram relatados tendo como agente causal o D. scheremetewsky; ❖ Higiene com pano pouco úmido; ❖ Usar aspirador de pó com frequência e incinerar a poeira; ❖ Usar travesseiros e colchões de espuma; ❖ Expor roupas de cama diariamente ao sol; ❖ Uso de equipamentos ressecadores de ar (Sterilair); ❖ Acarinos vermiformes parasitas dos folículos pilosos e glândulas. sebáceas; ❖ Possuem corpo vermiforme, anelado, com cerca de 400 um; ❖ Possuem patas curtas localizadas na porção anterior do corpo; ❖ Parasitam humanos: Demodex folliculorum = São de maior prevalência, e habitam os folículos pilosos; Demodex brevis = São de baixa prevalência, e habitam glândulas sebáceas; ❖ Parasíta o cão: Demodex canis= Habitam os folículos pilosos de canideos, mas podem causar doença benigna e de curta duração no homem; (?) ❖ A cópula ocorre entre a abertura dos folículos pilosos (rosto, costa e peito); ❖ As fêmeas grávidas migram para as glândulas sebáceas, onde depositam ovos; As larvas eclodem, e em seis dias já são adultos; Adultos migram pela pele, entre um folículo e outro, quando o macho fecunda a fêmea; As fêmeas vivem por cerca de seis dias; ❖ D. folliculorum e D. brevis são responsabilizados como causadores do cravo cutâneo ❖ Coceira facial matutina (Demodex tem hábitos noturnos) ❖ Inflamação da pálpebra ❖ Queda dos cílios ❖ Aumentam incidência de acne e rosácea ❖ Cravos na pele ❖ Pele oleosa ❖ Uso de maquiagem na pele e cílios - sem a devida higienização pode aumentar a infestação (aumenta oleosidade da pele) ❖ Limpar os cílios, retirando oleosidade (soluções demaquilantes) ❖ Lavar o rosto com soluções de limpeza de pele, não-sabonetes, 2x ao dia ❖ Esfoliação ❖ Uso de antibióticos, pomadas ❖ Se o indivíduo tem uma pele mais sensível recomenda-se a ida ao dermatologista para escolha de medicamento adequado. ❖ Gêneros: Rhipicephalus, Anocentor, Amblyomma, Haemaphysalis, Ixodes ❖ Carrapatos, acarinos ectoparasitos sugadores de sangue ❖ São os carrapatos duros. Possuem escudos dorsais na região posterior. ❖ Dimorfismo sexual acentuado; ❖ Dispersão elevada; ❖ Podem transmitir vários patógenos; ❖ Fêmea ovipõe > larvas hexápodes > ninfas octópodes > machos e fêmeas octópodes ❖ Cabeça com a peça bucal, chamado de gnathosoma (toda a estrutura de alimentação é denominada de capítulo) e o restante do corpo chamado de idiosoma. ❖ Capítulo: Faz o ancoramento da peça bucal que faz o repasto sanguíneo, é a parte analisada para fazer a diferenciação das espécies. Quelícera Hipostomo (penetra na pele do hospedeiro pra efetuar a hematofagia) Palpos ❖ Vida livre – no ambiente Fêmea ingurgitada – oviposição no ambiente Ovos - são pequenos, esféricos de coloração castanha Larva: hexapoda - Sem abertura respiratória determinada. ❖ Vida parasitária – no hospedeiro Larva - após sugar sangue do hospedeiro sofre muda da cuticula. Ninfa: octópode (estágio que apresenta maior risco de infecção aos humanos) - Ingurgita se de sangue do hospedeiro e muda novamente de cuticula Imago: (adulto) octópoda. Ingurgita-se de sangue. Adulto femea: quando ingurgitada, desprende-se do hospedeiro para oviposição no solo (VIDA LIVRE) Adulto macho - permanece mais tempo sobre o hospedeiro. ❖ Base do capítulo hexagonal dorsalmente; ❖ Coxa I bifurcada; ❖ Macho com um par de placas adanais; ❖ Muito comum nas áreas urbanas do Brasil; ❖ Carrapato do cão - Heteroxenos ❖ São polixenos (cães, gatos e humanos); ❖ Encontrado em todo hemisfério Sul; ❖ Pouca especificidade parasitária; ❖ Presença em ambiente domiciliar – presença em todo o ambiente domiciliar; ❖ Envolvimento com doenças fatais para animais de companhia e o homem; ❖ Babesia canis – babesiose canina (parasita as hemácias do animal – gera anemia), pode levar a morte do animal); ❖ Ehrlichia canis - erhlichiose canina; ❖ Rickettsia rickettsii - febre maculosa; ❖ Rostro longo; ❖ Sulco anal por trás do ânus; ❖ Escudo ornamentado. Chamado de carrapato-estrela ❖ Hospedeiro: várias espécies; ❖ São heteroxenos (exige três hospedeirospara completar o ciclo); ❖ Desenvolvem um ciclo por ano; ❖ Extremamente resistentes a condições adversas do ambiente. ❖ Muito comum em espaços rurais parasitando bovinos e equínos ❖ Espécie mais importante do gênero para a América do Sul; ❖ Carrapato mais importante na transmissão de patógenos para humanos; ❖ Pouca especificidade parasitária; ❖ Rickettsia rickettsi - febre maculosa; ❖ Borrelia burgdorferi - doença de Lyme; ❖ Babesia caballi – babesiose equina; ❖ Ehrlichia bovis - erlichiose bovina; ❖ Coxiella burneti - febre Q. ❖ TODOS ELES PODEM INFECTAR OS SERES HUMANOS ❖ Disponibilidade de microambientes: Vegetação, Condições de temperatura e umidade, ❖ Geralmente são mais ativos durante a estação quente; ❖ Impedir o desenvolvimento das fêmeas ingurgitadas. ❖ Acaricidas Tópicos: Organofosforados, amitraz, piretróides, fenilpirazoles Sistêmicos: Ivermectina e closantel ❖ Deve basear-se: Na atividade sazonal; Nas espécies envolvidas; Na importância das doenças que transmitem; No efeito residual dos acaricidas; Na toxicidade para o hospedeiro; ❖ Pulverizações acaricidas em intervalos de 21 ou 12 dias; ❖ Pulverizações acaricidas em intervalos de 7 dias; ❖ A escolha do acaricida; ❖ Testes de resistência a acaricidas; ❖ Impacto de resíduos acaricidas ❖ Limpeza e rotação de pastagens; ❖ Seleção de raças resistentes a carrapatos; ❖ Uso de feromônios; ❖ Uso de ecdisteróides; ❖ Controle biológico; ❖ Vacinas; ❖ Disposição de tecidos no local (o parasita tem a tendência de subir) Podem ser dispostos feromônios para atraí-los ❖ Sempre fazer a coleta com uma pinça cuidadosamente, pois se o capítulo do animal permanecer no hospedeiro, vai permanecer coçando, irritando por um bom tempo.
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