13 pág.

Pré-visualização | Página 4 de 4
Psicose A foraclusão do nome do pai, então o sujeito fica preso a esse grande outro que era inicialmente sua mãe (onipresente, onisciente) daí aparecem muitos delírios megalogâmicos (muito comum, inclusive nas próprias religiões. . Nome do pai É o nome que fica no lugar da ausência da mãe, quando a mãe não está com a criança (ela está no trabalho, no shopping, no cabeleireiro etc, ou seja o nome do pai é o o nome da ausência dela. A criança vai se identificando com isso ou não . Se na NEUROSE há essa separação do grande outro que vai se tornar inclusive inconsciente, na PSICOSE há uma foraclusão do nome do pai. Essa função da lei, no tempo que ela deveria ser vigente, ela não foi então nunca mais será. O nome do pai substitui o desejo da mãe com a foraclusão do nome do pai, então não há essa substituição, então a mãe fica muito forte para esse sujeito que vai se constituir e pode fazer delírio. A questão do desmentido. O sujeito sabe que tem a castração mas ele desmente, os fetiches sexuais que inclusive não são da realidade (os clássicos). Exemplo: Sacher Masoch e Marquês de Ssde. Quando a gente lê essas literaturas que vê esses fetiches clássicas, aquilo ali é curioso. Vamos pensar num menino, ele acha que tem o falo, igual o homem que foi na infância o pequeno Hanz. Todo mundo tem faz pipi. Depois começa a diferenciar quem faz pipi e quem não faz. Pensando nessa maneira de pensar que é muito do nosso período infantil que está vinculado a uma ordem fálica (ordem da sociedade) que valoriza o sexo masculino e não o sexo feminino. A ordem fálica é esse do pênis ereto. O menininho acha que todo mundo tem um pênis e olha pro sapato da mãe e vai subindo para examinar e quando descobre que ela não tem o sexo, ele desmente. Ele volta e se fixa no sapato. Então o objeto fetichezado é o último objeto do examescópico que o sujeito faz antes de se deparar com a experiência de ver a castração. O Neurótico não! Ele aceita e recalca o nome do pai. É uma coisa extremamente positiva, não é a melhor saída, mas é uma coisa muito postiva porque o delírio LACAN chamou de METÁFORA DELIRANTE. Já que faltou a função paterna (o nome do pai), já que faltou a metáfora paterna o próprio sujeito consegue construir uma metáfora delirante. RECOMENDAÇÕS AO MÉDICO QUE PRATICA A PSICANÁLISE Clínica Psicanalítica @Mentologikas - Resumos de Eliane Cavalcante SIGMUND FREUD OBRAS COMPLETAS VOLUME 10 - PÁGINA 111 Delírio Perversão Fetiche RECOMENDAÇÕS AO MÉDICO QUE PRATICA A PSICANÁLISE Clínica Psicanalítica @Mentologikas - Resumos de Eliane Cavalcante SIGMUND FREUD OBRAS COMPLETAS VOLUME 10 - PÁGINA 111 Estruturas clínicas do Quinet Formas de negação da castração NEUROSE PERVERSÃO E PSICOSE NEUROSE: Pela via do recalque PERVERSÃO: pela via do desmentido - Que é esse mecanismo de negação. PSICOSE: foraclusão. Isso que recalca, é desmentido e foracluído onde retorna? vai retornar no simbólico na NEUROSE e na Perversão (na própria fala do paciente) e na PSICOSE vai voltar na real( no sentido que o paciente não sabe falar disso - podemos até perguntar "mas o que a voz diz?" ele não sabe dizer, não consegue dialetizá-la, ele só sabe que a sente. No real da pulsão invocante ou no real da pulsão escópica (seja alucinação auditiva ou visual). Então o lugar de retorno é no simbólico. Qual o tipo de fenômeno que evidencia esse retorno? NEUROSE: sintoma que volta no simbólico. PERVERSÃO: fetiche também retorna no simbólico mas o fenômeno que aparece é o fetiche. PSICOSE: O fenômeno é a alucinação. É o fenômeno que evidencia que o nome do pai foi foracluído. Fonte: página 19 - Tem esse esqueminho