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TRABALHO 2 - LARYSSA KARINE MONTEIRO GONÇALVES

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COLÉGIO CURSO MOVA 
CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM NECROPSIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
LARYSSA KARINE MONTEIRO GONÇALVES STEINER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2020 
LARYSSA KARINE MONTEIRO GONÇALVES STEINER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade Estruturada 
apresentada à disciplina de Anatomia, do 
Curso de Qualificação Profissional em 
Necropsia, turma Q.P.N- U01 da 
Instituição Colégio Curso mova. 
 
Orientador (a):Willamy Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2020 
 
 
Sistema Nervoso 
 
O sistema nervoso é a parte do organismo que envia sinais entre as suas 
diferentes partes e coordena as suas ações pensadas ou não. Na maioria das 
espécies animais, constitui-se de duas partes principais: o sistema nervoso 
central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). 
O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo 
e pela medula espinhal. Todas as partes do encéfalo e 
da medula estão envolvidas por três membranas de teci 
do conjuntivo - as meninges. O encéfalo, principal 
centro de controle, é constituído por cérebro, cerebelo, 
tálamo, hipotálamo e bulbo. 
O sistema nervoso periférico constitui-se 
principalmente de nervos, que são feixes de axônios 
que ligam o sistema nervoso central a todas as outras partes 
do corpo. O SNP inclui: neurônios motores, 
mediando o movimento voluntário; o sistema nervoso 
autônomo, compreendendo o sistema nervoso simpático e 
o sistema nervoso parassimpático, que regulam as 
funções involuntárias; e o sistema nervoso entérico, que 
controla o aparelho digestivo. 
Assim como o restante do organismo o sistema nervoso pode ser acometido 
por várias doenças. Uma delas é o Alzheimer, Doença neurodegenerativa 
progressiva que afeta a memória e a cognição do paciente. Após o diagnóstico o tempo 
médio de sobrevida varia de 8 a 10 anos. 
 
Anatomia do Sistema Nervoso e suas Funções 
 
O sistema nervoso é o sistema incumbido por receber, processar e gerar 
respostas diante dos estímulos aos quais somos expostos. É por causa desse 
sistema que somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que 
ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo. Se divide 
em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal,ambos 
envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges. 
 
Encéfalo: pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e apresenta 
três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico; 
Cérebro: É o órgão mais importante d o sistema nervoso. Considerado o órgão mais 
volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em 
duas partes simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo. Assim, a camada 
mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o 
responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc. Ademais, 
é sede dos atos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da 
inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo. 
Cerebelo: Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo 
coordena os movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além 
disso, regula o tônus muscular, ou seja, regula o grau de contração dos músculos 
em repouso. 
Tronco Encefálico: Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico 
conduz os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. 
Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais 
como os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a 
tosse, o espirro e a deglutição. 
Medula Espinhal: A medula espinhal é um cordão d e tecido nervoso situado 
dentro da coluna vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco 
encefálico. Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo 
para o cérebro e coordenar os atos involuntários (reflexos) 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo 
e na medula espinhal. Sua função é conectar o sistema nervoso central ao 
resto do corpo. Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os 
cranianos e os raquidianos. 
Nervos Cranianos: distribuem-se e m 12 pares que saem do encéfalo, e sua 
função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as 
áreas da cabeça e do pescoço. 
Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. 
São formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e 
neurônios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os 
músculos ou para as glândulas. 
De acordo com a sua atuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido 
em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo. 
Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão 
sob o controle da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética 
de todo o corpo. 
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso 
central e apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que 
estimula o funcionamento dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que 
inibe o seu funcionamento. 
De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o 
sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o 
parassimpático, por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos 
cardíacos. 
Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas, 
para que as condições internas do organismo se mantenham constantes. 
Neurônios 
Neurônios são as células responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos. Eles são 
constituídos basicamente por três estruturas: um corpo celular, dendritos e axônios. 
Neurônios são as células responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos e 
constituem cerca de 10% do tecido nervoso. 
Constituição dos neurônios 
Os neurônios apresentam as seguintes estruturas em sua constituição: 
Corpo celular ou pericárdio: região onde se encontra o núcleo (Peri = em volta; cario = 
núcleo) e na qual se concentra o citoplasma; 
Dendritos: ramificações presentes no corpo celular que recebem os impulsos nervosos; 
Axônio: prolongamento do neurônio por onde os impulsos nervosos são levados a outro 
neurônio ou outro tipo de célula. A transmissão desse impulso ocorre na porção final do 
axônio, denominada de eloendro, por meio dos bulbos terminais, onde se encontram 
mensageiros químicos. Alguns axônios podem alcançar 1 metro de comprimento. 
Muitos axônios são envoltos por células que formam uma estrutura denominada estrato 
mielínico ou bainha de mielina. Dois tipos de células podem formar o estrato mielínico: 
os oligodendrócitos e as células de Schwa, ou neurolemócitos. 
Os oligodendrócitos estão presentesno sistema nervoso central e atuam como isolantes 
https://www.biologianet.com/biologia-celular/o-que-celula.htm
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-nervoso.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/nucleo-celular.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/citoplasma.htm
elétricos. As células de Schwann, ou neurolemócitos, produzem substâncias nutritivas. 
Junto com o axônio, essas células formam a neurofibra ou fibra nervosa. 
Classificação dos neurônios 
Os neurônios podem ser classificados de diversas formas. Segundo a sua morfologia, são 
classificados da seguinte maneira: 
Bipolares: apresentam um dendrito e um axônio; 
Multipolares: apresentam mais de dois prolongamentos. A maioria dos neurônios são 
multipolares; 
Pseudounipolares: apresentam apenas um prolongamento, no entanto, este se divide em 
dois: um se dirige para a periferia, e o outro, para o sistema nervoso central. 
De acordo com a sua função, os neurônios podem ser classificados como: 
Sensoriais: transmitem as informações captadas pelos órgãos sensoriais; 
Motores: transmitem os impulsos nervosos aos diversos órgãos; 
Interneurônios: estabelecem conexões entre os diversos neurônios sensoriais e motores. 
 
Arco Reflexo 
Os neurônios motores periféricos situados na medula espinhal reagem a diversos 
estímulos mesmo quando são isolados do cérebro e para que esta reação ocorra é 
necessária à formação de um arco reflexo. 
Um arco reflexo é constituído de: 
 
Receptor: reage ao estímulo. 
 
Condutor aferente: transmite os impulsos para um centro reflexo. 
 
Centro reflexo: local onde os estímulos recebidos dos receptores ou de outros centros 
podem modificar o efeito do estimulo recebido. 
Condutor eferente: conduz a resposta para o órgão efetor. 
 
Órgão efetor: produz a reação ou reações. 
 
 
Os arcos reflexos podem ser simples ou complexos conforme o número de componentes 
envolvidos. No caso dos reflexos complexos temos diversos músculos respondendo a um 
estimulo, tal como exemplo, a deglutição e o ato de coçar. 
Nos reflexo simples, os componentes são menores e geralmente a resposta é obtida em 
um único órgão efetor, como por exemplo, no reflexo de estiramento, onde um único 
músculo é recrutado. 
 
 
Reflexo de Estiramento: 
 
Este reflexo também é conhecido como reflexo profundo, reflexo tendineo ou miotático. 
Um dos exemplos mais utilizados para estudar este tipo de reflexo é o reflexo patelar. 
Este reflexo se inicia com um estímulo aferente no receptor muscular (fuso muscular), ao 
ser estirado este gera um potencial de ação que é transmitido pelos axônios das células 
localizadas nos gânglios dorsais (condutor aferente) que irão terminar no centro reflexo. 
O centro reflexo está situado na medula espinhal, sendo constituído pelos neurônios 
motores; ao fazer a conexão com os neurônios motores alfa, estes irão se despolarizar e 
conduzir os estímulos (potencial de ação) para a periferia através de seus axônios 
(condutores efetores) que compõem as raízes anteriores. 
Estes potenciais são conduzidos pelos axônios motores, que ao chegarem à porção 
terminal liberam acetilcolina na placa motora, com consequente contração muscular 
(efetor). O músculo ao se contrair, relaxa os fusos musculares e estes ao deixarem de ser 
estimulados param de gerar potenciais. Este reflexo é chamado de reflexo de estiramento 
fásico. 
No centro reflexo, as terminações dos condutores aferentes, além de fazerem sinapses 
com os neurônios motores, também fazem sinapses com outras células. Estas células 
geralmente são inibitórias dos neurônios motores situados abaixo ou acima dos locais 
onde o arco reflexo está se processando. O estimulo dessas células faz com que os 
neurônios motores situados antagonicamente ao arco que estamos procurando estimular 
inibam os neurônios motores e consequentemente os músculos antagonistas, se isso não 
ocorrer, não será possível produzir o movimento.Além dos neurônios motores alfa, existe 
uma participação muito importante dos neurônios motores gama. Esses neurônios enviam 
seus axônios para os fusos musculares, determinando uma contração das fibras intra-
fusais. Os neurônios motores usualmente têm alguma atividade espontânea, mantendo 
sempre os fusos tonicamente ativos. 
 
 
Tônus Muscular: 
 
O ajuste do controle dos neurônios motores gama irá determinar o grau de semi-contração 
muscular, através do reflexo de estiramento tônico. Este estado de semi-contração 
muscular é que chamamos de tônus muscular, quando os fusos musculares são 
estimulados, geram potenciais que além de produzirem o arco reflexo, também estimulam 
os neurônios motores gama. 
Aparentemente os neurônios motores gama respondem um pouco antes dos alfas e tem 
uma função preparatória para estes. Os neurônios gama ao contraírem as fibras intra-
fusais, baixam o limiar para os estímulos de estiramento oriundos do fuso, aumentando a 
amplitude do reflexo ou da contração muscular. 
Quando o centro reflexo na medula que ajusta o grau do tônus é mudado por alterações 
das influencias supra-espinhais, os neurônios gama também aumentam ou diminuem a 
sua atividade. O aumento da atividade se traduz por espasticidade e com a redução por 
hipotonia muscular. No entanto, o próprio arco reflexo permite manter o tônus pela 
ativação dos agonistas e antagonistas alternadamente ou mesmo durante a contração 
normal. 
Quando a excitabilidade dos neurônios motores gama é muito grande, além da 
espasticidade, podem produzir contrações reflexas involuntárias, de caráter rítmico, 
chamado de clônus muscular. 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
http://www.dem.feis.unesp.br/posgraduacao/tesespdf/josericardocamilopi 
http://saude.hsw.uol.com.br/cerebro-sistema-nervoso1.htm 
http://www.control.tfe.umu.se/Ian/CSF/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_ventricular 
https://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/amp/biologia/nervos.htm 
 
 
 
http://saude.hsw.uol.com.br/cerebro-sistema-nervoso1.htm
http://www.control.tfe.umu.se/Ian/CSF/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_ventricular
https://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/amp/biologia/nervos.htm

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