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FACULDADE ESTÁCIO - FAL
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: Seminários integrados em psicologia
Prof.: Everson dos Santos Melo
Aluno: Natália Lays Lima da Silva
Matrícula: 201301855421
ANÁLISE CRÍTICA COMPARATIVA
INTRODUÇÃO
O pensamento behaviorista defende que, por meio de observação e experimentação sistemática e cuidadosa, é possível desenvolver um conjunto de princípios que podem explicar adequadamente o comportamento humano. Com esse surgimento a psicologia deixou de lado a preocupação com a consciência e passou a defini-la como ciência do comportamento de organismos, comportamentos ocorridos em dimensões físicas de espaço e de tempo. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) baseia-se na hipótese de vulnerabilidade cognitiva como um modelo de transtorno emocional. Seu princípio básico, que reflete uma postura construtivista, é de que nossas representações de eventos internos e externos, e não um evento em si, determinam nossas respostas emocionais e comportamentais. Nossas cognições ou interpretações, as quais refletem formas idiossincráticas de processar informação e representar o real, constituiriam a base dos transtornos emocionais, os quais seriam definidos, em TCC, mais propriamente como transtornos de processamento de informação. 
DESENVOLVIMENTO
O behaviorismo, surgiu com intuito de observar o comportamento mais de perto, para podermos prevê-lo e controlá-lo. Para isso, era preciso focar em fenômenos físicos que pudessem ser percebidos de forma mais pragmática e não tão interpretativa como nos modelos mentais. Durante boa parte do tempo, isso foi regra, e o lado mental foi colocado em segundo plano. Mas houve momentos, sobretudo com a corrente filosófica, nos quais se buscou encontrar a correlação entre o que sentimos e como agimos. É inegável que o behaviorismo trouxe contribuições importantes para a maneira como enxergamos o comportamento humano. O termo behaviorismo (do inglês behavior=comportamento) surge em 1913, cunhado por J. B. Watson em um artigo denominado “Psicologia: como os behavioristas a veem”, no qual reage ao mentalismo que dominava a Psicologia na época. O Behaviorismo surge pela discordância dessas explicações chamadas mentalistas. Os behavioristas posicionam-se contra a ideia de que a mente controla as ações. Os Behavioristas acreditam que todos os comportamentos são resultados de experiência e condicionamentos. 
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) baseia-se na hipótese de vulnerabilidade cognitiva como um modelo de transtorno emocional. Seu princípio básico, que reflete uma postura construtivista, é de que nossas representações de eventos internos e externos, e não um evento em si, determinam nossas respostas emocionais e comportamentais. Nossas cognições ou interpretações, as quais refletem formas idiossincráticas de processar informação e representar o real, constituiriam a base dos transtornos emocionais, os quais seriam definidos, em TCC, mais propriamente como transtornos de processamento de informação. TCC entende que a forma como o ser humano interpreta os acontecimentos como aquilo que nos afeta, e não os acontecimentos em si. A TCC Baseia-se na noção de esquemas, construídos ao longo do desenvolvimento, cujo conjunto resume as percepções pelo indivíduo de regularidades do real com base em suas experiências históricas relevantes. Esquemas são definidos como superestruturas cognitivas que, em uma relação circular, organizam nossas experiências do real e são atualizados por elas, ao mesmo tempo em que guiam o foco de nossa atenção. TCC adota uma abordagem estruturada, mas apóia-se em uma relação colaborativa entre o terapeuta e o paciente, na qual ambos têm um papel ativo através do processo psicoterápico. Objetiva não apenas a resolução dos problemas imediatos do paciente, mas, através da reestruturação cognitiva, busca dotá-lo de um novo conjunto de técnicas e estratégias cognitivas para, a partir daí, processar e responder ao real de forma funcional, sendo o funcional definido como formas que concorrem para a realização de suas metas. 
As Características que a distinguem de outras formas de psicoterapia são o tempo curto e limitado e a eficácia comprovada através de estudos empíricos, em várias áreas de transtornos emocionais, como depressão, transtornos de ansiedade (transtorno de ansiedade generalizada, fobias, pânico, hipocondria, transtorno obsessivo-compulsivo), dependência química, transtornos alimentares, dificuldades interpessoais (terapia de casal e de família), transtornos psiquiátricos, etc., para adultos, crianças e adolescentes, nas modalidades individual e em grupo. Sua utilização no tratamento de psicoses apresenta resultados encorajadores. TCC ainda é indicada como coadjuvante no tratamento de transtornos orgânicos, e em intervenções nas áreas de educação, organizações e esportes.
CONCLUSÃO
A teoria behaviorismo radical, se diferencia da terapia cognitivo-comportamental por seus pressupostos teóricos e práticos, pois sua compreensão do problema psicológico se baseia no selecionismo, ou seja, todo comportamento independentemente de ser classificado como normal ou patológico por manuais é selecionado e mantido pelas consequências que produz no ambiente, o nome dessa relação entre comportamento e ambiente damos o nome de Contingência de Reforçamento. É sobre as Contingências de Reforçamento que o terapeuta comportamental, também chamado de Analista do Comportamento, dentre outras denominações, vai agir para enfraquecer excessos comportamentais que estão produzindo sofrimento na vida do cliente e ou socialmente, ou instalar e fortalecer comportamentos que estão deficitários no repertório do cliente, para assim promover uma melhor adaptação ou mudança de seu contexto ambiental, melhorando assim sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
BAUM, W. M. Compreender o Behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. Porto Alegre: Artmed, 2019. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715246/cfi/6/2!/4/2/2@0.00:59.3
BECK, A. T.; DAVIS, D. D.; FREEMAN, A. Terapia Cognitiva dos Transtornos da Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
Disponível em:   
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714126/cfi/6/22!/4@0.00:0.00
BECK, J. S. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536311524/cfi/3!/4/4@0.00:42.7
SKINNER, B. F. . Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, (1974), 1995
BAUM, W. Compreender o behaviorismo. Porto Alegre: Art es médicas, 1999

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