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Prótese Total Conceito: É a ciência que trata da reconstrução ou substituição de um ou mais dentes parciais ou totalmente ausentes e das partes vizinhas através de substitutos artificiais. Classificação Quanto ao sistema de fixação: Prótese removível Prótese fixa Quanto ao numero de dentes que repõe: Prótese Total Prótese parcial Quanto ao tipo de suporte: Muco suportado: Aquela que só se apoia em mucosa (PT). Dento suportado: Aquela que será apoiada em dente. Só está apoiada nos dentes vizinhos. Dento muco suportado: PPR, número de dentes ausentes maiores. Os dentes anteriores vão estar apoiados na mucosa que está edentula e atrás os grampos metálicos vão se apoiar nos dentes remanescentes do paciente. Implanto suportado: É quando tem um implante suportando essa prótese. Conceito atual As próteses totais não são mais meras reposições dentais. Ao reabilitarem estética e funcionamento do sistema estomatognatico se transformam em um verdadeiro serviço de saúde global. Tanto física como emocional. Finalidades da prótese total: Recuperar a mastigação Devolver à estética Normalizar a deglutição Favorecer a fonação Estabilizar a mandíbula Preservar os tecidos Favorecer a respiração Reduzir a reabsorção óssea Conforto físico e psíquico e melhorar a NUTRIÇÃO. REVISANDO PRÓTESE TOTAL ¨Contra indicações¨: Debilidade/incapacidade motora/ou sensorial Presença de lesão maligna irreversível. Senilidade avançada Cirurgias pré-proteticas. Lesões benignas a serem tratadas Ficha clinica Guia para a formulação do diagnostico e prognósticos, definição de tratamento e sua duração, acompanhamento das etapas clinicas e o controle dos honorários. 1- Identificação do paciente 2- Anamnese 3- Exame Clinico 4- Exames complementares ANAMNESE Conversa previa em busca de informações sobre o estado geral de saúde do paciente que possam contra indicar ou limitar o uso da prótese total. Queixa principal: Revela o motivo que o levou a buscar tratamento. Ao final deve ser atendida Avaliação psicológica: Receptivos: Otimistas, compreensivos, calmos e bons colaboradores. Céticos: Descrentes e receoso, mal informado com o conceito pré-concebidos. Histéricos: Tensos, pessimistas e muito críticos. Pouca colaborativa. Indiferentes: Desmotivados. Não valorizam nosso trabalho EXAME CLINICO É a coleta de informações que vão orientar na determinação do plano de tratamento. Intra e Extra-Oral. Intra-oral : Forma das maxilas: Triangular / Quadrangular / Ovoide Tamanho dos rebordos: Grande (50mm) / Médio (45mm) / Pequeno (40mm) Volume dos rebordos Secção transversal: Rebordo normal / Rebordo alto / Rebordo reabsorvido Forma dos rebordos: Afilado / Vertentes paralelas / Retentivo Superfície dos rebordos: Lisa / Ondulada / Irregular Extra-Oral: Cor da pele / Lábios /Forma do rosto Exame da atm. / Exame dos músculos mastigatórios / Linha mediana fácil. Perfil fácil: Perfil do polichinelo / Proeminência do mento / Afinamento do lábio superior /Perda de suporte labial. Objetivo do exame clinico: Detectar e avaliar distúrbios funcionais do órgão mastigados e variações anatomo- fisicas da boca do desdentado. Avaliar as dificuldades associadas ao tratamento. Determinar a necessidade de tratamentos prévios. Avaliar a atitude mental e de cooperação do paciente Possibilitar o diagnostica promover o prognostico Estabelecer honorários EXAMES COMPLEMENTARES Radiografias Modelos Próteses antigas Meios de retenção da prótese total OBS: Retenção: Resiste à gravidade ou alimentos pegajosos quando tem uma força vertical tentando deslocar a prótese. OBS: Estabilidade: Resistência dessa prótese quanto a tensões e movimentos horizontais que tente alterar a relação entre a prótese e seu apoio de suporte em sentido horizontal ou rotatório. Fatores que influenciam na retenção da PT: Fisiológico Psicológico Mecânico Físico Fatores Fisiológicos: Tonicidade dos tecidos: (Tecido flácido - Perda de suporte ósseo). Características anatômicas dos rebordos: Quadrangular (maior retenção por ter uma maior área) triangular menor. Altura do rebordo: Rebordo baixo a prótese desloca facilmente. Espessura do rebordo: Mais largo conseguimos cravar melhor. Inserção de freios e bridas: Freio muito próximo da prótese vai deslocar a prótese. Tuberosidade: Volume maior de túber uma maior retenção. Tórus: crescimento fisiológico de osso no palato. O tórus tende a dificultar a adaptação da prótese; Abóboda palatina: Muito profunda (a resina acrílica terá dificuldade de adaptar). Ao mesmo tempo se for muito rasa, terá uma instabilidade da prótese. Controle neuromuscular: Paciente que sofreu AVC se tiver paralisia de um lado da face, vai influenciar na PT (não vai ajudar na estabilização da PT) Quantidade e qualidade da saliva: 70% da retenção de uma PT é dada pela saliva. Fatores Psicológicos: Compreensão e cooperação do paciente Influencia negativa da atitude mental de pessimismo: Se o paciente chega com conceitos de que a PT não vai dar certo, ao final temos a chance de não ter tido sucesso na realização daquele trabalho. Fatores mecânicos: Interferência da oclusão e da ATM: Se eu tenho um paciente com alteração da ATM isso pode repercutir numa alteração do formato da mandíbula e a prótese pode ser feita de maneira errada (precisa trabalhar com oclusão mais detalhada). Aumento cirúrgico da área chapeável: Se eu tenho um rebordo baixo, o lábio é tencionado e feito uma incisão no fundo de vestíbulo e o tecido é liberado. Fatores Físicos: Adesão: É a força de atração de dois corpos de natureza diferente em contato, e a saliva da boca do paciente tende a aumentar essa atração, quanto maior a área de contato maior a adesão. Coesão: É a atração que uma moleca sente por outra molécula do mesmo corpo, (ajuda a manter a saliva sobre a prótese e em baixo da mucosa). Tensão superficial: É a resistência a separação que possui uma película de líquido entre duas superfícies bem adaptadas (menisco salivar). Essa resistência à separação aumenta quando trabalhamos com bordas mais volumosas e mais arredondadas. OBS: Menisco: Impede a entrada de ar. Pressão atmosférica: Acredita-se que ela atue só quando aparece uma força que tende a deslocar a prótese total. Quanto maior a pressão atmosférica, maior a adesão coesão e tensão superficial). Área Chapeavel É a extensão máxima da área desdentada que pode ser coberto pela dentadura. Quanto maior a área chapevel maior a retenção. Delimitação da área Chapeavel: Arcada superior 1-Freio labial. 2- Fundo de vestíbulo labial. 3- Fundo de vestíbulo bucal (encontra-se na lateral). 4- Espaço corono-maxilar. 5- Termino posterior (postdaming) . Arcada inferior 1-Fundo de vestíbulo labial. 2- Fundo de vestíbulo bucal. 3- Chanfradura do músculo masseter (bizel dado pelo masseter). 4- Fossa disto-lingual ou fossa retroalveolar.(região posterior do molar) . 5- Flange sublingual (região onde tem a glândula sublingual). 6- Freio lingual. Limites gerais da área Chapevel: Rebordo superior Envolve o rebordo alveolar: Em toda sua extensão, envolve também a parede vestibular do rebordo em toda sua extensão até o limite do suco gengivo-labial. (fundo de vestibulo). Abóboda palatina: Também é envolvida em toda sua extensão até o limite de palato duro com palato mole. (limite posterior). Contorno das inserções musculares: Freios e bridas. Rebordo inferior Envolve rebordo alveolar : Em toda sua extensão incluindo papilas retromolares . Parede vestibular do rebordo até o sulco gengivo-labial. Dobra vestibular do musculo bucinador Limite do aço-alho da boca em toda sua extensão Contorno das inserções musculares: Freios e bridas Zonas da área chapevel Divide em 4: Zona principal Zona secundaria Zona de selamento periférico. Zona de alivio Zona principal de suporte: São aonde as forças mastigatórias vão se incidir principalmente nessa prótese. Parte Superior: É a parte posterior do rebordo do Paciente. Parte Inferior: Na parte posterior do rebordo na sua parede vestibular a lingual envolvendo papila piriforme. Zona secundária de suporte: Suporte secundário das forças mastigatórias nessa prótese. Parte superior: Rebordo superior na Abóboda palatina( Ela vai ajudar na absorção das forças mastigatórias e imobiliza a prótese no sentido horizontal). Parte Inferior: Parede vestibular e lingual do rebordo anterior (Ajuda também na imobilização da prótese total). Zona de selamento periférico ou zona de vedamento periférico: Impede a quebra de forças de (Adesão, Coesão e tensão superficial), essa zona ajuda em manter a prótese em posição. Superior e Inferior: 3 mm da prótese total em toda sua periferia.(Ela que vai fazer acontecer a tensão superficial . Zona de alivio: É a área que iremos diminuir a incidência de força mastigatória. Superior: É obrigatória, Rafe palatina e região anterior de máxima. Inferior: É obrigatória, Crista do rebordo (ponta do rebordo), principalmente quando estiver rebordo em laminas de faca. Desrespeito à Área Chapeável Úlceras traumáticas: Lesões pequenas e dolorosas recobertas de uma membrana necrótica acinzentada. 1. Trauma por flange sobrestendida. 2. Oclusão desbalanceada. Hiperplasia com irritação: aumento volumétrico nodular, de caráter fibroso devido à elevação de células da área. 1. Pode ter sido por próteses mal adaptadas; injúria crônica; 2. Fazer substituição ou ajuste das próteses ou em alguns casos realizar cirurgias. Subextensão da área: Extensão da borda da prótese localizada numa área além dos limites da área chapeável. 1. Próteses mal adaptadas. 2. Ausência de selado periférico adequado. 3. Pode haver casos que tenhamos que substituir a prótese ou refazer o selado periférico (temos que ir completando os espaços com resina acrílica até que o paciente se sinta confortável com aquela prótese). Zona de Alívio: Zonas de área chapeável onde não desejamos exercer uma pressão direta pela prótese 1. A compressão dos tecidos por não ter respeitado a zona de alívio pode gerar dor. 2. Precisamos fazer ajustes na prótese para melhorar a condição do paciente. Moldagem Conjunto de atos clínicos que visa obter a impressão da área chapeável, por meio de materiais próprios e moldeiras adequadas. Moldar apresenta certas deformações na fibromucosa que reveste o tecido de suporte: Paciente edentulo (Deformável e resiliente). Paciente com dentes (Indeformável e rígido). OBS: Precisamos saber que tipo de material usar em cada situação. Temos 3 tipos de mucosa: Mucosa mastigatória: Recebe as pressões da base. Um pouco mais esbranquiçada por receber a força mastigatória. (Gengiva-palato duro). Mucosa de revestimento: Fina, deslocável, vascularizada e avermelhada. Não tolera pressão/força. (Lábios-Bochechas-Palato mole-Ventre da língua.). Mucosa especializada: É a da língua (papilas gustativas). Ajuda no movimento da mastigação. ( dorso da língua, em cima). Princípios básicos de uma moldagem em PT Maior cobertura possível: Da área chapeável. Intima adaptação: (moldagem fiel da mucosa). Bordas compatíveis com a função: Conseguir o princípio da tensão superficial. Bordas arredondadas e volumosas e dentro do limite da área chapeável. Mínimo de deslocamento: Moldar não imprimindo uma pressão maior de um lado que o de outro. Alívio de freios e inserções musculares: Contornar essas estruturas para não favorecer o deslocamento da prótese. Temos dois tipos de moldagem: Moldagem Anatômica (Chamada também de preliminar): Objetivo de obter uma visão geral da mucosa do paciente. Feita de uma maneira estática. (Usa a moldeira de estoque). Moldagem Funcional (Chamada também de secundária): Objetivo de imprimir o máximo de detalhes da estrutura desse paciente fazendo com que ele execute funções da musculatura na hora a moldagem, abrir a boca, fechar etc. (Usamos a moldeira individual feita sobre o modelo do paciente). OBS: Sempre a moldagem anatômica ou preliminar vai preceder a moldagem funcional ou secundária. Moldagem Anatômica Materiais mais usados na moldagem anatômica: Alginato: Rebordos irregulares, muito retentivos, flácidos, tem escoamento que consegue copiar as alterações do rebordo. (Pode ser usado em qualquer rebordo). Godiva (em placa): Usada em rebordos lisos e mucosas normais. Na hora que ela resfria, enrijece, fica muito dura e pode machucar a mucosa do paciente. Técnica mista: Base com godiva com uma fina camada de alginato sobre ela, fazendo o refinamento da moldagem. Diferença entre a godiva e o alginato: Godiva: Ótimo afastamento dos tecidos moles - pois é um material bem rígido. Adaptável a várias moldeiras. Possibilita correções Possibilita remoções (Tirar excesso do material) Baixo custo Alginato: Afastamento deficiente dos tecidos moles. Adaptável somente moldeira perfurada. Boa fidelidade de cópia (Bom escoamento). Vazamento imediato. Possibilidade de rupturas. Facilidade de técnica. OBS: Alginato: Proporção 1:1. Técnica de moldagem anatômica Posição do paciente Sentado em 90°. Cabeça inclinada ligeiramente pra trás, apoiada no encosto da cadeira. Plano de campar (trágus - asa do nariz) paralelo ao solo. Comissura labial do paciente na altura do antebraço do operador Posição do Dentista Moldagem superior: Ficamos por trás do paciente. Moldagem inferior: Ficamos na frente do paciente. Mesma pressão que exercer de um lado exercer do outro. Seleção da moldeira: Moldeira de estoque Moldeiras lisas: Especificamente para godiva. Moldeira perfurada: Alginato. Deve envolver toda a área chapeável Não ultrapassar a linha do A (linha de transição do palato duro pro palato mole). Espaço entre a moldeira e a mucosa do paciente de 3 a 5mm de espessura. Como a moldeira é de estoque (padrão), tentamos adaptar de acordo com o rebordo do paciente usando uma cera. Seleção Material de moldagem: Alginato: (Rebordos irregulares e retentivos). Não necessita passar vaselina. Godiva: (Rebordos e mucosas normais). Sempre passar vaselina na boca do paciente para não queimá-lo. Após obter a Moldeira: Desgastar o excesso no fundo da moldeira feita Descontaminar com solução enzimática Vazar gesso. Objetivo dos modelos anatômicos: Visualização da extensão da área chapeável Análise do grau de interferência de inserções musculares Análise do tamanho, forma, inclinação, espessura e altura desse rebordo. Planejamento de PT imediatas Matriz pra confecção de moldeira individual (pra fazer a moldagem funcional) Confecção da moldeira individual Usar resina acrílica fotopolimerizável ou placas de poliestileno. Resina acrílica pode ser adaptada ou prensada. Passa um isolante no modelo para a resina não grudar. Resina - 1/1 (pó/líquido). Confeccionar o alívio no modelo. Fazer o cabo da moldeira individual em 45° Dar o acabamento em volta de toda a moldeira individual Fazer o ajuste na boca do paciente dessa moldeira: Observar se a fibra mucosa está deslocando a moldeira, observar também a região do freio labial, a região de inserções laterais e o limite de palato duro e palato mole. A moldeira não deve apresentar dificuldade para adaptação na boca do paciente Não causar dores na adaptação e remoção Uma vezadaptada à boca não interferir nos movimentos leves do lábio e das bochechas do paciente. Moldagem funcional Moldagem obtida em uma ação dinâmica das estruturas relacionadas com a prótese. Paciente ira executar movimentos durante a moldagem. (dinamismo durante a moldagem). É usada a moldeira individual para fazer moldagem funcional. Objetivos: Obter detalhes anatômicos e a real área chapeavel. Comprimir as zonas de compressão. Obter a retenção do aparelho. Obter a uniformidade no assentamento da base da dentadura. Satisfazer o conforto do paciente. Materiais Utilizados: Pasta ZOE Polissulfetos Poliéteres Silicona OBS: São os elastômeros de uma maneira geral. Moldagem funcional em duas etapas: Impressão do selado Periférico: Moldagem propriamente dita: Impressão do selado Periférico Corresponde ao contato com as bordas da PT, com os tecidos subjacentes e adjacentes para evitar a passagem de ar e consequente movimento da base. São os últimos 3mm que envolve toda a PT. Promover o vedamento em toda a periferia da base da prótese, tendo o confinamento de uma película de saliva gerando a retenção da prótese a mucosa por pressão das forças de adesão, coesão, tensão superficial e pressão atmosférica. Material normalmente usado: Godiva: Apresenta uma mínima fluidez adequada para exercer pressão sobre os tecidos. Silicona: A moldagem periférica pode ser feita com a silicona, mas ela deixa emendas, deixa linhas de união. Eu não consigo uma boa fidelidade igual a godiva. Tecnica de moldagem: Sempre que fomos moldar SELADO PERIFERICO moldamos primeiro um lado e depois o outro. OBS: Cada parte da anatomica da area chapeval por vez. Moldamos cada região da área chapeável de acordo com as estruturas anatômicas: Maxila Músculo orbicular dos lábios – Descansa sobre a borda interior da prótese. Músculo levantador do ângulo da boca - Responsável pela elevação do sulco vestibular (freios laterais). Músculo bucinador : Apertamento da mucosa sobre o rebordo. Ligamento-pterigomandibular: Responsável pelo deslocamento da prótese quando abre a boca. Músculos palatinos: Movimento do palato mole. Mandíbula Quadrado do mento e triangular dos Labios – Descansa sobre a borda anterior da prótese. Masseter - Elevação do fundo de vestíbulo. Bucinador: Responsável pelo apertamento da mucosa sobre o rebordo. Constritor superior da faringe: Quando a gente projeta a língua pra fora, para um lado ou para o outro, temos a contração dessa musculatura da faringe. Milohioideo : Movimento do assoalho da boca quando movimenta a língua. Genioglosso: Acaba imprimindo na região de freio lingual. Língua: Influencia em todas essas estruturas na hora que formos moldar. Moldagem Propriamente dita Remoção do Alívio: Depois de ter feito a impressão do selado periférico, vamos fazer a remoção do alívio para receber o material de moldagem e fazer a moldagem propriamente dita. Materiais de Moldagem: Precisamos identificar o material de trabalho para adequar à minha moldeira. Alguns precisam de um adesivo para adequar o material com a moldeira, outros não. Todo e qualquer material precisamos manipular de uma maneira homogênea. É interessante passar vaselina ao redor da boca do paciente, pois os materiais grudam muito. Com a vaselina conseguimos limpar o paciente com mais facilidade. Técnica de Moldagem: Moldo todas as estruturas ao mesmo tempo em que o paciente faz os movimentos. O dentista segura a moldeira com uma mão e com a outro ele ajuda o paciente a fazer os movimentos da boca. Testes de Assentamento e Travamento: Assentamento do Molde: Quando estamos moldando o paciente fazemos esses testes pra saber se o material de moldagem conseguiu vedar realmente aquela região, impediu a entrada de ar entre a prótese e a mucosa do paciente. Na hora que o material terminou de tomar presa, vamos ver que a gente solta e a moldeira fica presa na mucosa do meu paciente. 1. Travamento posterior: Vamos bater com o dedo indicador de trás pra frente na ponta desse cabo de uma maneira leve, para vermos se vai haver um deslocamento dessa região. Se houver, vai entrar ar e vai deslocar a prótese do paciente. Então precisa acrescentar material e remoldar essa região. Travamento vertical anterior: Agora vamos bater com o dedo indicador de frente pra trás e eu quero ver se há um deslocamento no fundo de vestíbulo da prótese. Se houver também vamos acrescentar material e remoldar. Desinfecção dos Moldes: Todos os moldes, seja na moldagem anatômica ou funcional, precisam passar por uma desinfecção. Pode ser com hipoclorito à 1% ou vamos borrifar a nossa solução enzimática. Vazamento do Modelo: Técnica do encaixotamento: Nessa técnica criamos uma caixinha de cera em volta do molde e vazamos o gesso especial dentro. Dessa maneira, eu consigo manter as bordas do meu molde, consigo imprimir como se fosse a região do fundo de vestíbulo da boca do paciente. Sempre na moldagem funcional vai ser feito esse encaixotamento. Modelo: Com o modelo feito, essa periferia é mantida em volta de todo o modelo, servindo de matriz pras confecções de base de prova.
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