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Alfabetização e letramento processos psicolinguísticos aula 01

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Alfabetização e letramento processos psicolinguísticos aula 01
Tentativa 01
· 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"Ferreiro se opõe ao conceito de alfabetização entendido como a aprendizagem de duas técnicas diferentes (codificar e decodificar a língua escrita), em que o professor é o único informante autorizado. Ferreiro defende, então, o conceito de alfabetização que vai em sentido contrário, já que a considera como o processo de aprendizagem da língua escrita. Essa aprendizagem, considerada, também, aprendizagem conceitual, dá-se por meio da interação entre o objeto de conhecimento (a língua escrita) e o sujeito cognoscente (que quer conhecer)".
MELLO, M. C. O. O pensamento de Emilia Ferreiro sobre alfabetização. Revista Eletrônica Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa. Disponível em: <www.revistas.usp.br/reaa/article/viewFile/11461/13229>. Acesso em 30/09/2015.
 
A teoria sobre a psicogênese da escrita proposta por Emília Ferreiro busca explicar o processo de construção da linguagem escrita pela criança. A partir desse conhecimento, levando em consideração os conteúdos abordados no texto-base, analise os itens abaixo:
 
I. A criança reconstrói o objeto para dele apropriar-se por meio do desenvolvimento do conhecimento e não do exercício de uma técnica.
II. A hipótese representada por grafismos são simples desenhos que não possuem sentido, pois não se trata deum nível de registro escrito infantil.
III. A aprendizagem da linguagem escrita é a construção de um sistema de representação.
IV. O nível alfabético não caracteriza a criança como alfabetizada.
 
Estão corretas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
apenas as afirmativas I, III e IV.
	Resposta Correta:
	a. 
apenas as afirmativas I, III e IV.
	Comentário da resposta:
	A afirmativa I está correta, pois o sujeito reconstrói o objeto para dele apropriar-se através do desenvolvimento de um conhecimento e não da exercitação de uma técnica. Essa característica de exercício da técnica é própria do modelo tradicional proposto pelas cartilhas, não da abordagem construtivista. A afirmativa II está incorreta, pois a hipótese representada por grafismos, os quais não são simples desenhos apenas, faz parte do nível pré-silábico, portanto, trata-se de hipóteses de escrita e é considerado o primeiro nível de registro infantil. A afirmativa III está correta, pois a aprendizagem da linguagem escrita, ou o aprendizado da leitura e da escrita pela criança, ocorre pela construção do SEA, o qual se caracteriza como um sistema de representação. Por fim, a afirmativa IV está correta, pois o nível alfabético não caracteriza a criança como alfabetizada, pois ela ainda precisa tratar das regularidades e irregularidades da ortografia, ainda não dominadas em seus registros.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
Ao se falar sobre a sondagem da escrita infantil, pondera-se que os estudos sobre a psicogênese da escrita favorecem ao professor atuar como um mediador no processo de alfabetização. Nesse sentido, essa prática tem os seguintes fins:
 
" - Mapear o conhecimento das crianças em relação à escrita.
- Reorientar sua prática pedagógica.
- Coletar material para definir as possíveis intervenções. 
- Elaborar o planejamento, propondo situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem das crianças.
- Obter dados sobre o processo de aprendizagem de cada aluno.
- Verificar periodicamente seus avanços.
- Formular indicadores que permitam dar uma visão da evolução da hipótese de escrita da criança ao longo do ano letivo."
Sondagem da escrita. Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I, São Paulo, n. 133, 2015. Disponível em: <http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/94/imprime252538.asp>. Acesso em: 29/09/2015.
 
A partir dessas reflexões e da importância de refletir sobre os níveis de desenvolvimento da escrita, observe a hipótese de escrita abaixo e faça sua sondagem, assinalando a alternativa que atenda ao nível que a caracteriza:
 
AI - Escrita da palavra gato
LF - Escrita da palavra fada
TSKB - Escrita da palavra professora
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Pré-silábico 2: quando a criança começa a registrar suas hipóteses, utilizando diferentes símbolos, além da escrita.
	Resposta Correta:
	c. 
Silábico: a criança se utiliza de uma letra para cada sílaba oral pronunciada, tendo ou não valor sonoro referente a ela.
	Comentários da Resposta:
	Para este caso, o exemplo deveria conter apenas letras ou outros símbolos lançados de forma aleatória, sendo que cada registro teria três ou mais letras, podendo variar a quantidade conforme o tamanho do objeto real a que se refere a palavra.
	
	
	
· Pergunta 3
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"Quem foi alfabetizado há mais tempo, ou quem sabe num passado mais remoto, é bem possível que se lembre das cartilhas que circulavam nas salas de aula, trazendo à tona lembranças do seu período de alfabetização. Período em que as cartilhas ou os pré-livros eram os primeiros, senão, os únicos materiais impressos a que tiveram acesso no processo inicial de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. Valem as perguntas: Como se deu a nossa alfabetização? Quais os materiais e/ou livros didáticos que circulavam em nossas salas de aula?"
SCHEFFER, A. M. M.; ARAÚJO, R. C. B. F.; ARAÚJO, V. C. Cartilhas: das cartas ao livro de alfabetização. Disponível em: < alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/sem10pdf/sm10ss20_04.pdf>. Acesso em 08/09/2015.
 
O excerto nos mostra o papel das cartilhas no processo de alfabetização de antigamente. Apesar da importância atribuída a elas no passado, o uso das cartilhas já não se justifica mais no contexto atual. A respeito do contexto histórico das cartilhas no Brasil é correto afirmar que o surgimento das cartilhas no Brasil, em classes de alfabetização ocorreu:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b.
no final do século XIX, com a divulgação e uso da Cartilha Maternal ou Arte de Leitura. Com elas, surge uma nova demanda em relação aos métodos de alfabetização, pois a preocupação entre o que ensinar e como fazê-lo tornou-se mais evidente.
	Resposta Correta:
	b.
no final do século XIX, com a divulgação e uso da Cartilha Maternal ou Arte de Leitura. Com elas, surge uma nova demanda em relação aos métodos de alfabetização, pois a preocupação entre o que ensinar e como fazê-lo tornou-se mais evidente.
	Comentários da Resposta:
	Com esta cartilha, superou-se o modelo utilizado anteriormente, conhecido como Cartas de ABC, que tinha como metodologia a combinação de letras e sons de forma isolada. O momento favorece um repensar sobre os métodos de ensino, ou seja, ao ter um instrumento de ensino em mãos, o professor começa a refletir sobre o diferencial que o mesmo fará em sua prática. 
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"[...] o construtivismo constitui uma teoria mais complexa do que a que está presente no senso comum – nos trouxe algo que não sabíamos. Permitiu-nos saber que os passos da criança, em sua interação com a escrita, são dados numa direção que permite a ela descobrir que escrever é registrar sons e não coisas. Então, a criança vai viver um processo de descoberta: escrevemos em nossa língua portuguesa e em outras línguas de alfabeto fonético registrando o som das palavras e não aquilo a que as palavras se referem."
SOARES, M. A reinvenção da alfabetização. Presença Pedagógica, v.9, n.52, jul./ago., 2003.
 
O construtivismo é um dos três modelos explicativos que buscam por explicações para os problemas da alfabetização do Brasil. Nesse sentido, pode-se afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
O construtivismo e o interacionismo podem ser conciliados ao se considerarem as teorias do conhecimento subjacentes a cada uma dessas perspectivas e suas relações com a prática pedagógica alfabetizadora.
	Resposta Correta:
	b. 
A teoria construtivista indica que a construção do conhecimento é um resultado da própriaatividade do sujeito.
	Comentários da Resposta:
	As teorias descritas não podem ser conciliadas, pois o interacionismo é responsável pela contestação de estudos referentes ao construtivismo.
	
	
	
· Pergunta 5
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"Que uma criança não saiba ainda ler, não é obstáculo para que tenha idéias bem precisas sobre as características que deve possuir um texto escrito para que permita um ato de leitura. Quando apresentamos às crianças diferentes textos escritos em cartões e lhes pedimos para nos dizer se todos esses cartões ‘servem para ler' ou se existem alguns que ‘não servem', observamos dois critérios primordiais utilizados: que exista uma quantidade suficiente de letras, e que haja variedade de caracteres. Em outras palavras, a presença das letras por si só não é condição suficiente, pois uma mesma letra, repetida, tampouco serve para ler. E isso ocorre antes que a criança seja capaz de ler adequadamente os textos apresentados."
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999, p. 43 (grifo do original).
 
Para descrever os aspectos formais do grafismo e sua interpretação, Ferreiro e Teberosky (1999) desenvolveram algumas tarefas com um grupo de crianças argentinas. Entre os aspectos apresentados, as pesquisadoras definiram as características formais, que, segunda elas, um texto deve possuir para que possa ser lido. Isto posto, surgiram dois critérios primordiais utilizados pelas crianças na referida pesquisa:
 
(1) Quantidade suficiente de caracteres.
(2) Variedade de caracteres.
 
Indique quais dos critérios descritos anteriormente podem ter sido utilizados nas decisões tomadas pelas crianças dos exemplos de leitura abaixo:
 
(  ) Joaquim recebeu um cartão com a frase "Saco vazio não para em pé". Quando perguntado sobre quantas palavras havia nesta frase, ele respondeu 5.
(  ) Mariana rejeita um cartão onde está escrito apenas “D”, dizendo que não há nada para ser lido.
(  ) Maria, quando indagada se havia algo a ser lido no cartão que continha AAAAAA, o rejeitou e disse que era tudo igual.
(  ) Otávio recebe um cartão com a palavra BONITA e diz que há algo a ser lido.
(  ) João diz que no cartão onde se encontra a palavra UM não há nada para ler, pois tem "poucas letras".
 
Agora, indique a alternativa com a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
1, 1, 2, 2, 1.
	Resposta Correta:
	e. 
1, 1, 2, 2, 1.
	Comentário da resposta:
	Na primeira situação, o critério foi a quantidade suficiente de caracteres (1), pois Joaquim já reconhece quantas palavras estão escritas no cartão. Na segunda situação, o critério também foi a quantidade suficiente de caracteres (1), pois Mariana não reconhece como algo a ser lido um cartão com um único caractere. Na terceira situação, o critério foi a variedade de caracteres (2), pois Maria considera que, para poder ler, é necessária uma variação nos caracteres. Na quarta situação, o critério também foi a variedade de caracteres (2), pois o conteúdo do cartão não repete caracteres. Por fim, na quinta situação, o critério utilizado foi a quantidade de caracteres (1), pois João não reconhece como algo a ser lido uma palavra com apenas dois caracteres.
	
	
	
Tentativa 02
· 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. [...]'A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro', diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolinguista".
FERRARI, M. Emilia Ferreiro, a estudiosa que revolucionou a alfabetização. Nova Escola. Disponível em: < revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/estudiosa-revolucionou-alfabetizacao-423543.shtml>. Acesso em: 08/09/2015.
 
A teoria desenvolvida por Ferreiro foi considerada uma revolução conceitual no Brasil e teve forte impacto na prática alfabetizadora do final do século XX. A partir disso, levando em consideração os conteúdos abordados no texto-base, sinalize se as frases a seguir referem-se (ou não) à teoria de Emília Ferreiro, classificando-as como (V) para verdadeiras e (F) para falsas:
 
I. (  ) A teoria proposta por Emília Ferreiro e seus colaboradores foi inovadora e provocou um período de desmetodização. 
II. (  ) A teoria construtivista trouxe para o campo de discussões a afirmação de uma prática alfabetizadora que evidenciasse a apreensão de uma técnica mecânica.
III. (  ) A psicogênese da escrita trouxe consigo muitas críticas aos chamados “pré-requisitos” como, por exemplo, a discriminação visual e a coordenação motora, entre outros. 
IV. (  ) O aprendizado no período da alfabetização se dá pela compreensão da função social da escrita, ou seja, quando se aprende a ler faz-se necessário estímulos, os quais precisam ser ofertados pela escola e estão presentes em outros ambientes também. Isso favorecerá à criança repertório para ampliar suas construções sobre o objeto de conhecimento - a escrita.
V. (  ) Com a psicogênese da escrita, os professores se fortaleceram em seus métodos, evidenciando a codificação e a decodificação.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
V, V, F, V, F.
	Resposta Correta:
	e. 
V, F, V, V, F.
	Comentário da resposta:
	A afirmativa I é verdadeira, pois essa teoria trouxe um repensar na ênfase dada aos métodos de ensino, mudando o foco para o estudante que aprende. A afirmativa II é falsa, pois a psicogênese apregoava a oposição ao processo mecânico na prática alfabetizadora, ou seja, valoriza-se o sujeito que aprende em detrimento aos meios (e técnicas) de ensiná-lo. Nesse sentido, a afirmativa III é verdadeira, pois esses pré-requisitos na alfabetização faziam parte da abordagem mecanicista e a psicogênese buscou ampliar a reflexão sobre o como se dá a aprendizagem, em oposição à preocupação com aspectos meramente reprodutores e passivos. A afirmativa IV também é verdadeira, pois começa-se a dar privilégio à língua escrita em situação de uso social e não mais como um pretexto para ensinar letras isoladas. Já a afirmativa V é falsa pois, ao contrário, a ênfase aos métodos cai por terra para dar espaço às reflexões sobre os modos de aprender das crianças. O processo de aprendizagem da linguagem escrita se daria pela ação do sujeito sobre o objeto de conhecimento, a escrita.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
Ao se falar sobre a sondagem da escrita infantil, pondera-se que os estudos sobre a psicogênese da escrita favorecem ao professor atuar como um mediador no processo de alfabetização. Nesse sentido, essa prática tem os seguintes fins:
 
" - Mapear o conhecimento das crianças em relação à escrita.
- Reorientar sua prática pedagógica.
- Coletar material para definir as possíveis intervenções. 
- Elaborar o planejamento, propondo situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem das crianças.
- Obter dados sobre o processo de aprendizagem de cada aluno.
- Verificar periodicamente seus avanços.
- Formular indicadores que permitam dar uma visão da evolução da hipótese de escrita da criança ao longo do ano letivo."
Sondagem da escrita. Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I, São Paulo, n. 133, 2015. Disponível em: <http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/94/imprime252538.asp>. Acesso em: 29/09/2015.
 
A partir dessas reflexões e da importância de refletir sobre os níveis de desenvolvimento da escrita, observe a hipótese de escrita abaixo e faça sua sondagem, assinalando a alternativa que atenda ao nível que a caracteriza:
 
AI - Escrita da palavra gato
LF - Escrita da palavra fada
TSKB - Escrita da palavraprofessora
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Pré-silábico 2: quando a criança começa a registrar suas hipóteses, utilizando diferentes símbolos, além da escrita.
	Resposta Correta:
	a. 
Silábico: a criança se utiliza de uma letra para cada sílaba oral pronunciada, tendo ou não valor sonoro referente a ela.
	Comentários da Resposta:
	Para este caso, o exemplo deveria conter apenas letras ou outros símbolos lançados de forma aleatória, sendo que cada registro teria três ou mais letras, podendo variar a quantidade conforme o tamanho do objeto real a que se refere a palavra.
	
	
	
· Pergunta 3
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"Ferreiro se opõe ao conceito de alfabetização entendido como a aprendizagem de duas técnicas diferentes (codificar e decodificar a língua escrita), em que o professor é o único informante autorizado. Ferreiro defende, então, o conceito de alfabetização que vai em sentido contrário, já que a considera como o processo de aprendizagem da língua escrita. Essa aprendizagem, considerada, também, aprendizagem conceitual, dá-se por meio da interação entre o objeto de conhecimento (a língua escrita) e o sujeito cognoscente (que quer conhecer)".
MELLO, M. C. O. O pensamento de Emilia Ferreiro sobre alfabetização. Revista Eletrônica Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa. Disponível em: <www.revistas.usp.br/reaa/article/viewFile/11461/13229>. Acesso em 30/09/2015.
 
A teoria sobre a psicogênese da escrita proposta por Emília Ferreiro busca explicar o processo de construção da linguagem escrita pela criança. A partir desse conhecimento, levando em consideração os conteúdos abordados no texto-base, analise os itens abaixo:
 
I. A criança reconstrói o objeto para dele apropriar-se por meio do desenvolvimento do conhecimento e não do exercício de uma técnica.
II. A hipótese representada por grafismos são simples desenhos que não possuem sentido, pois não se trata deum nível de registro escrito infantil.
III. A aprendizagem da linguagem escrita é a construção de um sistema de representação.
IV. O nível alfabético não caracteriza a criança como alfabetizada.
 
Estão corretas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
apenas as afirmativas I, III e IV.
	Resposta Correta:
	d. 
apenas as afirmativas I, III e IV.
	Comentário da resposta:
	A afirmativa I está correta, pois o sujeito reconstrói o objeto para dele apropriar-se através do desenvolvimento de um conhecimento e não da exercitação de uma técnica. Essa característica de exercício da técnica é própria do modelo tradicional proposto pelas cartilhas, não da abordagem construtivista. A afirmativa II está incorreta, pois a hipótese representada por grafismos, os quais não são simples desenhos apenas, faz parte do nível pré-silábico, portanto, trata-se de hipóteses de escrita e é considerado o primeiro nível de registro infantil. A afirmativa III está correta, pois a aprendizagem da linguagem escrita, ou o aprendizado da leitura e da escrita pela criança, ocorre pela construção do SEA, o qual se caracteriza como um sistema de representação. Por fim, a afirmativa IV está correta, pois o nível alfabético não caracteriza a criança como alfabetizada, pois ela ainda precisa tratar das regularidades e irregularidades da ortografia, ainda não dominadas em seus registros.
	
	
	
· Pergunta 4
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
“As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. [...] Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento – daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola – e da alfabetização em particular – do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. 
[...] Segundo Emilia Ferreiro, a alfabetização também é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita. De acordo com suas conclusões, desempenhos díspares apresentados por crianças de classes sociais diferentes na alfabetização não revelam capacidades desiguais, mas o acesso maior ou menor a textos lidos e escritos desde os primeiros anos de vida”.
FERRARI, M. Emilia Ferreiro, a estudiosa que revolucionou a alfabetização. Revista Nova Escola. Disponível em: revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/estudiosa-revolucionou-alfabetizacao-423543.shtml. Acesso em 29/09/2015.
 
Reconhecendo a importância da teoria desenvolvida por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky sobre o aprendizado da escrita pela criança, o qual evolui de um nível mais elementar – pré-silábico – a um mais complexo – o alfabético, enumere a segunda coluna indicando o nível de escrita correto para cada hipótese ilustrada a seguir:
 
	(1) pré-silábico 1
	(  ) VASORA  - para VASSOURA
	(2) silábico sem valor sonoro
	(  )        - para BOLA
	(3) silábico com valor sonoro
	(  ) KHYC       - para DINOSSAURO
	(4) alfabético
	(  ) IOAR        - para DINOSSAURO
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
4, 1, 2, 3.
	Resposta Correta:
	b. 
4, 1, 2, 3.
	Comentário da resposta:
	Na primeira hipótese, a criança apresentou a palavra omitindo apenas as letras S (para ela não há necessidade do dígrafo SS) e U (na oralidade nem todos pronunciam este fonema ao articular esta palavra), características do nível alfabético (4). Já na segunda hipótese, não há uso de letras, apenas o desenho representa a escrita infantil, por isso essa característica se remete à fase pré-silábica 1 (1). A terceira hipótese apresenta uma letra para cada sílaba oral, sem que haja relação entre sonoridade e escrita, portanto, está no nível silábico sem valor sonoro (2). Por fim, no último registro, a mesma relação silábica se situa, mas agora há relação entre as sílabas orais e a escrita, portanto, nível silábico com valor sonoro (3).
	
	
	
· Pergunta 5
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"Quem foi alfabetizado há mais tempo, ou quem sabe num passado mais remoto, é bem possível que se lembre das cartilhas que circulavam nas salas de aula, trazendo à tona lembranças do seu período de alfabetização. Período em que as cartilhas ou os pré-livros eram os primeiros, senão, os únicos materiais impressos a que tiveram acesso no processo inicial de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. Valem as perguntas: Como se deu a nossa alfabetização? Quais os materiais e/ou livros didáticos que circulavam em nossas salas de aula?"
SCHEFFER, A. M. M.; ARAÚJO, R. C. B. F.; ARAÚJO, V. C. Cartilhas: das cartas ao livro de alfabetização. Disponível em: < alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/sem10pdf/sm10ss20_04.pdf>. Acesso em 08/09/2015.
 
O excerto nos mostra o papel das cartilhas no processo de alfabetização de antigamente. Apesar da importância atribuída a elas no passado, o uso das cartilhas já não se justifica mais no contexto atual. A respeito do contexto histórico das cartilhas no Brasil é correto afirmar que o surgimento das cartilhas no Brasil, em classes de alfabetização ocorreu:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
no final do século XIX, com a divulgação e uso da Cartilha Maternal ou Arte de Leitura. Com elas, surge uma nova demanda em relação aos métodos de alfabetização, pois a preocupação entre o que ensinar e como fazê-lo tornou-se mais evidente.
	Resposta Correta:
	d.
no final do século XIX, com a divulgação e uso da Cartilha Maternal ou Arte de Leitura. Com elas, surge uma nova demanda em relação aos métodos de alfabetização, pois a preocupação entre o que ensinar e como fazê-lo tornou-se mais evidente.
	Comentários da Resposta:
	Com esta cartilha, superou-se o modelo utilizado anteriormente, conhecido como Cartas de ABC, que tinha como metodologia a combinação de letras e sons de forma isolada. O momento favorece um repensar sobre os métodos de ensino, ou seja, ao ter um instrumento de ensino em mãos, o professor começaa refletir sobre o diferencial que o mesmo fará em sua prática. 
	
	
	
Aula 03
Tentativa 01
· 
	
	
	
	Leia a situação a seguir:
 
A professora alfabetizadora inicia sua aula apresentando um texto instrucional, uma receita de docinho, à turma. Após a leitura do texto, ela lança as seguintes questões:
 
Para que serve este texto?
Vocês já viram textos que funcionam como este?
O que precisamos para fazer os docinhos da receita?
Se eu tivesse bacon poderia incluir nesta receita? Por quê?
 
Após o trabalho realizado na oralidade com os estudantes, a professora sugere que a turma construa coletivamente um texto instrucional ensinando outras crianças a fazer uma dobradura que foi ensinada a eles na semana anterior.
 
Baseando-se na prática da professora alfabetizadora, verifique quais das afirmativas a seguir contemplam a concepção de ensino da Língua Portuguesa observada nesta vivência.
 
I. Em relação à escrita, a professora tenta evidenciar sua função social, ou seja, os estudantes de sua turma buscam compreender o porquê do uso da escrita na sociedade, através da interação com o gênero instrucional. 
II. A prática de escrita proposta pela professora busca contemplar os seguintes aspectos: o que, para quê, para quem e como se escreve, de modo a explicitar claramente ao estudante que a escrita não terá como exclusiva finalidade a atribuição de uma avaliação ou nota. 
III. Como a turma está no início do processo de alfabetização, a professora deverá ser a escriba em todas as situações de escrita para que não haja equívocos a serem memorizados pelos estudantes. Assim, ela garante na cópia dos textos, o aprendizado ideal na alfabetização. 
IV. Tanto a leitura e quanto a escrita são vivenciadas enquanto atividades sociais. A professora alfabetizadora está proporcionando momentos de leitura e escrita cotidianos e de caráter social.
 
Escolha a alternativa correta conforme a análise feita a partir da prática da professora da vivência descrita acima:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	Resposta Correta:
	b. 
As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	Comentário da resposta:
	As afirmativas I e II estão corretas, pois ambas tratam da ação de dar função à escrita, apresentando o porquê do registro em questão e para quem e/ou para que ele se destina é fundamental para garantir que haja interação na linguagem e isso está presente na proposta delineada. A afirmativa III está incorreta, pois a cópia não se apresenta na proposta do enunciado, tampouco se caracteriza como elemento que possa garantir a aprendizagem da leitura e da escrita. A afirmativa IV também está correta, pois a receita é um gênero presente no âmbito social e poderá ser vivenciado pelo estudante constantemente não apenas em sala de aula.
	
	
	
· Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"‘É importante criar espaços para que as crianças usem a linguagem escrita antes de ler e escrever, pois o conhecimento do sistema alfabético não é pré-requisito para a produção de texto, ou seja, não é preciso saber grafar as letras para organizar as ideias tal como se escreve’, explica Silvana Augusto, formadora do Instituto Avisa Lá e professora do Instituto Superior de Ensino Vera Cruz, ambos em São Paulo. A criança que não sabe escrever de forma convencional está diante de uma situação-problema que permite a ela observar o desenvolvimento de seu processo de aprendizagem e da compreensão da linguagem escrita. A elaboração de um texto vai muito além do registro gráfico[...]."
 
MOÇO, A. Ditado para o professor: produção de texto oral com destino escrito. Revista Escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/produzir-texto-escrever-431546.shtml>. Acesso em 28/10/2015.
 
A partir desses apontamentos, reconhece-se a importância de práticas de escrita coletivas em sala de aula. Desta forma, como deve ser favorecida tal dinâmica?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
Cabe ao professor ser o articulador da prática de produção coletiva, de modo que os estudantes participem pelo propósito do questionamento e reflexão, ou seja, o professor indaga e os estudantes respondem; o professor liga as ideias e as registra, bem como solicita a continuidade da produção subsidiando ao estudante, quando necessário.
	Resposta Correta:
	d.
Cabe ao professor ser o articulador da prática de produção coletiva, de modo que os estudantes participem pelo propósito do questionamento e reflexão, ou seja, o professor indaga e os estudantes respondem; o professor liga as ideias e as registra, bem como solicita a continuidade da produção subsidiando ao estudante, quando necessário.
	Comentários da Resposta:
	O professor deve planejar, a partir do gênero textual a ser produzido, os questionamentos a serem feitos durante a produção textual, bem como será ele quem se utilizará das situações ali favorecidas em prol do ensino da leitura e da escrita. Por exemplo, ao escrever, o professor poderá ensinar a direção da escrita, se ele mostrá-la intencionalmente aos estudantes.
	
	
	
· Pergunta 3
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"Quando examinamos uma unidade de intervenção mais ampla, as unidades didáticas, observamos que nunca se reduzem ao trabalho de um único conteúdo. Geralmente, o número de conteúdos configura estas unidades. [...] as diferentes unidades estabelecem certas relações entre elas que justificam os conteúdos que as compõem. As relações e a forma de vincular os diferentes conteúdos de aprendizagem que formam as unidades didáticas é o que denominamos organização dos conteúdos."
ZABALA, A. A organização dos conteúdos. In: A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 139.
 
Zabala (1998) sugere duas formas de organização dos conteúdos dentro do planejamento das ações didáticas do professor. Classifique as características abaixo em (1) relações disciplinares e (2) relações globalizadoras:
           
(  ) Cada disciplina é compreendida como ligação que explica os temas ou unidades didáticas.
(  ) A base que explicará os temas ou unidades didáticas, se concentra nos problemas ou aspectos da realidade, não mais nas disciplinas escolares.
(  ) Os centros de interesse de Decroly são um exemplo de ação pedagógica, a qual funciona baseada na experiência e na necessidade humana.
(  ) A relação poderá ser percebida pela interdisciplinaridade, a qual compreende a interação entre duas ou mais disciplinas, que pode ir desde a simples comunicação de ideias até a integração recíproca dos conceitos fundamentais e da teoria do conhecimento, da metodologia e dos dados da pesquisa.
(  ) A metodologia de projetos de Kilpatrick pode ser destacada como um exemplo deste modelo.
 
Assinale a alternativa que contempla a sequência correta para caracterizar os dois modelos de organização de conteúdos propostos por Zabala (1998):
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
1, 2, 2, 1, 2.
	Resposta Correta:
	c. 
1, 2, 2, 1, 2.
	Comentário da resposta:
	A primeira característica da questão refere-se ao modelo de relações disciplinares (1), pois ele tem em cada disciplina o foco do trabalho, o que justificará a unidade de trabalho didático. A segunda alternativa é uma característica dos modelos de relações globalizadoras (2), pois todo o trabalho pedagógico partirá de situações oriundas ao universo exterior à escola, ou seja, este espaço será o campo de investigação, mas não será o que determina o que deve ser aprendido. A terceira característica da questão refere-se a um exemplo do modelo de relações globalizadoras (2), os centros de interesse de Decroly (médico belga precursor dos métodos ativos), os quais pautam-se na experiência e na necessidade humana. Na quarta, apresenta-se a interdisciplinaridade, a qual trata-se de uma característica do modelo de relações disciplinares (1), assim como a transdisciplinaridade e multidisciplinaridade. Já a última característica, o método de projetos de Kilpatrick é um exemplo da organização globalizadora(2).
	
	
	
· Pergunta 4
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Observe a imagem a seguir:
 
FERNANDES, E. Alfabetização: como trabalhar linguagem e reflexão sobre o sistema juntos. Revista Escola. Disponível em <revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/alfabetizacao-como-trabalhar-linguagem-reflexao-sistema-juntos-683013.shtml>. Acesso em 23/10/2015. (Adaptado).
 
A teoria psicogenética compreende a escrita como atividade interativa, a qual implica uma relação cooperativa entre duas ou mais pessoas. Além disso, pode-se dizer que a escrita, nesta perspectiva, trata-se de um objeto simbólico, o qual será um substituto que representa (nota) algo. No que tange aos registros escritos, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
eles não são uma transcrição fonética da fala, no entanto, estabelecem uma relação essencialmente fonêmica, ou seja, a escrita procura notar o que é funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras peculiares.
	Resposta Correta:
	a.
eles não são uma transcrição fonética da fala, no entanto, estabelecem uma relação essencialmente fonêmica, ou seja, a escrita procura notar o que é funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras peculiares.
	Comentários da Resposta:
	Quando se escreve, utiliza-se a pauta fonêmica e a base ortográfica poderá garantir que se escreva de acordo com convenções socialmente estabelecidas.
	
	
	
· Pergunta 5
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"[...] Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc).
Dessa forma, dá-se peso excessivo para um aspecto exterior da escrita (saber desenhar as letras) e deixa-se de lado suas características conceituais, ou seja, a compreensão da natureza da escrita e sua organização. Para os construtivistas, o aprendizado da alfabetização não ocorre desligado do conteúdo da escrita".
FERRARI, M. Escola. Disponível em<revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/estudiosa-revolucionou-alfabetizacao-423543.shtml>. Acesso em 25/10/2015.
 
Segundo a teoria sobre a psicogênese da escrita, há muitas reflexões pertinentes à complexidade da escrita e seu uso na escola. Desta forma, podemos afirmar que é papel da escola:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
favorecer momentos de escrita a partir de planejamento prévio, o qual se caracteriza por metas e se efetiva através de ações que provocam a resolução de problemas cotidianos.
	Resposta Correta:
	c.
evitar que a escrita seja algo a ser apenas admirado, pois ela deve caracterizar-se num movimento transformador, de modo que seja experienciada e não apenas contemplada ou reproduzida.
	Comentários da Resposta:
	Essas ações não foram idealizadas na psicogênese pois, na concepção de Ferreiro, caberia aos professores transpor a dinâmica prática de sua teoria.
	
	
	
 
Tentativa 02
· 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"A criança aprende a escrever escrevendo. Ao interagir com o meio, ela vai ampliando mais e mais seus conhecimentos. Dessa forma, sua escrita vai se aproximando cada vez mais de um instrumento de comunicação compreendido por todos.
[...] Diversas atividades podem intervir no texto do aluno para, gradativamente, aproximá-lo da escrita mais elaborada."
 
NASPOLINI, A. T. Tijolo por Tijolo: práticas de ensino de Língua Portuguesa. 1. ed. São Paulo: FTD, 2010, p. 93.
 
Nessa mesma linha de raciocínio, quais seriam os procedimentos para reescrita de textos, os quais beneficiariam o estudante no aperfeiçoamento de seus registros escritos? Relacione a primeira com a segunda coluna:
 
(1) Autocorreção
(2) Codificação
(3) Reestruturação
(4) Refação
 
(  ) Trata-se de uma ação didática realizada coletivamente, na qual o professor escolhe um texto e planeja os conteúdos a serem explorados.
(  ) É ação que engloba perguntas feitas pelo alfabetizador em momentos de revisão do texto. Estes questionamentos auxiliarão a complementar o texto com elementos que darão melhor ligação entre as ideias ou mesmo as esclarecerão.
(  ) Trata-se de adequações voltadas para aspectos sintáticos, ou seja, questões pertinentes à concordância verbal e nominal, uso de sinais de pontuação, uso adequado de acentuação, entre outros.
(  ) É uma ação didática caracterizada pela intervenção do professor realizada sem a presença do estudante, a qual tem a finalidade de revisar questões ortográficas do texto. Esses apontamentos são sinalizados e serão retomados pelo próprio estudante.
 
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
3, 4, 2, 1.
	Resposta Correta:
	c. 
3, 4, 2, 1.
	Comentário da resposta:
	A primeira descrição refere-se à intervenção de reestruturação (3) dos textos, realizada coletivamente, seguindo indicativos semelhantes aos da codificação, preferencialmente em um texto ampliado. A segunda refere-se à refação (4) dos textos, que consiste em um diálogo com autor do texto, em que o professor instiga-o por meio de questionamentos. A terceira descrição refere-se à codificação (2) do texto, que chama a atenção do aluno para aspectos mais complexos do que a ortografia, por meio de uma codificação pré-estabelecida. E a quarta descrição (1) diz respeito à autocorreção, em que o professor poderá desafiar o estudante a buscar o ajuste autônomo de seus equívocos, através da utilização do dicionário e de marcas que vão desde a sinalização do erro utilizando números até a simples marca da linha em que se encontra algo a ser arrumado.
	
	
	
· Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia a situação a seguir:
 
A professora alfabetizadora inicia sua aula apresentando um texto instrucional, uma receita de docinho, à turma. Após a leitura do texto, ela lança as seguintes questões:
 
Para que serve este texto?
Vocês já viram textos que funcionam como este?
O que precisamos para fazer os docinhos da receita?
Se eu tivesse bacon poderia incluir nesta receita? Por quê?
 
Após o trabalho realizado na oralidade com os estudantes, a professora sugere que a turma construa coletivamente um texto instrucional ensinando outras crianças a fazer uma dobradura que foi ensinada a eles na semana anterior.
 
Baseando-se na prática da professora alfabetizadora, verifique quais das afirmativas a seguir contemplam a concepção de ensino da Língua Portuguesa observada nesta vivência.
 
I. Em relação à escrita, a professora tenta evidenciar sua função social, ou seja, os estudantes de sua turma buscam compreender o porquê do uso da escrita na sociedade, através da interação com o gênero instrucional. 
II. A prática de escrita proposta pela professora busca contemplar os seguintes aspectos: o que, para quê, para quem e como se escreve, de modo a explicitar claramente ao estudante que a escrita não terá como exclusiva finalidade a atribuição de uma avaliação ou nota. 
III. Como a turma está no início do processo de alfabetização, a professora deverá ser a escriba em todas as situações de escrita para que não haja equívocos a serem memorizados pelos estudantes. Assim, ela garante na cópia dos textos, o aprendizado ideal na alfabetização. 
IV. Tanto a leitura e quanto a escrita são vivenciadas enquanto atividades sociais. A professora alfabetizadora está proporcionando momentos de leitura e escrita cotidianos e de caráter social.
 
Escolha a alternativa correta conforme a análise feita a partir da prática da professora da vivência descrita acima:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	Resposta Correta:
	e. 
As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	Comentário da resposta:
	As afirmativas I e II estão corretas, pois ambas tratam da ação de dar função à escrita, apresentando o porquê do registro em questão e para quem e/ou para que ele se destina é fundamental para garantir que haja interação na linguagem eisso está presente na proposta delineada. A afirmativa III está incorreta, pois a cópia não se apresenta na proposta do enunciado, tampouco se caracteriza como elemento que possa garantir a aprendizagem da leitura e da escrita. A afirmativa IV também está correta, pois a receita é um gênero presente no âmbito social e poderá ser vivenciado pelo estudante constantemente não apenas em sala de aula.
	
	
	
· Pergunta 3
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	O grande desafio do professor alfabetizador está em dar cabo de um trabalho que não se paute apenas na preocupação com o método de ensino, tampouco privilegie apenas a observação da evolução na aprendizagem do estudante. Romper com tal dicotomia é necessário, porém, para que isso, ocorra é importante que o professor tenha consigo uma concepção, a qual determinará seu modo de agir em sala de aula. Essa concepção poderá influenciar no modo como o professor vê seu aluno, bem como ampliará (ou não) seu olhar sobre as diferentes aprendizagens presentes no ambiente escolar.
 
Assim, pode-se dizer que a concepção sobre a alfabetização influencia a prática alfabetizadora. Desta forma, levando em consideração os conteúdos abordados no texto-base, é correto dizer que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
a maneira como o professor entenderá o processo de evolução da aprendizagem do aluno poderá favorecer o alfabetizador a escolher sua concepção. É importante que haja interações entre os sujeitos do processo, além de garantir um ambiente que ofereça novas interações.
	Resposta Correta:
	a.
a maneira como o professor entenderá o processo de evolução da aprendizagem do aluno poderá favorecer o alfabetizador a escolher sua concepção. É importante que haja interações entre os sujeitos do processo, além de garantir um ambiente que ofereça novas interações.
	Comentários da Resposta:
	A prática alfabetizadora se faz pela interação entre sujeitos participantes do processo, ou seja, professor e estudantes e a linguagem escrita, por isso, a ação planejada pelo professor é crucial. Esta ação se justifica pelo modo de pensar, avaliar e organizar os momentos de aprendizagem, os quais vão desde a apresentação do espaço que se utiliza para alfabetizar até as atividades de reflexão sobre a língua propostas em sala.
	
	
	
· Pergunta 4
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
 
"‘É importante criar espaços para que as crianças usem a linguagem escrita antes de ler e escrever, pois o conhecimento do sistema alfabético não é pré-requisito para a produção de texto, ou seja, não é preciso saber grafar as letras para organizar as ideias tal como se escreve’, explica Silvana Augusto, formadora do Instituto Avisa Lá e professora do Instituto Superior de Ensino Vera Cruz, ambos em São Paulo. A criança que não sabe escrever de forma convencional está diante de uma situação-problema que permite a ela observar o desenvolvimento de seu processo de aprendizagem e da compreensão da linguagem escrita. A elaboração de um texto vai muito além do registro gráfico[...]."
 
MOÇO, A. Ditado para o professor: produção de texto oral com destino escrito. Revista Escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/produzir-texto-escrever-431546.shtml>. Acesso em 28/10/2015.
 
A partir desses apontamentos, reconhece-se a importância de práticas de escrita coletivas em sala de aula. Desta forma, como deve ser favorecida tal dinâmica?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
Cabe ao professor ser o articulador da prática de produção coletiva, de modo que os estudantes participem pelo propósito do questionamento e reflexão, ou seja, o professor indaga e os estudantes respondem; o professor liga as ideias e as registra, bem como solicita a continuidade da produção subsidiando ao estudante, quando necessário.
	Resposta Correta:
	c.
Cabe ao professor ser o articulador da prática de produção coletiva, de modo que os estudantes participem pelo propósito do questionamento e reflexão, ou seja, o professor indaga e os estudantes respondem; o professor liga as ideias e as registra, bem como solicita a continuidade da produção subsidiando ao estudante, quando necessário.
	Comentários da Resposta:
	O professor deve planejar, a partir do gênero textual a ser produzido, os questionamentos a serem feitos durante a produção textual, bem como será ele quem se utilizará das situações ali favorecidas em prol do ensino da leitura e da escrita. Por exemplo, ao escrever, o professor poderá ensinar a direção da escrita, se ele mostrá-la intencionalmente aos estudantes.
	
	
	
· Pergunta 5
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir:
Há um ramo da linguística que estuda as relações entre língua e sociedade e dá ênfase ao caráter institucional das línguas. Neste campo teórico, também se estuda o comportamento linguístico de membros de uma comunidade e de como tal conduta é determinada pelas relações sociais, culturais e econômicas existentes. Em outras palavras, esta teoria "parte do ponto de vista de que qualquer língua, falada por qualquer comunidade, exibe sempre variações, o que significa dizer que qualquer língua é representada por um conjunto de variedades".
SILVA, E. V. A pesquisa sociolinguística: a teoria da variação. Disponível em <www.filologia.org.br/abf/rabf/9/049.pdf>. Acesso em 22/10/2015. p. 50.
 
A partir do conceito acima descrito, pode-se dizer que o nome da corrente teórica em questão é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Sociolinguística.
	Resposta Correta:
	a. 
Sociolinguística.
	Comentários da Resposta:
	A teoria tem como conceito o estudo da relação entre a língua e a sociedade e como o comportamento é determinado por questões como cultura e economia, por exemplo.

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