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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CÓDIGO DA DISCIPLINA: PEQ5042 / DEQ0375 DISCIPLINA: SEMINÁRIOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL ALUNO / MATRÍCULA: Thamye Jhennfer Luckwü Silva / 20170047535 DATA: 25/09/2020 Palestra com Fernando Pellegrini Pessoa Título: Fluído Supercrítico: o fator crítico de sucesso na exploração do pré-sal Objetivo: Elencar os principais obstáculos na exploração do pré-sal, evidenciando as condições extremas de temperatura e pressão, ou seja, os desafios do fluido supercrítico. Descrição: As descobertas no pré-sal estão entre as mais importantes em todo o mundo na última década. O Brasil possui grandes acumulações de óleo leve com alto valor comercial. Uma realidade que coloca o país em uma posição estratégica frente à grande demanda de energia mundial. Para descobrir essas reservas e operar com eficiência em águas ultra profundas, desenvolvem-se novas tecnologias, realizando aprimoramento continuo de tecnologias já existentes. Quando se trata de exploração de pré-sal, realizada em águas profundas, tem-se que considerar o efeito das condições extremas da operação em relação a temperatura e pressão, é normal trabalhar com fluidos supercríticos, ou seja, substância em uma temperatura e pressão acima do seu ponto crítico, no qual não existe mais distinção entre as fases líquida e gasosa. Tem-se poços com uma grande quantidade de CO2 (Cerca de 20% - 70% do volume) em pressões a 700 bar, em temperaturas em torno de 6 -120°C, misturado com outros compostos de petróleo. Esses fluidos, apresentam também alto teor corrosivos para os dutos e os demais equipamentos das instalações. O aperfeiçoamento de técnicas de separação do CO2 dos hidrocarbonetos produzidos é mandatório para o aumento da eficiência no aproveitamento desses recursos. Logo técnicas de separação com a utilização de membranas semipermeáveis e de separação em alta pressão (fluidos supercríticos) estão entre as opções a serem https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_cr%C3%ADtico_(termodin%C3%A2mica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brasao_UFRN.PNG consideradas. Nesse contexto podemos citar a implementação de tubos flexíveis no processo, caracterizando uma nova fronteira tecnológica, visto que, são capazes de suportarem pressões internas de até 600 atmosferas e os gases corrosivos. No entanto, estudos recentes, mostraram que a tecnologia ainda necessita alguns reparos, pois ainda apresenta alguns problemas graves de corrosão, desde então industrias especialistas da Petrobrás, vem investindo em pesquisas nesse setor, até agora, não há uma solução confiável para essa corrosão. Conclusão: Em suma, têm-se que o Brasil apresenta grande volume de reservas de petróleo e gás natural de boa qualidade e com grande potencial econômico na região do pré-sal apresenta uma oportunidade extremamente significativa, porém também coloca alguns obstáculos desafiadores para a indústria petrolífera. Entre os principais questionamentos estão quesitos de ordem técnica, estrutural, financeira, regulatória e de inovação. Neste último aspecto, é fundamental destacar que a exploração do pré-sal em águas ultra profundas requer um constante investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e o envolvimento de instituições de ensino e pesquisa competentes para o desenvolvimento de novas tecnologias, dentre outras medidas. Tem-se que, como trata-se de uma exploração em condições extremas de temperatura e pressão, trabalha-se com fluidos supercríticos, CO2 misturado com outros compostos de petróleo, o mesmo possui alto teor corrosivo, para tanto pesquisas vem sendo realizadas nesse setor.
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