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Destilação da Cachaça: Processos Físico-Químicos e Impacto no Mercado Brasileiro

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Utilização de processos físico-químicos na destilação da cachaça e 
impacto da produção no mercado brasileiro 
 
Equipe: 
Igor Luiz dos Santos Marcos - 20201020060 
Iris Yasmim Reis - 20201020061 
Jéssica de Fátima Pereira Silva - 20172020011 
Osmar Souza Alcântara - 20191020133 
Ryan Augusto Soares Oliveira – 20191020053 
 
Embasamento teórico 
A destilação é um processo físico de separação, baseado na diferença de ponto 
de ebulição (temperatura) entre os compostos numa mistura líquido-liquído ou líquido-
vapor. Variando-se as condições de aquecimento da mistura, é possível vaporizar 
compostos leves, intermediários e pesados que, ao se condensarem, podem ser 
separados. Além da temperatura, a pressão é outro fator importante no processo de 
destilação. O ponto de ebulição de um determinado líquido é função da pressão a que 
ele está sendo submetido. Quanto maior for a pressão exercida, maior será a 
temperatura de ebulição do líquido. Assim, a diminuição da pressão acarreta na 
diminuição da temperatura de ebulição do líquido. A conjugação desses dois 
parâmetros – temperatura e pressão – permite que a mistura seja separada em 
diversas frações. 
 
Justificativa científica-tecnológica 
A história da aguardente de cana, ou cachaça, se mistura com a história do 
próprio Brasil e do povo brasileiro. Nossa cultura e nossos costumes estão 
entrelaçados com a origem desta bebida. 
A cachaça é a segunda bebida alcoólica mais consumida no Brasil (perdendo 
apenas para a cerveja). Estimativas indicam que mais de 70 milhões de doses sejam 
consumidas diariamente, o que resulta numa cifra de aproximadamente 6 
litros/habitante/ano. Esse consumo gera uma demanda real pelo produto e, 
consequentemente, a produção para suprir essa demanda é um importante segmento 
industrial e uma fonte geradora de empregos diretos e indiretos. Em razão de ser um 
produto de grande demanda, existem centenas de pequenos produtores informais 
espalhados pelo Brasil e outro número maior ainda de comerciantes que compram 
essa produção e a distribuem junto ao mercado varejista (dados que constam em um 
estudo publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em março 
de 2019). 
Objetivos 
Discorrer sobre o uso da físico-quimica na produção de cachaça e o quanto a 
análise criteriosa dos processos podem interferir no resultado final do produto. 
 
Resultados esperados 
Tecer uma rede de informações que levem ao leitor o melhor entendimentos da 
produção da cachaça e do seus impactos no mercado brasileiro. 
 
Referências 
ROPELATO, Karolline Transferência de calor e massa em colunas de destilação 
a vácuo: uma abordagem EulerianaLagrangeana / Karolline Ropelato. --Campinas, 
SP: [s.n.], 2008. 
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A cachaça no Brasil: 
dados de registro de cachaças e aguardentes / Secretaria de Defesa Agropecuária. – 
Brasília: MAPA/AECE, 2019. 
BOZA, Yolanda Eugênia Alamo Gabrine. Influência da condução da destilação 
sobre a composição e a qualidade sensorial da aguardente de cana. 1996. 143 f. 
Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura, Universidade de São Paulo, 
Piracicaba, 1996. 
BRAGA, Marcus Vinicius Fernandes; KIYOTANI, Ilana Barreto. A cachaça como 
patrimônio: turismo cultura e sabor. Revista de Turismo Contemporâneo, Natal, v. 
3, n. 2, p. 254-275, jul./dez. 2015. 
ALCARDE, André Ricardo. Cachaça: ciência, tecnologia e arte. 2. ed. [S. L.]: Editora 
Blucher, 2017.

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