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ales de Mileto é considerado o pai da filosofia ou o iniciador do pensamento filosófico-científico. Ele foi capaz de calcular a altura de uma pirâmide baseando-se na ideia de cálculo e proporcionalidade, ou seja, através do modo de explicação racional. Com efeito, sua importância na filosofia é inestimável, tendo em vista que:
		
	
	Comprovou que o mito prestava contribuições ao questionamento, à crítica e à correção, tendo em vista sua forma de explicar a realidade com base no sobrenatural, no mistério e no sagrado.
	
	Buscou explicações para a ordem natural fora da "physis", ou seja, distante de causas naturais, vinculadas com a realidade misteriosa e inacessível.
	 
	Significou um novo começo para a história do pensamento, já que parte da razão e da observação na busca das relações entre os fenômenos e acontecimentos mundanos e naturais ao invés de relacioná-los aos deuses.
	
	Representou uma permanência para a época, na medida em que defende que os fenômenos devem ser explicados através da religião.
	
	Identificou que os fenômenos naturais, tudo aquilo que acontece aos homens, são governados por uma realidade exterior ao mundo humano e natural, uma ordem fundada em verdades superiores e misteriosas.
	Respondido em 04/11/2020 17:23:12
	
Explicação:
Letra E. O surgimento da Filosofia na Grécia Antiga se deve à passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico, a partir do qual se verifica a tentativa dos primeiros filósofos na busca de uma explicação do mundo natural (a physis, daí o nosso termo ¿física¿) baseada essencialmente em causas naturais, explicação de mundo estaria, então, no próprio mundo, e não fora dele (em alguma realidade misteriosa e inacessível, o que se revelou de fundamental importância para a construção do pensamento científico do cenário ocidental desde a Antiguidade até os dias de hoje.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu significado.
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como:
		
	
	(A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma. 
	
	(D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
	
	(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
	 
	(E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais.
	
	(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. 
	Respondido em 04/11/2020 17:26:32
	
Explicação:
Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Considere a seguinte afirmativa: "A filosofia utiliza primordialmente a razão". Essa sentença está CORRETA?
		
	
	Sim e não, porque em Filosofia a dúvida está presente e atrapalha tudo.
	
	Não, em primeiro lugar está a sensação, o dado empírico.
	
	Depende da situação concreta.
	 
	Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações.
	
	Não, em primeiro lugar está a fé.
	Respondido em 04/11/2020 17:30:14
	
Explicação:
Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Etimologicamente, a palavra "Filosofia" é definida como "amor a sabedoria"
Historicamente, a sua criação é atribuída a 
		
	
	Xenófanes de Cólofon, séc. VI a.C.
	
	Tales de Mileto, séc. VII a.C.
	 
	Anaxímenes, séc. VI a.C.
	
	Anaximandro, séc. VII a.C.
	 
	Pitágoras, séc. VI a.C.
	Respondido em 04/11/2020 17:31:00
	
Explicação:
	Pitágoras, séc. VI a.C.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Correlacione:
(1) Ética
(2) Metafísica
(3) Lógica
(4) Teoria do conhecimento
(A) Aristóteles afirma que é a ciência do ¿ser enquanto ser¿, ou seja, será a ciência que investiga a realidade em seus traços mais abrangentes e universais.
(B) É o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar.
(C) Vem de Éthos, que significa, costumes, hábitos e valores de uma sociedade ou cultura.
(D) Tradicionalmente divide-se em duas grandes correntes gnosiológicas quanto à origem do conhecimento humano que são: Racionalidade e Empirismo.
 
		
	
	1 B, 2 A, 3 D, 4 C;
	
	1 A, 2 B, 3 C, 4 D
  
	
	1 D, 2 C, 3 A, 4 B
  
	
	1 C, 2 B, 3 A, 4 D;
  
	 
	1 C, 2 A, 3 B, 4 D; 
  
	Respondido em 04/11/2020 17:30:09
	
Explicação:
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética derivada da palavra éthos, originária do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter.
Metafísica é uma das disciplinas fundamentais da filosofia, por tratar de problemas centrais da filosofia teórica. Descreve os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, o sentido e a finalidade como um todo ou dos seres em geral.
Lógica é de origem grego, logiké, relacionado com o logos, razão, palavra ou discurso, que significa a ciência do raciocínio.
A Teoria do conhecimento é construída pelo Racionalismo e Empirismo, ambos possuem uma ligação com as ciências naturais e exatas
 
 
  
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Analise as sentenças abaixo sobre discurso jurídico:
I - O discurso filosófico é estudado de maneira mais aprofundada desde os tempos da democracia grega;
II - Tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva;
III - Tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva e seus conteúdos se alteram na medida em que são modificados os contextos.
Agora, marque a opção CORRETA:
 
		
	 
	Todas estão corretas.
	
	Todas estão erradas.
	
	Somente a I está correta.
	
	Somente a I e II estão corretas.
	
	Somnete II e III estão corretas.
	Respondido em 04/11/2020 17:33:17
	
Explicação:
	Todas estão corretas.
		Há algo de fundamentalmente novo na maneira como os gregos puseram a serviço do seu problema último "da origem e essência das coisas" as observações empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, bem como no modo de submeter ao pensamento teórico e casual o reino dos mitos, fundado na observação das realidades aparentes do mundo sensível: os mitos sobre o nascimento do mundo."
Com base no texto acima proferido pelo filósofo alemão e estudioso da Grécia Antiga, Werner Jaeger, e, também, nos conhecimentos estudados sobre a relação entre mito e filosofia na Grécia Antiga, é correto afirmar:
	
	
	
	A filosofia, em que pese ser considerada como criação dos gregos, originou-se no Oriente, sob a influência da religião e, apenas posteriormente, alcançou a Grécia.
	
	
	A filosofia e o mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o pensamento filosófico necessita do mito para se expressar.
	
	
	A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, tendo sido uma nova forma de pensamento plenamente racional, desde a sua origem.
	
	
	A filosofia, apesar de ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual.
	
	
	O mito busca respostas para problemas que são objeto da pesquisa filosófica e, nesse aspecto, é considerado parte integrante da filosofia.
	
Explicação:
	A filosofia, apesar de ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que éjusto."
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como:
	
	
	
	D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	
	C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen.
	
	
	A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão.
	
	
	B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale.
	
	
	E) Liberdade, na concepção de Kant.
	
Explicação:
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Moral e Ética, muitas vezes, na linguagem cotidiana, são tidas como sinônimos; porém, para a Filosofia, compõem áreas distintas do pensamento filosófico. Partindo desta constatação, estaria CORRETA a afirmação que se completa na alternativa:
	
	
	
	A Ética não chamou a atenção de filósofos gregos como Aristóteles. 
	
	
	Os estudos sobre Ética só tomaram fôlego no século XX com a obra de filósofos contemporâneos, como Michel Foucault e Jean Paul Sartre. 
	
	
	A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más.
 
	
	
	Os filósofos pré-socráticos negaram a importância dos estudos sobre Ética. 
	
	
	A questão da moral não se enquadra nos estudos sobre Ética. 
	
Explicação:
A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O Professor Fábio Konder Comparato afirma que "O verdadeiro curso de Direito não é uma simples preparação ao exercício profissional. É uma preparação para a vida" (O que é a Filosofia do Direito? Manole, 2004), destacando a importância da Filosofia para o ensino e aprendizado do Direito. A luz de tal consideração, podemos afirmar que, de fato, a Filosofia do Direito é importante, de diversas formas, para a formação do jurista, não sendo correto afirmar, todavia, que:
	
	
	
	B) a Filosofia deixa a descoberto a contraposição entre justiça e realismo, impedindo que sejamos vitimados pelo desprezo ou cinismo latente em relação às mazelas da vida.
	
	
	A) a Filosofia nos obriga a refletir sobre a relação entre Moral e Direito;
	
	
	C) a Filosofia nos desperta para a mera literalidade de toda a discussão sobre justiça, demonstrando que ela não tem aplicação na vida prática.
	
	
	D) a Filosofia nos dá ciência da extrema complexidade do ser humano, com o que, a todo momento, teremos de lidar na vida profissional.
	
	
	E) a Filosofia nos permite eleger o modelo, o critério que pode ser apresentado ou utilizado para fundamentar a validade do Direito, a vigência do Direito ou a eficácia do Direito.
	
Explicação:
Conforme afirmado pelo próprio Professor Fabio konder Comparato na obra O que é a Filosofia do Direito?, a Filosofia nos permite perceber que todo o debate sobre justiça NÃO é algo meramente literário, tendo MUITO aplicação na vida prática, ou seja, no dia a dia da vida profissional do jurista.
		Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo."
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como:
	
	
	
	A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão.
	
	
	D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	
	E) Liberdade, na concepção de Kant.
	
	
	B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale.
	
	
	C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen.
	
Explicação:
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em sua famosa obra - Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que a virtude é uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. Portanto com base no texto e no pensamento aristotélico, pode-se dizer que a virtude ética:
	
	
	
	b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta.
	
	
	c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta.
	
	
	a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta.
	
	
	e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais perfeitos.
	
	
	d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas.
	
Explicação:
Justificativa: De acordo com a interpretação de Aristóteles, a virtude (aretê) é encontrada no meio termo (mesótês) entre ações opostas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		É a junção do bom caráter com a boa razão, ou seja, raciocínio desiderativo e desejo raciocinativo:
	
	
	
	Prudência.
	
	
	Justiça.
	
	
	Ética.
	
	
	Moral.
	
	
	Imaginação.
	
Explicação:
Prudência
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Tales de Mileto se indaga sobre a totalidade de tudo o que existe, não para se perguntar qual foi a origem mítica do mundo, mas o que na verdade é a natureza.  Está forma afirma que o princípio de todas as coisa é:
	
	
	
	o ar
	
	
	a água
	
	
	a terra
	
	
	o fogo
	
	
	a divindade
		Para Hegel, em Filosofia da História,
	
	
	
	Age de forma que conserves sempre a tua liberdade, ainda que tenhas de resistir à liberdade alheia.
	
	
	a história não é um processo racional, ela se torna um processo racional apenas no Ocidente.
	
	
	a razão governa o mundo, mas a história universal não é um processo racional.
	
	
	a razão governa o mundo, e a história universal é um processo racional.
	
	
	a razão governa a ação dos indivíduos, mas não governa sua história como história universal.
	
Explicação:
Paraa Hegel a Razão governa a História .    A simples constatação ou fé de que a Razão governa a História é a motivação da pesquisa de Hegel em sua "Filosofia da História". E o fim último dessa Razão é a sua realidade concreta, ou seja, o Estado. 
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade
	
	
	
	consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão.
	
	
	consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado
	
	
	consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
	
	
	só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado.
	
	
	só é possível pela subordinação  do Estado.
	
Explicação:
Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
Se a razão - como diz Hegel - é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A Filosofia do Direito trata da valoração jurídica dos bens existentes na sociedade, ou seja, uma teoria da justiça que:
	
	
	
	Estuda a produção de normas jurídicas pelos órgãos competentes.
	
	
	Investiga a eficácia social das normas jurídicas.
	
	
	Estuda os reflexos da organização social e da economia sobre o Direito.
	
	
	Analisa a estrutura econômica da sociedade e sua influência sobreo ordenamento jurídico.
	
	
	Investiga os princípios gerais do Direito, como a Justiça, o Bem Comum, o interesse social, a liberdade.
	
Explicação:
Letra A. A Filosofia Jurídica ou do Direito investiga os princípios fundamentais do Direito, como norma, poder, realidade, valor ou conhecimento. O filósofo se preocupa com a valoração jurídica dos bens existentes na sociedade, como a Justiça, o bem comum, o interesse social, a liberdade, entre outros, preocupando-se com as correntes filosóficas e ideológicas. A Filosofia do Direito procura identificar a essência do Direito para defini-lo visando sua aplicação - poder ser.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"A filosofia passou milênios tentando responder a esta pergunta..." (L. 1/2) - essa frase está incorretamente reescrita, segundo o registro formal da língua, do seguinte modo:
	
	
	
	A filosofia está tentando responder a esta pergunta há milênios...
	
	
	Faz milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta...
	
	
	Há milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta...
	
	
	A filosofia está tentando, há milênios, responder a esta pergunta...
	
	
	Fazem milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta...
	
Explicação:
 "Fazer" no sentido de tempo é um verbo impessoal e por isso não deve ser flexionado!
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade
 
	
	
	
	consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
	
	
	consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado
	
	
	só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado.
	
	
	consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão.
	
	
	  subordinação dos indivíduos ao poder do Estado.
	
Explicação:
Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
Se a razão ¿ como diz Hegel ¿ ¿é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre os ditames do Jusnaturalismo assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	D. Os juízes possuem ampla liberdade para julgar, seja de acordo com a lei vigente em um local, ou de acordo com valores que entender adequados, desde que fundamentem suas decisões.
	
	
	B. Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça.
	
	
	A. Para o Jusnaturalismo há uma separação necessária entre o direito e a moral.
	
	
	E. Contemporaneamente a dicotomia direito natural X direito positivo está completamente ultrapassada.
	
	
	C. O Jusnaturalismo reconhece a autonomia do direito em relação a axiomas de justiça, de modo que estes são históricos e contextuais.
	
Explicação:
Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O povo maltratado em geral, e contrariamente ao que é justo, estará disposto em qualquer ocasião a livrar-se do peso que o esmaga. John Locke
O Art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988 afirma que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente¿. Muitos autores associam tal disposição ao conceito de direito de resistência, um dos mais importantes da Filosofia do Direito, de John Locke.
Assinale a opção que melhor expressa tal conceito, conforme desenvolvido por Locke:
	
	
	
	A natureza humana é capaz de resistir às mais poderosas investidas morais e humilhações, desde que os homens se apoiem mutuamente.
	
	
	A natureza humana não é capaz de resistir às mais poderosas investidas morais e humilhações, mesmo que os homens se apoiem mutuamente
 
	
	
	Apenas o contrato social, que tira o homem do estado de natureza e o coloca na sociedade política, é capaz de resistir às ameaças externas e às ameaças internas, de tal forma que institui o direito de os governantes resistirem a toda forma de guerra e rebelião.
	
	
	O direito positivo deve estar isento de toda forma de influência da moral e da política. Uma vez que o povo soberano produza as leis, diretamente ou por meio de seus representantes, elas devem resistir a qualquer forma de interpretação ou aplicação de caráter moral e político.
	
	
	Sempre que os governantes agirem de forma a tentar tirar e destruir a propriedade do povo ou deixando-o miserável e exposto aos seus maus tratos, ele poderá resistir.
 
	
Explicação:
É exatamente isso que Locke defende. Ao estabelecer um acordo por meio das leis, não se está a conceder um cheque em branco para o poder público fazer o que quiser. Ele foi criado com propósitos específicos e, uma vez não observados, surge o direito de resistir à ordem estatal. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O direito que já nasce com o homem, o direto de viver, de liberdade e igualdade. É denominado também:
	
	
	
	C. Direito Ambiental.
	
	
	B. Direito Natural.
	
	
	E. Direito Positivo.
	
	
	D. Direito Divino.
	
	
	A. Direito Material.
		Em sua obra - Princípios da Filosofia do Direito - , Hegel explica que não há eticidade, moralidade objetiva, no plano da vontade meramente natural e imediata, mas que se requer a sua mediação. As instituições são os momentos dos desdobramentos da eticidade.
Assinale a alternativa que apresenta em sequência os três desdobramentos da eticidade, de acordo com Hegel.
	
	
	
	Família, sociedade civil, estado.
	
	
	Religião, arte, filosofia
	
	
	Sociedade civil, família, estado.
	
	
	Arte, religião, filosofia.
	
	
	Sociedade civil, estado, religião.
	
Explicação:
Moralidade Objetiva
Constitui o momento em que a liberdade torna-se realidade. É a moralidade palpável, acima da opinião e da boa vontade, fortalecendo as leis e as instituições. É a totalidade de determinações morais da família, da sociedade civil e do Estado, incidindo (aparecendo) entre seus membros ¿ existência, manifestação e realidade. Assim dizendo, fica expressa no caráter do indivíduo ¿ probidade, honradez, integridade e honestidade.
É tomado como substância moral, não sou eu como pessoa (tal qual o direito abstrato) tampouco o direito da consciência, mas sim o direito enquanto Espírito real de um povo que percorre, a fim de realizar a liberdade, diferentes momentos:
- Família - como espírito moral objetivo, imediato e natural;
- Sociedade Civil - associação com o fim de satisfazer carências, necessidades e dar garantia à propriedade privada;
- Estado - consagração universal da vida pública.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Portanto, tomando como base o pensamento de Hans Kelsen:
I. A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é prescritiva;
II. As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições jurídicas ou estrutura lógica e científica da norma são enunciados descritivosdas normas;
III. O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em Kelsen;
IV. As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas serão sempre válidas ou inválidas
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas.
	
	
	B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas.
	
	
	E) As assertivas I, II, III e IV são corretas.
	
	
	D) somente as assertivas I e IV são corretas.
	
	
	A) Somente a assertiva I está correta.
	
	
	 
		
	
		3.
		Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, analise as assertivas abaixo e assinale àquela que de fato corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans Kelsen:
	
	
	
	C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se fora da ciência do direito.
	
	
	D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as normas jurídicas serão sempre falsas ou verdadeiras.
	
	
	E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo o juiz a "boca que pronuncia as palavras da lei".
	
	
	B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos imperativos e cogentes.
	
	
	A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, confundem-se.
	
	
	 
		
	
		4.
		"Todo Direito Positivo é Direito Objetivo, mas nem todo Direito Objetivo é Direito Positivo". Neste diapasão, a teoria do Positivismo Jurídico engloba doutrinas que:
	
	
	
	B) Acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural.
	
	
	A) Igualam o direito natural ao direito positivo.
	
	
	D) Defendem a observância ao direito positivo como um dever moral.
	
	
	C) Afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos.
	
	
	E) Repelem a crença em um fundamento valorativo do direito.
	
Explicação:
Justificativa: Por considerar a justiça um ideal irracional, acessível apenas pelas vias da emoção, o positivismo jurídico se omite em relação aos valores.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o sentido de um ato por meio do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Neste ponto importa salientar que a norma, como o sentido específico de um ato intencional dirigido à conduta de outrem, é qualquer coisa de diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. Na verdade, a norma é um dever-ser e o ato de vontade de que ela constitui o sentido é um ser." Diante disso e tendo em conta o que você aprendeu sobre o normativismo kelseniano, aponte a opção correta:
	
	
	
	Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou conjunto de normas é a norma fundamental que se confunde com a Constituição, já que ambas são postas e impostas.
	
	
	Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve a noção de Direito objetivo enquanto coisa devida e a de justiça como Direito Natural.
	
	
	Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém.
	
	
	Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao conhecimento. São apenas comandos do ser.
	
	
	Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas.
	
	
	 
		
	
		6.
		Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que:
	
	
	
	A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos, fundamentando uma ciência do direito autônoma.
	
	
	B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não é uma norma escrita, é uma norma necessariamente pressuposta.
	
	
	D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica.
	
	
	C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um direito absolutamente puro.
	
	
	E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas e não com o conteúdo propriamente do direito.
	
Explicação:
Justificativa: A pureza foi o principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar o surgimento, a aplicação e a obrigatoriedade das normas jurídicas. Por esse motivo, sua principal obra foi por ele denominada: Teoria Pura do Direito: "Quando a si própria se designa como "pura" teoria do Direito, isto significa que ela se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são estranhos. Esse é o seu princípio metodológico fundamental." Ou seja, Kelsen atribui ao seu objeto de estudo, o Direito, que a pureza diz respeito apenas à Ciência Jurídica e não ao Direito em si.
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação: conservadora, otimizadora e prospectiva. A filosofia otimizadora é :
	
	
	
	dirigida para sanar deficiências e realizar ajustes de rotas financeiras da organização. 
	
	
	dirigida para sanar deficiências e problemas externos da organização.
	
	
	voltada para a estabilidade e manutenção da organização. 
	
	
	dirigida à adaptabilidade e inovação da organização. 
	
	
	voltada para demandas ambientais e de recursos humanos visando preparar a organização para lidar com questões socioeducacionais. 
	
	
	 
		
	
		8.
		São características do Direito positivo, EXCETO:
	
	
	
	O Direito deve funcionar como conjunto ordenado de normas que formam uma unidade plena e carente de contradições.
	
	
	A ideia do Direito concebido como um sistema fundamental.
	
	
	Direito como sinônimo de ideal de justiça e moralmente perfeito.
	
	
	Estabelece uma concepção rigorosamente estatalista do Direito, que atribui à lei quase o monopólio da produção jurídica (legalismo).
	
	
	As normas necessitam do respaldo da força para serem impostas, seja no sentido da regulação e organização desta força (estatal).
	
Explicação:
Direito como sinônimo de ideal de justiça e moralmente perfeito.
	"A lei justa seria a lei proveniente do Estado soberano e absoluto, o qual recebe o seu poder por um pacto social no qual os indivíduos renunciam à sua liberdade individual para adquirirem a proteção estatal." Este princípio foi formulado por:
 
		
	
	C) Jean-Jacques Rousseau.
	 
	D) Hobbes.
	
	A) Montesquieu.
	
	B) John Locke.
	
	E) Kant.
	Respondido em 13/11/2020 17:09:56
	
Explicação:
Justificativa: Hobbes na sua famosa obra O Leviatã utiliza esta figura bíblica como representante do Estado, absoluto e soberano, onde o homem abdica da liberdade, dando plenos poderes ao Estado com a finalidade de proteger a sua própria vida; além disso, o Estado deve garantir o que é meu, me pertença exclusivamente, garantindo, assim, o sistema da propriedade individual.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre de um contrato celebrado pelos indivíduos que, desse modo, se transformam em cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos naturais a um poder comum, o próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, sem qualquer tipo de contestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015).
Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria contratualista de Hobbes, é correto afirmar:
		
	 
	D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza.
	
	C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz.
	
	A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos.
	 
	E) Acusar o soberano de injustiçaseria como acusar a si mesmo de injustiça.
	
	B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos.
	Respondido em 13/11/2020 17:14:33
	
Explicação:
Justificativa: Para Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, total e ilimitado. Cabe ao soberano julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, não podendo ninguém discordar, pois tudo o que o soberano faz é investido da autoridade consentida pelo súdito. Por isso é contraditório dizer que o governante abusa do poder, não há abuso quando o poder é ilimitado.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Locke parte da concepção que os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante contrato social para constituir a sociedade civil onde apenas o pacto torna legitimo o poder do Estado e onde os direitos naturais humanos subsistem para limitar o poder deste Estado. Em vista disso, observado o pensamento acerca da teoria de Locke analise as assertivas abaixo, assinalando a alternativa que condiz com tal pensamento:
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para ingressar no estado civil.
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios fundamentais do liberalismo político de Locke.
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza.
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os seus inalienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade.
V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual "se unem os membros de uma comunidade para formar um corpo vivo e coerente", decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza.
 
Portanto, das afirmativas feitas acima, a opção CORRETA é:
 
		
	 
	E) As afirmações III e V estão incorretas.
	
	C) As afirmações III e IV estão corretas.
	
	B) As afirmações I e III estão corretas.
	
	D) As afirmações II e III estão corretas.
	 
	A) Somente a afirmação I está correta.
	Respondido em 13/11/2020 17:17:18
	
Explicação:
Justificativa: Para Locke, os riscos da paixão e da parcialidade são muito viáveis no estado de natureza e podem desestabilizar as relações entre os indivíduos; portanto, visando a garantia da segurança e tranquilidade necessária ao uso da propriedade e segundo ele, "propriedade" abarca a concepção acerca da conservação da vida, da liberdade e, consequentemente, dos bens, daí todos consentirem em instituir o corpo político.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Para Jean Jacques Rousseau todos os seres humanos são livres e partilham todos os bens existentes na natureza. Para o autor, os problemas da pessoa humana começaram quando alguém pegou um pedaço de terra, cercou e se autoproclamou dono dessa terra. E encontrou alguém ingênuo o bastante para acreditar nisso.
Com base no texto acima e nos conhecimentos teóricos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa correta:
		
	
	A. Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado.
	 
	C. A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade.
	
	E. Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites.
	 
	B. O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo.
	
	D. A liberdade natural é limitada pela vontade geral.
	Respondido em 13/11/2020 17:20:47
	
Explicação:
Justificativa: "A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é liberdade". Pelo pacto, o indivíduo abdica de sua liberdade, mas como ele próprio é parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer a lei, obedece a si mesmo e, portanto, é livre. Isso significa que, para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a soberania, pois não é criado um Estado separado dele mesmo. Sob certo aspecto, essa teoria é inovadora por distinguir os conceitos de soberano e governo, atribuindo ao povo a soberania inalienável.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Para Hobbes, o estado de natureza:
		
	
	implica a liberdade para cada um fazer o que bem lhe aprouver.
	 
	é idêntico ao estado de guerra. 
	
	é um estado de paz, de harmonia e de assistência mútua.
	
	é um estado de paz com guerra e paz ao mesmo tempo.
	
	faz homens livres e responsáveis pelas próprias ações.
	Respondido em 13/11/2020 17:19:04
	
Explicação:
	é idêntico ao estado de guerra.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Sobre a teoria de Hobbes e Rousseau, considere as afirmativas abaixo:
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista.
II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse estado de natureza seria o medo.
III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
Em vista da análise acima, assinale a opção CORRETA:
		
	 
	D) apenas as afirmativas I e II.
	
	A) apenas a afirmativa I.
	
	B) apenas a afirmativa II.
	 
	C) apenas a afirmativa III.
	
	E) apenas as afirmativas II e III.
	Respondido em 13/11/2020 17:23:18
	
Explicação:
A opção correta é a letra C: Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	"A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça."
Portanto, de acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção:
		
	 
	B) Contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social.
	
	D) Determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes.
	
	A) Identifica indivíduos despreparados para a vida em comum.
	
	C) Estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade.
	
	E) Representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria.
	Respondido em 13/11/2020 17:24:11
	
Explicação:
Justificativa: Opção correta letra B.
Para JOHN LOCKE a verdadeira justiça surgia de um contrato social que seria um pacto em que todos os homens concordariam livremente em formar uma sociedade com o objetivo de proteger os seus direitos e que obrigatoriamente emanava do exercício da liberdade individual. Segundo o pensamento liberal há uma concepção minimalista de Estado, que teria simplesmente a missão de permitir o exercício dos direitos naturais de cada cidadão (vida, saúde, liberdade e propriedade). Estabelecia-se a prevalência dos direitos individuais sobre o poder do Estado; a plena liberdade do controle substituía o antigo ajuste natural.

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