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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA CARINA NUNES FERRAZ PROJETO – HISTÓRIAS INFANTIS CONTADAS DE VARIAS FORMAS VITÓRIA DA CONQUISTA – BA 2020 CARINA NUNES FERRAZ PROJETO – HISTÓRIAS INFANTIS CONTADAS DE VARIAS FORMAS VITÓRIA DA CONQUISTA – BA 2020 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1 TÍTULOS DO PROJETO: Historias Infantis Contadas de Varias Formas 1.2 RESPONSÁVEL/RESPONSÁVEIS: Acadêmico (a): Carina Nunes Ferraz 1.3 PÚBLICOS ALVO: ( ) Maternal (X) Infantil II ( ) Infantil III ( ) Infantil IV ( ) Infantil V 1.4PERÍODOS DE EXECUÇÃO: Dia 1: 09/ 03/ 2020 Dia 2: 10/ 03/ 2020 Dia 3: 11/ 03/ 2020 Dia 4: 12/ 03/ 2020 Dia 5: 13/ 03/ 2020 2 INTRODUÇÃO 1) Identificação da Escola: A Instituição Municipal de Ensino Fundamental o Instituto Educacional João Lopes Pontes, na modalidade Educação Infantil, turma Pré-Escola II ou Pré II como é comumente chamado. A escola está localizada na Avenida Saturnino Pereira s/nº - Bairro Alecrim, Distrito de Quaraçu – Município de Cândido Sales – BA. 2) Histórico da Escola: O Instituto Educacional João Lopes Pontes foi construído em 1983, na gestão do Prefeito José Soares Silva e recebeu este nome em homenagem a um antigo morador que era um político do município, o senhor João Lopes Pontes que em uma conversa informal com os moradores da região prometeu que se eleito fosse construiria uma escola naquele bairro, mesmo que para isso tivesse que usar recursos próprios, foi o que aconteceu. Nesse período a escola era muito pequena só atendia da alfabetização e de 1° a 4º serie. Mas no ano de 2001 vendo à necessidade local a escola foi ampliada deixando de se chamar Escola João Lopes Pontes e passando a se chamar Instituto Educacional João Lopes Pontes. A escola foi criada para atender ao público de Ensino Fundamental mesmo assim atende ao público de Educação Infantil que está dividida em Pré-Escola I e II e Ensino Fundamental do 1º ao 9º Ano, a Educação de Jovens e Adultos. A sala escolhida para o estagio supervisionado foi o Pré II da Educação infantil da professora regente Maria Lacerda Gusmão Sousa, mas quando fui para realizá-la o estagio ela estava de licença medica. Portanto estava uma professora substituta Maria Prado dos Santos Ferraz que teve o objetivo de confirmar a importância desta etapa de ensino no desenvolvimento cognitivo, social, afetivo, motor da criança e de perceber o fazer pedagógico do professorem sala de aula, sendo que este deve estar atento para as necessidades das crianças dentro do espaço físico na qual estão inseridas, por exemplo, o espaço deve ser colorido, com mobiliário e brinquedos adequados, jogos pedagógicos, alfabeto ilustrado e, sobretudo divertido de modo que proporcione ao máximo o aprendizado dos alunos. Diante do que foi abordado foi possível Observar que na sala do Pré II que elas são bastante curiosas e participativas, elas se encanto com o desconhecido e participam das atividades solicitadas pela professora, na maioria das vezes mostram interesse na realização das mesmas. A interação da professora com os alunos e boa que contribui para um bom relacionamento entre eles. A educadora desenvolve um trabalho bem significativo trabalhando os conteúdos diários abordados as atividades são realizadas pelos alunos a maioria delas impressas. A escola é mantida por recursos do governo: Programa Dinheiro Direta na Escola (PDDE), Mais Educação e a Mais Alfabetização. 3) Estrutura da Escola: A escola dispõe de: 6 salas de aula, 1 cantina, 3 banheiros sendo eles 1 para professores e 2 para alunos sendo eles divididos entre feminino e masculino, 1sala de professores, 1 sala da secretaria, 1 sala da coordenação, 1 sala da diretoria é 1 pátio coberto 4) Estrutura Humana da Escola: Gestão administrativa No Nome Função Formação 1º Eugênia Martins de Oliveira Silva - Diretora Pós-graduada 2º Claudiano Nunes Ferraz - Vice-Diretor Pós-graduado 3º Fabiana Ferraz Lima Santos - Coordenadora Pedagógica Pós-graduada 4º Fernanda Ferraz B. Fernandes - Secretaria Sup. Completo. 5º Maria Alexandra S. Cabral - Aux. De Secretaria Pós-graduada 6º Inez Ferraz De Andrade - Aux. Disciplina Ens. Médio Completo. Corpo Docente No Nome Função Formação 1º Adonias Afonso Lacerda - Professor Pós-graduado 2º Ana Sara Queiroz Silva - Professora Pós-graduada 3º Adriana Martha Barros Santos - Professora Sup. Completo. 4º Ana Maria dos Santos Araújo - Professora Pós-graduada 5º Edson Ferreira Rodrigues - Professor Pós-graduado 6º Cristina Aparecida R. De Sousa - Professora Pós-graduada. 7º Isaú Ferreira Santos - Professor Graduado 8º Isabel Souto De Queiroz - Professora Pós-graduada 9º Joaquina Rosa Lacerda Araújo - Professora Pós-graduada 10º Manuela Martins Ferraz - Professora Pós-graduada 11ºMaria Lacerda Gusmão Sousa - Professora Pós-graduada 12º Maria Vitoria Ferraz Vieira - Professora Graduada 13º Maria Sibéria De Araújo - Professora Graduada 14º Miralva Martins Ferraz - Prof. Cuidadora Graduada 15º Milene Vieira Do Prado - Prof. Cuidadora Ens. Médio Completo. 16º Somaria Meira De Araújo - Professora Pós-Graduada 17º Zélia Ferreira Pinto Andrade - Professora Pós-graduada Servidores de Apoio No Nome Função Formação 1º Anedita de Sousa Castro - Serviços Gerais Ensino Médio 2º Graziele Ferraz De A. Gomes - Merendeira Ens. Médio Completo. 3º Gracilene Santos Viana - Merendeira Ens. Médio Completo. 4º Iva Ferraz Do Prado - Merendeira Ens. Médio Completo. 5º Nélia De Jesus Baleeiro - Aux. Administrativo Graduada 6º Cledna Sousa Santos - Guarda Municipal Ens. Médio Completo. 7º Duílio Sousa Santos - Serviços Gerais Ens. Médio Completo. 8º Sérgio De Lima Pereira - Serviços Gerais Ens. Médio Completo. 5) Estrutura Familiar: descrever como são as famílias que compõem essa escola, como é a participação da família na escola. 6) Sala de Aula: A sala de aula é um local muito aconchegante para os alunos com cartazes decorativos, sala arrumada em círculo, 11 cadeiras e mesas, 1 mesa e cadeira para professor, 1 quadro de piloto, um armário para guarda material. 3 OBJETIVOS: 3.1 Objetivo Geral: Proporcionar momentos de prazer através da leitura, ampliando vocabulário e a organização de pensamentos. 3.2 Objetivos Específicos: Confrontar realidade e fantasia; Aguçar o prazer pela leitura; Estimular a criatividade. 4 REVISÃO DA LITERATURA Por que trabalhar neste projeto com a história de várias formas, é que nessa fase em que a criança está cursando a educação infantil à oralidade se torna algo extremamente importante, onde a comunicação e a expressão se tornam peças fundamentais para interação social com os outros colegas de classe. Por isso, é muito importante que o profissional da educação assuma um compromisso com a literatura e crie hábitos de contar histórias que instigue a criança e as faça utilizar a imaginação. Quando ocorre a interação social as crianças passam a utilizar a linguagem, partilhar significados e a virar significados. Cada criança, com a sua língua individualmente, carregam uma estrutura e um jeito próprio de ver e compreender os acontecimentos que ocorrem no mundo, se relacionando a culturas e a determinados grupos sociais singulares. No momento de realizar o planejamento não se apenas contar histórias dentro da sala de aula, mas utilizar outros ambientes como debaixo de uma árvore, pois assim será mais agradável esta experiência, você pode explorar todos os ambientes da escola, como a quadra de esporte, o pátio, a escada, o jardim, o refeitório, entre outros. Quando se usa o suspense ao contar a história a curiosidade e a imaginação na criança são ativadas, fazendo com cresça o interesse pela história que será contada. Sendo então a parte fundamental que deverá ser usado pelo professor. Veja o que Goes fala: O ideal da Literatura Infantil é deleitar, entreter, instruir e educar as crianças, e melhor ainda, se as quatro coisas de uma vez... repetindo: educar, instruir e distrair, sendo que o mais importante éa terceira. O prazer deve envolver tudo e mais. Se não houver arte que produza prazer, a obra não será literária e, sim didática. (GOES, 1991, p.22). Ao ser usada a história de formas diferentes e chamativas ajudarão a criança a ter vontade de se tornar um grande leitor. Deve utilizar a leitura, para ter como benefício de ajudar a despertar a imaginação tanto nos adultos como nas crianças e com isso as conexões neurais serão favorecidas. Um estudo recente mostra que, além disso, contar histórias desde que são pequenos pode facilitar a enfrentar a sua vida escolar futuramente. Contar histórias deve ser muito utilizado nas escolas, porque irá ajudar na mudança de educação infantil para o ensino fundamental. Pois é o momento da construção do imaginário da criança, sendo muito importante, e é também quando ela começa a estar sendo alfabetizada. A contação de histórias ajuda a suavizar o medo do desconhecido e com isso diminui a insegurança do aluno. Precisam ter um lugar separado para se contar histórias nas escolas, pois as crianças sentirão à vontade e poderão interagir entre elas. O professor precisa escolher uma história para ser usado que possa fazer parte do que quer passar para a criança e que ela se sinta fazendo parte do momento e da história, podendo usar recursos como fantoches para chamar a atenção das crianças. Segundo Abravomich: Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser um leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo (...) é também suscitar o imaginário e ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras ideias para solucionar questões (...) é uma possibilidade de descobrir o mundo imenso de conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos. (ABRAVOMICH, 1999, p. 16). Mesmo antes de a criança aprender a ler, deve sempre ouvir histórias, ter contato com os livros, olhando as gravuras. Contar histórias para crianças serve para ajudar no desenvolvimento da linguagem, pois ajuda a aumentar o universo de significados da criança. A história deve ser priorizada porque além de se rum entretenimento ajudará na formação do caráter da criança. Na educação infantil, o texto literário tem uma função transformadora, pela possibilidade de as crianças viverem a alteridade, experimentarem sentimentos, caminharem em mundos distintos no tempo e no espaço em que vivem, imaginarem, interagirem com uma linguagem que muitas vezes sai do lugar-comum, que lhes permite conhecer novos arranjos e ordenações. (CORSINO, 2010, pg. 184). Ao se trabalhar com histórias as crianças poderão saber lidar com as descobertas e com as transformações que passam quando crescem e com isso conhecer o mundo que está ao seu redor. As crianças precisam desde muito cedo a ser incentivado, para poder despertar a criatividade, imaginação, análise, senso crítico e desenvolver a argumentação, pois os livros poderão ser ferramentas do conhecimento. A literatura infantil serve para a criança como um jogo em redor da linguagem e pode trazer o prazer e emoções, além de ser um divertimento. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) salienta que é importante usar diversas situações de leitura para que alcance a linguagem, assim tornando o momento das histórias como formas pedagógicas para que se possa ver a função social que a leitura, as histórias e o livro podem facilitar a compreensão do meio escrito e oral. O livro pode ser usado para o entretenimento e a recreação para as crianças, além de ajudar na formação e conhecimento com os momentos de contar histórias. Podemos então entender que passa a ser importante contas as histórias, porque está presente no cotidiano do ser humano em todas as classes sociais e nas culturas distintas, deve-se valorizar e incentivar cada vez mais, para que a magia continue. Há reflexões e discussões sobre a origem da literatura infantil, mas todas caminham para a compreensão atual do significado da leitura para a aprendizagem do sistema que capacita as crianças a ler e escrever. Que este projeto possa levar aos professores e pais a entender a importância de se contar a história e que possa ser aplicado por todos os que tiverem interesse e fazer uma transformação no educar. A Educação “Pré- escolar” assim era chamada até a década de 1980, levava ao entendimento que a Educação Infantil era uma etapa anterior, separada do Ensino Fundamental, mas na Constituição Federal de 1988, passou a ser um dever do Estado o atendimento de crianças de zero a 9 anos em creche e pré-escola. Já em 1996, com a promulgação da LDB, a Educação Infantil passa a fazer parte da Educação Básica e em 2006, a criança com 6 anos passou a fazer parte do Ensino Fundamental e a Educação Infantil passou a ser de zero a 5 anos. Já em 2013 na LDB foi colocado como obrigatoriedade de matrícula de crianças de 4 e 5 anos na Educação Infantil e então na BNCC foi incluído a Educação Infantil. Devemos trabalhar valorizando os campos de experiência da BNCC para podermos levar o educando a desenvolver o aprendizado para que possa alcançar os objetivos sendo apropriado para a idade da criança. 5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DATA CONTEÚDO DA AULA CAMPOS DE EXPERIÊNCIA (BNCC) OBJETIVOS DE CONHECIMENTO Seg. 2020 História cantada da baratinha Traços, sons, cores e formas. Trabalhar diferentes linguagens artísticas com sons e ritmos. Ter. 2020 História dos três porquinhos em forma de fantoche Corpo gesto e movimentos. Onde as crianças desenvolva a coordenação motora. Quar. 2020 História ilustrada da chapeuzinho vermelho Escuta, fala, pensamento e imaginação. Melhorar a aprendizagem deles e a imaginação. Quin. 2020 Tirar imagens da caixa e contar histórias com elas Escuta, fala, pensamento e imaginação Trabalhar a imaginação das crianças Sex. 2020 História contada da margarida friorenta. O eu, o outro e o nós Estimular o reconhecimento de amizade, companheirismo e afetividade. 5 RESULTADOS ESPERADOS: Oportunizar as crianças a vivência de situações de leitura através da abordagem de diferentes formas de contar uma historia. 6 AVALIAÇÃO: Observar a postura do aluno quanto à aproximação com a literatura, o gosto pela leitura, à participação nas atividades propostas. “O livro é aquele brinquedo, por incrível que pareça que, entre um mistério e um segredo, põe ideias na cabeça. ” (Maria Dinorah). REFERÊNCIAS ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1999. BRASIL, Ministério da educação e desportos. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. CORSINO, Patrícia. Literatura na educação infantil: possibilidades e ampliações. In: BRASIL. Ministério da educação e do desporto. Coleção Explorando o Ensino; v. 20 Literatura: ensino fundamental. Brasília, DF, 2010. GOES, Lucia Pimentel. Introdução à literatura infantil e juvenil. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1991.
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