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Otite Média: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

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As infeções de ouvido são chamadas de otite; a designação “otite média” refere-se à região específica atingida pelos vírus ou bactérias.
 
Toda infecção do ouvido é chamada de otite. Ela é chamada de otite média quando atinge a região da orelha média, onde se localiza o tímpano, a câmara timpânica, os pequenos ossos do ouvido e a tuba auditiva (ou trompa de Eustáquio), e estabelece ligação com o nariz. Na orelha média, o som é amplificado até atingir a orelha interna formada pela cóclea e os canais semicirculares (ou labirinto).
Sintomas de otite média
 
· Dor muito forte;
· Diminuição da audição;
· Febre;
· Perda de apetite;
· Secreção local;
· Nos casos mais graves, pode ocorrer ruptura da membrana do tímpano e ser eliminada uma secreção purulenta misturada com sangue.
 
Diagnóstico de otite média
 
O diagnóstico se baseia no levantamento dos sintomas e no exame do ouvido com aparelhos específicos, como otoscópio e microscópio.
Vacinas contra o Haemophilus influenzae e o Streptococcus pneumoniae protegem as crianças de uma série de infecções, entre elas a otite média e a amidalite. Especialmente a vacina contra o pneumococo consegue reduzir a incidência de otite em 6% ou 7% da população infantil.
 
Tratamento da otite média
 
Na maioria das vezes, o organismo dá conta de combater a otite média. Recomenda-se somente observação nos casos de (1) crianças de 6 a 23 meses com dor moderada em uma orelha por menos de 48 horas e febre abaixo de 39℃ e (2) crianças a partir de 24 meses com dor moderada em uma ou ambas as orelhas, por menos de 48 horas e febre abaixo de 39℃.
Os sintomas podem ser amenizados com analgésicos, mas consulte o pediatra no caso de crianças e adolescentes, pois alguns medicamentos não devem ser administrados em determinadas condições.
O uso de antibióticos deve ser criterioso para evitar a resistência bacteriana, mas um especialista poderá recomendar quando houver dor intensa ou a febre ultrapassar os 39℃. Crianças menores de 6 meses de idade muitas vezes são candidatas ao uso de antibióticos antes do tempo de observação, mas somente o especialista poderá indicar. Normalmente, em 2 ou 3 dias a febre desaparece, mas a audição pode exigir mais tempo para voltar ao normal.
Embora haja os casos de observação, é importante ficar atento à evolução do quadro, pois se a infecção não for tratada pode haver perda total da audição.
Quando a perda auditiva não regride, é recomendado investigar se há sinais de secreção retida atrás da orelha média. Caso existam, ela precisa ser retirada cirurgicamente através de uma pequena incisão no tímpano, pois pode se tornar foco de outros episódio de infecção ou prejudicar a audição.
Dicas para prevenir a otite média em crianças
 
· Ensine seus filhos a lavar as mãos com frequência, espirrar e tossir no braço (não nas mãos) e a não compartilhar objetos usados para comer ou beber;
· Quando seus filhos estiverem com gripes ou resfriados, limpe as secreções com frequência para evitar o acúmulo nas vias aéreas;
· Mantenha o ambiente das crianças livre da fumaça do cigarro;
· Procure atendimento médico sempre que você e/ou seu filho/a tiverem dor de ouvido. O diagnóstico precoce é a única forma de prevenir complicações;
· Procure amamentar seus filhos pelo menos até os 6 meses de idade para desenvolver o sistema imunológico deles;
· Não amamente nem dê mamadeira para seu bebê com ele deitado. Essa posição favorece a entrada de líquidos na tuba auditiva;
· Vacine seu filho contra o Haemophilus influenzae e o Streptococcus pneumoniae
· or que crianças são atingidas com mais frequência?
· Nas crianças, as tubas auditivas, que fazem a ligação da orelha com o nariz, são mais estreitas e têm posição mais horizontal, o que dificulta a drenagem de secreções e favorece a migração de micro-organismos infecciosos das vias respiratórias para a orelha. Além disso, elas ainda estão com o sistema imunológico em desenvolvimento e costumam ficar por mais tempo em locais fechados com aglomerações — como creches e escolas –, o que facilita a transmissão de vírus e bactérias. Crianças também têm adenoides proporcionalmente maiores que os adultos, o que facilita o bloqueio das tubas auditivas e acúmulo de secreções

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