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Aula-6-Dimensionamento-de-Pessoal-em-Enfermagem

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1 
O processo de dimensionamento do quadro de pessoal tem reflexo direto na qualidade do atendimento do Serviço de Enfermagem, porém, não é so mente a quantidade 
de profissionais que determina a qualidade, mas a correta distribuição das expertises nas diversas áreas de conh ecimento do Serviço de Enfermagem (COFEN, 2016). 
 
AAEII 2/2019 
Faculdade de Enfermagem - Departamento de Enfermagem Básica 
Disciplina: Administração da Assistência de Enfermagem II 
Profª Bernadete Marinho Bara De Martin Gama 
 
Assunto: Dimensionamento de pessoal em enfermagem 
 
Objetivo: realizar o dimensionamento de pessoal para atender a necessidade do trabalho em 
enfermagem. 
 
Fonte: INOUE,2008 
 
 
I. Introdução 
A gestão de pessoas/gerenciamento de recursos humanos caracteriza-se como uma 
atividade administrativa essencial para viabilizar as práticas assistenciais em enfermagem. 
Nas organizações modernas, independente de seu tipo de negócio, as pessoas configuram 
como importante aporte organizacional, com capacidade de tomar decisões e como detentoras de 
conhecimentos, habilidades e atitudes que influenciam nos rumos e no sucesso organizacional 
diante de mudanças (BEZERRA, 2003; CHIAVENATO, 2009). 
A equipe de enfermagem representa o maior número de profissionais de uma instituição 
hospitalar (NISHIO, BAPTISTA, 2011) e, por estar sempre ao lado do cliente, detém uma 
quantidade significativa de informações, as quais são utilizadas por outros profissionais da equipe 
de saúde para direcionar o processo assistencial, tornando-se, assim, imprescindível na busca 
pela qualidade e segurança do cliente.Isto também representa uma significativa parcela na 
relação de despesas e também com o processo contínuo de recrutamento e seleção, admissão, 
educação permanente, aperfeiçoamento e avaliação. 
A prática do dimensionamento de pessoal de enfermagem teve início na metade do século 
XIX quando Florence Nightingale, aplicando noções de administração nas instituições 
hospitalares, considerando a gravidade dos pacientes e descrevendo as necessidades de 
pessoal, tendo por base sua experiência, intuição e a relação de proporção entre os trabalhadores 
e tarefas, se tornou a primeira enfermeira a adotar um método, denominado intuitivo, para 
dimensionar recursos humanos em enfermagem (MAGALHÃES, RIBOLDI, DALL' AGNOL, 2009). 
No Brasil, embora o início dos estudos sobre dimensionamento de pessoal de enfermagem 
tenha ocorrido nas décadas de 1970 e 1980, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) só se 
manifestou sobre o tema na década de 90, quando em 1996 publicou a Resolução189/96 que 
estabelecia os parâmetros para o dimensionamento do quadro de pessoal de enfermagem nas 
instituições de saúde (COFEN, 1996). 
Em 2004, para atualizar os parâmetros para a definição do quantitativo e qualitativo de 
profissionais de enfermagem necessário para a cobertura assistencial, foi publicada pelo COFEN, 
a Resolução 293/2004 que revogou a Resolução anterior (COFEN, 2004). Já em 03 de novembro 
de 2016, com a revogação das disposições anteriores, o COFEN estabelece a Resolução 
0527/2016. 
_______________________________________________________________________________ 
GAMA, Bernadete Marinho Bara De Martin. Texto elaborado como Material Instrucional para a Disciplina Administração da 
Assistência de Enfermagem II. Curso de Graduação em Enfermagem. Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Juiz 
de Fora. 2/2019. (bernadetebarag@ig.com.br). 
2 
 
 
Com um tempo de vida extremante curto em decorrência da necessidade de ajustes no 
seu corpo, esta última legislação é revogada em 18 de abril de 2017. Assim, a base legal que 
atualmente atualiza e estabelece os parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de 
Profissionais de Enfermagem nos serviços ou locais em que são realizadas atividades de 
enfermagem é a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nº 543 de 2017. 
 
É evidente a relação direta entre qualidade do cuidado e a adequação quali-quantitativa de 
pessoal de enfermagem e destaca-se que a publicação de uma nova Resolução após mais de 
10 anos com o uso de mesmos parâmetros é uma referência de orientação aos gestores e 
estabelece parâmetros mínimos e o método de dimensionamento de pessoal de enfermagem no 
Brasil (VASCONCELOS, RIGO, MARQUES, NICOLA, TONINI, OLIVEIRA, 2017). 
 
 O compromisso do enfermeiro com o dimensionamento de pessoal em enfermagem é 
também destacado pelo Selo de Qualidade dos Serviços de Enfermagem, apresentado em 
04/07/2017, e entre as perspectivas, critérios e o conjunto de itens de avaliação inclui-se o 
Dimensionamento de Pessoal (COFEN, 2016). Em 2018 em sua 2ª Edição, o Programa é 
denominado Selo da Certificação da Qualidade e visa estimular as Boas Práticas na Gestão 
de Risco e Segurança do Paciente. As inovações propostas abrangem três perspectivas: a) 
Exercício profissional na Assistência de Enfermagem, descrito Assistência de Enfermagem 8 
Selo e Certificação da Qualidade – Cofen neste volume I, b) Formação Profissional de 
Enfermagem, descrita no volume II, e C) Gestão dos Conselhos Regionais de Enfermagem, 
elaborada no volume III (COFEN,2018). 
 
O enfermeiro responsável técnico (RT) deve estabelecer um projeto de 
dimensionamento e distribuição de pessoal, parametrizado por legislação aplicável. O 
enfermeiro deve estar presente em todos os setores assistenciais, durante o horário de 
funcionamento da unidade de trabalho. A Sistematização da Assistência de Enfermagem só 
poderá ser continuada se houver a presença e a liderança constante do profissional Enfermeiro 
em todos os setores/turnos de trabalho, conforme preconiza a Lei n. 7498/86, que exige a 
presença do profissional enfermeiro nas instituições de saúde para orientação e supervisão da 
equipe de enfermagem 
 
Nos serviços de enfermagem o dimensionamento de pessoal baseava-se em 
parâmetros de recursos e características de clientela e profissionais diferenciados, o que levava 
a adaptações nem sempre favoráveis às necessidades reais de cada unidade de trabalho. A 
imaturidade gerencial, os fatores internos, externos e ambientais, o estilo organizacional (uso 
do lucro com a redução do pessoal), têm determinado em grande parte dos serviços uma 
dotação de recursos insuficiente, tanto quantitativa como qualitativamente, desequilibrando 
assim a relação entre volume e força de trabalho e interferindo diretamente no atendimento à 
clientela. 
 
Além da insuficiência numérica de seus profissionais, a distribuição de pessoal de 
enfermagem é realizada ainda em grande parte das situações, de forma incorreta, havendo 
setores/turnos com excessos e outros com carência, os desvios de função são comuns e os 
sistemas de controle/monitoramento são ineficientes, onde se observa um desestímulo em 
algumas regiões por esta área de trabalho. A busca pelo profissional enfermeiro no mercado d 
trabalho com a ampliação de sua área de atuação, incluindo novos setores e programas, a 
reivindicação para si do desempenho de suas atividades específicas, a consciência, cada vez 
maior, da população e dos demais membros da equipe de saúde, quanto aos riscos que 
envolvem a assistência do paciente, quando prestada por profissional não capacitado para tal, 
leva -nos a acreditar numa mudança significativa deste panorama. 
 
É necessário considerar que a enfermagem apresenta também características que a 
diferencia de outros serviços: continuidade ininterrupta de suas atividades; diversidade de 
necessidades; contingências (o que pode ou não suceder, o eventual, o incerto); a intensidade 
de emoção, entre outros. 
 
 
 
3 
 
A questão central que se coloca é a assistência à saúde qualificada e humanizada, o 
que está relacionado de forma direta com a quantidade e principalmente com a qualidade de 
pessoal disponível, de forma que as ações possam ser desenvolvidas em conformidade com as 
características exigidas pela clientela e os serviços oferecidos, em um cenário ondese persiga 
o índice zero de riscos, condições dignas de atendimento à pessoa humana, enquanto cidadão 
que o é, e satisfação entre demanda e oferta. Dotações seguras na enfermagem se apresentam 
como reflexo na qualidade dos serviços prestados. 
 
II.Conceito, Importância e Fatores que Interferem no Dimensionamento de Pessoal de 
Enfermagem (DPE) 
 
→ A primeira etapa do processo de provimento de pessoal em enfermagem é o dimensionamento 
de pessoal de enfermagem – DPE, também chamado de dimensionamento de recursos humanos 
de enfermagem, cálculo de pessoal de enfermagem, dotação de pessoal de enfermagem, 
estimativa de pessoal de enfermagem e tem por finalidade atender, direta ou indiretamente, às 
necessidades de assistência de enfermagem da clientela. 
 
→ A dotação de pessoal pode ser definida também, como sendo uma estimativa da quantidade 
necessária de recursos humanos, que possibilitem a adequação entre o volume de trabalho 
(necessidade de assistência de enfermagem de acordo com a demanda) e a força de trabalho 
(pessoal de enfermagem). 
 
→ É definido como um processo sistemático que fundamenta o planejamento e a avaliação do 
quantitativo e qualitativo de pessoal da enfermagem necessário para prover a assistência, de 
acordo com a singularidade dos serviços de saúde que garantam a segurança dos 
usuários/clientes e dos trabalhadores (FUGULIN, GAIDZINSKI, CASTILHO, 2010). 
 
→ Coelho (2013) refere em seus estudos que em Genebra/Suíça, no ano de 2006, foi publicado 
pelo Conselho Internacional dos Enfermeiros, um dossiê em comemoração ao Dia Internacional 
da Enfermagem, intitulado “Effectifssuffisants = viés sauvées”, ou seja, “Efetivos suficientes = 
vidas salvas”. O dossiê relaciona estudos realizados, sobretudo nos Estados Unidos e Canadá, e 
conclui que existe uma relação direta entre número de pessoal de enfermagem e os resultados 
sobre a saúde e segurança dos pacientes, porque um quantitativo adequado de enfermeiros na 
equipe diminui a ocorrência de eventos adversos. 
 
→ Nesse contexto, o DPE configura-se como um importante instrumento gerencial para 
direcionar as ações do enfermeiro, no sentido de prover as unidades de atendimento ao cliente 
com o número de profissionais necessário para a execução das atividades de enfermagem 
(GAIDZINSKI, 1998; MARTINATO et al., 2010).Na relação clientela/enfermagem podemos ter 
subsídios para justificar um quantitativo ideal de pessoal de enfermagem, capaz de proporcionar 
uma qualidade de assistência à saúde. A adoção de modelos importados para o DPE, sem 
considerar as diferenças de contexto sócio- político-econômico dos serviços especificamente, tem 
sido considerado um grande erro. 
 
→ É função do enfermeiro responsável técnico ou do enfermeiro do serviço de enfermagem a 
elaboração do cálculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem. Este cálculo deve ser 
realizado anualmente ou sempre que a realidade da instituição mudar (aumento/diminuição do 
número de leitos, mudança na complexidade dos pacientes, dentre outros fatores), constituindo 
uma ferramenta de trabalho dinâmica, podendo ser utilizada também para escalar diariamente a 
equipe de enfermagem (COREN MG, 2018). 
 
→ De acordo com a Resolução COFEN nº 543/2017 e de seus anexos I e II, para determinar o 
quadro de pessoal de enfermagem depende de vários fatores, e é recomendável um estudo 
preliminar para diagnosticar as peculiaridades de cada serviço e instituição de saúde onde estão 
inseridos, podendo sofrer adequações regionais e/ou locais, de acordo com realidades 
epidemiológicas. 
 
 
4 
 
 
- Serviço de saúde/Instituição/empresa: Missão; Porte; Estrutura organizacional; Estrutura 
física;Tipos de serviços e/ou programas; Tecnologia e complexidade dos serviços e/ou 
programas;Política de pessoal; Política do RH; Política financeira; Atribuições e competências, 
específicas ecolaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e/ou programas;Requisitos 
mínimos/indicadores tanto do Ministério da Saúde quanto institucionais. 
 
- Serviço de enfermagem: deve ser também considerado quanto à fundamentação legal do 
exercício profissional (Lei nº 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87), o Código de Ética dos 
Profissionais de Enfermagem, Resoluções COFEN e Decisões dos CORENs, além dos aspectos 
técnico-cientificos e administrativos: Modelo gerencial; Modelo assistencial; Métodos de trabalho; 
Jornada de trabalho; Carga horária semanal; Padrões de desempenho dos profissionais; Índice de 
segurança técnica (IST); Taxa de absenteísmo (TA); Taxa de ausência de benefícios (TB); 
Proporção de profissionais de enfermagem de nível superior e médio; Indicadores de avaliação 
de qualidade gerencial e assistencial. 
 
Clientela: Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) e realidade sócio-cultural e econômica; 
subsidia a alocação de pessoal de enfermagem, o planejamento de custos da assistência, a 
manutenção de padrões de qualidade. As funções do SCP são: agrupar os pacientes por 
complexidade assistencial, distribuir os leitos para atendimento por grupo de pacientes, realocar 
recursos materiais e humanos, detalhar a dinâmica operacional do sistema, reorientar a equipe 
envolvida no processo assistencial. Indicadores conhecidos:Quedas de paciente;Contenção 
mecânica no leito; Úlceras por pressão; Soromas; Flebite; Manutenção da integridade da pele; 
Taxa de ocupação; Tempo médio de permanência;Índice de infecção; Índice de mortalidade; 
Outros. 
 
→ Considerar a clientela atendida por meio do Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) e 
a realidade sociocultural e econômica. O Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) existe 
desde os tempos de Florence Nightingale. Em 1930 (Estados Unidos) foi desenvolvido e passou a 
ser amplamente utilizado nos hospitais. Já no Brasil, em 1972 foi introduzido e rapidamente 
incorporado como um critério essencial para dimensionar pessoal de enfermagem, se constituindo 
em um método capaz de determinar, validar e monitorar o cuidado individualizado. 
 
→ Deve ser garantida a autonomia do enfermeiro nas unidades assistenciais, para dimensionar e 
gerenciar o quadro de profissionais de enfermagem. É apenas e exclusivamente o enfermeiro, 
conforme a própria Lei do Exercício Profissional e a Resolução COFEN nº 543/2017, quem deve 
identificar e avaliar continuamente os aspectos qualitativos e quantitativos que se refere aos 
trabalhadores do serviço de enfermagem, diante das necessidades e exigências da clientela, para 
poder elaborar propostas e planejar a assistência de enfermagem, envolvendo tanto ações do 
cuidado direto como as do cuidado indireto. 
 
III.Metodologia para o DPE 
 
O referencial mínimo para o DPE considera: o Sistema de Classificação (SCP); as horas de 
enfermagem; os turnos e a proporção funcionário / leito; IST; Sítio funcional (SF); os dias da 
semana; unidade de internação e unidade assistencial especial ( ver Anexo : Resolução COFEN 
nº 543/2017). 
 
→ O quadro de profissionais de Enfermagem inclui todos os elementos que compõem a equipe, 
referido no Art. 2º da Lei nº 7.498/86, para Unidade de Internação/locais de trabalho, considera o 
SCP, as horas de assistência de Enfermagem, os turnos e a proporção funcionário/leito. 
 
→ O SCP conforme Anexo I da Resolução COFEN nº 543/2017 é uma forma de determinar o 
grau de dependência de um paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando 
estabelecer o tempo despendido no cuidado direto e indireto, bem como o qualitativo de pessoal 
para atender às necessidades biopsicosocioespirituais do paciente. 
 
 
 
 
5 
 
→ Assim o SCP contempla: 
 
- Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de 
enfermagem e auto-suficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; 
 
- Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de 
enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das 
necessidades humanas básicas; 
 
- Pacientede cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, incluindo o de cuidado 
paliativo, estável sob o ponto de vista clinico, porém com total dependência das ações de 
enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; 
 
- Paciente de cuidados semi-intensivo (PCSI): paciente passível de instabilidade das funções 
vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem e médica 
permanente e especializada; 
 
- Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, com risco iminente de 
morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica 
permanente e especializada (COFEN, 2017). 
 
→ Sugere-se utilizar os seguintes instrumentos para o SCP: Perroca e Gaidzinski (1998), 
Fugulin, Gaidzinski e Kurcgant (2005), Martins (2007); Perroca (2011) e Dini (2014). 
 
→ Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como Horas de Enfermagem (HE), por leito, 
nas 24 horas 
 4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado; 
 6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária; 
 10 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi-intensiva; 
 10 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência de alta dependência; 
 18 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva (COFEN, 2017). 
 
→ Distribuição percentual dos profissionais de enfermagem/assistência (COFEN, 2017): 
 Assistência mínima e intermediária, de 33% de Enfermeiros (mínimo de 06) e os demais 
são auxiliares/técnicos de enfermagem; 
 Assistência de alta dependência, 36% de Enfermeiros e os demais são auxiliares/técnicos 
de enfermagem; 
 Assistência semi-intensiva, de 42% de Enfermeiros e os demais são técnicos e auxiliares 
de enfermagem; 
 Assistência intensiva, de 52% de Enfermeiros e os demais são técnicos de enfermagem. 
 
→ Para efeito de DPE devem ser considerados a distribuição percentual, o SCP e também a 
proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho: 
 
 Cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes; 
 Cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes; 
 Cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes; 
 Cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes; 
 Cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33 pacientes (COFEN, 2017). 
 
 
 
 
→ Assim, de acordo com a Resolução COFEN nº 543/2017 e considerando o SCP, as 
condições dos pacientes sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, o grau de dependência 
em relação à equipe de enfermagem, as horas de enfermagem e a Distribuição percentual e 
numérica dos profissionais de enfermagem/assistência, podemos elaborar o quadro abaixo 
 
 
 
A distribuição de profissionais de enfermagem por categoria deverá seguir o grupo de 
clientes que apresentar a maior carga de trabalho/prevalência. 
6 
 
Fonte: GAMA, BMBDM, 2017.Legenda: SCP: Sistema de classificação de pacientes; NHB: Necesidades Humanas Básicas; HE: Horas de 
Enfermagem; E: Enfermeiros; A: Auxiliares de Enfermagem; T: Técnicos de Enfermagem. 
 
 
→ Para berçário e unidade de internação em pediatria, caso não tenha acompanhante, a 
criança menor de 6 anos e o recém nascido devem ser classificados com necessidades de 
cuidados intermediários. 
 
→ O cliente crônico com idade superior a 60 anos, sem acompanhante, classificado pelo SCP 
com demanda de assistência intermediária ou semi-intensiva o DPE deverá ser acrescido de 
0,5 às horas de Enfermagem. 
 
→ A Resolução COFEN nº 543/2017 estabelece ainda padrões para o DPE referente a: 
 
 Pacientes de saúde mental: CAPS, Pronto Socorro Psiquiátrico e Enfermaria Psiquiátrica, 
Lar Abrigado/Serviço de Residência Terapêutica, UTI psiquiátrica; 
 Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI): diversos setores; 
 Centro cirúrgico (CC): HE/porte da cirurgia, tempo de limpeza das salas, tempo de espera; 
 CME: diversas áreas, descrição das atividades, produção da unidade, tempo padrão 
das atividades; 
 Unidade de hemodiálise e diálise; 
 Atenção Básica (Anexo II). 
 
→ IST: Ao quantitativo de profissionais deve-se acrescentar o Índice de segurança técnica (IST) 
de no mínimo 15%, sendo 8,3% referente a férias e 6,7% referente a ausências não previstas 
(COFEN, 2017). 
 
→ Para efeito de caçulo no DPE deve-se observar a carga horária semanal (CHS) de acordo 
com o contrato de trabalho. A CHS assume os valores de 20h, 24h, 30h, 36h, 40h ou 44h. 
 
→ O enfermeiro deve fazer o registro diário da classificação dos pacientes de acordo com o 
SCP para fundamentar o DPE para as unidades de internação. 
 
→ Para os serviços em que a referência não fora associada ao leito, a unidade a ser utilizada 
será o Sitio Funcional (SF) (COFEN, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCP 
 
Condição do 
paciente 
 
Grau de 
dependência das 
ações de 
enfermagem 
 
HE 
 
Proporção % 
profissionais 
 
Proporção 
numérica 
profissionais/ 
pacientes (PPP) 
Paciente de cuidados 
mínimos – PCM 
 
estável 
 
auto-suficiente 
 
4h 
E: 33% ( de 6) 
A/T: 67% 
1/6 pacientes 
Paciente de cuidados 
intermediários PCI 
 
estável 
parcial 
6h 
E: 33% ( de 6) 
A/T: 67% 
1/4 pacientes 
Paciente de cuidados 
de alta dependência – 
PCAD 
 
crônico 
total dependência 
para NHB 
 
10h 
E: 36% 
A/T: 64% 
1/2,4 pacientes 
Paciente de cuidados 
semi-intensivo - PCSI 
passível de 
instabilidade,recuperável,
sem risco iminente 
de morte 
total dependência 
permanente e 
especializada 
 
10h 
E: 42% 
A/T: 58% 
1/2,4 pacientes 
Paciente de cuidados 
intensivos – PCIt 
grave e recuperável, 
com risco iminente de 
morte 
total dependência 
permanente e 
especializada 
 
18h 
E: 52% 
T: 48% 
1/1,33 pacientes 
7 
 
 
KM(UAI) = DS x (1 + IST) 
 CHS 
 
QP(UI/SCP)= THE x KM (UAI) 
 
 
 SF – visão tridimensional 
 
 
→ O enfermeiro RT deve dispor de 5% no mínimo para cobertura de situações relacionadas à 
rotatividade de pessoal e participação em programas de educação permanente (COFEN, 2017). 
 
→ Para as atividades gerenciais, educacionais, de pesquisa e comissões permanentes, o DPE 
observará a estrutura do serviço de saúde (COFEN, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
→ Constante de Marinho (KM): coeficiente deduzido em função do tempo disponível do trabalhador 
e cobertura das ausências. 
→Para o cálculo da KM substitui-se a CHS por 20h, 24h, 30h, 36h, 40h ou 44h e assume os 
seguintes valores→ Constante de Marinho para Unidade de Assistência Ininterrupta (KMUAI): 
funciona 24 horas. 
 
 KMUAI → Constante de Marinho para Unidade de Assistência Ininterrupta 
 DS → Dias da semana (7 dias) 
 CHS → Carga horária semanal 
 (1 + IST) → Fator de ajuste do IST 
 
→ QP (Quadro de pessoal) 
 
 
 
 
• Quantitativo de pessoal/profissionais (QP): número de profissionais de enfermagem 
necessário na UI, com base nas horas de assistência segundo o SCP. 
 
 
 
 
 
Km (20) 0,4025 
Km (24) 0,3354 
Km (30) 0,2683 
Km (32,5) 0,2476 
Km (36) 0,2236 
Km (40) 0,2012 
Km (44) 0,1828 
 
Intervenção 
Atividades 
Período de 
tempo/CHS 
 
Local (ou área 
operacional) 
8 
 
 
THE = [(PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCAD x 10) + (PCsi x 10) (PCIt x 18)] 
QP(UI) = {[( PCM ) + ( PCI ) + ( PCAD) + ( PCSI) + ( PCIt)] × ( PF × DS ) × (1 + IST)} 
6 4 2,4 2,4 1,33 CHS 
 
 QP (SF) = Km (SF) x TSF 
 
Km = PT x (1+ IST) 
CHS 
→ Total de Horas de Enfermagem (THE):somatório das cargas médias diárias de trabalho 
necessárias para assistir os pacientes com demanda de cuidados mínimos , intermediários, alta 
dependência, semi-intensivos e intensivos (COFEN, 2017).O THE calcula-se como segue 
abaixo: 
 
 
 
→ O QP para Unidade de Internação (UI) com base na relação de proporção deprofissionais/pacientes (PPP) calcula-se como se mostar abaixo: 
 
 
 
 
 
→ Cálculo de Profissionais de Enfermagem para Unidades especiais – Sítios Funcionais 
 
• Total de sítios funcionais (TSF), por semana: 
 
 
 
 
 
 
 
• Onde: S = SF de segunda; SF2=SF de terça feira,... 
• 
 
→ Quantitativo de profissionais para SF (QP (SF)) 
 
 
 
- Onde: Km = utiliza valores pré calculados TSF = total de sítios funcionais Constante Marinho – 
Km 
 
 
 PT: Período de tempo de trabalho 
 
 IST: índice de segurança técnica (15% (15/100 = 0,15), teremos 1 + IST = 1,15. 
Substituindo PT pelos valores dos diferentes períodos de trabalho e CHS por 20h.; 24h.; 
30h.; 36h.; 40h. ou 44h., a KM(PT/CHS) assumirá os seguintes valores: 
 
 CHS: carga horária semanal 
 
 
 
 
TSF = [(SF1) + (SF2) + ....... + (SFn)] 
9 
 
 Km (PT/CHS) assume os valores conhecidos conforme tabela a seguir: 
 
KM (PT:20) KM (PT:24) KM (PT:30) 
KM (4:20) = 0,2300 
KM (5:20) = 0,2875 
KM (6:20) = 0,3450 
KM (4:24)= 0,1916 
KM (5:24) = 0,2395 
KM (6:24) = 0,2875 
KM (4:30) = 0,1533 
KM (5:30) = 0,1916 
KM (6:30) = 0,2300 
 
 
 
KM (PT:36) KM (PT: 40) KM (PT:44) 
KM (4:36) = 0,2300 
KM (5:36) = 0,2875 
KM (6:36) = 0,3450 
KM (4:40)= 0,1916 
KM (5:40) = 0,2395 
KM (6:40) = 0,2875 
KM (4:44) = 0,1533 
KM (5:44) = 0,1916 
KM (6:44) = 0,2300 
(COFEN, 2017) 
 
 
Escalas de Distribuição de Pessoal 
 
No serviço de enfermagem – SE, a distribuição de pessoal para a efetivação da assistência de 
enfermagem é feita sob a forma de escala mensal de serviço, de férias e escala diária, o que 
vai exigir do enfermeiro um planejamento preciso devido ao tempo e complexidade desse 
procedimento. 
 
→ Ao elaborar uma escala de distribuição de pessoal, o enfermeiro deve reunir os 
conhecimentos relativos às necessidades da clientela, à caracterização do SE / instituição e da 
equipe de enfermagem, e observar os princípios básicos da legislação trabalhista. 
 
- Escala Mensal 
 
→ Também chamada de Escala de Pessoal e de Escala de Serviço e Folgas, e refere-se ao 
período de um mês, distribuindo os elementos da equipe de enfermagem nos diversos turnos, 
com suas folgas, férias e licenças; deve ser elaborada tendo em vista a garantia do número 
suficiente de cada categoria, para a continuidade da assistência de enfermagem nas 24 horas 
(durante todo período de funcionamento do SE). 
 
→ Para sua elaboração observar: nome completo do trabalhador e seu cargo; assinatura do 
enfermeiro; destaque aos domingos e feriados; número de folgas do mês (e do mês anterior 
também); não ultrapassar 5 ou 6 dias sem folga; retorno de férias em dia útil; equilíbrio em 
número e qualificação profissional do pessoal em cada plantão; distribuição equitativa de folgas 
aos domingos e feriados; solicitação de folgas pelos funcionários (determinação do prazo e 
garantia da necessidade do SE); período para elaboração da escala, aprovação e fixação da 
mesma para conhecimento prévio da equipe. 
 
→ Deve ser elaborada com a participação de todos os enfermeiros do SE e não apenas de um 
turno. 
 
 
- Escala de Férias 
 
→Também chamada de Escala Anual de Férias, devendo ser distribuída racionalmente e 
favorecer o andamento das atividades do SE e o atendimento das necessidades do pessoal e 
sua satisfação. A preferência por férias deve ser avaliada considerando-se os períodos 
aquisitivos, e a análise criteriosa em função dos meses de maior/menor atividade na instituição. 
 
 
 
 
10 
 
Superdimensionamento 
 Custos 
(pagamento de 
pessoal - encargos + 
outros) 
- Escala Diária de Atividades 
 
→Também chamada de Escala de Atribuições, e refere-se à divisão das atividades de 
enfermagem diariamente e em cada turno entre os elementos da equipe, para que a assistência 
de enfermagem seja prestada com qualidade e sem sobrecarga para alguns e ociosidade para 
outros. 
 
→ O método de trabalho utilizado pela enfermagem vai influenciar de forma direta na 
elaboração da escala de atribuições, sendo necessária a integração dos mesmos para a 
operacionalização das atividades. 
 
→ Para sua elaboração observar: escolha dos métodos de prestação de cuidados; número e 
qualificação dos elementos da equipe de enfermagem; área física, volume e complexidade da 
assistência e tipo de atividade a ser desenvolvida; divisão equitativa das atividades; avaliação 
constante com rodízio para evitar automatismo, visando maior preparo da equipe, considerando 
as características da clientela, as necessidades do SE e do próprio pessoal; discussão 
constante com a equipe para a avaliação; importância da cooperação no trabalho. 
 
→Sua utilização favorece o atendimento a tempo hábil do paciente/clientela, a supervisão e o 
controle do SE, o planejamento e avaliação das atividades e do desempenho de cada elemento 
da equipe, bem como a organização do trabalho como um todo. 
 
 
IV.Considerações Finais 
 
O processo de provimento de pessoal em enfermagem é amplo e dinâmico, exigindo 
uma ação reflexiva e crítica do enfermeiro, na busca de meios para suprir as possíveis 
deficiências encontradas no trabalho. 
Veja no esquema a seguir a relação do DPE com o trabalho da equipe e com a 
assistência a ser prestada á clientela. 
 
 
 
 
É de competência do enfermeiro a contínua avaliação das necessidades de atendimento 
de enfermagem da clientela, e torna-se fundamental considerar os recursos humanos e os 
parâmetros para seu dimensionamento, como também as diversas interferências quanto a 
rotatividade de pessoal nesta área. 
Para a enfermagem enquanto profissão é necessário adotar o dimensionamento de 
profissionais para avaliação, previsão e alocação de pessoal nas unidades e alcance da 
prestação de cuidados com qualidade e segurança. A classificação dos pacientes, utilizando um 
instrumento adaptado à realidade das unidades, permitirá ao enfermeiro o conhecimento acerca 
da clientela atendida em tempo real, facilitando o gerenciamento dos processos administrativos 
e assistenciais (COELHO, 2013). 
Essa preocupação tem motivado várias discussões, contribuições e resoluções ao longo 
dos últimos anos. A legislação atual que também fundamentou este estudo é a Resolução 
COFEN 293/2004, que estabelece parâmetros para dimensionamento do quadro de 
profissionais de enfermagem nas instituições de saúde, com o objetivo de assegurar a 
qualidade da assistência a ser prestada à clientela, com eficiência e eficácia, e contribuir como 
base da sustentação legal na fiscalização do exercício profissional. Entretanto, esta Resolução 
necessita ainda de muita discussão e de muito estudo para sua efetiva aplicação. Exige 
adequações regionais de acordo com as realidades epidemiológicas e financeiras, sempre 
referenciadas pelo COREN e COFEN. 
 
 Sobrecarga de 
trabalho 
 eficácia 
 qualidade 
Subdimensionamento 
11 
 
V.Referências 
 
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Lemar/Martinari; 2003. 
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Janeiro: COFEN, 1996. 
 
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de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde, de 21 de setembro de 2004. Rio de 
Janeiro: COFEN, 2004 . 
 
COFEN. Resolução COFEN nº 527/2016 - Atualiza e estabelece parâmetros para o 
Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são 
realizadas atividades de enfermagem. 03 de novembro de 2016. Brasilia: COFEN, 2016. 
 
COFEN. Resolução COFEN nº 543/2017- Atualiza e estabelece parâmetros para o 
Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são 
realizadas atividades de enfermagem. 18 de abril de 2017. Brasilia: COFEN, 2017. 
 
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 Brasília(DF), 2017b. Acesso em: 13-06-2017. Disponível em: 
 http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html. 
 
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Manual-Certificac%CC%A7a%CC%83o-de-%20%20%20%20%20%20%20Qualidade-Assiste%CC%82ncia-de-Enfermagem.pdf
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Manual-Certificac%CC%A7a%CC%83o-de-%20%20%20%20%20%20%20Qualidade-Assiste%CC%82ncia-de-Enfermagem.pdf
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Sbrolini, NICOLA ,Anair Lazzari, TONINI,Nelsi Salete, OLIVEIRA,João Lucas Campos. 
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VI.Anexo 
 
 
1. Resolução COFEN nº 543/2017- Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento 
do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas 
atividades de enfermagem. 18 de abril de 2017. Brasilia: COFEN, 2017. Disponível em: 
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN- 
N%C2%BA-543-2017-completa.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000100009
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-N%C2%BA-543-2017-completa.pdf
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-N%C2%BA-543-2017-completa.pdf
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