e que na atualidade constitucional, está prevista no art. 34, inc. I, II, III e V da CRFB/88. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 10 ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO Duas são as espécies de intervenção, a ESPONTÂNEA e a PROVOCADA. PROVOCADA – ocorre nos casos descritos no art. 34, inc. IV, VI e VII por solicitação do Executivo e do Legislativo estaduais, e, por requisição, por parte dos órgãos do Judiciário. Em ambos os casos deve ser expedido um decreto presidencial interventivo especificando a abrangência (os estados-membros que serão atingidos pela medida); a amplitude (os poderes que serão cerceados); e o tempo (prazo de duração da medida especificado), obedecidos os ditames do art. 90, I e 91 §1º da CRFB/88. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 11 ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO Quanto à função do Poder Legislativo ao controle do ato interventivo não lhe é permitido emendar o direito expedido, mas tão somente rejeitá-lo ou aprová-lo integralmente por decreto legislativo. Não cabe apreciação do Legislativo quando se tratar de princípios sensíveis e para prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial. Nesses casos, descabe apreciação por parte do Legislativo porque os critérios são essencialmente técnico-jurídicos, ocorrendo o controle jurídico do processo interventivo. Ele somente se inicia se houver requisição dos órgãos judiciais ou se houver o provimento da representação do Procurador Geral da República. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 12 ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO Nos casos de acinte aos princípios sensíveis e para prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial, não há necessidade de apreciação pelo Poder Legislativo. Entretanto, se o pedido partir do STF para assegurar o livre exercício das funções do Poder Judiciário de quaisquer das unidades judiciárias estaduais, segundo o art. 34, inciso IV, terá de haver aprovação por parte do Poder Legislativo. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 13 CONSEQUÊNCIAS DA INTERVENÇÃO E A FIGURA DO INTERVENTOR Três são as consequências do ato apreciado pelo Poder Legislativo, sendo dispensadas nos casos de inexecução de lei federal, ordem ou decisão judicial (art. 34, IV da CRFB/88), ou o desrespeito aos princípios constitucionais sensíveis (34, VII da CRFB/88), caso o decreto presidencial seja suficiente para a retirada da norma que esteja conturbando a supremacia constitucional: ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 14 CONSEQUÊNCIAS DA INTERVENÇÃO E A FIGURA DO INTERVENTOR Os parlamentares podem aprová-lo, autorizando a continuidade da intervenção até o atingimento de seus fins; b) Podem, de outro lado, aprová-lo, suspendendo de imediato a medida, situação que gerará efeitos ex nunc; c) Podem, por fim, rejeitá-lo integralmente, suspendendo a intervenção e declarando ilegais, ex tunc, os atos de intervenção. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 15 CONSEQUÊNCIAS DA INTERVENÇÃO E A FIGURA DO INTERVENTOR A decretação deste instituto jurídico representa um momento de crise institucional tão sério, que ela configura um limite circunstancial ao Poder Constituinte Derivado de emendar a Constituição (art. 60, §1º da CRFB/88). Esta medida de exceção não estabelece uma hierarquia entre os entes federativos. Quando a União intervém nos estados-membros, o Congresso Nacional referenda, ou não, através de um Decreto Legislativo (art. 49, IV da CRFB/88), o decreto de intervenção (art. 84, X da CRFB/88) do presidente da República. Por simetria ocorre o mesmo na intervenção estadual (art. 35 da CFRB/88). ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 16 CONTROLE DA INTERVENÇÃO As formas de controle da intervenção são de duas espécies: POLÍTICA e JURÍDICA: POLÍTICA – àquele realizado pelo Poder Legislativo dos atos interventivos postos a sua apreciação. JURÍDICA - efetuada pelo Poder Judiciário, ocorre pela verificação do respeito à autonomia federativa e aos mandamentos constitucionais. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 17 DECRETO Nº 9.288, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2018 Decreta intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro com o objetivo de pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública. (Revogado pelo Decreto nº 9.917, de 2019) (Vigência) O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso X, da Constituição, DECRETA: Art. 1º Fica decretada intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro até 31 de dezembro de 2018. § 1º A intervenção de que trata o caput se limita à área de segurança pública, conforme o disposto no Capítulo III do Título V da Constituição e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. § 2º O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro. Art. 2º Fica nomeado para o cargo de Interventor o General de Exército Walter Souza Braga Netto. Parágrafo único. O cargo de Interventor é de natureza militar. I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 18 Art. 3º As atribuições do Interventor são aquelas previstas no art. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro necessárias às ações de segurança pública, previstas no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. § 1º O Interventor fica subordinado ao Presidente da República e não está sujeito às normas estaduais que conflitarem com as medidas necessárias à execução