da intervenção. § 2º O Interventor poderá requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Estado do Rio de Janeiro afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção. § 3º O Interventor poderá requisitar a quaisquer órgãos, civis e militares, da administração pública federal, os meios necessários para consecução do objetivo da intervenção. § 4º As atribuições previstas no art. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro que não tiverem relação direta ou indireta com a segurança pública permanecerão sob a titularidade do Governador do Estado do Rio de Janeiro. § 5º O Interventor, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, exercerá o controle operacional de todos os órgãos estaduais de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 19 Art. 4º Poderão ser requisitados, durante o período da intervenção, os bens, serviços e servidores afetos às áreas da Secretaria de Estado de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, para emprego nas ações de segurança pública determinadas pelo Interventor. Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 16 de fevereiro de 2018; 197º da Independência e 130º da República. MICHEL TEMER Torquato Jardim Raul Jungmann Sergio Westphalen Etchegoyen Carlos Marun I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 20 CONTROLE DA INTERVENÇÃO ADI INTERVENTIVA Feito o Juízo político de Conveniência e Oportunidade, dada a sua premente natureza política, respeitada a provisoriedade, inerente ao instituto, exige a presença de elementos materiais inequívocos e a observância de requisitos formais para a legitimação de sua decretação. Tem por escopo: Preservação da soberania nacional; Do pacto federativo; E dos princípios constitucionais sobre os quais se erige o Estado Democrático de Direito. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 21 CONTROLE DA INTERVENÇÃO ADI INTERVENTIVA Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 22 CONTROLE DA INTERVENÇÃO ADI INTERVENTIVA Com previsão contida no art. 36, III da CRFB/88, regulada pelas Leis 4.337/64 e 12.562/2011, a Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva / Ação Direta Interventiva / Representação Interventiva tem por finalidade precípua a defesa das bases constitucionais em que se assentam o Estado Democrático e o Pacto Federativo. Inicialmente, nas palavras de Mendes, “provocava-se o STF com o objetivo de obter a declaração de constitucionalidade da lei interventiva (CF de 1934, art. 12, §2º). A constituição de 1946 consagrou, porém, a ação direta de inconstitucionalidade nos casos de lesão aos princípios estabelecidos no art. 7º, VII. Imprimiu-se, assim, traço próprio ao nosso modelo de controle de constitucionalidade, afastando-o do sistema norte-americano”. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 23 CONTROLE DA INTERVENÇÃO ADI INTERVENTIVA Apesar de o texto constitucional falar em “representação”, trata-se de verdadeira ação. Por isso que hoje se chama ação direta interventiva. A ação direta interventiva não desencadeia um processo objetivo, ou seja, a análise da constitucionalidade da lei em tese. Mas sim, a jurisdição para solucionar um conflito federativo entre a União e os Estados (DECISÃO DE UM CASO CONCRETO). A consequência do provimento da representação (ou procedência da ação direta interventiva) não é a nulidade do ato contaminado, o que se quer é a decretação da intervenção federal no Estado. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 24 CONTROLE DA INTERVENÇÃO ADI INTERVENTIVA Assim, o STF declara a necessidade da intervenção, e não de inconstitucionalidade como parte da doutrina proclama, e determina - um verdadeiro mandamus dirigido - ao chefe do poder Executivo que a decrete sob pena de crime de responsabilidade previsto no art. 12 da Lei 1079/50. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 25 CONTROLE DA INTERVENÇÃO ADI INTERVENTIVA Súm 637 STF: Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal de justiça que defere pedido de intervenção estadual em município. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 26 CONTROLE DA INTERVENÇÃO ADI INTERVENTIVA REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA – CARÁTER POLÍTICO – ADMINISTRATIVO – NÃO CABIMENTO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO – VERBETE Nº 637 DA SÚMULA DO SUPREMO. Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça que defere pedido de intervenção estadual em Município. RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MOLDURA FÁTICA. Na apreciação do enquadramento do recurso extraordinário em um dos permissivos constitucionais, parte-se da moldura fática delineada pelo Tribunal de origem. Impossível é pretender substituí-la para, a partir de fundamentos diversos, chegar-se a conclusão sobre a ofensa a dispositivo da Lei Básica Federal. (AI 598988 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 28/06/2011, DJe-159 DIVULG 18-08-2011 PUBLIC 19-08-2011 EMENT VOL-02569-02 PP-00240) ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL I - Adoção sem pedido de destituição do poder familiar II – Estipulação de visitas como o juiz bem entender; III – discorre sobre o seu casamento como excelente e pede a dissolução da união estável. IV – pede anulação do casamento e divórcio em cumulação própria simples. 27