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-Análise de documentos (art.7, XIV) -Examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação; -Mesmo sem procuração; -Autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento; -Podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; -Exceção: nos autos sujeitos a sigilo, o advogado deve apresentar procuração para exercer esses direitos (§10- nesse caso o juiz decretou a sigilosidade, não é natural*) -*Nos inquéritos que foram decretados uma sigilosidade especial; -Obs: a pegadinha é que o inquérito policial por natureza é sigiloso, de regra ele é de acesso livre ao advogado. -Ou seja, nos casos em que o inquérito tiver informações sigilosas que podem causar dano, o juiz decreta a sigilosidade e nesse momento o advogado precisa de procuração. Diligencia de investigação em andamento: -§11 - nos casos do XIV pode a autoridade competente delimitar o acesso do advogado as provas relacionadas as diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando tiver riso de comprometimento da eficiência, eficácia ou finalidade de diligências. -Não pode haver acesso do advogado da outra parte, pois teria conhecimento e poderia interromper as investigações; -Diferente do caso em que a diligencia concluída e ela ser proibida ao advogado, nesse caso seria ferir o direito do advogado. -Súmula Vinculante n. 14 – acesso aos elementos de prova já documentados nos autos, mas se em curso da diligencia e não colocada nos autos, pode haver delimitação de acesso. Síntese: em análise de documento sobre: Art. 7, XIV, XV, §§10 e 11 Regra: Processos comuns - Regra da publicidade (Qualquer pessoa pode ter acesso) - Caso haja sigilo, acesso se dá através de procuração. Investigações de qualquer natureza - Regra é da natureza sigilosa (a ex,: inquérito policial) - Mas mesmo nessa situação, a regra é que o advogado tenha acesso aos autos mesmo SEM procuração. * Nesse caso, a exceção é as investigações sujeitas a sigilosidade (decretadas) - Aqui o advogado terá que apresentar procuração para ter acesso aos autos. ** Outra exceção: Investigação em andamento, com documentos de prova que ainda não foram documentados nos autos porque a investigação não foi concluída - Nesse caso o advogado não tem acesso aos documentos até que os atos de investigação tenham sido concluídos. Exceções Não se aplicará nos casos do XV e XVI: 1) Processo em segredo de justiça; 2) Documento original de difícil restauração (geralmente os bem antigos, pois está sujeito a deterioração) ou ocorrer alguma justificativa dos autos no local em que se encontra, reconhecido pela autoridade, de ofício que a parte não leve, hipóteses em que há elementos que levem a crer que o advogado ou parte já tentou obstruir o andamento do processo. 3) O advogado que não devolver os autos no prazo legal e só fizer depois de intimado, não poderá mais fazer carga os autos do processo até o encerramento dele. Entrega dos autos: em 10 dias; Se intimado e não devolvido, será busca e apreensão, enquadrado ainda em infração disciplinar do advogado. Desagravo Público -Art.7, XVII deve ser lido juntamente com o parágrafo 5. -Desagravado: promovido pela classe em sessão pulica e solene para a desculpa para não somente ele, mas uma retratação a toda a classe. XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela; Requisitos: 1) Tem que estar inscrito, tem que 2) haver prova que foi ofendido em relação a profissão, 3) ofensa atingiu no exercício, 4) A Ruy Sodré, a ofensa atinge não só a reputação própria, mas a classe. É sobre a reputação mas a toda a classe, pode ser requerido pelo advogado, como qualquer que tenha visto a cena, não depende da concordância do ofendido, ele transcende a individualidade, é para a defesa da profissão; -Requerido ao Conselho Seccional da OAB -Ampla publicidade, o ofensor tem direito a ampla defesa e contraditório -Reparar a desonra feita.
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