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Direito Empresarial | Saraiva Educação - 2017
Dificuldade: média | 34597
A empresa Lucro S/A celebrou contrato com a empresa Computadores LTDA para aquisição de dez computadores da marca UltraFast para o exercício de sua atividade.
No contrato, estipulou-se que a empresa Computadores LTDA entregaria os computadores, no prazo de 10 dias da compra, na sede da empresa Lucro S/A. No contrato,
assinado pelos representantes legais das duas partes, foi devidamente indicado o endereço de entrega da mercadoria. Na data pactuada, a Computadores LTDA entregou
os produtos e o comprovante da entrega foi assinado por um funcionário da Lucro S/A que estava na sede da empresa na hora da entrega. Dias após a entrega, a empresa
Lucro S/A notifica extrajudicialmente a Computadores LTDA, alegando que os computadores não foram devidamente entregues e que seria inválida a assinatura do
comprovante de entrega da mercadoria, pois o suposto funcionário que o assinou não possuía poderes estatutários para dar quitação em nome da Lucro S/A.
Considerando o caso apresentado, o que seria adequado a ser alegado em contra notificação a ser elaborada pelos advogados da Computadores LTDA e enviada em
resposta à Lucro S/A?
Suporte
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A
Teoria da Aparência.
A alternativa está correta, pois a Teoria da Aparência, consagrada pela doutrina e jurisprudência, impõe que não é razoável em atos ordinários da atividade
empresária se exigir diligência minuciosa acima do que seria esperado no cumprimento dos negócios jurídicos, tendo em vista, inclusive a dinamicidade da
atividade empresarial. Veja que, no caso, o contratado entregou os computadores no local indicado contratualmente, sede da companhia, e para um de seus
funcionários. Assim, seria irrazoável que necessitasse conferir o estatuto social da Lucro S/A para verificar se o funcionário que recebeu a mercadoria possuía
poderes para dar quitação em nome da companhia.
B
Reconhecer a invalidade e assumir o prejuízo de uma nova entrega.
A alternativa está incorreta, pois, tendo em vista que não há invalidade na quitação dada pelo funcionário, levando-se em conta a Teoria da Aparência que impõe
que não é razoável em atos ordinários da atividade empresária se exigir diligência minuciosa acima do que seria esperado no cumprimento dos negócios jurídicos,
tendo em vista, inclusive a dinamicidade da atividade empresarial. A alternativa geraria grande e desnecessário ônus à Computadores LTDA, não sendo a alternativa
mais adequada à resolução da questão.
C
Venire contra factum proprium.
A alternativa está incorreta, pois não é caso de se alegar venire contra factum proprium. Esse instituto diz respeito ao fato de uma pessoa, após ter determinada
conduta, não poder realizar alegações em contradição com a conduta adotada. Essa alegação não seria adequada à defesa do caso por parte da empresa
Computadores LTDA.
D
Tu quoque.
A alternativa está incorreta, pois o instituto do tu quoque não é adequado para defesa do caso, tendo em vista que não se relaciona com o comportamento
demonstrado no caso. O tu quoque deve ser invocado quando determinada pessoa age em desacordo com a obrigação assumida o que resulta que não pode exigir
que a outra aja de acordo, que não se relaciona com o caso apresentado.
E
Teoria dos atos ultra vires societatis.
A alternativa está incorreta, pois o conceito de atos ultra vires societatis se refere a atos praticados em desacordo com o objeto/finalidade social da sociedade. Esses
atos poderiam ser considerados nulos ou ineficazes. Ocorre que o caso em questão não demonstra situação que poderia ser resolvida por meio da invocação da
teoria dos atos ultra vires societatis.
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Direito Empresarial | Saraiva Educação - 2018
Dificuldade: média | 42482
Adalberto realizou negócio jurídico, de boa fé, em 02 de agosto, com Joaquim, presidente da empresa KR e com quem já firma contratos de compra e venda há alguns
anos. Entretanto, em 05 de agosto, ao executar o contrato firmado com Joaquim, Adalberto foi informado que este não era mais dirigente da empresa KR desde 29 de
julho do mesmo ano, embora continuasse a agir em nome desta. Ademais, foi informado que Joaquim havia sido impedido de continuar na presidência da empresa, devido
a descumprimento de regras estabelecidas no contrato social. Diante deste fato, a empresa recusa-se a honrar os compromissos firmados no contrato estabelecido entre
Adalberto e Joaquim.
 
Considerando as informações do texto, qual entendimento poderá ser utilizado para compelir a empresa a honrar o contrato em favor de Adalberto?
Suporte
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A
No caso em análise, compete a Adalberto ajuizar ação de desconsideração da personalidade jurídica da empresa e desta forma, utilizar o patrimônio de Joaquim.
A alternativa está incorreta, pois o instituto da desconsideração da personalidade jurídica não se aplica ao caso em análise, uma vez que não se trata de nenhuma das hipóteses previstas no art. 50 do Código Civil, que
disciplina quando esta será aplicável: “em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério
Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.”
B
No caso em análise, não se pode forçar o verdadeiro presidente da empresa a cumprir negócio jurídico contra sua vontade e que lhe seja prejudicial.
A alternativa está incorreta, pois mesmo que a empresa em si não tinha a intenção de fraudar Adalberto, pela teoria da aparência, deverá arcar com o compromisso, mesmo contra sua vontade, uma vez que foi firmado
por contratante de boa-fé: “a teoria da aparência serve para legitimar (justificar) a ação de quem, por erro escusável, acreditou na existência de uma realidade e com base nela agiu, tenha sido ou não posta essa realidade
pelo outro. [...] pela aparência, assegurase a posição de quem agiu por acreditar escusavelmente naquela realidade.” (AGUIAR JÚNIOR, R. R. Proteção da boa-fé subjetiva, Revista da AJURIS, v. 39, n. 126. Junho
2012, p. 198. Disponível em:<http://www.ajuris.org.br/OJS2/index.php/REVAJURIS/article/viewFile/781/475>.Acesso em 06 ago. 2018).
C
No caso em análise, apesar de Adalberto agir de boa-fé, o contrato firmado com Joaquim não possui validade, visto que não mais representa a empresa.
A alternativa está incorreta, pois mesmo que o contrato tenha sido celebrado por quem não o poderia, Adalberto agiu de boa-fé e, pela teoria da aparência, a empresa deverá encontrar formas de honrar o contrato: “Em
síntese, na aparência apresenta-se como verdadeiro um fenômeno que não é real. O contratante ou o obrigado assente no adimplemento de um dever em relação à outra parte porque as circunstâncias causaram a
convicção de ser ela o real titular de um direito. Certos casos práticos ilustram melhor a figura em exame. Nas hipóteses de um gestor, um mandatário ou representante atuarem com poder ou capacidades aparentes, ou
excederem o limite das faculdades recebidas, tendo o terceiro contratado confiando na capacidade de representação em vista da aparência que revelavam convalesce o ato jurídico, surtindo efeitos e obrigando o
verdadeiro titular a respeitar o convencionado. Resta-lhe acionar os fictícios representantes. Sustenta a firmeza do negócio a necessidade de se emprestar proteção à boa-fé, manifestada através da confiança depositada na
aparência.” (IORIO, L. C. C. A teoria da aparência. Migalhas, 16 mai. 2017.. Disponível em:<http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI258840,41046-A+teoria+da+aparencia>. Acesso em: 06 ago. 2018.
D
No caso em análise, haverá, por parte da empresa, a responsabilidade sobre o contrato firmado, baseando-se na teoria da aparência.
A alternativa está correta, pois entende a doutrina e a jurisprudência que, pela teoria da aparência, deve haver proteção ao terceiro de boa-fé celebrou o contrato acreditando que aquele com quem firmou era o verdadeiro
representante da empresa Além disto, preza o direito pela necessidade de conferir segurança jurídica aos negócios celebrados, não podendo lesar aquele que agiu de boa-fé, como exemplo do seguinte entendimento, tem-
se que: “nas operações mercantis, dadas a intensidade e a celeridade com que se processam, não se exige que os contratantes investiguem reciprocamente os respectivos atos constitutivos para obter certeza a respeito dos
poderes dos sócios para representar e contrair obrigações em nome da sociedade. A contratação celebrada com terceiro de boa-fé por sócio que se apresente habilitado a tanto é válida, assumindo este, se contrário seu ato
às disposições estatutárias, responsabilidade pessoal perante a sociedade e demais sócios pela reparação dos prejuízos a que deu causa.” (STJ, AgRg-Ag 28.633/RJ, 4ª T., Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, ac. de
21.09.1993, DJ 29.11.1993.) Este fato é amparado pelo que se denomina de teoria da aparência, sob a qual, doutrinariamente, entende-se que: “ serve para legitimar (justificar) a ação de quem, por erro escusável,
acreditou na existência de uma realidade e com base nela agiu, tenha sido ou não posta essa realidade pelo outro. [...] pela aparência, assegurase a posição de quem agiu por acreditar escusavelmente naquela realidade.”
Fonte: AGUIAR JÚNIOR, R. R. Proteção da boa-fé subjetiva, Revista da AJURIS, v. 39, n. 126. Junho 2012, p. 198. Disponível em:
<http://www.ajuris.org.br/OJS2/index.php/REVAJURIS/article/viewFile/781/475>. Acesso em: 06 ago. 2018.
E
No caso em análise, Adalberto deixou de verificar as informações devidas antes de firmar o contrato e, por isso, deverá arcar com o prejuízo.
A alternativa está incorreta, pois apesar de Adalberto não ter verificado as informações antes de firmar contrato, ele agiu de boa-fé, conforme informado na questão. Além do mais, celebrava contrato com Joaquim há
anos, atuando este sempre na qualidade de presidente da empresa, não havendo porque entender de forma diversa. Nestes termos, deverá receber amparo na teoria da aparência que requer que “quem confiou
razoavelmente em uma determinada manifestação jurídica e se conduziu conforme ela tem direito a contar com tal manifestação, ainda que não correspondente à realidade.” (AGUIAR JÚNIOR, R. R. Proteção da boa-fé
subjetiva, Revista da AJURIS, v. 39, n. 126. Junho 2012, p. 198. Disponível em:<http://www.ajuris.org.br/OJS2/index.php/REVAJURIS/article/viewFile/781/475>. Acesso em 06 ago. 2018), o que é justamente o caso de
Adalberto, que acreditou que Joaquim ainda era presidente da empresa e, portanto, tinha poderes para agir em nome dela. Desta forma, aquele que age de boa-fé deve ser preservado, “a tutela da aparência ‘anula’ desse
modo a diferença entre o que parece e aquilo que tem existência efetiva como realidade jurídica” (FRADA, Manuel António de Castro Portugal Carneiro da. Teoria da confiança e responsabilidade civil. Coimbra:
Almedina, 2007. p. 45.)
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https://www.google.com/url?q=http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI258840,41046-A%2Bteoria%2Bda%2Baparencia&sa=D&ust=1534793909292000
https://www.google.com/url?q=http://www.ajuris.org.br/OJS2/index.php/REVAJURIS/article/viewFile/781/475&sa=D&ust=1534793909288000
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Direito Empresarial | ENADE - 2009
Dificuldade: fácil | 36029
Leia as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas:
I. A Lei das Sociedades Anônimas estabelece padrões amplos e gerais no que tange aos atos caracterizadores de exercício abusivo de poder pelos acionistas
controladores.
PORQUE
II. Tal critério normativo permite às autoridades administrativas e aos magistrados estabelecer outros atos lesivos que venham a ser praticados pelos controladores. Suporte
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Assinale a alternativa correta.
A
A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. 
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois a Lei nº 6.404 ou Lei de Sociedades Anônimas, como demonstrado a partir de seu art. 117, em especial pelas hipóteses elencadas no
§ 1º, estabelece critérios amplos e gerais na caracterização de abuso de poder por parte de acionistas controladores.
A asserção II é verdadeira, pois, mediante a abrangência da referida lei, magistrados e demais autoridades administrativas podem estabelecer outros atos lesivos que
venham a ser praticados pelos referidos acionistas.
Assim, a asserção II justifica a asserção I, posto que há nexo entre o estabelecimento de outros atos lesivos por parte de autoridades competentes e a abrangência
dos padrões constantes na Lei nº 6.404 no que concerne ao exercício abusivo de poder pelos acionistas controladores.
B
As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
A alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras e a asserção II justifica a asserção I.
A asserção I é verdadeira, pois a Lei nº 6.404 ou Lei de Sociedades Anônimas, como demonstrado a partir de seu art. 117, em especial pelas hipóteseselencadas no
§ 1º, estabelece critérios amplos e gerais na caracterização de abuso de poder por parte de acionistas controladores.
A asserção II é verdadeira, pois, mediante a abrangência da referida lei, magistrados e demais autoridades administrativas podem estabelecer outros atos lesivos que
venham a ser praticados pelos referidos acionistas.
Assim, a asserção II justifica a asserção I, posto que há nexo entre o estabelecimento de outros atos lesivos por parte de autoridades competentes e a abrangência
dos padrões constantes na Lei nº 6.404 no que concerne ao exercício abusivo de poder pelos acionistas controladores.
C
As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras e a asserção II justifica a asserção I.
A asserção I é verdadeira, pois a Lei nº 6.404 ou Lei de Sociedades Anônimas, como demonstrado a partir de seu art. 117, em especial pelas hipóteses elencadas no
§ 1º, estabelece critérios amplos e gerais na caracterização de abuso de poder por parte de acionistas controladores.
A asserção II é verdadeira, pois, mediante a abrangência da referida lei, magistrados e demais autoridades administrativas podem estabelecer outros atos lesivos que
venham a ser praticados pelos referidos acionistas.
Assim, a asserção II justifica a asserção I, posto que há nexo entre o estabelecimento de outros atos lesivos por parte de autoridades competentes e a abrangência
dos padrões constantes na Lei nº 6.404 no que concerne ao exercício abusivo de poder pelos acionistas controladores.
D
As duas afirmações são falsas.
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois a Lei nº 6.404 ou Lei de Sociedades Anônimas, como demonstrado a partir de seu art. 117, em especial pelas hipóteses elencadas no
§ 1º, estabelece critérios amplos e gerais na caracterização de abuso de poder por parte de acionistas controladores.
A asserção II é verdadeira, pois, mediante a abrangência da referida lei, magistrados e demais autoridades administrativas podem estabelecer outros atos lesivos que
venham a ser praticados pelos referidos acionistas.
Assim, a asserção II justifica a asserção I, posto que há nexo entre o estabelecimento de outros atos lesivos por parte de autoridades competentes e a abrangência
dos padrões constantes na Lei nº 6.404 no que concerne ao exercício abusivo de poder pelos acionistas controladores.
E
A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. 
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois a Lei nº 6.404 ou Lei de Sociedades Anônimas, como demonstrado a partir de seu art. 117, em especial pelas hipóteses elencadas no
§ 1º, estabelece critérios amplos e gerais na caracterização de abuso de poder por parte de acionistas controladores.
A asserção II é verdadeira, pois, mediante a abrangência da referida lei, magistrados e demais autoridades administrativas podem estabelecer outros atos lesivos que
venham a ser praticados pelos referidos acionistas.
Assim, a asserção II justifica a asserção I, posto que há nexo entre o estabelecimento de outros atos lesivos por parte de autoridades competentes e a abrangência
dos padrões constantes na Lei nº 6.404 no que concerne ao exercício abusivo de poder pelos acionistas controladores.
+25 pontos
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acionistas na sociedade anônima
art. 117 da lei 6.404/76
Direito Societário
sociedade anônima
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Direito Empresarial | ENADE - 2015
Dificuldade: fácil | 36100
Em 2005, o Brasil editou a Lei de Recuperação Judicial (Lei nº 11.101/2005). Antes disso, havia, no país, a concordata, que não permitia que credores e devedores
negociassem livremente os termos de um acordo para o pagamento das dívidas - o que, na prática, raramente evitava que empresas fossem à falência. Considerando só o
número de empresas em crise que pedem a proteção dessa lei, ela pode ser considerada um sucesso. Somente em 2013, foram 675 casos, um recorde.
Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 26 jul. 2015 (adaptado).
 
Com relação a esse tema e à luz da legislação pertinente, assinale a opção correta.
Suporte
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A
A decisão que conceder a recuperação judicial constituirá título executivo extrajudicial, podendo ser questionada por meio do recurso de apelação.
A alternativa está incorreta, pois, nos termos do art. 59, §2º, da Lei 11.101/2005, tal decisão é recorrível por agravo.
B
A decisão que rejeitar as contas do administrador judicial, na fase de encerramento da falência e extinção das obrigações do falido, fixará as responsabilidades do
administrador, podendo ser questionada por meio de agravo de instrumento.
A alternativa está incorreta, pois da sentença cabe apelação, conforme art. 154, §6º da Lei 11.101/2005.
C
A recuperação judicial tem importância no contexto nacional por permitir uma reorganização financeira da situação de crise do devedor com o intuito de promover a
preservação da empresa e, com isso, manter sua função social e o estímulo a atividade econômica.
A alternativa está correta, pois tal conceito pode ser extraído da leitura do art. 47 da Lei 11.101/2005.
D
Os créditos de natureza trabalhista decorrentes de acidente de trabalho não podem ser incluídos no plano de recuperação extrajudicial.
A alternativa está incorreta, pois, conforme art. 83, I da Lei 11.101/2005, as verbas decorrentes de acidentes de trabalho devem ser incluídas no plano de
recuperação extrajudicial.
E
As empresas de pequeno porte e as microempresas não podem ser beneficiadas pelo instituto da recuperação judicial, visto que o intuito do legislador ao normatizar
a recuperação judicial foi auxiliar as atividades de médio e grande porte financeiro-econômico que mais interferem na economia do país.
A alternativa está incorreta, pois as microempresas e Empresas de Pequeno Porte estão sujeitas ao plano especial de recuperação judicial, art. 70 e seguintes da Lei
11.101/2005.
+25 pontos
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análise do plano de recuperação judicial pelos credores e pelo juiz
credores submetidos ao plano de recuperação extrajudicial
direito falimentar
plano especial de recuperação judicial das microempresas e das empresas de pequeno porte
recuperação extrajudicial
recuperação judicial
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Direito Empresarial | Saraiva Educação- 2018
Dificuldade: difícil | 42551
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) determinou que os bens pessoais de Eike Batista, criador do Grupo “X”, sejam usados para cobrir prejuízos causados a
credores da MMX Sudeste, braço da mineradora criada pelo empresário e em recuperação judicial. (...)
O advogado Bernardo Bicalho, administrador judicial do processo da MMX Sudeste, explicou que durante o julgamento na Justiça mineira, a defesa da empresa solicitou
que os antigos gestores, incluindo Eike, permanecessem como administradores da mineradora e dessem sequência ao plano de recuperação judicial.
O fundador do Grupo “X” e os contralodores da MMX, contudo, declararam no pedido de recuperação da empresa um passivo aproximado de R$ 400 milhões. Depois de
analisar divergências apresentadas por credores à Justiça, porém, foi constatada uma dívida de aproximadamente R$ 1 bilhão. (...) Suporte
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“Além disso, durante três anos, foram solicitados inúmeros documentos para a empresa, que ora não os apresentava ou fazia de forma incompleta com o objetivo de
postergar o andamento da matéria no Judiciário”, diz em nota o administrador judicial.
Na decisão da 6ª Câmara Cível do TJ-MG, o desembargador Edilson Fernandes destacou o ineditismo da decisão e disse que “diante dos indícios de haver uso fraudulento
em benefício dos próprios controladores é imperiosa a manutenção da desconsideração da personalidade jurídica e a legitimidade do administrador judicial como gestor
judicial da companhia.
Fonte: REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS. Bens de Eike Batista serão usados para pagar credores da MMX Sudeste. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2017/09/bens-de-eike-
batista-serao-usados-para-pagar-credores-da-mmx-sudeste.html>. Acesso em: 17 jun. 2018.
A partir do exposto, em que situação a seguir apresentada o mesmo instituto utilizado pelo desembargador da 6º Câmara Cível do TJ-MG, para cobrir prejuízos causados a
credores da MMX Sudeste, também pode ser aplicado?
A
Quando o credor requer que os bens pessoais dos sócios que não tenham contribuído para a prática de ato abusivo sejam alcançados pela aplicação do instituto.
A alternativa é incorreta, pois a desconsideração da personalidade jurídica ocorre apenas nos limites dos atos ilícitos cometidos, incidindo seus efeitos apenas sobre
aqueles que se envolveram na prática de tais atos. Assim, o patrimônio pessoal dos sócios participaram da prática dos ilícitos será atingido de maneira ilimitada, não
sendo alcançados, contudo, os bens daqueles não participantes do evento ilícito.
B
Quando o credor solicita a aplicação do instituto em lugar da desconstituição da personalidade jurídica, visto que os efeitos destes são os mesmo.
A alternativa é incorreta, pois a desconstituição da personalidade jurídica ocorre com o encerramento definitivo da pessoa jurídica, após se dar a dissolução,
liquidação e extinção desta. Por sua vez, a desconsideração da personalidade jurídica implica apenas a retirada temporária das proteções inerentes à personalidade
jurídica para que o patrimônio dos sócios responsáveis pela prática de atos ilícitos seja atingido. Assim, a desconsideração da personalidade jurídica ocorre de
maneira pontual, apenas nos limites dos atos ilícitos cometidos, incidindo seus efeitos apenas sobre aqueles que se envolveram na prática de tais atos. Portanto, é
incorreto dizer que estes dois diferentes institutos coincidem, são sinônimos e possuem os mesmos efeitos, não podendo um ser aplicado em lugar do outro. 
C
Quando o credor solicita a aplicação do instituto diante de simples insolvência do devedor.
A alternativa é incorreta, pois a insolvência do devedor por si só não é suficiente para suscitar a aplicação a desconsideração da personalidade jurídica, instituto
objeto da questão. De acordo com a jurisprudência do STJ[1] “A mera demonstração de insolvência da pessoa jurídica ou de dissolução irregular da empresa sem a
devida baixa na junta comercial, por si sós, não ensejam a desconsideração da personalidade jurídica”.
[1] AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÃO GENÉRICA. INOVAÇÃO EM SEDE
DE AGRAVO REGIMENTAL. IMPOSSIBILIDADE. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. ART. 50 DO CC/2002. TEORIA MAIOR.
DISSOLUÇÃO IRREGULAR. INSUFICIÊNCIA E INEXISTÊNCIA DE PROVA. AFERIÇÃO DA PRESENÇA DOS ELEMENTOS AUTORIZADORES DA
TEORIA DA DISREGARD DOCTRINE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. (...) 2. A teoria da desconsideração da personalidade
jurídica (disregard of legal entity doctrine) incorporada ao nosso ordenamento jurídico tem por escopo alcançar o patrimônio dos sócios-administradores que se
utilizam da autonomia patrimonial da pessoa jurídica para fins ilícitos, abusivos ou fraudulentos, nos termos do que dispõe o art. 50 do CC: comprovação do abuso
da personalidade jurídica, mediante desvio de finalidade ou de confusão patrimonial, em detrimento do interesse da própria sociedade e/ou com prejuízos a
terceiros. Precedentes. 3. A mera demonstração de insolvência da pessoa jurídica ou de dissolução irregular da empresa sem a devida baixa na junta comercial, por
si sós, não ensejam a desconsideração da personalidade jurídica. Precedentes. 4. Tendo por incontroversa a base fática apresentada pelo Tribunal de origem -
inexistência de prova de encerramento irregular das atividades empresariais e de algum dos requisitos do art. 50 do CC, este Tribunal Superior não esbarra no óbice
da Súmula 7/STJ por analisar a alegação de violação do art. 50 do CC. Precedente. (...). (AgRg no AREsp 550419/ RS, de 28.04.2015).
D
Quando o credor solicita a aplicação do instituto mediante demonstração da ocorrência de fraude pelo devedor na promoção do desvio de finalidade da pessoa
jurídica.
A alternativa é correta, pois a demonstração da fraude é pressuposto inerente à aplicação da desconsideração da personalidade jurídica. Desse modo, a fraude não
pode ser presumida, devendo ser sempre provada para que se configure o abuso de personalidade jurídica caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão
patrimonial.
E
Quando o juiz determina de ofício a aplicação do instituto em caso de abuso da personalidade jurídica em razão de confusão patrimonial.
A alternativa é incorreta, pois, de acordo com o art. 50 do CC/02, que disciplina a desconsideração da personalidade jurídica, e do art. 133, caput, do CPC/15, a
desconsideração da personalidade jurídica só poderá ser aplicada a pedido da parte ou do Ministério Público, em casos que lhe caiba intervir, não sendo possível sua
determinação de ofício. 
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Dificuldade: difícil | 40027
Leia os textos a seguir.
 
Texto I
Entende-se, em suma, que em todas essas situações aparentes devem os terceiros merecer proteção, exigindo-se, apenas, que seu erro, como frisa Calaís-Auloy, provenha
de circunstâncias tais que teriam podido enganaro indivíduo medido”. A aparência, em tais casos, substitui a realidade, e o mecanismo de defesa dos interesses deSuporte
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terceiros move-se sob o impulso de uma noção que, nos dias correntes, se torna indispensável à solução de importantes questões, sobretudo no campo do Direito
Comercial.
Fonte: GOMES, Orlando. Transformações Gerais do Direito das Obrigações, São Paulo: Revista dos Tribunais, 1967, p. 96 (adaptado).
 
Texto II
CIVIL E COMERCIAL. COMPRA E VENDA DE GADO. CONTRATO "FICA". RELAÇÃO DE TRABALHO. MANDATO MERCANTIL. RECURSO
DESACOLHIDO.
I - O PECUARISTA QUE DE FORMA HABITUAL COMPRA E VENDE GADO COM OBJETIVO DE LUCRO QUALIFICA-SE COMO COMERCIANTE,
FICANDO, NESSA CONDIÇÃO, OBRIGADO POR ALIENAÇÃO DE BOVINOS REALIZADA PELO GERENTE-GERAL DA FAZENDA A TERCEIROS DE
BOA-FE. II - O CONTRATO DE TRABALHO, ALEM DE CONSTITUIR E ESTABELECER AS CONDIÇÕES DO VINCULO EMPREGATICIO, PODE, QUANDO
CELEBRADO ENTRE COMERCIANTE (EMPREGADOR) E COMERCIARIO (EMPREGADO), REVESTIR-SE DE NATUREZA HIBRIDA (LABORAL E
COMERCIAL), CONSUBSTANCIANDO TAMBEM MANDATO MERCANTIL. (...)
Fonte: REsp. 12.811/MS, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, QUARTA TURMA, julgado em 31/05/1993, DJ 30/08/1993, p. 17294 (adaptado). 
 
Com base nos entendimentos jurisprudenciais e doutrinários descritos acima, é correto afirmar que a proteção aos terceiros de boa-fé nas situações descritas nos textos
poderá ser explicada à luz de qual teoria do direito comercial e civil?
A
A teoria da boa-fé objetiva, cuja função é estabelecer um padrão ético de conduta para as partes nas relações obrigacionais impõe que sob uma aparente
normalidade, atos ultra vires praticados por agentes comerciais que não possuem poder para tanto poderão ser afastados, provando-se se tratar de erro inescusável.
A alternativa está incorreta, apesar do princípio da boa-fé objetiva abarcar a teoria da aparência, as alternativas que apresentam a teoria da aparência estão mais
completas e adequadas a situação em análise. Além disso, a alternativa ainda possui outra incorreção: o afastamento da presunção é pela prova do erro ser escusável
e não inescusável como pontua a alternativa. 
B
A teoria da aparência é necessária para garantir a estabilidade e confiabilidade das relações comerciais contemporâneas. A exigência da rapidez e maior
produtividade levam o homem médio a não dar tanta importância ao conteúdo formal dos atos que realiza, calcando sua ação em todo o conjunto de aspectos
extrínsecos aos atos jurídicos que pratica e sua aparente legalidade.
A alternativa está correta, pois a teoria da aparência tenta proteger o terceiro de boa-fé contratante, justo pela natureza das relações comerciais atuais, pautadas pelo
dinamismo, em que aspectos materiais de um determinado ato se tornam mais importante do que a verificação das formalidades atinentes. 
C
A teoria da aparência, capitaneada por juristas do quilate de Hans Kelsen, defende que a hierarquia de comandos e poderes outorgados a um determinado agente
dentro de uma corporação poderá ser imputada a terceiros, podendo invalidar atos jurídicos que estejam em desacordo com os poderes outorgados.
A alternativa está incorreta, poia a teoria da aparência não é capitaneada por Hans Kelsen. Ademais, o texto contido na alternativa é justamente o contrário do que
propõe a teoria da aparência, que na realidade os poderes outorgados dentro de uma corporação não podem ser oponíveis a terceiros desconhecedores dos mesmos. 
D
A teoria da violação positiva do contrato, que nada mais é do que a necessidade das partes observarem os deveres anexos à prestação contratual, oriundos da Teoria
da Boa Fé Objetiva, protege os terceiros de boa-fé contratantes, tendo em vista que a assinatura de contratos e demais atos jurídicos sob um ambiente de aparente
licitude hão de se presumir verdadeiros e cogentes.
A alternativa está incorreta, pois a teoria que se adequa às situações narradas nos textos é a teoria da aparência e não a teoria da violação positiva do contrato, apesar
de que ambas são baseadas na boa-fé objetiva.
E
A teoria da aparência, corolário do princípio da pacta sunt cervanda, que nada mais é do que a garantia de que os compromissos acordados serão efetivamente
cumpridos, indica que não importa se a pessoa que contratou detinha ou não legitimidade para praticar o ato, uma vez avençadas obrigações, estas deverão ser
efetivamente realizadas, não admitindo prova em contrário.
A alternativa está incorreta, pois a teoria da aparência não se trata de uma presunção iuris et Iuri, de que não admite prova em contrário. Se por acaso for
comprovado que o terceiro sabia das condições do agente, o ato jurídico praticado poderá ser invalidado. 
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Direito Empresarial | Saraiva Educação - 2018
Dificuldade: fácil | 42484
O requerente tenta encontrar bens da empresa YTU sem sucesso. No entanto, a YTU continua em atividade, não sendo verossímil que não tenha bens ou valores para
satisfazer os seus credores se continua a atuar no mercado, ao lado da empresa JRT, que tem igual ramo de atividade e igual diretor, além de mesmo endereço. A empresa
JRT realiza seus negócios em plena atividade comercial. Evidencia-se o abuso da personalidade jurídica, com a confusão patrimonial entre as empresas, de forma que as
obrigações da YTU se estenderão para as demais empresas do grupo, entre elas a JRT, que possui bens imóveis.
Fonte: TJSP, 5ª Vara Cível, nº 0036574-32.2011.8.26.0068. Juiz de Direito Anelise Soares, j. 14/12/2016. Disponível em:<http://www.migalhas.com.br/arquivos/2017/2/art20170215-03.pdf>. Acesso em:
06 ago. 2018. (adaptado) 
Com base no fato descrito no texto acima, qual instituto deverá ser invocado para que o requerente receba os valores que lhe são devidos?
Suporte
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A
Ação falimentar.
A alternativa está incorreta, pois trata-se hipótese de confusão patrimonial, quando para evitar que os bens da empresa sejam usados para pagar as dívidas contraídas, estes são vendidos, doados ou de outro modo
repassados a outras pessoas ou empresas. Sendo assim, há como o requerente receber o valor devido, entretanto, deve-se, primeiro haver a desconsideração da personalidade jurídica para que seja atacado o patrimônio da
empresa JRT e assim, o requerente receber os valores devidos pela YTU.
B
Ação de cobrança.
A alternativa está incorreta, pois a ação de cobrança já foi realizada pelo requerente, conformedescrito no enunciado. Desta ação de cobrança é que se apurou que não havia patrimônio para que a pessoa jurídica pagasse
o que lhe era devido. Não havendo, portanto, razões para nova ação de cobrança, visto que a empresa YTU não tem bens passíveis de penhora. Desta forma, a ação cabível é de desconsideração da personalidade jurídica
para que os bens da JRT sejam atacáveis e passíveis de realização do pagamento do débito contraído pela YTU, visto que as duas empresas encontram-se em confusão patrimonial.
C
Ação de execução.
A alternativa está incorreta, pois a empresa já está insolvente, não apresentando patrimônio para serem executados, é necessário primeiro desconstituir a personalidade jurídica e ir atrás dos bens da empresa JRT, na qual
possui confusão patrimonial, ato praticado na intenção de fraudar os credores da YTU.
D
Ação de desconsideração da personalidade jurídica.
A alternativa está correta, pois as duas empresas têm igual ramo de atividade, igual diretor e mesmo endereço, o que, no entendimento dos tribunais (TJRS, 9ª Câmara Cível, AI nº 70065970014. Rel. Des. Iris Helena
Medeiros Nogueira, j. 16/09/2015; TJRS, 17ª Câmara Cível, AI nº 70062299862. Rel. Des. Liege Puricelli Pires, j. 11/12/2014.), configura confusão patrimonial com a finalidade de fraudar seus credores, quando a
empresa devedora YTU não tem bens a penhora, mas atua em conjunto com a empresa JRT que possui bens. O art. 50 do Código Civil estabelece que em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo
desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de
obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica, este entendimento conforme SCALZILLI (2015) também vem sendo aplicado para grupos de empresas: “que a
confusão patrimonial consiste no estado de promiscuidade verificado entre os patrimônios de duas ou mais pessoas, consequência da apropriação, por parte dos sócios, administradores, terceiros ou outras sociedades
componentes de um grupo econômico, dos meios de produção de uma determinada sociedade. (SCALZILLI, J. P. Confusão patrimonial no direito societário. São Paulo: Quartier Latin, 2015, p. 93). Desse modo, com a
vedação à confusão patrimonial entre as empresas de mesmo grupo, autoriza-se a desconsideração da personalidade jurídica, no caso da empresa JRT, para que ela pague as dívidas contraídas pela empresa YTU.
E
Ação de regresso.
A alternativa está incorreta, pois nos termos do art. 934, do Código Civil as ações de regresso são aquelas que permitem que quem ressarciu o dano causado por outrem receba o que houver pago. No caso em análise, a
empresa YTU ainda não pagou o requerente e as referidas empresas estão em confusão patrimonial - quando não é possível distinguir com clareza o que é de cada uma. Desta forma, para o caso em análise, a ação de
regresso não é cabível. Somente será cabível se e quando a empresa JRT for compelida a pagar o que a YTU deve ao requerente e desejando receber o valor pago em dívida contraída pela YTU. 
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Dificuldade: média | 43808
Tarso é administrador da sociedade Terla Ltda. e foi destituído do cargo em razão de desvio de poder. Os sócios, no entanto, não averbaram a destituição na junta
comercial. Gerson, representante da empresa Talhares Ltda., foi até a sede da Terla e lá encontrou Tarso que, embora estivesse lá apenas recolhendo seus pertences,
continuou se passando por administrador da empresa. Ambos já se conheciam de longa data e estavam acostumados a celebrar contratos de montantes financeiros
significativos. Gerson e Tarso firmaram um contrato em nome das respectivas empresas, o qual não estava propriamente em consonância com o objeto social da Terla e
era, consequentemente, estranho aos seus negócios habituais. Ao serem acionados para cumprir a obrigação pactuada por Tarso, os sócios da Terla ficaram surpresos e,
imediatamente, buscaram auxílio do advogado da empresa.
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Considerando a situação descrita, qual linha de defesa deverá ser sustentada pelo advogado da empresa para que ela não tenha de cumprir a obrigação?
 
A
Suscitar que Gerson deveria saber que Tarso havia sido destituído do cargo.
A alternativa está incorreta, pois o Código Civil exige, para que se possa suscitar a não responsabilização da empresa, que o ato de destituição esteja devidamente averbado na junta comercial, o que não foi feito no
presente caso. Especificamente quanto a esse ponto, não houve negligência, imperícia ou imprudência por parte de Gerson, que agiu de boa-fé, não tendo a Terla Ltda. dado a devida publicização ao ato de destituição.
Nesse sentido:
“Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria
dos sócios decidir.
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses:
I - se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade (...)”
B
Recomendar o pagamento de uma indenização para Gerson em vez do cumprimento da obrigação.
A alternativa está incorreta, pois tal alternativa só seria adequada caso, eventualmente, não tivesse ocorrido alguma das hipóteses de exclusão da responsabilidade da sociedade Terla Ltda. O pagamento, portanto,
ensejaria prejuízo a empresa, que estaria despendendo dinheiro para algo que não é obrigada, por lei, a cumprir, eis que Tarso - administrador aparente - agiu fora do objeto social da sociedade, fato para o qual Gerson
deveria ter se atentado. Nesse sentido:
“Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria
dos sócios decidir.
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses:
(...)
III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade.”
C
Argumentar que foi praticado ato estranho ao objeto da sociedade.
A alternativa está correta, pois a Teoria Ultra Vires sustenta que “quando a sociedade atua fora do objeto social a que se propõe realizar, deve-se concluir que ela não atuou. Logo, a capacidade de obrigar-se da pessoa
jurídica só existe quando ela atua em busca dos fins para os quais foi constituída. (...) As respostas se extraem dos arts. 1.015, 1.016 e 1.017, do CC, que traçam as hipóteses de excesso de poder e positivam a teoria ultra
vires no direito brasileiro. (...) A regra é a irresponsabilidadeda sociedade pelos atos dos administradores que descumprem as limitações contratuais (inc. I), estranhos aos negócios da sociedade (inc. III) (...). No caso da
aplicação da teoria ultra vires, na hipótese do inc. III, ocorre desvio de finalidade, porque os administradores atuam de maneira estranha ao objeto a que se destina a sociedade. Nessa situação, presume-se o desvio de
finalidade sempre que o negócio jurídico inequivocamente não corresponder ao objeto social da sociedade, na medida em que bastaria ao credor, com um mínimo de diligência, avaliar a compatibilidade entre o objeto do
contrato e o objeto da sociedade.” (DAS CHAGAS, Edilson Enedino. Direito empresarial esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 252 e 253). Conforme o texto, tendo o contrato sido firmado fora do objeto social
da Terla Ltda., não há como a empresa Talhares exigir o cumprimento da obrigação.
D
Suscitar que Gerson agiu mediante fraude.
A alternativa está incorreta, pois Gerson só teria agido mediante fraude caso soubesse que Tarso não mais ocupava o cargo de administrador da sociedade. Essa hipótese está prevista “(...) no art. 1.015, inc. II do CC:
“provando-se que era conhecida do terceiro”, ou seja, se o terceiro sabia que o administrador agia fora dos limites que lhe foram conferidos. Não haverá responsabilidade da sociedade mesmo que os poderes não
estiverem inscritos ou averbados no livro próprio. Nesse caso, há, obviamente, fraude, conluio entre o terceiro e o administrador a fim de prejudicar a sociedade.” (DAS CHAGAS, Edilson Enedino. Direito empresarial
esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 252 e 253). O que se poderia alegar, portanto, é que Gerson não foi diligente ao não se atentar para o fato de que o contrato firmado estava fora do objeto social da Terla Ltda.
E
Argumentar conforme a Teoria da Aparência.
A alternativa está incorreta, pois a Teoria da Aparência seria um argumento de defesa que eventualmente poderia ser utilizado por uma pessoa que, crendo que a outra ocupava o cargo de administradora de uma empresa,
firma um contrato. Desse modo, tal argumento iria favorecer mais Gerson e a empresa Talhares do que propriamente a Terla Ltda. Sobre a Teoria da Aparência: “Entre as hipóteses de não aplicação da regra, a primeira é
a prevista no inc. I, do art. 1.015, do CC: “se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade”. Excluir a responsabilidade da sociedade em casos tais, muito embora permitido pelo
Código Civil, afigura-se temerário. Não é razoável exigir do terceiro que contrata com a sociedade que confira se o administrador tem poderes inscritos ou averbados no livro próprio da Junta Comercial para praticar
determinados atos. Conquanto o registro implique na publicização do ato, é notório que os terceiros que contratam com a sociedade não têm, normalmente, a diligência de analisar os poderes conferidos ao administrador,
em cada operação. Os contratantes — pressupõe-se — acreditarão na palavra do presentante da sociedade, de molde que a solução acolhida pela lei de regência, indiretamente, terminou por malferir a boa-fé dos
credores, sendo também atentado contra a teoria da aparência. O Código Civil, não obstante, houve por bem exigir que o terceiro assim proceda e tenha o cuidado de se informar, antes de firmar contratos, sobre os
poderes que socorrem aos administradores, sob pena de, não o fazendo, ficar tolhido do direito de exigir, da sociedade, o cumprimento das obrigações pactuadas com os administradores respectivos.” (DAS CHAGAS,
Edilson Enedino. Direito empresarial esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 252).
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Um determinado Contrato de Compra e Venda de um determinado equipamento hospitalar foi firmado entre a Empresa A (compradora) e a Empresa B (vendedora). Após
ampla negociação, ficou estabelecido que o fornecimento do equipamento avençado ocorreria no período de 06 meses e que o pagamento seria dividido em 12 meses, por
meio da entrega de cheques pós- datados pela Empresa A. No mesmo dia da assinatura do contrato, a Empresa B firmou contrato de Factoring com o Banco C, tendo os
cheques emitidos pela Empresa em garantia do financiamento concedido, tendo a Empresa A firmado o contrato dando ciência da transferência dos cheques em garantia
ao Banco C, mas consignou, expressamente, que tais cheques estavam atrelados ao Contrato de Compra e Venda. Passado o período de 06 meses, a Empresa B não
forneceu o equipamento. A Empresa A, em diligência, descobriu que o sócio da empresa teria vendido todos os ativos da empresa e fugido do país, em aparente
ilegalidade. Receosa, sustou os cheques emitidos que ainda faltavam compensação. Após notificar a instituição financeira, a Empresa A almeja, com base no novo CPC
entrar com Ação Executória c/c Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica. Suporte
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Com base na situação apresentada, qual seria a justificativa correta para fundamentar a concessão do incidente pretendido?
A
A situação em análise configura-se clássica hipótese de confusão patrimonial praticada pela Empresa B para lesar credores. O incidente que seria proposto seria
fundamentado pela chamada desconsideração da personalidade jurídica, pela via inversa, e seria fundamentada pela Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa
Jurídica.
A alternativa está incorreta, pois não se trata de confusão patrimonial, tal modalidade ocorre quando o patrimônio da sociedade empresária e o do sócio se
confundem para desrespeitar alguma obrigação. A mais comum é a utilização de transferência de bens do sócio para a sociedade empresária para desvirtuar regime
de bens matrimoniais ou para fugir de alguma execução. Quando isto ocorre, é realizada a desconsideração inversa. Contudo, o fato narrado no enunciado em nada
se relaciona com tal hipótese. 
B
Pela relação presente nos dois contratos ser essencialmente de consumo, seria aplicável a chamada Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa jurídica, em que o
seu escopo é mais abrangente, não necessitando provar a fraude e o abuso de direito, apenas o dano.
A alternativa está incorreta, pois a relação presente no caso concreto não é de consumo em razão de se tratarem de duas empresas (pessoas jurídicas) e terem tido
ampla negociação dos termos contratuais. No presente caso não é relatado nenhuma das hipóteses de aplicação do CDC às pessoas jurídicas permitidas pelo STJ. 
C
Pela relação presente nos dois contratos ser essencialmente de consumo entre empresas, regulado pelo Código de Defesa do Consumidor, seria aplicável a chamada
Teoria Menor da Desconsideração da Pessoa jurídica, em que o seu escopo é limitado, necessitando de prova do dano, fraude e do abuso de direito.
A alternativa está incorreta, pois a relação presente no caso concreto não é de consumo em razão de se tratarem de duas empresas (pessoas jurídicas)e terem tido
ampla negociação dos termos contratuais. No presente caso não é relatado nenhuma das hipóteses de aplicação do CDC às pessoas jurídicas permitidas pelo STJ. 
D
A situação em análise configura-se clássica hipótese de fraude contra credores. O incidente que seria proposto seria fundamentado pela chamada desconsideração da
personalidade de forma direta, e seria fundamentada pela Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa Jurídica.
A alternativa está correta, o caso em análise é uma fraude contra credores e, como a relação entre as empresas é comercial (não de consumo) se deve aplicar a
Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa Jurídica, que apresenta requisitos mais robustos para sua aplicação.
E
A situação em análise configura-se clássica hipótese de fraude contra credores. O incidente que seria proposto seria fundamentado pela chamada desconsideração da
personalidade de forma direta, e seria fundamentada pela Teoria Menor da Desconsideração da Pessoa Jurídica.
A alternativa está incorreta, apesar do caso em análise se tratar de fraude contra credores, a teoria aplicável seria a Maior da Desconsideração. A Teoria Menor é
aplicável em casos de relação de consumo, presentes e regulados pelo CDC. 
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Dificuldade: fácil | 38625
Pedro é empresário e sócio administrador da sociedade empresária “Cachaças Maravilhosas Ltda” junto dos outros sócios minoritários Caio e Daniel. Sílvia é ex-esposa
de Pedro e é mãe de Júlia, de apenas 6 anos de idade, fruto de relação conjugal que teve com Pedro. Sílvia pretende ajuizar uma ação de alimentos, em representação de
sua filha, contra Pedro, até que consulta um advogado, o qual a aconselhou que buscasse todo o tipo de prova possível que demonstrasse os rendimentos de seu ex-marido.
Ao tentar descobrir se Pedro ainda possuía bens em seu nome, para comprovar sua condição financeira razoável para arcar com o montante alimentício que gostaria de
pleitear em juízo, Sílvia passa a suspeitar que Pedro esteja ocultando seus bens, colocando-os em nome de sua sociedade empresária, de modo a ser difícil distinguir quais
bens faziam parte do patrimônio de Pedro e quais faziam parte do capital social da empresa. Ao relatar tal informação ao seu advogado, este achou, por bem, suscitar
incidente de desconsideração da personalidade jurídica da sociedade “Cachaças Maravilhosas Ltda”.
 
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Tendo em vista que restam configurados os dois requisitos para a referida desconsideração, quais sejam, o prejuízo ao credor e o abuso da personalidade jurídica
empresarial, qual é a modalidade?
A
Falência.
A alternativa está incorreta, pois a desconsideração da personalidade jurídica só é permitida em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio
da finalidade ou confusão patrimonial (nos termos do art. 50 do CC/02), pela teoria maior da desconsideração (a qual exige a comprovação de abuso da
personalidade e o efetivo prejuízo ao credor), adotada pelo CC/02. Assim, a decretação de falência da “Cachaças Maravilhosas LTDA” em nada influencia a
necessidade da desconsideração da personalidade para que a autora da ação de alimentos possa alcançar o patrimônio do sócio administrador, pois se trata de
relação de direito civil e não de direito de consumidor. Muito embora o art. 28 do CDC, o qual adotou a teoria menor da desconsideração, preveja que o juiz poderá
desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver falência da pessoa jurídica, o enunciado não aborda uma relação
consumerista entre as partes, não sendo possível a aplicação de tal dispositivo legal.
B
Desvio de finalidade.
A alternativa está incorreta, pois Pedro, que é suspeito de estar apenas ocultando seus bens e colocando-os no nome da “Cachaças Maravilhosas LTDA”, não faz
com que a finalidade da sociedade empresária da qual faz parte seja desviada, mas sim, promove a confusão do seu patrimônio pessoal com o patrimônio da
empresa. Assim, nos termos do art. 50, do CC/02, apesar de haver efetivo prejuízo ao credor (a filha menor de Pedro representada por Sílvia) e abuso de
personalidade, este se deu na modalidade confusão patrimonial e não na de desvio de finalidade.
C
Violação do estatuto social.
A alternativa está incorreta, pois a violação ao estatuto social não é motivo hábil para sustentar o pedido de desconsideração de personalidade jurídica, dada a
relação de direito civil entre as partes da ação de alimentos. Assim, tendo em vista que se trata de pedido de alimentos, típica relação não-consumerista, deve ser
aplicado o art. 50 do CC/02, o qual prevê que, em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial,
pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de
obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Desse modo, percebe-se que o CC/02 adotou a teoria maior da
desconsideração da personalidade jurídica, em que é necessária a comprovação do abuso de personalidade (por confusão patrimonial ou desvio de finalidade) e o
efetivo prejuízo ao credor. Assim, embora o art. 28 do CDC permita que a personalidade jurídica de uma sociedade empresária seja desconsiderada quando houver
violação dos estatutos ou contrato social, pelo fato de o caso não se tratar de uma relação consumerista, tal dispositivo legal não deve ser aplicado.
D
Confusão patrimonial.
A alternativa está correta, pois efetivamente há a confusão patrimonial entre os bens de propriedade de Pedro e o patrimônio da sociedade empresária da qual faz
parte. Pelo fato de estar difícil para Sílvia diferenciar qual é o patrimônio de seu ex-marido e qual é o da empresa que administra, há suspeita clara de abuso da
personalidade jurídica da “Cachaça Maravilhosas LTDA”, na modalidade confusão patrimonial, além de haver efetivo prejuízo ao credor, no caso, a filha menor de
Pedro representada por Sílvia. Assim, em se tratando de relação de direito civil, e não consumerista, deve ser aplicado o art. 50 do CC/02, o qual aduz que: Em caso
de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do
Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares
dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
E
Excesso de poder.
A alternativa está incorreta, pois o excesso de poder não é motivo hábil para sustentar o pedido de desconsideração de personalidade jurídica, dada a relação de
direito civil entre as partes da ação de alimentos. Assim, tendo em vista que se trata de pedido de alimentos,típica relação não-consumerista, deve ser aplicado o art.
50 do CC/02, o qual prevê que, em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz
decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações
sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Desse modo, percebe-se que o CC/02 adotou a teoria maior da
desconsideração da personalidade jurídica, em que é necessária a comprovação do abuso de personalidade (por confusão patrimonial ou desvio de finalidade) e o
efetivo prejuízo ao credor. Assim, embora o art. 28 do CDC permita que a personalidade jurídica de uma sociedade empresária seja desconsiderada quando houver
excesso de poder, pelo fato de o caso não se tratar de uma relação consumerista, tal dispositivo legal não deve ser aplicado.
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Dificuldade: difícil | 40908
Vicente Ráo sintetiza assim esses pressupostos para a caracterização da aparência de direito:
São seus requisitos essenciais objetivos: a) uma situação de fato cercada de circunstâncias tais que manifestamente a apresentem como se fora uma situação de direito; b)
situação de fato que assim possa ser considerada segundo a ordem geral e normal das coisas; c) e que, nas mesmas condições acima, apresente o titular aparente como se
fora titular legítimo, ou o direito como se realmente existisse.
Outro elemento que integra a aparência jurídica é o erro no qual incide aquele que, pela aparência, considera verdadeiro o que não é. Erro é um vício do consentimento
ocasionado por uma representação falsa da realidade, seja por carência de elementos, seja por má apreciação destes. Suporte
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Fonte: MOTA, Mauricio Jorge Pereira da. A Teoria da Aparência Jurídica. Revista de Direito Privado, v. 32, pp. 218-279, dez. 2017. Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3969197/mod_resource/content/0/RTDoc%2002-08-2017%209_53%20%28AM%29.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2018.
 
Diante do exposto, em qual situação é possível a aplicação da teoria abordada?
A
Responsabilização da sociedade limitada pela prática, por administrador, de ato que lhe é vedado pelo contrato social.
A alternativa é incorreta, pois mesmo que o ato proibido praticado pelo administrador possua a aparência de um ato regular, não se aplicará a teoria da aparência
visto que a vedação ao ato foi expressa no contrato social. Assim, a sociedade não poderá ser responsabilizada pelo ato, respondendo por este apenas o
administrador que ultrapassou os poderes que lhe foram concedidos contratualmente.
B
Responsabilidade integral e ilimitada dos sócios por obrigações contraídas por sociedade em comum.
A alternativa é correta, pois, nesse caso, a teoria da aparência se aplica pois a sociedade em comum é não-personificada, isto é, não possui registro de seu ato
constitutivo no Registro Público de Empresas Mercantis, de maneira que a sociedade não existe juridicamente. Entretanto, em virtude da aparência de existência da
sociedade, é tutelado o direito de terceiros de boa-fé atribuindo aos sócios da sociedade em comum a responsabilidade integral, solidária e ilimitada, pelas
obrigações sociais contraídas.
C
Cessão de crédito em relação obrigacional na qual conste cláusula proibitiva de cessão no instrumento contratual.
A alternativa é incorreta, pois a cláusula proibitiva de cessão não pode ser oposta ao cessionário de boa-fé se a proibição não constar do instrumento da obrigação.
Nesse caso, haveria incidência da teoria da aparência visto que, não constando a vedação no contrato, não existiria publicidade da restrição e, desta forma, a priori,
não haveria como o cessionário ter ciência dela. Nesse sentido, caso seja celebrado contrato de cessão, este se dá em razão de erro plenamente justificável, que
caracteriza a boa-fé. Logo, o contrato de cessão é mantido, visando a preservação da segurança jurídica. No entanto, no caso proposto pela alternativa, a cláusula
proibitiva consta no contrato, não sendo, portanto, uma situação a qual deva-se aplicar a teoria da aparência.
D
Venda de imóvel por vendedor que não é seu proprietário, constando, no Registro de Imóveis, registro em nome do verdadeiro proprietário.
A alternativa é incorreta, pois para que a teoria da aparência seja aplicada em caso de compra e venda realizada por vendedor que não é proprietário do imóvel, é
necessária a boa-fé do adquirente, a qual será caracterizada caso este demonstre ter agido com diligência e buscado informar-se se o vendedor era realmente o
proprietário do imóvel, configurando, por exemplo, erro justificável caso no Registro de Imóveis haja registro do imóvel em nome do vendedor. Nesse sentido, na
alternativa apresentada, havendo registro no Registro de Imóveis em nome do verdadeiro proprietário, a mera consulta esclareceria a quem a propriedade do imóvel
realmente pertence. Desse modo, caso a compra e venda se dê nessas circunstâncias, não haverá a caracterização de boa-fé do adquirente que não foi minimamente
diligente, de modo que a teoria da aparência não se aplica.
E
Aquisição de direitos, a título oneroso, por terceiros de má-fé, diante da decretação de nulidade de casamento.
A alternativa é incorreta, pois a teoria da aparência, conforme destacado no Texto traz como elemento para sua aplicação a configuração de “erro no qual incide
aquele que, pela aparência, considera verdadeiro o que não é”, portanto, o terceiro que não incorre em erro, mas na verdade tira proveito de uma situação na qual há
nulidade do negócio jurídico, não tem seus direitos tutelados pela aplicação da teoria da aparência. Vale destacar que a sentença que decretar a nulidade do
casamento retroagirá à data da sua celebração, sem prejudicar a aquisição de direitos, a título oneroso, caso seja feita por terceiro de boa-fé.
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Dificuldade: fácil | 34890
Pedro entrou em contato com a empresa Lumiar e conversou com João, fazendo um orçamento para a compra de 200.000 lâmpadas. João forneceu o orçamento e, após o
interesse de Pedro na compra foi até o estabelecimento de Pedro juntamente com um contrato por ele assinado. Após alguns meses, algumas lâmpadas apresentaram
defeitos e Pedro procurou a empresa Lumiar para que as lâmpadas defeituosas fossemtrocadas, no entanto, descobriu que João era funcionário da empresa, mas não
possuía poderes para assinar os contratos. Pedro te procura querendo ajuizar uma ação contra a empresa Lumiar.
 
Qual teoria se aplica para que a empresa fosse responsabilizada pelos atos praticados por Pedro? Suporte
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A
teoria da ficção.
A alternativa está incorreta, pois a teoria da ficção diz respeito à existência da pessoa jurídica, que seria apenas abstrata.
B
teoria da realidade objetiva.
A alternativa está incorreta, pois a teoria da realidade objetiva diz respeito à existência da pessoa jurídica, que teria existência social e consistiria em um organismo
vivo na sociedade.
C
teoria do risco.
A alternativa está incorreta, pois a teoria do risco está relacionada a responsabilidade objetiva em que há o dever de reparar em caso de culpa em casos expressos
em lei.
D
teoria da realidade técnica.
A alternativa está incorreta, pois a teoria da realidade técnica diz respeito à existência da pessoa jurídica, que reconhece que há atuação na sociedade, mas que sua
existência é fruto da técnica jurídica.
E
teoria da aparência.
A alternativa está correta, pois a teoria da aparência é quando a pessoa acredita que as pessoas com quem realiza um negócio jurídico são titulares do direito objeto
da relação.
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Dificuldade: média | 34604
Pedro é sócio da empresa Games Jogos Eletrônicos Ltda., que alcançou imenso sucesso na cidade de São Paulo/SP que atuana venda de jogos pela rede mundial de
computadores.
Entusiasmado com o crescimento do negócio, Pedro decidiu melhorar seu padrão de vida e passou a comprar inúmeros bens de luxo, como barcos, aviões e joias.
Entretanto, algum tempo depois, Pedro percebeu que não conseguiria manter o padrão almejado, uma vez que não possuía capital suficiente para cumprir o pagamento de
todos os bens adquiridos. Dado o cenário de crise e frente às inúmeras cobranças de credores, Pedro decidiu transferir a propriedade dos seus bens para a empresa que é
sócio, com o único intuito de garantir que não os perderia em razão desses débitos em aberto.
 
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Considerando a situação descrita, qual a alternativa correta em relação aos atos praticados por Pedro?
A
Os atos de Pedro representam uso regular da personalidade jurídica, uma vez que a confusão patrimonial somente ocorreria se o patrimônio da empresa fosse
transferido para o sócio.
A alternativa está incorreta, pois, ao contrário do que afirma a alternativa, por força do art. 50 do Código Civil, conjugado ao art. 133, § 2º do Código de Processo
Civil, os atos de Pedro representam abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial (que ocorre, no caso
descrito no enunciado, em razão da transferência de bens do sócio para a sociedade). Portanto, poderá ser aplicada a desconsideração da personalidade jurídica de
modo inverso.
B
Os atos de Pedro, apesar de configurarem confusão patrimonial, não ensejam a desconsideração da personalidade jurídica, pois a empresa teve seu patrimônio
acrescido.
A alternativa está incorreta, pois para a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica não é considerado o decréscimo ou o acréscimo de patrimônio,
sendo relevante apenas se houve abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial (que ocorre no caso descrito
no enunciado em razão da transferência de bens do sócio para a sociedade), conforme art. 50 do Código Civil.
C
Os atos de Pedro possibilitam a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica inversa, devendo a sociedade ser dissolvida por completo, em razão da
confusão patrimonial.
A alternativa está incorreta, pois o instituto da desconsideração da personalidade jurídica não enseja a dissolução da sociedade, uma vez que autoriza a
desconsideração apenas para possibilitar o cumprimento de certas e determinadas relações de obrigações, conforme art. 50 do Código Civil, sem a necessidade de
dissolução.
D
Os atos de Pedro representam confusão patrimonial e ensejam a desconsideração da personalidade jurídica, entretanto a legislação pátria não prevê a
desconsideração da personalidade jurídica na modalidade inversa.
A alternativa está incorreta, pois a legislação pátria, no art. 133, § 2º do Código de Processo Civil, prevê a possibilidade da aplicação da desconsideração da
personalidade jurídica de modo inverso, atingindo portantoo patrimônio da empresa em razão das obrigações descumpridas pelo sócio em seu patrimônio pessoal,
desde que haja abuso da personalidade jurídica.
E
Os atos de Pedro configuram confusão patrimonial visando a impossibilitar o pagamento de credores e, de tal modo, justificam a eventual aplicação do instituto da
desconsideração da personalidade jurídica inversa.
A alternativa está correta, pois a transferência de patrimônio executada por Pedro configura abuso da personalidade jurídica, ensejando a desconsideração da
personalidade jurídica inversa, com base no art. 50 do Código Civil, conjugado ao art. 133, § 2º do Código de Processo Civil. Portanto, o patrimônio da sociedade
deverá ser afetado para cumprimento das obrigações pessoais do sócio que ensejaram a confusão patrimonial.
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Direito Empresarial | ENADE - 2006
Dificuldade: fácil | 36071
A princípio, a marca tinha a função restrita de indicar a origem ou procedência da mercadoria, atingindo apenas a indústria. Posteriormente se estendeu ao comércio e,
mais recentemente, aos serviços. No Brasil, as marcas de serviço surgiram

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