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Paciente 
Caucasiano 
 
N.F.C. 
 
29 anos 
Anamnese 
Queixa principal 
Tosse produtiva há dois dias e febre de 39º Celsius desde o dia anterior. 
Histórico do problema atual 
A equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) é informada pela Agente comunitária 
de saúde (ACS) que o senhor N.F.C., necessita de acompanhamento domiciliar devido 
ao pós operatório para colocação de fixadores externos para correção de fratura de tíbia 
e fíbula, recebendo alta hospitalar há três dias. Também apresenta fratura de arcos 
costais. Hoje recebeu a visita domiciliar do enfermeiro e do técnico em Enfermagem 
para realização de acompanhamento.No domicílio, os profissionais são recebidos pela 
esposa de N.F.C., e encontram um ambiente salubre, bem ventilado e iluminado. O 
paciente está em repouso no leito. Apresenta-se pouco comunicativo, com face pálida. 
Relata que estava indo para a faculdade após o dia de trabalho e acidentou-se de moto. 
Foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e atendido no Hospital da cidade onde passou 
por procedimento cirúrgico e obteve alta há três dias. Relata não ter os sintomas 
respiratórios no hospital. Não dormiu bem nas duas últimas noites devido ao excesso de 
tosse e febre, tendo utilizado dipirona comprimido. Após a consulta de enfermagem 
N.F.C. foi encaminhado ao pronto atendimento para realização de raio x e hemograma. 
Após os exames o diagnóstico médico foi: Broncopneumonia Bacteriana 
Histórico 
História social 
N.F.C., reside com sua esposa em um apartamento no centro da cidade. É estudante de 
contabilidade e atendente em loja de materiais de construção. Todos os dias desloca-se 
para o trabalho de moto. Seus pais residem na cidade vizinha. A esposa trabalha como 
professora em pré-escola. 
Medicações em uso 
Dipirona 500 mg 1 comprimido de 6 em 6 horas para febre. 
Omeprazol 20mg 1 comprimido em jejum 
Tramadol 50 mg 1 comprimido de 12 em 12 horas 
Cetoprofeno 100 mg 1 comprimido de 8 em 8 horas. 
Exame Físico 
Sintomas gerais: 
• Estado geral: Dificuldade de comunicação devido a tosse produtiva e taquipneia. 
• Face: pálida, olheiras presentes, pupilas isocóricas. 
• Tórax: simétrico 
• Ausculta cardíaca: BNF, 2T, RR, sem sopros. 
• Ausculta pulmonar com estertores crepitantes de bolhas finas sobre várias áreas 
pulmonares audíveis na inspiração. 
• Abdome: distendido, ruídos peristálticos presentes, palpação sem anormalidades 
perceptíveis. 
• Pele: na face palidez, ressecada e com hematomas em MID local onde estão os 
fixadores externos. 
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas: 
• Frequência cardíaca: 115 bpm 
• Frequência respiratória: 25 mrpm 
• Pressão arterial: 110x70 mmHg 
• Temperatura: 39,5ºC 
• Peso: 70 kg 
• Estatura: 173 cm 
• IMC: 23,4 kg/m² 
Exames Complementares 
• RX de tórax: consolidação em lobo inferior direito. 
• Saturação de O2 (SpO2): 90% 
Questão 1Escolha simples 
A broncopneumonia de N.F.C. pode ser 
denominada como: 
comunitária 
química 
domiciliar 
hospitalar 
ambulatorial 
 
Acertou 
N.F.C. sofreu acidente de moto que resultou em fraturas nos arcos costais, tíbia e fíbula, 
sendo resgatado e levado para o hospital onde foi submetido a cirurgias, permanecendo 
no hospital, mesmo não desenvolvendo os sintomas respiratórios no hospital a 
broncopneumonia configura-se como hospitalar. A denominação comunitária é utilizada 
quando a pessoa apresenta os sintomas antes de ser hospitalizadas. 
Saiba mais 
A pneumonia é uma doença inflamatória aguda causada por microorganismos, como 
vírus, bactérias ou fungos ou pela inalação de produtos tóxicos que comprometem os 
espaços aéreos dos pulmões. Existem duas denominações que auxiliam na tomada de 
decisão para o tratamento. Quando a contaminação ocorre fora do ambiente hospitalar, 
ela é chamada “pneumonia comunitária”. Quando a pneumonia acomete pessoas 
hospitalizadas ou que estiveram hospitalizadas por dois ou mais dias nos três meses 
precedentes, ela é chamada “pneumonia hospitalar”, que costuma ser mais grave, já que 
o agente etiológico provavelmente é resistente aos antibióticos usuais. A gravidade da 
pneumonia depende, principalmente, da patogenicidade do agente causador e das 
condições clínicas do doente. Dois exemplos da doença que costumam ser graves são: a 
pneumonia por aspiração e a pneumonia química. A primeira é comum em pacientes 
com nível de consciência reduzido, o que compromete o reflexo da tosse ou a 
capacidade de engolir a própria saliva, o que acarreta na aspiração de secreções da 
cavidade oral, expondo os pulmões a uma quantidade de microorganismos maior que a 
habitual, o que pode levar ao desenvolvimento da doença. Também é comum em 
pessoas em coma ou pré-coma alcoólico. A pneumonia química é decorrente da 
inalação de fumaça em altas temperaturas, o que geralmente ocorre durante incêndios. 
Os gases tóxicos e outras partículas na fumaça aspirada agem diretamente sobre as 
células que constituem o revestimento pulmonar, ocasionando um processo inflamatório 
(FIOCRUZ, 2013). 
Questão 2 
Escolha múltipla 
N.F.C. apresenta um quadro clínico de agravo 
pulmonar e lesão em MID. Além da prescrição 
medicamentosa, quais outros cuidados devem ser 
orientados para que N.F.C. não tenha seu quadro 
pulmonar agravado? 
 abraçar travesseiro durante a tosse minimizando a dor e o desconforto da fratura de 
costela 
 monitorar o uso de fitoterápicos para que estes não interajam de forma equivocada 
com os medicamentos alopáticos 
 estimular o uso de fitoterápicos para que potencializem o efeito dos medicamentos 
alopáticos 
 atentar para uma alimentação rica em fibras e proteínas 
 desestimular a ingesta hídrica para prevenir agravo pulmonar 
 
100 / 100 acerto 
N.F.C. necessita de muitos cuidados no domicílio, a alimentação rica em fibras e 
proteínas irá auxiliar no trânsito intestinal e na manutenção da massa muscular, 
respectivamente, uma vez que a pouca mobilidade agrava a perda de massa muscular. 
Durante os períodos de tosse, devido a fratura de arcos costais o paciente poderá sentir 
dor, imobilizar o tórax com o uso de um travesseiro auxilia na diminuição da dor tendo 
em vista que fornece um apoio imobilizando o local. Os fitoterápicos podem contribuir 
e muito para a recuperação de N.F.C., no entanto o uso de chás deve ser monitorado 
para que não seja tóxico ao paciente. A ingesta hídrica deve ser estimulada pois auxilia 
nas trocas gasosas além de, contribuir para a metabolização das medicações e na 
melhora do trânsito intestinal. 
Saiba mais 
A ampliação das opções terapêuticas ofertadas aos usuários do Sistema Único de Saúde 
(SUS), com garantia de acesso à plantas medicinais e fitoterápicos, com segurança, 
eficácia e qualidade, nos diferentes níveis de complexidade do Sistema, com ênfase na 
atenção básica, por meio de ações de prevenção de doenças e de promoção e 
recuperação da saúde é uma importante estratégia, com vistas à melhoria da atenção à 
saúde da população e à inclusão social. Desta forma surge a Política Nacional de Plantas 
Medicinais e Fitoterápicos e a Política Nacional de Práticas Integrativas e 
Complementares no SUS, aprovadas pela Portaria nº 971, de 03 de maio de 2006 e da 
Portaria nº 1600, de 17 de julho de 2006, que definem diretrizes, linhas de ações e 
responsabilidades para inclusão das Plantas Medicinais/Fitoterapia, Homeopatia, 
Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Termalismo Social/Crenoterapia e Medicina 
Antroposófica, como opções terapêuticas no sistema público de saúde são estratégias 
importantíssimas para o SUS (BRASIL, 2009). 
Questão 3Escolha simples 
A broncopneumonia é uma patologia pulmonar 
que atinge indivíduos com o sistema imune 
deprimido, e o diagnóstico diferencial se dá 
através da ausculta pulmonar e radiografia, que 
possuem as seguintes características: 
sons que podem ser estertores bolhosos ou crepitantes e Rx com manchas 
esbranquiçadas apenas na pleura 
sonsque podem ser estertores bolhosos ou crepitantes e Rx com manchas escuras no 
lobo esquerdo 
sons que podem ser estertores bolhosos ou crepitantes e Rx com pontos e manchas 
escuras em lobo direito. 
sons que podem ser estertores bolhosos ou crepitantes e Rx com pontos escuros no lobo 
distal 
sons que podem ser estertores bolhosos ou crepitantes e Rx com pontos esbranquiçados 
que podem atingir múltiplos lobos 
 
Acertou 
Na ausculta pulmonar da broncopneumonia os sons podem ser estertores bolhosos ou 
crepitantes, no entanto o diagnóstico diferencial é obtido através do raio X que 
demonstra presença de consolidação parenquimatosa e broncograma aéreo, 
caracterizando a broncopneumonia. 
Saiba mais 
Os estertores são sons que se evidenciam aos sons respiratórios normais e são ruídos 
descontínuos. Podem ser crepitantes (finos) ou bolhosos (grossos). 
Os sons crepitantes podem ser explosivos, agudos e de curta duração, ocorrendo no final 
da inspiração. São gerados principalmente pela abertura dos alvéolos que se acham 
colapsados ou ocluídos por líquido viscoso. Podem ser comparados ao som percebido 
ao se abrir um fecho tipo velcro. São ouvidos principalmente nas zonas pulmonares 
influenciadas pela força da gravidade. Não se modificam com a tosse. Esses estertores 
indicam a existência de doença alveolar inflamatória ou congestiva, com exsudação ou 
transudação de líquidos para o interior das cavidades alveolares. Os sons bolhosos são 
menos agudos e duram mais do que os crepitantes. Sofrem nítida alteração com a tosse 
e podem ser ouvidos em todas as regiões do tórax. São audíveis no início da inspiração 
e durante toda a expiração. Tem origem na abertura e fechamento de vias aéreas 
contendo secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de 
suporte das paredes brônquicas, sendo comuns na bronquite crônica e nas 
bronquiectasias (BRASIL, 2016) 
Questão 4 
Escolha múltipla 
De acordo com a Estratégia de Saúde da Família, 
que é a porta de entrada do SUS, o caso de 
N.F.C. deve ser acompanhado diretamente pela 
equipe multiprofissional. Quais cuidados de 
enfermagem devem ser prescritos pelo 
enfermeiro? 
 Monitorar o uso das medicações a fim de garantir a eficácia do tratamento e 
diagnosticar efeitos adversos 
 Monitorar através da escala da dor para verificar a efetividade do tratamento 
medicamentoso 
 Realizar curativo na lesão de MID duas vezes ao dia acompanhando a evolução da 
lesão 
 Cadastrar N.F.C. no grupo de hipertensos e diabéticos e orientar a realizar o exame 
de PSA 
 Solicitar que o ACS faça visitas domiciliares e também acompanhamento pelo 
fisioterapeuta 
 
100 / 100 acerto 
N.F.C não possui histórico familiar de hipertensão arterial e no momento do exame 
físico a pressão arterial encontrava-se normal, não necessitando de cadastramento no 
grupo de hipertensos e diabéticos. Devido a fratura no MID o paciente necessita de 
auxílio para cicatrização e manutenção da integridade da pele, o curativo quando 
realizado duas vezes ao dia será fundamental para evolução positiva da lesão. O 
monitoramento das medicações também é indicado tendo em vista que N.F.C. encontra-
se ainda em situação de recuperação e que o tratamento pode ocasionar efeitos adversos 
como epigastralgia. O ACS tem papel fundamental neste momento pois faz um elo entre 
N.F.C. e sua família com a equipe da ESF, sendo responsável por acompanhar o 
tratamento e a evolução do paciente, comunicando sempre que necessário a equipe da 
UBS. O fisioterapeuta deve ser acionado para que assista N.F.C. tanto para reabilitação 
dos movimentos do MID, como também, para prevenir infecções respiratórias. A dor é 
o quinto sinal vital, pode ser mensurada por escalas auxiliando na adequação do 
tratamento. 
Saiba mais 
Para monitorar a dor o enfermeiro pode utilizar a Escala de expressão facial e a escala 
numérica. Por meio da escala de expressão facial (figura 2), a pessoa escolhe a que mais 
a representa naquele momento. Já a escala numérica é a mais utilizada, quando é 
solicitado ao paciente que atribua uma nota para sua dor partir de uma escala de 0 a 10, 
significando zero ausência de dor e 10, dor incapacitante. Essa escala também pode ser 
utilizada para o acompanhamento de pacientes com quadros álgicos crônicos (BRASIL, 
2012). 
 
 
 
Figura 2. Escala de expressão facial e sua representação numérica 
Fonte: Ministério da Saúde, 2012. 
Questão 5 
Escolha múltipla 
N.F.C. encontra-se com mobilidade prejudicada 
devido às fraturas, sendo que permanece a maior 
parte do dia no leito. Quais os cuidados e 
orientações se deve realizar no domicílio nesta 
condição? 
 Estimular mudança de decúbito, monitorando dor e desconforto e a posição 
semifowler para melhorar as trocas gasosas. 
 Manter N.F.C em semifowler o mais tempo possível para evitar lesões na coluna 
 Providenciar colchão piramidal e manter lençóis secos e bem esticados para 
prevenir lesões de pele. 
 Encorajar para que realize exercícios ativos com a perna saudável no leito para 
melhorar a circulação sanguínea e incapacidade física prevenindo a incapacidade 
funcional 
 Encorajar exercícios de respiração lentos de 10 a 15 minutos a cada duas ou três 
horas para evitar uma infecção ou colapso pulmonar devido a fratura de costela 
 
100 / 100 acerto 
A restrição ao leito tem muitas consequências negativas, como perda de massa 
muscular, diminuição da atividade pulmonar, peristáltica e a ineficácia da circulação 
sanguínea, são alguns agravos que podem ocorrer, para isso, movimentar-se, mesmo 
que com dificuldade é fundamental. Os exercícios respiratórios irão contribuir para a 
melhora das trocas gasosas oxigenando de forma mais eficaz os tecidos podendo 
minimizar a dor. A realização de movimentos no leito contribui para a estimulação da 
circulação sanguínea. O colchão piramidal contribui para ativar a circulação sanguínea 
devido a sua estrutura em alto relevo prevenindo assim as lesões de pele e o ambiente 
seco previne a proliferação de bactérias e fungos. 
Saiba mais 
As doenças respiratórias fazem parte dos quatro grupos de doenças crônicas de maior 
impacto mundial (doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças 
respiratórias crônicas) têm quatro fatores de risco em comum (tabagismo, inatividade 
física, alimentação não saudável e álcool) A causa mais comum de dor torácica em 
adultos é a nevralgia intercostal ou costocondrite. Se houver história de trauma, indica a 
possibilidade de fratura de costela. Quando a dor torácica está associada a 
comprometimento pleural, geralmente é superficial, bem localizada (o paciente aponta o 
local da dor com o dedo), ventilatória dependente e sem hiperestesia à palpação no local 
de origem da sensação dolorosa. Em qualquer uma das causas há menor expansibilidade 
do tórax no lado comprometido. A tosse é propositalmente inibida por causa da dor. 
Pneumonia, broncopneumonia, infarto pulmonar e pneumotórax devem ser 
considerados no diagnóstico diferencial. (BRASIL, 2011).

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