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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Alessandra Aparecida Stocco RA: 1816875 Jaime Barbosa RA: 1816250 Rafaela Carminatti RA: 1802307 Ricardo Vargas RA: 1812636 Reis Marcelino Coimbra Junior RA: 1812307 Superando a crise com a tecnologia de forma sustentável Vídeo do Projeto Integrador https://www.youtube.com/watch?v=R6evoB8QDms&feature=youtu.be&ab_c hannel=JaimeBarbosa Tietê - SP 2020 https://www.youtube.com/watch?v=R6evoB8QDms&feature=youtu.be&ab_channel=JaimeBarbosa https://www.youtube.com/watch?v=R6evoB8QDms&feature=youtu.be&ab_channel=JaimeBarbosa UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Superando a crise com a tecnologia de forma sustentável Relatório apresentado na disciplina de Projeto Integrador V para o curso de Engenharia De Produção da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). ORIENTADOR (a): MARCELO CARLOS BENITEZ DOS SANTOS Tietê - SP 2020 STOCCO, Alessandra Aparecida; Barbosa, Jaime; CARMINATTI, Rafaela; VARGAS, Ricardo; JUNIOR, Reis Marcelino Coimbra. 12f. Relatório Técnico-Científico. Engenharia de produção – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Marcelo Carlos Benitez dos Santos. Tietê, 2020. RESUMO Com a crise ocasionada pela pandemia de COVID-19, uma preocupação importante é a sobrevivência das empresas, pois sem as empresas a população também entra em colapso, sem emprego e consequentemente sem dinheiro. Mas é possível a sobrevivência das empresas neste momento de crise? Não há como sobreviver se não houver um trabalho no sentido de inovar e tomar medidas que possibilitem o enfrentamento da crise, é neste momento que o uso das ferramentas digitais para o trabalho e o gerenciamento de risco entra. O trabalho home office além de permitir que o profissional continue trabalhando colabora com a redução de custo, a exemplos: vale transporte, alimentação, luz, água, limpeza entre outros. E dependendo do tamanho dessa redução de custos acaba por gerar maior lucratividade, e o mais importante, colabora com a redução do contágio. No presente trabalho iremos abordar estratégias para otimizar o trabalho home office, fazer a gestão de riscos, melhorar e flexibilizar as empresas em tempos de dificuldades para se fortalecer, utilizando os pilares da indústria 4.0 como o uso da tecnologia e inovações. Com a metodologia de gerenciamento de risco por intermédio do contato estreito com colaboradores, fornecedores e clientes, o resultado será um panorama verdadeiro da situação de modo que o negócio poderá ser gerido mesmo neste momento de pandemia. Fora a imensa dor que ficou no coração de quem perdeu um ente querido, também fica a lição de que juntos somos mais fortes. PALAVRAS-CHAVE: Crise, sobrevivência, home office, gestão de riscos. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 1 2. PROBLEMA ................................................................................................................................................ 2 3. COMITÊ DE GERENCIAMENTO DE RISCO .................................................................................................... 2 4. TEMAS A SEREM CONSIDERADOS NO PROCESSO DE DECISÃO ................................................................... 4 5. DIAGNÓSTICO ............................................................................................................................................ 5 6. STAKEHOLDERS .......................................................................................................................................... 5 7. AÇÕES ........................................................................................................................................................ 6 8. CENÁRIOS PRÉVIAMENTE IDENTIFICADOS ................................................................................................. 6 9. CONCLUSÕES ............................................................................................................................................. 7 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................................... 8 1 1. INTRODUÇÃO Por definição, a Gestão de Risco é um conjunto de ações estratégicas para identificar, conduzir e prevenir riscos ligados à uma certa situação ou atividade, visando sempre a estabilidade do negócio. Ou seja, é atuar de maneira preventiva, de forma a erradicar possíveis perdas. Existem diversos tipos de Gestão de Risco, vamos focar na Gestão de Riscos Operacionais, que é a que corresponde corretamente à situação gerada pela disseminação da Covid-19. Diante da atual situação global de pandemia que estamos vivendo, é necessário que as empresas tomem diversas medidas, visando a saúde e segurança dos colaboradores e a saúde financeira da empresa. Infelizmente, isso acaba gerando significativas mudanças na lógica do mercado. Por isso, é necessário que se pense sobre esse novo cenário para manter a saúde financeira do negócio diante desse momento de adversidades. Agora, é fator de sobrevivência que as empresas se utilizem da tecnologia a seu favor, neste momento de pandemia é fundamental o aproveitamento das plataformas digitais, aplicativos, e-mail, WhatsApp, sistemas que permitam gerenciamento de processos direto de casa, tudo home office. Além de erradicar a disseminação do vírus e proteger os funcionários, irá gerar economias extremamente necessárias em tempos de crise, onde o faturamento das empresas tendem a cair. 2 2. PROBLEMA Como bem sabemos, em termos de saúde, existem dois cenários possíveis: o vírus se espalha em uma transmissão fora de controle e acelerada, sobrecarregando o sistema de saúde, ou ele se espalha de maneira controlada e em um período de tempo maior, independente do que ocorra, ambas as situações irão gerar mudanças no mercado, sendo necessários adaptações nas empresas e principalmente um bom gerenciamento de risco. Assim, são duas situações diferentes onde ambas necessitam de ações e estratégias para mitigar problemas. Por isso, vamos explicar nesse trabalho como conseguir proteger os funcionários e reduzir custos por meio da Gestão de Risco de maneira efetiva dentro das empresas, considerando os cenários possíveis, para que se possa saber exatamente o que fazer nas diferentes situações que podem surgir. Nesse cenário, o ideal é que a Gestão de Risco seja feita por um Comitê interno, que se reunirá periodicamente por meio de lives para decidir os rumos das ações, de acordo com a situação atual. Em formato mais digital possível, do ponto de vista do gerenciamento do risco as decisões devem seguir alguns preceitos, os mesmos devem estar inseridos nas tecnologias disponíveis para evitar a disseminação da doença, e quando a paralisação dos trabalhos não for possível será necessário que todas as medidas de segurança sejam tomadas, como medição de temperatura ao entrar na empresa, pesquisas com os funcionários para que seja detectado algum tipo de sintoma ou contato com pessoas contaminadas e até mesmo testagem da equipe para COVID-19. 3. COMITÊ DE GERENCIAMENTO DE RISCO O primeiro passo é criar um comitê para gerenciamento dessa situação delicada pela qual estamos passando. Isso porque, com mais pessoas reunidas em torno de um objetivo, poderão contar com análises mais ricas e decisões mais assertivas. Assim, faça uma escolha estratégicadentre a equipe, diretores, gerentes, líderes e representantes dos funcionários de cada setor, para que todos os escolhidos possam contribuir valiosamente nas decisões e tarefas que precisam ser feitas. Pensando nos impactos iniciais que a paralisação de atividades causa no mercado, as entregas iniciais seriam: Dividir papéis e responsabilidades: delegar e dividir as tarefas entre os membros escolhidos para integrar o comitê. 3 Definição do processo decisório: decidir qual será a cadeia de aprovação das ações tomadas. Exemplo: qualquer um pode dar sugestões, mas será necessária aprovação direta do Presidente e Vice Presidente do Comitê. Mapeamento dos Stakeholders: mapear todas as empresas, companhias, organizações instituições que mantem relacionamento e definir como cada uma delas pode influenciar no processo produtivo do seu negócio. É fundamental pensar ações para o longo prazo se a empresa não aguentar os problemas iniciais. Por isso, necessário agir de forma a adotar imediatamente ações de curto prazo, o cenário que a empresa irá enfrentar precisa ser minuciosamente desenhado, como levantamentos de previsão de faturamento e custos. A empresa precisa ter estes dados para todas as decisões que vai deste a redução de quadro de funcionários a revisão absoluta de custo da fabricação de produtos. Elaboração do plano de comunicação: A comunicação é um elemento chave em momentos assim, toda equipe precisa estar a par dos fatores que fizerem parte das medidas adotadas. Por isso, a empresa terá que elaborar um plano de comunicação efetivo para continuar se relacionando bem com seus clientes, fornecedores e funcionários, os aplicativos, as redes e mídias sociais devem ser o canal; Identificar cenários e traçar ações de curto, médio e longo-prazo: Por fim, começar a analisar diferentes cenários para o futuro da empresa e começar a pensar estratégias para contenção dos riscos nesses cenários. Em seguida, visando o bom andamento de ações futuras do Comitê, será necessário traçar alguns deveres. Assim, essas tarefas serão como um guia para que todas as decisões sejam baseadas nessas premissas iniciais. Alguns exemplos de deveres para um Comitê de Risco seriam: • Garantir o capital de giro da empresa durante a crise; • Prezar pela saúde e segurança dos colaboradores; • Se aproximar dos clientes e apoiá-los em possíveis dificuldades; • Demonstrar o propósito da empresa para funcionários, clientes e fornecedores. Será necessário fazer uma lista de deveres que se adapte melhor à realidade da empresa. Uma vez que cada empresa será atingida de maneira diferente, precisando tomar medidas que se adaptem melhor as dificuldades que serão enfrentadas, nas diversas áreas e setores da empresa. 4 4. TEMAS A SEREM CONSIDERADOS NO PROCESSO DE DECISÃO É sabido que o processo de tomada de decisão não é fácil. Ainda mais quando envolve um grupo de pessoas, com mentes e ideias tão diferentes. A pluralidade de pensamento pode ser um grande benefício, mas também pode se tornar um problema. Pensando nisso, existem alguns temas que o Comitê sempre terá que ter em mente no momento de tomada de decisões. Até porque, toda essa situação é extremamente delicada e as ações aplicadas podem afetar a vida de pessoas e a saúde financeira não só do seu negócio, mas também dos que se relacionam com a sua empresa. Sociedade: praticar o propósito da organização e manter o bom diálogo com ética e transparência; Econômico e Financeiro: modelar dados econômicos para analisar riscos do capital de giro, receitas, fluxo de caixa etc.; Patrimônio humano: engajar, comunicar e garantir a saúde e segurança dos funcionários e seus familiares; Clientes: avaliar riscos de demandas e criar uma comunicação próxima e efetiva de maneira a se mostrar disponível e acessível para ajudar em quaisquer adversidades, de forma a garantir e manter o cliente, e saber exatamente se a relação continuará ativa em um momento que as empresas estão passando por um momento instável financeiramente; Operações e Suprimentos: certificar-se da resiliência dos fornecedores para garantir o fluxo dos processos internos, e consequentemente a manutenção da parceria e sustentabilidade dos negócios mantidos entre ambos; Equipes de apoio externo: manter contato com as autoridades, trabalhar a relação da empresa com a sociedade, bem como a crise em si e como ela se materializa no mundo e nos negócios que a empresa mantem com seus clientes e fornecedores. Lembrando que, esses temas a serem considerados são temas gerais que até podem ser fundamentais para a sobrevivência da empresa. Mas, o ideal é que seja adaptado às particularidades de cada negócio. Para definir os temas centrais que guiaram as tomadas de decisão, é necessário sempre pensar no propósito e nos valores da empresa. Toda a equipe precisa estar envolvida e focada no mesmo objetivo de forma a traçar as melhores estratégias de sustentabilidade do negócio. 5 5. DIAGNÓSTICO Não existe tomada de decisão assertiva sem uma boa análise prévia. Para que as melhores ações sejam adotadas, você precisa saber exatamente com o que está lidando, para assim criar estratégias específicas e cirúrgicas na resolução dos possíveis problemas. Primeiramente, a tarefa inicial do comitê será realizar o diagnóstico dos seguintes cenários, para começar a traçar estratégias em cima disso: • Situação atual; • Situação futura próxima; • Situação futura médio prazo; • Situação futura desejada. Por exemplo, caso haja a necessidade de afastar funcionários cuja função não é possível exercer em home office, talvez uma boa estratégia seja fazer antecipação de férias, que acaba por mitigar futuros problemas financeiros advindos disso. Além disso, o diagnóstico é muito importante para ter uma melhor visualização da situação e não acabar cortando gastos que irão prejudicar futuramente os fluxos internos e as entregas para seus clientes. Por isso, não tente pular essa parte ou fazê-la apressadamente, as consequências podem ser severas. 6. STAKEHOLDERS Agora, chegou o momento de traçar e analisar todas as organizações e instituições das quais sua empresa depende ou que dependem do seu negócio. Afinal, todas elas serão afetadas de uma forma ou outra e isso deve influenciar significativamente nas decisões que serão tomadas. Isso é extremamente necessário para que o Comitê tenha em mente os possíveis riscos vindos de fornecedores, bem como possíveis impactos que a sua empresa pode causar em outras que se relacionam com você. Para isso, será necessário fazer um mapeamento detalhado dos Stakeholders, citando; tarefas, possíveis dores, expectativas e possíveis e impactos e riscos relacionados a eles. Portanto, a recomendação é que se faça essa análise por intermédio de aplicativos, redes e mídias sociais a começar pelas seguintes esferas de interação: • Internos (colaboradores e terceirizados); • Fornecedores; 6 • Clientes; • Laterais (concorrentes, sociedade, autoridades etc.). 7. AÇÕES Agora, é provavelmente o momento mais delicado e sensível de todos os processos do Comitê de Gerenciamento de Risco; definir as ações que serão tomadas. Assim, é importante traçar: • O que fazer • Quem fará • Quando fará e em quanto tempo • Resultado esperado • Status Aqui, é importante definir diretrizes para ser um guia em todos os processos de tomada de decisão. Por exemplo, se uma das diretrizes principais da sua empresa são as pessoas, os colaboradores, essa será a última esfera a qual você irá considerar fazer um corte de gastos. É essencial definir prioridades, por exemplo, é mais valioso manter um fornecedor ou um funcionário, considerando o atual cenário de crise? Para traçar um plano ainda mais efetivo, recomendamos que todas as variantes sejam postas em pauta e debatidas pelo comitê de gerenciamentoriscos. 8. CENÁRIOS PRÉVIAMENTE IDENTIFICADOS Por último, uma das tarefas finais do comitê será traçar diferentes cenários que essa crise pode assumir no longo prazo. Portanto, é importante pensar nas seguintes possibilidades: Otimista: literalmente, o melhor cenário possível que a crise pode assumir. A empresa sofre com alguns problemas, mas todos são coisas que podem ser mitigadas com pequenos ajustes no orçamento e nas funções ou pequenas ações; Ruim: um cenário que foge do ideal e obriga os membros do Comitê a tomarem ações que, inicialmente, eles não queriam tomar, por ferir as diretrizes internas; Péssimo: cenário que foge consideravelmente do ideal, obrigando já a empresa a fazer grandes cortes de gastos e demitir funcionários, inclusive desacelerando seu crescimento nos próximos períodos em função disso; 7 Caos: O pior cenário possível, aquele em que a empresa provavelmente não conseguirá lidar com as mudanças, e terá problemas gigantescos e de difícil solução. Em cada tópico, é importante descrever os cenários, suas implicações e a estratégia que será adotada diante dos problemas que cada possibilidade trará consigo. 9. CONCLUSÕES Trabalhando com muito empenho e dedicação, obviamente na medida do possível em casa (home office), com uma boa execução do gerenciamento de risco conforme exposto, a crise será vencida e no final das contas também deixará algo de bom. O que podemos denominar algo de bom neste contexto, podemos dizer que o acompanhamento do mercado e cenário econômico-financeiro previsto e toda a rotina de trabalho com certeza estará melhor alinhado com a realidade, proporcionando segurança e assertividade nas tomadas de decisão. Outro ponto que é extremamente importante, o impulso que tivemos por conta da crise para o uso das tecnologias, aplicativos, redes e mídias socias a favor do desenvolvimento do trabalho a exemplo o home office, que além de ser bom para o funcionário gera economia para as empresas, situação que já existia mas foi extremamente implementada e fortalecida. É aqui que o tripé da sustentabilidade se conecta com os pilares da indústria 4.0 na otimização dos processos, pois as pessoas são beneficiadas com o trabalho home office de forma que otimiza processos entre outros graças a tecnologia das coisas, consequentemente geram menos agressão ao planeta a exemplo não utilizarem seus caros para transporte até o trabalho etc. E por fim a lucratividade será trabalhada de forma sustentável de maneira que se consiga sobreviver à crise, e quando passar seremos mais preparados. 8 REFERÊNCIAS BARBEIRO, Heródoto. Mídia Training. Como usar a imprensa a seu favor. São Paulo: Saraiva, 2008. FIGUEIREDO, Ney. Diálogos com o poder. Políticos, empresários e mídia: verdades e mentiras. São Paulo: Editora de Cultura, 2004. MARCONI, Joe. Marketing em época de crise: quando as coisas ruins acontecem a boas empresas. São Paulo, Makron Books, 1993. ROSA, Mário. A síndrome de Aquiles – Como lidar com as crises de imagem. São Paulo: Editora Gente, 2001. SOUZA, Jorge Pedro. As notícias e seus efeitos. Coimbra: Minerva, 2000. VIANA, Francisco. De cara com a Mídia. São Paulo: Negócio Editora, 2001. VILLELA, Regina. Quem tem medo da imprensa? Rio de Janeiro: Campus, 1998
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