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Projeto de Ensino parte 2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
 PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS
Acadêmicas
Aline Cristina de Lima Araújo
Priscila Renata de Lima 
Prof. Daniela Gomes Cisz 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (LBR0015) 
18/04/2020
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo apresentar algumas proposta educativas que fizeram parte do projeto de estágio do curso de Letra/Libras do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELV, com o objetivo de auxiliar o ensino da Libras como L1, para surdos ou ouvintes, em um ambiente de escola regular. O tema escolhido tem como proposta de inclusão, e também a importância da língua de sinais nesse contexto escolar, visto que a Libras de faz presente após anos de lutas e conquistas, ela está inserida em todos os ambientes, quer seja dentro ou fora da escola. As estratégias apresentadas e praticadas nos estágios amplia e expande o conhecimento dos alunos e da comunidade acadêmica nela inserida como forma de fomentar a necessidade de ampliar o conhecimento dos professores regentes de forma a promover a participação e inclusão de ambas as parte, com isso contribuindo para um melhor entendimento dos conteúdos abordados no ambiente escolar. Promovendo também a possibilidade da expressão e cultura surda inteiramente ligadas e relacionadas com a contemporaneidade, abrindo cada vez mais o leque de possibilidades.
Palavras chave: Inclusão. Libras. Práticas.	
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo relatar experiências que ocorreram nas práticas educativas dos estágios correntes do curso de Letras Libras, os quais fizera parte da grade curricular contemplada, três estágios que nos ajudaram ter uma experiência vivenciada e amplamente observada sobre a perspectiva de vários aspectos. Será ressaltada e abordada sobre a necessidade e prática real de uma inclusão de surdos em sala de aula, que preferencialmente deveria acontecer em escolas bilíngues, devido ainda a falta de estrutura para que isso se realize de fato podemos assim contemplar essas práticas em sala regular o que abrange não só surdos bem com ouvintes e toda a comunidade escolar nela inserida, a partir do pressuposto da inserção e inclusão que fazem parte das políticas públicas.
 É necessário o reconhecimento e a utilização da língua de Sinais para o desenvolvimento integral do aluno e ou da pessoa surda como sua L1, muito se tem falado sobre a educação de surdo, metodologias aplicadas, precisamos lembrar das conquistas e o que ainda se pretende alcançar, visto que em alguns momentos parece que a caminhada ainda está lenta e que em alguns momentos retrocedemos em alguns critérios; porém quando ampliamos as possibilidades e principalmente as oportunidades ali trocadas afetivamente e qualidade de ensino, superamos as barreiras e nos deparamos com várias possibilidades.
O estudo aqui apresentado pretende nos fornece algo que enriqueça, engrandeça e fortaleça a classe educativa, o professor, o acadêmico e ou o leitor que busca ampliar seus conhecimentos sobreas as práticas educativas, a inclusão, o estudante surdo, e ou qualquer maneiro e formas que contribuam para a melhoria da educação. Pois necessitamos primeiramente uma preocupação com que e com quem estamos e pretendemos trabalhar e para que e porque pretendo tudo isso, onde quero chegar, contudo quando tratamos aqui de produção científica nos aportamos as práticas pedagógicas, o professor, a classe comum, a percepção do aluno, dos professores bem como da comunidade a respeito de, e onde quero chegar.
Seguindo esse raciocínio veremos que foram feitas várias adaptações, a partir de pesquisas, leituras, oficinas práticas, dinâmicas e estudos para que o trabalho fosse desenvolvido a contento e como se gostaria que ele ampliasse os conhecimentos o estudo e formação do professor especializado se faz necessário, a percepção dele nesse processo, trará segurança em tratar sobre aquilo em que me proponho a fazer e a qualidade nela desenvolvida.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A educação de surdos que nos referimos especificamente ao Brasil está alicerçada em uma política nacional que preconiza a educação inclusiva, sempre surge novas ideais e colocações de como o aluno surdo será inserido na escola regular, ou seja a melhor forma de aprendizagem desse indivíduo visto que ele está inserido em uma escola regular e não bilíngue, ressaltando e considerando o direito à educação de qualidade sem grandes perdas e com bom desenvolvimento. A partir desses estudos surge o bilinguismo passou a fazer parte das discussões na educação de surdos no Brasil.
Os surdos enfrentam algumas dificuldades devido a sua perda auditiva, a diferença entre a escola estruturada capaz de receber esse aluno e as propostas educacionais em alguns momentos não conversam entre si e muitos surdos foram e ainda são prejudicados pela falta de estímulos adequados ao seu potencial cognitivo, sócio afetivo, linguístico e político-cultural bem como inevitavelmente perdas consideráveis no desenvolvimento da aprendizagem.
Para que os alunos com deficiência possam acompanhar a turma na sala regular se faz necessário um trabalho especializado, para que o estudante tenha o mínimo de perdas de informações e conteúdos explicados em sala de aula, e tenham chances maiores de competir no mercado após o termino escolar de forma igualitária para todos. 
No caso dos alunos com surdez, a diferença entre eles e os alunos ouvintes é a utilização de uma linguagem gestual visual. Nesse sentido, a surdez constitui-se como uma diferença e não como uma deficiência. Para o surdo, o uso da Língua de Sinais é a sua primeira língua e, no Brasil, a Língua Portuguesa é considerada como segunda língua. 	 
Essa inclusão faz-se necessária, pois:
 O ser humano é um ser de necessidades, que só são satisfeitas socialmente nas relações que as determinam. O sujeito é um sujeito produzido em uma prática social. Não há nada que não seja produto das interações entre indivíduos, grupos e classes. Ou seja, toda essência subjetiva deve ser considerada como a interação entre sujeitos e objetos externos e internos, numa permanente inter-relação dialética (ALVES,2003, p. 4).
O surdo possui a mesmas capacidades dos ouvintes para aprender e o que os difere dos ouvintes é o fato de usarem línguas diferentes para se comunicarem, e que quanto mais cedo os surdos tiverem contato com a Libras, melhor será seu desenvolvimento, mais cedo entenderá a complexidade do significado das palavras principalmente em L2, ou seja, cada sinal aprendido na Libras tem um conceito associado, e o entendimento desse conceito é essencial para que haja interação. O que está acontecendo é que existem sinais que são utilizados pelos surdos, mas que muitas vezes eles nem sabem o que significam, isto é, não conhecem o conceito associado a ele.
A partir de toda essa discussão de ideias e fatos, procurando e se preocupando com a inclusão dos alunos surdos no ensino regular, foram feitos levantamentos, apontamentos e planejamentos com foco na estrutura de sinais de forma a contemplar o aluno surdo e os demais colegas de sala, promovendo a participação ativa de todos os alunos incluindo o aluno surdo, com essa isso havendo uma troca de saberes que engrandece a educação como um todo.
3 METODOLOGIA
Ressaltamos que a atual pesquisa classifica-se como um estudo bibliográfico, pois, através dos mesmos foram estudados autores, trabalhos documentais, livros reconhecidos na área de surdez bem como vivência de estágios no curso corrente de Letras/Libras, tudo abrangendo a educação e seus teóricos referidos e reconhecidos nos reforçando e nos embasando sobredados onde foram selecionamos artigos, livros, periódicos com foco principal a produção e adaptação de materiais para alunos surdos. Foram feitos um estudo descritivo que auxiliou no levantamento da elaboração de materiais adaptados para surdos. Por meios desses estudos, tivemos suporte para um melhor rendimentos de nossas práticas em sala de aula, “as intervenções não devem fornecer à criança um modelo artificial de linguagem, e sim, aproximar-se da “linguagem de vida” . ( QUADROS, 2011, pág 90). Assim seu melhor desenvolvimento, e pesquisar, buscar discussões, informações, diferenças linguísticas e culturais da língua de sinais traz também enriquecimento no contexto escolar, consequente melhora e amplia a visão sobre inclusão seja ela e ou em que local esteja inserido a pessoa surda e sua educação sendo ela como foco principal do estudo, bem como seu desenvolvimento.
O saber fazer da classe do professor comum está estreitamente ligado ao saber fazer para alunos ditos normais, ou seja, que estão dentro do padrões sociais vigentes.
Portanto, seu planejamento está voltado para esta clientela. No momento em que ele recebe em sua turma um aluno com necessidades especificas, torna-se necessário que seu planejamento seja flexível a ponto de oportunizar modificações especificas sem, contudo, minimizar sua qualidade ou suprimir conteúdos.
A efetivação de um currículo adaptado aliado a uma pratica pedagógica flexível a arranjos e adaptações, não se configura em condições únicas para favorecer o bom aproveitamento e ajustamento sócio educacional do surdo na escola comum. Porém, sem que isso seja realizado, as possibilidades de insucesso serão inúmeras vezes maiores que as as possibilidades de sucesso.
Quando falamos em deficiência, especificamente no que se refere a audição, torna-se necessário uma explanação referente a terminologia. Atualmente no meio acadêmico, educacional e social há uma discussão travada acerca da nomenclatura que se utiliza para definir as pessoas com perdas auditivas.
Quando analisamos os teóricos e as referências surdas, suas experiências e estudo na área da educação não estamos inserindo o direito e o dever conforme o Ministério da Educação, Lei da Inclusão n° 13.146 de 6 de julho de 2015, Lei 10.436 de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, o artigo 1° que infere sobre meio legal de comunicação e expressão.
Sendo assim quando nos deparamos em possibilidades falamos da necessidade da inserção da criança surda em anos inicias, desde o inicio de sua vida escolar, bem como o desenvolvimento da mesma e a permanência desse aluno no ensino superior. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A realização dos estágios, possibilitaram-nos a ampliação, compreensão de diferentes formas de execução de conteúdos abordados na prática educativa e inclusiva em sala de aula, e como os mesmos foram trabalhados e apresentados aos alunos ouvintes. 
A experiência dos estágios sem dúvida são momentos de acréscimo aliado a toda teoria estudada e aprendida, como toda teoria ela se faz necessária uma experimentação a aprendizagem é sempre uma novidade, a relação escola/alunos/ acadêmicos do curso de Letra/libras, o projeto a eles apresentado e aceito na escola pela direção, promovendo aos aluno surdo um certo conforto lingúistico. Em todo o período de aplicação do estágio a escola, o professores e alunos deram suporte necessários para que tudo ocorresse como o planejado.
A proposta estratégica dos conteúdos em libras, aceita pelos alunos , tivemos boa aceitação, mesmo alguns que ainda não conseguem entender claramente a libras, dá oportunidade de vivência e partilha com o aluno surdo, também o entendimento sobre a função real do intérprete em sala de aula. Nessas oportunidades e convivência as informações são ampliadas e reconhecidas, iniciando por criança (sempre com ótima aceitação), e entre todos pela experiência de vida oportunizada, ressaltando a Língua de Sinais, o surdo.
A docência está diretamente ligada ao saber, ter conhecimento, ter formação para ensinar; nos estágios, essa prática mostra e traduz claramente as habilidade de cada um para exercer essa profissão, alternativas, estratégias, ideias, possibilidade o fará refletir, como luz para sua vida, as possibilidades de nos aperfeiçoar, a necessidade de estudar, verificar em loco sobre inclusão, a rotina da escola acontecendo efetivamente, fonte engrandecedora para ambas aprendizagens.
Pelos relatos constatado em discussões em sala de aula percebemos sobre a vasta experiência gratificante, desde as não tão satisfatórias mas engrandecedoras a estagiar em uma escola regular , cujos professores demostram bom relacionamento e entrosamento com os alunos e entre si, sendo assim percebe-se que as aulas decorrem a contento, o que engrandece e enriquece bastante a vivência do acadêmico estagiário pela experiência docente e formas estratégicas de atuação e adaptações conforme as necessidades apresentadas em sala pelos alunos, presando sempre pela boa aprendizagem do aluno, socializando, mantendo a disciplina necessária para a colaboração da melhor forma de aprendizagem aos alunos. 
	O desenvolvimento do estágio reforçou o aprendizado da Libras, a participação do alunado estimula o aprendizado e o vocabulários da Libras, percebendo a motivação ele amplia conhecimentos. 
Pela organização, disciplina e seriedade encontrada e disposta em sala, sem dúvida contribuiu para que as aulas fluíssem, nos trazendo tranquilidade e experiências agradáveis e com uma ótima aprendizagem para ambas as partes, visto que é algo novo trazido por acadêmicos do curso de Letra/Libras, mas um projeto bem aceito na escola pela direção, professor regente e alunos da sala, promovendo e ampliando o entendimento de uma escola inclusiva de fato. Em todo o período de aplicação do estágio a escola, o professor e os próprios alunos nos apoiaram e nos ajudaram para que tudo ocorresse como o planejado.
Ainda existem inúmeras barreiras ao ensino para os alunos surdos. Entretanto, estas estão sendo aos poucos minimizadas mediante as conquistas que este grupo de aprendizes tem realizado. Primeiro o direito legal de serem ensinados em sua língua natural, posteriormente, o direito à adaptação do processo avaliativo as particularidades da pessoa surda,
A organização e a seriedade dedicadas aos estágios, trazidas pelo estudo, organização e preparo antecipado das aulas foi de grande importância para que as aulas acontecessem com tranquilidade, se forma agradável e principalmente pela segurança atrelado, teoria/prática do curso de Letra/Libras, todo o contexto estudado e programado assim tendo boa/ótima aceitação pelas escolas, direção, professor e alunos da sala. Importante ressaltar durante todo o processo dos três estágios o ótimo acolhimento com os estagiários, nas conversas prévias, nos planejamentos durante a regência, a preocupação deles conosco, o interesse e o auxílio para que o planejado ocorresse da melhor forma possível para todos.
	
REFERÊNCIAS
BRASIL (MEC). Saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização. 2 ed. rev. Vol.7 Brasília: MEC, SEESP. 2003.
QUADROS, R. M. de. Alfabetização e o ensino de línguas de sinais. Canoas,
 Textura, n. 3, p. 53-62, 2000
		
 KARNOPP, L. B; QUADROS, R. M. Língua de sinais brasileira. Estudos linguísticos.
 Porto Alegre: Artmed; 2004 
 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN): lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Câmara dos deputados. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn2.pdf >
Acesso em: out. 2018
 
BRASIL. Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l10436.htm> Acesso em: abr. 2011.
BRASIL.Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm>. Acesso em: mar. 2011.
QUADROS, R. M. Língua Brasileira de Sinais I. Florianópolis, 2009. Disponível em: <http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/linguaBrasil
eiraDeSinaisI/assets/459/Texto_base.pdf>. Acesso em: out. 2018.

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