Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONTRATO DE CONVIVÊNCIA PONTUALIDADE; CELULAR NO SILENCIOSO; RESPEITAR OS COLEGAS E A PROFESSORA; CHAMADA SERÁ SEMPRE NO INÍCIO DA AULA; FISIOLOGIA DO SISTEMA REGULADOR Professora: Mariana Coelho SISTEMA NERVOSO Professora: Mariana Coelho SISTEMA NERVOSO Inclui áreas onde são tomadas as decisões pelo corpo em resposta as sensações. Função: Controlar as funções orgânicas: produção de secreção, locomoção, digestão e etc; Relacionar o animal ao meio. Características: Excitabilidade; Condutibilidade. DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO SNC Encéfalo Cérebro Cerebelo Mesencéfalo Tronco encefálico Ponte Bulbo Medula Espinal Nervos – 31 Pares espinais e 12 pares cranianos SNP Gânglios Terminações nervosas SISTEMA NERVOSO CENTRAL Origem Embrionária: Origina-se a partir das modificações da ectoderma. Dilatações do tubo neural: Vesículas primitivas (Encefálo primitivo): Prosencéfalo (Telencéfalo e Diencéfalo) Mesencéfalo Rombencéfalo (Metencéfalo e Mielencéfalo) DIVISÃO ANATÔMICA - SNC DIVISÃO ANATÔMICA - SNC LOBOS CEREBRAIS: SISTEMA NERVOSO CENTRAL - SNC Integram e correlacionam informações (pensamentos, emoções e memórias); Recebe, associa e transmite impulsos; Neurônios, nervos e receptores sensoriais ou aferentes; Estimulam a contração de músculos e secreções glandulares. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO - SNP Conduz impulsos para o SNC; Neurônios, nervos e receptores motores ou eferentes. Nervos cranianos - 12 pares: olfatório, óptico, oculomotor, troclear, trigêmeo, abducente, facial, vestibulococlear, glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso. Nervos espinhais – 31 pares: 08 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 05 sacrais e 01 coccígeo. Gânglios (São conjuntos de corpos celulares de neurônios localizados externamente ao SNC). DIVISÃO ANATÔMICA - SNP CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL - SN SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO (SNS) Controla funções voluntárias; Inervação de áreas sensitivas e motoras (exceto músculo liso, cardíaco e glândulas). SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) Inervação de área motora involuntária eferente (músculo liso, cardíaco e glândulas); Subdivide-se em SN Simpático e Parassimpático. SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO (SNE) - Integra o sistema digestivo . CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL - SN SISTEMA NERVOS AUTONOMO - SNA SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO - Prepara o organismo para o estresse, instinto de “fuga e luta”: ↑FC, ↑FR, ↑P.A, ↑ fluxo sanguíneo para ativar os músculos, etc. SISTEMA NERVOSO PARASIMPÁTICO - Estimula atividades relaxantes (repouso). SISTEMA NERVOS AUTÔNOMO - SNA MENINGES Durante o processo de neurulação algumas células se desenvolveram em camadas; São membranas de tecido conjuntivo que envolvem o SNC; Atuam na proteção e sustentação do SNC; Dura-máter, aracnóide-máter e pia-máter; MENINGES LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR Produzida pelo plexo coróide (células ependimárias); Flui para o interior dos ventrículos, Atua na proteção do SNC de processo patológico endógenas e exógenas; Proteção mecânica contra movimentos bruscos e súbitos; É estéril, incolor, composto de água, proteínas, glicose, hormônios e glóbulos brancos. LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA Barreira entre o sangue nos capilares cerebrais e o líquor; É formada pela presença de junções de oclusão que atua como impermeabilizante; Impedem a passagem de toxinas e outras substâncias no tecido nervoso; Substâncias com alta lipossolubilidade atravessam a membrana plasmática: Oxigênio, gás carbônico, nicotina, cafeína, álcool, barbitúricos (anestésicos, hipnóticos, antiepilépticos, sedativos) Substâncias que não dissolvem bem nos lipídios: Glicose, AA e vitaminas – proteínas de transporte NEURÔNIOS SENSORIAIS E MOTORES Neurônios sensoriais – Corresponde a via aferentes (condução em direção a); Interneurônios ou de associação = função integrativa; Neurônios motores – Corresponde a via eferente (para longe de). NEURÔNIOS SENSORIAIS E MOTORES REFLEXOS PRIMÁIOS FISIOLOGIA DO SN – NEURÔNIOS Principais células do tecido nervoso; Executam sustentação e nutrição do tecido nervoso; Apresenta pequena capacidade de regeneração; Extremamente especilizada em transmitir sinais elétricos de forma veloz e organizada; Característica: Excitabilidade elétrica Em resposta aos estímulos – gera impulso nervoso através de P.A (Canais iônicos). FISIOLOGIA DO SN - NEURÔNIOS ***RAP ESTRUTURA DO NEURÔNIO Dendritos; Espinhas ou gêmulas – Processamento dos sinais; Soma ou pericário (mitocôndria e R.E.R) Axoplasma; Axônio : transporte axonal (anterógano e retrógrado); Terminal axônico: liberação de neurotransmissores CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS São classificados de acordo com seus prolongamentos: Unipolar: nervos cranianos; Bipolar: epitélio olfatório; Multipolar: encéfalo e medula espinal. CARACTERÍSTICAS DO NEURÔNIO Plasticidade: formação de novas conexões, capacidade de se adaptar quando a rede é danificada (lesionada). Os neurônios não se dividem depois que se diferenciam; Reparo Limitado – SNP CÉLULAS DA GLIA OU NEUROGLIA Representa metade do SNC; Os neurônios representam 10% , ocupa 50% do volume encefálico; Células da glia: astrócitos, oligodendócitos, micróglia, ependimárias e Schwann CÉLULAS DA GLIA OU NEUROGLIA CÉLULAS DA GLIA OU NEUROGLIA ASTRÓCITOS: Auxiliam na manutenção da BHE; Mantém o ambiente adequado para geração de impulsos nervosos; Nutrição dos neurônios; Subdivide-se: astrócitos protoplasmáticos (susbs. cinzenta) e astrócitos fibroso (subs. branca). CÉLULAS DA GLIA OU NEUROGLIA OLIGODENDRÓCITOS: São responsáveis pela formação e manutenção da bainha de mielina, pequeno diâmetro, SNC. Aumenta a velocidade de condução de impulso nervoso; Os neurônios que possuem a bainha são classificados como mielinizados. CÉLULAS DA GLIA OU NEUROGLIA MICRÓGIA: São células pequenas, com prolongamentos finos; Função de fagocitar, atua na defesa; Participam da reparação do SNC; remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC. CÉLULAS DA GLIA OU NEUROGLIA EPENDIMÁRIAS: São células de revestimento do epitélio da neuroglia; Revestem as cavidades do encéfalo e da medula; Função de regular a produção e o fluxo do LCR. CÉLULAS DA GLIA OU NEUROGLIA SCHUANN: São células que envolvem os axônios no SNP; Cada célula mieliniza um axônio (individual); Axônios mais calibrosos. NÓDULO DE RANVIER Locais em que a bainha se interrompe. Internódulo: intervalo entre 2 nódulos. POTENCIAL DE MEMBRANA IMPULSO NERVOSO POTENCIAL GRADUADO: Comunicação para curtas distâncias. POTENCIAIS DE AÇÃO: Comunicação por longas distâncias; Inversão do potencial da membrana. POTENCIAL DE MEMBRANA Excitabilidade elétrica Potencial de ação Impulso. O P.A. possibilita a inversão do potencial da membrana em repouso POLARIZADA (interior da célula “–”, exterior da célula “+”). Correntes elétricas resultam em movimentos de íons DESPOLARIZANDO a membrana (Interior da célula “+”, exterior da célula “-”), gerando o impulso nervoso e em seguida a REPOLARIZAÇÃO. POTENCIAL DE MEMBRANA (https://youtu.be/GAU4r0XleRU) POTENCIAL DE MEMBRANA POTENCIAL DE MEMBRANA EXCITABILIDADE Sublimiar: É aquele que não alcança o limiar de excitação. Limiar: É aquele que alcança o limiar de excitação. Supralimiar: É aquele que ultrapassa o limiar de excitação.POTENCIAL DE MEMBRANA CARACTERÍSTICAS DO POTENCIAL DE AÇÃO: Modo de ação idêntico; Gerado em qualquer ponto da membrana; Resposta do tudo ou nada. FATORES QUE DETERMINAM A VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO Temperatura: Alta –aumenta velocidade de condução. Baixa – diminui velocidades de propagação. Diâmetro das fibras: Maiores diâmetros mais rápidos que menor diâmetro. Presença de mielina. POTENCIAL DE MEMBRANA TIPOS DE PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO Contínuo: a despolarização ocorre em cada segmento da membrana (ponto a ponto); Fibras nervosas e axônios amielínicos. Saltatório: a propagação ocorre em axônios mielinizados, no nódulo de Ranvier; Axônios mielínicos, condução e respostas rápidas. POTENCIAL DE MEMBRANA PERÍODO REFRATÁRIO: É o período de tempo em que o neurônio não pode gerar outro potencial de ação. Período refratário absoluto Não pode ser iniciado um 2º potencial de ação mesmo que o estímulo seja intenso. Período refratário relativo Intervalo de tempo em que um 2º potencial de ação pode ser gerado. Somente por estímulos supralimiares (Criam novo P.A) INTERATIVIDADE 1. Sobre os diferentes eventos que ocorrem no neurônio durante a transmissão do impulso é correto apenas o que se afirma em: O potencial de ação ocorre devido a um estímulo limiar que pode ser gerado em qualquer ponto da membrana. No período refratário relativo, um estímulo supralimiar gera um potencial de ação. O processo de despolarização torna o potencial de membrana menos negativo. I e II estão corretas. II e III estão corretas. I e III estão corretas. Todas estão corretas Todas estão incorretas. INTERATIVIDADE 2. Sobre a barreira hematoencefálica é correto o que se afirma em: Há a presença de células ependimárias especializadas localizadas no plexo coroide e que produzem o líquor. Permite a passagem de substâncias com alta solubilidade em água. O álcool ultrapassa facilmente, levando à depressão no sistema nervoso central proporcional à dose consumida. I e II estão corretas. I e III estão corretas. II e III estão corretas. Todas estão corretas. Todas estão incorretas. INTERATIVIDADE 3. A bainha de mielina é considerada um isolante elétrico, permitindo que o impulso nervoso tenha maior velocidade nas fibras denominadas de mielínicas. A produção da bainha de mielina no sistema nervoso central e periférico é realizada, respectivamente, pelas células denominadas de: Astrócitos e microglia. Microglia e células de Schwann. Oligodendrócitos e células ependimárias. Células de Schwann e astrócitos. Oligodendrócitos e células de Schwann. sinapses Definição: Local específico da transmissão entre o axônio e sua célula-alvo, ou seja, ocorre a comunicação entre dois neurônios, ou com o órgão efetor. Classificação de neurônios: Pré-Sináptico Pós-Sináptico Tipos de Sinapses: Elétrica Química sinapses Sinapse elétrica Ocorre P.A entre células vizinhas, fazendo a transmissão do impulso através de junções; Comunicação mais rápida que S.Q; Neurônios do SNC; Presente em músculo lisos, cardíacos, embrião em desenvolvimento. Sinapse química A maioria das sinapses no SN; Exige a participação do NT na fenda sináptica para polarizar e despolarizar a célula; Tipos de sinápses AXODENDRÍTICA; AXOSSOMÁTICAS; AXOAXÔNICA. sinapses Neurônio pré-sináptico: desencadeia P.A; Neurônio pós-sináptico: Probabilidade na sinapse excitatória (despolariza o neurônio); Probabilidade na sinapse inibitória (hiperpolarização do neurônio – distante do limiar); Sinapses – impulsos neurais CONVERGÊNCIA: muitos neurônios pré-sinápticos enviam estímulos para um neurônio pós-sináptico. DIVERGÊNCIA : um neurônio pré-sináptico envia estímulo para vários neurônios pós-sinápticos. Sinapses – impulsos neurais CONVERGÊNCIA: muitos neurônios pré-sinápticos enviam estímulos para um neurônio pós-sináptico. DIVERGÊNCIA : um neurônio pré-sináptico envia estímulo para vários neurônios pós-sinápticos. NEUROTRANSMISSORES Moléculas pequenas de ação rápida: Neuropeptídeos Respostas mais agudas do SN; Sinais sensoriais para o encéfalo.; Sinais motores do encéfalo para os músculos. Numerosos no SNC/SNP. Ação lenta e prolongada (dias/meses/anos). Liberados em pequenas quantidades com maior potência. NEUROTRANSMISSORES FÁRMACOS AGONISTAS – Produz mesma resposta de uma ativação normal ao ligar-se a um receptor (imita efeitos); FÁRMACOS ANTAGONISTAS – Não são capazes de ligar a um receptor ativando uma resposta; eles impedem também a ligação do neurotransmissor (bloqueia os efeitos). NEUROTRANSMISSORES Os neurotransmissores são divididos em classes: BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA GANONG, W. F. Fisiologia médica. 22 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Fisiologia humana. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 12 ed. São Paulo: Elsevier, 2011. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AIRES, M.M. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro. Guanabara-Koogan, 2012. BERNE, R M; LEVY, M N. Fisiologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. CONSTANZO, L. Fisiologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. DOUGLAS, C. Tratado de fisiologia aplicada às ciências da saúde. 4 ed. São Paulo: Robe, 2000. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Fisiologia humana e mecanismo das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
Compartilhar