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Assistência ao parto

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Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Enfermeiro Graduado pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE;
Enfermeiro Obstetra pela Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal de São
Paulo – UNIFESP;
Docente do Curso de Graduação em Obstetrícia da USP, da Pós Graduação em Enfermagem
Obstétrica USCS, UNIARARAS e UNASP;
Instrutor do Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia – ALSO;
Membro do Grupo Técnico de Saúde da Mulher do COREN-SP;
Enfermeiro Obstetra do Programa Parto Seguro – CEJAM
Palestrante do COREN – SP Educação – Área Obstetrícia.
Resumo Curricular
Condutas e procedimentos que visam a promoção do parto e nascimento 
saudáveis, com ênfase na prevenção da morbimortalidade perinatal com utilização 
de tecnologias apropriadas 
Diagnóstico de 
Trabalho de Parto
contrações uterinas
dilatação
Apagamento cervical
≥ 4 cm
≥ 2/10´/50” – 60”
Contrações 
dolorosas e 
regulares
Trabalho de 
Parto 
Estabelecido
Fonte: OMS, 1996; MONTENEGRO; REZENDE; MONTENEGRO, 2017; BRASIL, 2017.
Perda de tampão mucoso e rompimento de bolsa das 
águas indicadores menos preciso do trabalho de parto
Parto
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fase de latência do 1º 
período do TP
Trabalho de Parto
estabelecido
M
ec
an
is
m
o
 d
o
 T
ra
b
al
h
o
d
e
 P
ar
to
 (
TP
)
contrações uterinas dolorosas;
apagamento e dilatação até 4 cm.
contrações uterinas regulares;
dilatação cervical a partir dos 4 cm.
O mecanismo do trabalho de parto envolve a fase de latência do primeiro
período do trabalho de parto e o trabalho de parto estabelecido, conforme
descrição na ilustração abaixo (BRASIL, 2017):
1. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2017) O trabalho de parto é o
processo fisiológico que tem por objetivo expulsar o feto, a placenta e as
membranas, para o exterior do útero, através do canal de parto. A equipe de saúde
deve estar preparada para acolher a grávida, seu companheiro e a família,
respeitando todos os significados desse momento. Desta forma, no monitoramento
do trabalho de parto, o enfermeiro deve atentar para alguns aspectos, tais como:
a) o diagnóstico do trabalho de parto iminente se faz, pela presença das seguintes
condições: presença de contrações uterinas a intervalos irregulares, apagamento
(esvaecimento) e dilatação progressivas do colo uterino;
b) a perda do tampão mucoso ou “sinal” e a formação da bolsa das águas são os
indicadores mais precisos do trabalho de parto, apesar de existirem grande
variações individuais entre o aparecimento desses sinais e o início real do trabalho
de parto;
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
1. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2017)
c) a ausculta da frequência cardíaca fetal antes, durante e após a contração uterina,
a medida da altura uterina, a palpação obstétrica para determinar a situação,
posição, apresentação e insinuação são procedimentos obrigatórios na admissão.;
d) na avaliação da evolução do trabalho de parto o partograma é um instrumento
importante. Os benefícios no acompanhamento da evolução do trabalho de parto
são inúmeros. É método complexo, e deve ser aplicado em gestantes de alto risco.
DILATAÇÃO
PERÍODO DE 
GREENBERG
DEQUITAÇÃOEXPULSIVO
MECANISMO DO PARTO (FETO)
INSINUAÇÃO
DESCIDA OU 
PROGRESSÃO
ROTAÇÃO 
INTERNA
DESPRENDIMENTO 
CEFÁLICO
ROTAÇÃO EXTERNA
DESPRENDIMENTO 
DO TRONCO
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017; BRASIL, 2017)
Períodos Clínicos do Parto (MÃE)
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
1º Período
(Dilatação e
apagamento)
inicia-se com as contrações uterinas dolorosas, que começam
a modificar ativamente a cérvice (colo do útero);
termina quando sua ampliação está completa (10 cm),
é subdividido em 3 fases: latente, ativa e de transição.
2º Período
Expulsivo
inicia-se com a dilatação total da cérvice e termina com a
expulsão do feto.
Os períodos do trabalho de parto são os seguintes:
3º Período
Dequitação ou
secundamento
ocorrem a separação e a expulsão
da placenta (dequitação);
compreende o desprendimento, a descida e a expulsão
da placenta e das membranas;
ocorre, geralmente, entre 5 e 10 minutos depois que
termina o período expulsivo.
4º Período
Greenberg ou
pós-parto imediato
Primeira hora após a dequitação da placenta
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
2. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015) Assinale a alternativa INCORRETA, em relação
ao trabalho de parto:
a) O terceiro estágio é o período de Greenberg.
b) O primeiro estágio leva à dilatação do colo do útero em até 10 cm.
c) O segundo estágio se inicia com a dilatação máxima e termina com a expulsão
do feto.
d) No terceiro estágio, ocorre o desprendimento da placenta e membranas.
e) O quarto período, que ocorre na primeira hora pós-parto, objetiva a parada do
sangramento genital.
1. Leia, mas escreva também;
2. Escreva a mão;
3. Afaste interferências;
4. Mapas mentais e uso de cores;
5. Responda provas de concursos e residências anteriores;
6. Faça um cronograma de estudo e respeite seu tempo.
Dicas de Estudo!
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Estuda que a vida muda!
Fonte: google, 2020
1. Insinuação
3. Rotação 
Interna
2. Descida ou 
progressão
5. Desprendimento 
cefálico
Mecanismo de parto (FETO)
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fonte: google, 2020
6. Desprendimento 
do tronco ou 
ovóide córmico
5. Rotação 
externa
Mecanismo de parto (FETO)
3. (Residência Multiprofissional/UFC/ESP/2018) O trabalho de parto é o processo
fisiológico que tem por objetivo expulsar o feto, a placenta e as membranas para o
exterior do útero através do canal de parto. Pode ser pré-termo, se iniciado de 20 a
36 semanas e 6 dias de gestação, a termo se gestação de 37 a 41 semanas e 6 dias e
pós-termo nas gestantes com idade gestacional superior a 42 semanas.
Didaticamente o trabalho de parto pode ser dividido em quatro períodos ou fases
clínicas. Diante do exposto, assinale V ou F para as afirmativas:
( ) O primeiro período clínico do parto é chamado dilatatório, é durante esse
período que se inicia com as primeiras contrações uterinas dolorosas que modificam
a cérvice e termina com dilatação completa, subdividido em fase latente e ativa;
( ) A segunda fase clínica do trabalho de parto, conhecida como expulsiva,
compreende o período desde a dilatação completa até a saída do feto;
( ) A terceira fase clínica do trabalho de parto, compreende o nascimento da
placenta, podendo ser chamada de decedura, dequitação e delivramento;
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
3. (Residência Multiprofissional/UFC/ESP/2018)
( ) O quarto período conhecido como Greemberg, compreende a primeira hora
após o parto e requer pouca atenção, visto que o parto já ocorrera e que os
cuidados devem ser agora direcionados para o RN.
a) V, V, F, V.
b) V, V, V, F.
c) F, V, F, F.
d) F, F, V, V.
4. (MARINHA/2010) Em um trabalho de parto com apresentação cefálica e sem
distocias, o mecanismo do parto segue a seguinte sequência:
a) rotação interna da cabeça; insinuação e descida; rotação externa da cabeça e
interna dos ombros; desprendimento da cabeça; e desprendimento dos ombros;
b) insinuação e descida; rotação interna da cabeça; desprendimento da cabeça;
rotação externa da cabeça e interna dos ombros; e desprendimento dos ombros;
c) insinuação e descida; desprendimento da cabeça; rotação externa da cabeça e
interna dos ombros; rotação interna da cabeça; e desprendimento dos ombros;
d) insinuação e descida; rotação interna da cabeça; desprendimento da cabeça;
rotação interna da cabeça e externa dos ombros; e desprendimento dos ombros;
e) insinuação e descida; rotação externa da cabeça e interna dos ombros;
desprendimento da cabeça; desprendimento dos ombros; e rotação interna da
cabeça.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
ASSISTÊNCIA AO PRIMEIRO PERÍODO
(BRASIL, 2017)
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
Frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora;
Pulso de 1 em 1 hora; - temperatura e PA de 4 em 4 horas;
Frequência da diurese;
Exame vaginal de 4 em 4 horasou se houver alguma preocupação com o progresso
do parto ou em resposta aos desejos da mulher (após palpação abdominal e
avaliação de perdas vaginais).
5. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) Conforme as Diretrizes Nacionais de Assistência ao
Parto Normal, no primeiro período clínico do parto, é recomendado o seguinte
cuidado:
a) avaliação da frequência das contrações uterinas de 2 em 2 horas;
b) exame vaginal de 4/4 horas ou mais frequente, se houver alguma preocupação
com o progresso do parto ou em resposta aos desejos da mulher;
c) início do registro no partograma quando a dilatação atingir 3cm, com linha de
alerta traçada 4 horas após e linha de ação, 6 horas depois;
d) amniotomia precoce, associada à ocitocina, em caso de o trabalho de parto não
estar progredindo bem, ou seja, quando não há dilatação igual ou superior a 2cm a
cada 4 horas;
e) em parturientes de baixo risco, avaliação do bem estar fetal com base em
ausculta intermitente.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
Os gestores nacionais e locais devem proporcionar condições para o redesenho das
unidades de assistência ao parto visando a oferta da imersão em água para as
mulheres no trabalho de parto;
A acupuntura pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica durante
o trabalho de parto, se houver profissional habilitado e disponível para tal.
A injeção de água estéril não deve ser usada para alívio da dor no parto.;
(BRASIL, 2017)
A hipnose pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica durante
o trabalho de parto, se houver profissional habilitado para tal;
Os métodos não farmacológicos de alívio da dor devem ser oferecidos à mulher 
antes da utilização de métodos farmacológicos.
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
A hipnose pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica durante o
trabalho de parto, se houver profissional habilitado para tal;
Aromaterapia, musicoterapia, imersão em água, APOIO, etc.
(BRASIL, 2017)
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
6. (Pref. de Parnamirim-RN/COMPERVE/2019) O parto em ambiente hospitalar se
caracteriza pelo uso de várias tecnologias e procedimentos com o objetivo de torná-
lo mais seguro para a mulher e o seu bebê. Em relação às estratégias e aos métodos
não farmacológicos de alívio da dor no trabalho de parto, analise as afirmativas
abaixo:
I. Os gestores nacionais e locais devem proporcionar condições para o redesenho
das unidades de assistência ao parto visando a oferta da imersão em água para as
mulheres no trabalho de parto;
II. A injeção de água estéril deve ser usada para alívio da dor no parto, uma vez que
a mulher, psicologicamente, sente melhora da dor com essa técnica.
III. Os profissionais de nível superior que prestam assistência às mulheres em
trabalho de parto devem ser treinados pela instituição para realizarem a acupuntura
nas mulheres que desejarem usar essa técnica durante o trabalho de parto.
IV. A hipnose pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica
durante o trabalho de parto, se houver profissional habilitado para tal.
6. (Pref. de Parnamirim-RN/COMPERVE/2019)
De acordo com as Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal (BRASIL,
2017), estão corretas as afirmativas:
a) III e IV
b) I e II.
c) II e III.
d) I e IV
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Estuda que a vida muda!
ALÍVIO DA DOR NO 
TRABALHO DE PARTO
ANALGESIA
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
A solicitação materna por analgesia de parto compreende indicação suficiente para
sua realização, independente da fase do parto e do grau de dilatação. Isto inclui
parturientes em fase latente com dor intensa, após esgotados os métodos não
farmacológicos;
Após confirmados os 10 cm de dilatação, não se deve incentivar a gestante a
realizar puxos, exceto se tardiamente (sugere-se no mínimo após 1 hora de
dilatação total) ou quando a cabeça fetal se tornar visível;
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
ALÍVIO DA DOR NO 
TRABALHO DE PARTO
ANALGESIA
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
(BRASIL, 2017)
Toda gestante submetida a analgesia de parto deverá estar com monitorização
básica previamente instalada (Pressão Arterial Não Invasiva - PANI a cada 5 minutos
e oximetria de pulso);
Após constatado 10 cm de dilatação, devem ser estabelecidas estratégias para que
o nascimento ocorra em até 4 horas, independente da paridade.
7. (Residência em Área Profissional da Saúde/UPE/2020) Considerando as
Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal, no que se refere ao acesso a
métodos de alívio da dor, incluindo os não farmacológicos (banheira, chuveiro,
massagens...), analgesia regional e outras substâncias analgésicas, é CORRETO
afirmar que:
a) a solicitação materna por analgesia de parto compreende indicação suficiente
para sua realização, independente da fase do parto e do grau de dilatação.
b) parturiente submetida à analgesia, após confirmados os 10 cm de dilatação, deve
ser incentivada a realizar puxos para evitar o prolongamento do segundo estágio do
parto.
c) não há recomendação relacionada à manutenção da monitorização contínua da
parturiente submetida à analgesia (Pressão Arterial Não Invasiva ou oximetria de
pulso), bastando que a parturiente seja orientada a permanecer no leito, sob
vigilância constante, enquanto sob efeito anestésico.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
7. (Residência em Área Profissional da Saúde/UPE/2020)
d) parturiente candidata à realização de analgesia regional deve ser submetida a
uma pré-hidratação venosa, por 10 minutos, antes do início do procedimento.
e) após constatado 10 cm de dilatação, respeitada a boa vitalidade materno-fetal,
pode-se esperar que o nascimento ocorra em até 12 horas, independente da
paridade.
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
MEDIDAS DE ANTISSEPSIA PARA O PARTO VAGINAL
A água potável pode ser usada para a limpeza vulvar e perineal se houver
necessidade, antes do exame vaginal;
Medidas de higiene, incluindo higiene padrão das mãos e uso de luvas únicas
não necessariamente estéreis, são apropriadas para reduzir a contaminação
cruzada entre as mulheres, crianças e profissionais;
A seleção de equipamento de proteção deve ser baseada na avaliação do
risco de transmissão de microorganismos para a mulher e o risco de
contaminação das vestimentas e pele dos profissionais de saúde por sangue,
fluidos corporais, secreções ou excreções.
(BRASIL, 2017)
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
TRICOTOMIA ENTEROCLISMA
Parto não é estéril
Evitar toque vaginais (com luvas 
estéreis ou de procedimento) é 
uma boa estratégia de 
prevenção de infecção
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
NÃO DEVE SER REALIZADA
(BRASIL, 2017)
8. (Residência em Área Profissional da Saúde/UPE/2020) Apesar de o parto vaginal
apresentar menor risco de infecção puerperal, existem vários fatores de risco
associados a esse tipo de infecção; portanto, recomendam-se alguns cuidados para
prevenção de infecções após o parto normal. Sobre isso, assinale a alternativa
CORRETA:
a) As luvas para toque vaginal devem ser necessariamente estéreis / Uso de
antisséptico para higiene perineal / realização de tricotomia duas horas antes do
procedimento;
b) As luvas para toque vaginal podem ser de procedimento e não estéril / Uso de
antisséptico à base de clorexidina para higiene perineal / Não há indicação para a
realização de tricotomia;
c) Realizar enteroclisma até, no máximo, duas horas antes do parto / toques vaginais
devem ser restritos às avaliações do progresso do trabalho / Evitar o uso de
antisséptico para higiene perineal;
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
8. (Residência em Área Profissional da Saúde/UPE/2020)
d) Realizar enteroclisma até, no máximo, duas horas antes do parto / toques vaginais
devem ser restritos às avaliações do progresso do trabalho / Evitar o uso de
antisséptico para higiene perineal;
e) O usode equipamento de proteção individual deve ser baseado na avaliação do
risco de transmissão de microrganismos para a mulher e o risco de contaminação
das vestimentas e pele dos profissionais de saúde / Não é recomendado realizar
antissepsia da região perineal / Não há indicação para a realização de tricotomia e
enteroclisma.
Fonte: google, 2020.
Medidas de prevenção contra a hemorragia pós parto na 
atenção ao parto
Injetar 10 UI ocitocina intramuscular, logo após o nascimento;
Clampeamento Oportuno do Cordão após 1 minuto de vida, na ausência de
contraindicações;
Tração controlada do cordão (associar a manobra de Brandt-Andrews);
Vigilância/massagem uterina após dequitação – massagem gentil e sinais vitais a
cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após saída da placenta.
(BRASIL, 2017; OPAS, 2018)
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
9. (UERJ/CEPUERJ/2019) O período de pós-parto imediato requer bastante atenção
por parte da equipe de saúde, considerando a possibilidade de ocorrência de atonia
uterina. Na eventualidade de sangramento transvaginal anormal, a observação
deverá ser redobrada através do controle da retração uterina, da perda sanguínea e
do estado geral, estabelecendo como cuidado a verificação dos sinais vitais em
intervalos de:
a) 1 hora
b) 4 horas
c) 30 minutos
d) 15 minutos
10. (Residência em Área Profissional da Saúde/UNIFESP/2019) A administração de
ocitocina profilática representa a principal ação de prevenção da hemorragia pós-
parto (HPP). Dessa forma, recomenda-se no parto vaginal:
a) 10 UI de ocitocina intramuscular, após a dequitação placentária;
b) 20 UI de ocitocina intravenosa, após o desprendimento do ombro posterior;
c) 10 UI de ocitocina intramuscular, após o nascimento da criança;
d) 20 UI de ocitocina intravenosa, após o desprendimento cefálico;
e) 10 UI de ocitocina intravenosa, após o clampeamento do cordão.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Estuda que a vida muda!
Entende-se como parto normal ou espontâneo aquele que não foi assistido por
fórceps, vácuo extrator ou cesariana, podendo ocorrer intervenções baseadas em
evidências, em circunstâncias apropriadas, para facilitar o progresso do parto e um
parto vaginal normal.
PRIMEIRO PERIODO DO PARTO - DILATAÇÃO
Há contrações uterinas dolorosas; Há contrações uterinas regulares;
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
Fase Latente Fase Ativa
Há alguma modificação cervical, incluindo 
apagamento e dilatação até 4 cm. 
Há dilatação cervical progressiva a 
partir dos 4 cm. 
(BRASIL, 2017)
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
A duração do trabalho de parto pode variar
Nas primíparas dura em média 8 
horas e é pouco provável que dure 
mais que 18 horas;
Nas multíparas dura em média 5 
horas e é pouco provável que dure 
mais que 12 horas.
(BRASIL, 2017)
11. (SESAP/COMPERVE/UFRN/2018) Entende-se como parto normal ou espontâneo
aquele que não foi assistido por fórceps, vácuo extrator ou cesariana, podendo
ocorrer intervenções baseadas em evidências, em circunstâncias apropriadas, para
facilitar o progresso do parto e um parto vaginal normal (BRASIL, 2017). Sobre o
processo de trabalho de parto e o parto normal, analise as afirmativas abaixo.
I. A fase de latência do primeiro período do trabalho de parto ocorre quando há
contrações uterinas dolorosas e alguma modificação cervical, incluindo o
apagamento e a dilatação até 4 cm;
II. No segundo período do trabalho de parto, deve-se encorajar a mulher a ficar nas
posições supina, decúbito lateral, e decúbito dorsal horizontal;
III. A duração do trabalho de parto ativo nas primíparas dura em média 8 horas e é
pouco provável que dure mais que 18 horas;
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
11. (SESAP/COMPERVE/UFRN/2018)
IV. No terceiro período do trabalho de parto, para a conduta ativa, deve -se
administrar 20 UI de ocitocina intramuscular após o desprendimento da criança e
após o clampeamento e corte do cordão umbilical, conforme prescrição médica.
Em relação às diretrizes nacionais de assistência ao parto normal (BRASIL, 2017),
estão corretas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
Hot Topics em Obstetrícia para 
Concursos
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Relações do produto conceptual com a bacia e com o útero fornece conhecimento 
da nomenclatura obstétrica 
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
ATITUDE SITUAÇÃO APRESENTAÇÃO
POSIÇÃO
Estatística Fetal
Atitude Relação das diversas partes do feto entre si
FLEXÃO GENERALIZADA
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
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SITUAÇÃO
Relação entre os grandes eixos longitudinais fetais 
e uterinos
Longitudinal
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
Transversal Oblíquo
(MPU/CESPE/2010) Considerando que o programa de saúde pré-natal
objetiva prestar assistência ao binômio mãe-filho em todas as suas
necessidades, visando garantir a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida,
julgue os próximos itens com base nos princípios teóricos e nas ações
recomendadas por esse programa.
12. Ao exame físico de uma gestante, o feto está em situação oblíqua,
quando os dois maiores eixos, o fetal e o uterino, estão no mesmo sentido.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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APRESENTAÇÃO
Região fetal que se localiza na área do estreito 
superior da bacia
Cefálica
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
Pélvica Córmica
Situação longitudinal Situação
transversa
Situação oblíqua
ou inclinada
Cefálica Pélvica Córmica
Apresentação
Cefálica Pélvica Córmica
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APRESENTAÇÃO CEFÁLICA
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
A- Fletido
B- Defletida 1º 
Grau (Bregma)
C- Defletida 2º 
Grau (Fronte)
D- Defletida 3º 
Grau (Face)
13. (UFRN/COMPERVE/2019) A variedade de posição complementa a orientação
espacial do concepto ao relacionar um ponto de referência da apresentação fetal
com um ponto de referência ósseo da bacia materna, levando-se em consideração
as faces anterior, posterior ou lateral da gestante. Na apresentação cefálica fletida,
o ponto de referência fetal é:
a) bregma.
b) lâmbda.
c) glabela.
d) mento.
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Estuda que a vida muda!
ALTURA FETAL Planos de LEE
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
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Mecanismo de Dequitação Placentária
Baudelocque-Shultze – 75% dos casos – ocorre
quando a placenta inserida na parte superior do
útero inverte-se e se desprende pela face fetal,
em formato de guarda-chuva.
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
Mecanismo de Dequitação Placentária
Baudelocque-Duncan – 25% dos casos- se a
placenta estiver localizada na parede lateral do
útero, a desinserção começa pela borda inferior.
Aqui o sangue se exterioriza antes da placenta
que, por deslizamento, se apresenta ao colo pela
borda ou pela face materna.
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
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(BRASIL, 2017)
Duração do Período Expulsivo
Primíparas: cerca de 0,5–2,5 horas sem 
peridural e 1–3 horas com peridural. 
Multíparas: até 1 hora sem peridural e 2 horas 
com peridural.
1º grau – pele e mucosa
2º grau – músculos perineais
3º grau – esfíncter anal
LACERAÇÕES PERINEAIS
4º grau – mucosa retal
(BRASIL, 2017)
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14. (UFRN/COMPERVE/2019) O trajeto do parto pode apresentar lacerações nas
regiões cervical, vaginal e perineal. Quando a lesão atinge o esfíncter externo do
ânus, ela pode ser classificada como laceração de:
a) 1° grau.
b) 2° grau.
c) 3° grau.
d) 4° grau.
15. (UFRN/COMPERVE/2019) No que se refere ao sistema sanguíneo, nota-se
imediatamente, após o parto:
a) mudanças na série vermelha, próprias do puerpério.
b) leucopenia.
c) ausência de mudanças na série branca.
d) leucocitose.
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Ruptura de Membranas no Termo
Não realizar exame especular se o diagnóstico de ruptura das membranas for
evidente;
Se houver dúvida em relação ao diagnósticode ruptura das membranas realizar um
exame especular. Evitar toque vaginal na ausência de contrações;
Até que a indução do trabalho de parto seja iniciada ou se a conduta expectante for
escolhida pela gestante para além de 24 horas: - aconselhar a mulher a aguardar
em ambiente hospitalar;
Medir a temperatura a cada 4 horas durante o período de observação e observar
qualquer alteração na cor ou cheiro das perdas vaginais;
Se o trabalho de parto não se iniciar dentro de 24 horas após a ruptura precoce das
membranas, a mulher deve ser aconselhada a ter o parto em uma maternidade
baseada em hospital, com serviço de neonatologia.
(BRASIL, 2017)
Fonte: google, 2020
Ruptura de Membranas no Termo
Mucus plug Ruptured amnionic sac
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(BRASIL, 2017)
RECOMENDAÇÃO 
DE 
LEITURA
Gabarito
1 - C
2 - A
3 - B
4 - B
5 - B
6 - D
7 - A
8 - E
9 - D
10 - C
11 - B
12 - ERRADO
13 - B
14 - C
15 - D
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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos. Departamento
de gestão e incorporação de tecnologias em saúde. Diretriz de Assistência ao Parto normal. Brasília:
Ministério da Saúde, 2017.
Organização Pan-Americana da Saúde. Recomendações assistenciais para prevenção, diagnóstico e
tratamento da hemorragia obstétrica. Brasília: OPAS; 2018.
REZENDE , J.; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
WHO (World Health Organization). Maternal and Newborn Health. Safe Motherhood Unit. Family
and Reproductive Health. Care in normal birth:a pratical guide. Genebra, 1996.
Referências
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22

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