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Prova_305_004_Arquiteto

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ConCurso PúbliCo
004. Prova objetiva
Arquiteto
   Você  recebeu  sua  folha  de  respostas,  este  caderno 
contendo  50  questões  objetivas  e  o  seu  caderno  de 
redação, contendo um tema a ser desenvolvido.
   Conira seu nome e número de inscrição impressos na 
capa deste caderno.
   Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta 
que você considera correta.
   Responda a todas as questões.
   Marque, na folha intermediária de respostas, localizada 
no  verso  desta  página,  a  letra  correspondente  à 
alternativa que você escolheu.
   Transcreva para a  folha de  respostas, com caneta de 
tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha 
intermediária de respostas.
   A duração das provas é de 4 horas.
   A  saída  do  candidato  da  sala  será  permitida  após 
transcorrida 1 hora do início das provas.
   Ao sair, você entregará ao iscal a folha de respostas, o 
caderno de redação e este caderno, podendo destacar 
esta capa para futura conferência com o gabarito a ser 
divulgado.
AguArde A ordem do fisCAl PArA Abrir este CAderno de questões.
04.03.2012
www.pciconcursos.com.br
 
Folha intermediária de resPostas
www.pciconcursos.com.br
3 FMSC1101/004-Arquiteto
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.
A falta que Sócrates faz
Este é um país de poucos heróis definitivos, mesmo porque 
raros são os indiscutíveis. Getúlio, digamos. Visões e realizações 
de estadista, mas um largo período de ditadura. Não faltará quem 
sugira Pelé. Excepcional na prática da sua arte, exposto, porém, a 
graves reparos como figura pública. Poderíamos pensar em apenas 
alguns outros. Entre eles, Sócrates, que, para mim, sempre figurou 
entre nossos poucos heróis.
Falou-se bastante, nestes dias, de uma de suas façanhas, poli-
ticamente mais importante do que seus gols memoráveis, a criação 
da Democracia Corintiana, hoje celebrada em todo o mundo. 
Excluída a percepção de alguns analistas inclinados a examinar os 
fatos dentro da moldura histórica, entendeu-se o fenômeno como 
forma de rebelião contra dogmas impostos por cartolas e técnicos, 
e de consagração de um futebol feito de imaginação e picardia.
Pois o tempo era de ditadura, e aquela específica democracia 
configurava, antes de mais nada, um claro desafio ao regime 
imposto manu militari pelos eternos donos do poder, a serem 
entendidos, creio eu, como cartolas no sentido mais vasto e abran-
gente. Deste ângulo, no entendimento das vicissitudes políticas 
e das carências sociais do País, Sócrates é extraordinariamente 
incomum no nosso futebol e no esporte em geral.
Trata-se de alguém capaz de colocar sua popularidade de cra-
que a serviço de uma causa que vai muito além da autonomia dos 
profissionais do futebol, é a da liberdade e da igualdade do povo 
brasileiro, valores indispensáveis a uma democracia autêntica, 
aquela que ainda não atingimos.
(Mino Carta, Carta Capital, 14.12.2011. Adaptado)
01.	 Para o autor, o maior dos feitos de Sócrates foi(foram)
(A) a criação de um grupo de resistência à imposição auto-
ritária dos técnicos.
(B) a capacidade de utilizar sua fama para promover causas 
coletivas.
(C) a rebelião contra a autoridade dos dirigentes de clubes 
de futebol.
(D) a defesa de um futebol alegre, mas voltado a resultados.
(E) seus gols memoráveis, admirados hoje em todo o mundo.
02.	 A expressão – heróis definitivos –, utilizada no início do texto, 
refere-se, no contexto, àqueles
(A) cuja fama permanece mesmo após sua morte.
(B) cuja vida foi dedicada à política e à luta contra ditaduras.
(C) cujos feitos modificaram a vida do sofrido povo brasi-
leiro.
(D) cujas ações são coerentes e reconhecidas por todos.
(E) cujo talento esportivo é indiscutível.
03.	 No final do primeiro parágrafo, a afirmação de que Sócrates 
seria um de “nossos poucos heróis” é apresentada como
(A) um argumento específico.
(B) um fato comprovado.
(C) uma opinião pessoal do autor.
(D) um ponto de vista consensual.
(E) uma hipótese aceita por muitos.
04.	 No final do segundo parágrafo, o entendimento da chamada 
Democracia Corintiana como revolta contra cartolas e defesa 
de um futebol criativo deve ser atribuído
(A) aos analistas que procuram analisar os fatos a partir de 
seu enquadramento histórico.
(B) aos jornalistas da época em que Sócrates era jogador.
(C) a todos os que se recordam de seus gols.
(D) àqueles que não se interessam por futebol e pensam 
apenas na política.
(E) à maioria dos analistas contemporâneos.
05.	 A expressão – antes de mais nada – em – ... aquela específica 
democracia configurava, antes de mais nada, um claro desa-
fio ao regime... (3.º parágrafo) – pode ser substituída, sem 
comprometimento do sentido, por
(A) sobretudo.
(B) aliás.
(C) por outro lado.
(D) em outras palavras.
(E) ao mesmo tempo.
06.	 Considere as afirmações:
 I. O uso da primeira pessoa do plural no final do primeiro 
parágrafo (Poderíamos) colabora para construir uma 
relação de proximidade e de identidade entre o autor e o 
leitor.
 II. A expressão – nestes dias –, empregada no início do 
segundo parágrafo, refere-se ao tempo da chamada De-
mocracia Corintiana.
 III. O pronome – aquela –, empregado no final do texto, 
refere-se à expressão – democracia autêntica.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) II.
(B) III.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
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4FMSC1101/004-Arquiteto
Leia o texto para responder às questões de números 07 a 10.
Diz o horóscopo que os do signo de Áries não devem de modo 
algum se arriscar no dia de hoje.
Sou do signo de Áries e daqui a pouco, em plena noite, devo 
embarcar num avião para a China. Escalas? Dacar, Paris, Praga, 
Omsk, Irkutsk e finalmente Pequim. Quer dizer, atravessarei 
quatro continentes: América, África, Europa e Ásia. É continente 
demais, hein!
“Melhor tomar antes um chope duplo ali no bar do Lucas, 
defronte ao mar de Copacabana, ficar ouvindo a voz espumejante 
das ondas e esquecer que passarei horas e horas naquela “coisa” 
que às vezes a gente ouve cortar o céu tão rapidamente e com um 
silvo tão desesperado que quando se olha para as nuvens não se vê 
mais nada. Nada. A “coisa” já sumiu nas asas do vento, ah! quisera 
eu ter agora asas assim como os pássaros e anjos porque voar com 
asas alheias e ainda com o astral contra... É melhor repetir a frase 
do velho soldado antes de seguir para a guerra: “Treme, carcaça, 
treme e mais tremerás ainda se souberes para onde vou te levar!”.
(Lygia Fagundes Telles. Passaporte para a China)
07.	 De acordo com o texto, é correto afirmar que a autora
(A) está apreensiva, pois está prestes a viajar para a China, 
o que considera um risco.
(B) tem medo de avião, por isso decide cancelar a viagem.
(C) busca no horóscopo um conforto para a angústia que 
sente antes de viajar.
(D) sente a proximidade da morte, por isso vai rever o amigo 
Lucas e lembra-se da frase do velho soldado.
(E) afirma que gostaria de ter asas como os pássaros para 
escapar dos problemas enfrentados por sua família.
08.	 As aspas na palavra “coisa” e na frase – “Treme, carcaça, 
treme e mais tremerás ainda se souberes para onde vou te 
levar!” (2.º parágrafo) – foram empregadas, respectivamente, 
para
(A) destacar estrangeirismo; indicar trecho de um diálogo.
(B) acentuar o valor significativo da palavra; indicar que a 
frase foi traduzida.
(C) indicar o título de uma obra; realçar a importância da 
frase.
(D) realçar uma ideia; refletir sobre determinado aconteci-
mento.
(E) sugerir ironia; identificar uma citação.
09.	 O trecho – ... ah! quisera eu ter agora asas... (2.º parágrafo) 
– expressa
(A) episódio ocorrido no momento presente da narrativa.
(B) busca de uma compensação imaginária para o que aflige 
a narradora.
(C) esperança com relação ao futuro distante.
(D) fato realizado no passado próximo ao momento narrado.
(E) dúvida quanto à decisão a ser tomada naquele instante.
10.	 Considere as afirmações:
 I. A expressão– É continente demais, hein! –, no final do 
primeiro parágrafo, indica satisfação.
 II. Em – ... cortar o céu tão rapidamente e com um silvo tão 
desesperado... (3.º parágrafo) – o termo – tão – indica, nas 
duas ocorrências, respectivamente, intensidade e modo.
 III. Em – ... mais tremerás ainda se souberes para onde vou 
te levar! (3.º parágrafo) – substituindo-se a forma verbal 
tremerás por tremerias, tem-se, de acordo com a norma 
culta: mais tremerias ainda se soubesses para onde iria te 
levar.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
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5 FMSC1101/004-Arquiteto
MateMática
11.	 Ricardo, Davi e Carlos juntaram seu dinheiro para comprar 
um pequeno barco. Davi contribuiu com R$ 240,00 a menos 
do que o triplo do que contribuiu Carlos, e Carlos contribuiu 
com R$ 300,00 a mais do que Ricardo. Usando a variável r 
como o valor em reais com que Ricardo contribuiu, a expres-
são que fornece o valor em reais com que Davi contribuiu é
(A) r + 220.
(B) 
3
60–r .
(C) 
3
60r + .
(D) 3r + 660.
(E) 2r + 220.
12.	 Se um número inteiro positivo é divisível por 3 e por 14, 
necessariamente esse número é
(A) divisível por 6.
(B) divisível por 17.
(C) múltiplo de 28.
(D) ímpar.
(E) maior do que 42.
13.	 Para incentivar o espírito de equipe entre seus alunos, um 
professor de educação física propôs um jogo de basquete 
com o seguinte sistema de pontos: 5 pontos para cada cesta 
marcada em que todos os jogadores participaram do lance e 
4 pontos caso não haja a participação de todos. Em um jogo, 
a equipe B marcou 64 pontos. Assinale a alternativa em que 
se encontra um número de cestas, valendo 4 pontos cada uma, 
impossível de ter sido marcado pela equipe B, nesse jogo.
(A) 1.
(B) 6.
(C) 11.
(D) 12.
(E) 16.
14.	 Os 150 formandos de uma Faculdade de Direito conseguiram 
arrecadar 80% do dinheiro necessário para comprar as pas-
sagens para uma viagem de formatura, e, como forma de 
propaganda, a Faculdade decidiu doar os 20% restantes. Na 
ocasião da compra das passagens, foram surpreendidos com 
um desconto de 10% sobre o total de passagens compradas. 
Como a escola não solicitou nenhum reembolso relativo 
ao desconto, a quantia economizada foi dividida entre os 
150 alunos. Sabendo que cada aluno recebeu R$ 20,00, a 
quantia doada pela escola para essa viagem foi de
(A) R$ 2.000,00.
(B) R$ 4.000,00.
(C) R$ 6.000,00.
(D) R$ 8.000,00.
(E) R$ 10.000,00.
15.	 A figura mostra um retângulo ABCD inscrito em um quadrado 
EFGH. Se AE = EB, então a razão entre o perímetro do qua-
drado e o perímetro do retângulo, nessa ordem, vale
H D G
C
FBE
A
(A) 
2
2.
(B) 2 .
(C) 2.
(D) 22 .
(E) 
2
23 .
16.	 Manoel, Mário e Mateus farão salgados para uma festa. 
Mateus consegue fazer dois terços dos salgados em 10 horas. 
Manoel consegue fazer metade dos salgados em 5 horas. 
Mário consegue fazer todos os salgados em 6 horas. Se 
Manoel e Mateus trabalharem juntos na preparação dos 
salgados por 2 horas, o tempo, em horas, que Mário levará 
para terminar de fazer os salgados, sozinho, será
(A) 2.
(B) 2,5.
(C) 3.
(D) 3,5.
(E) 4.
17.	 Os 32 alunos de uma classe foram submetidos a uma prova 
com 50 testes, valendo 1 ponto cada. A média de acertos 
nessa prova foi de 82%. Na tentativa de aumentar as notas 
mais baixas, foi proposto um teste extra no valor de 4 pontos 
para substituir um teste errado. Sabendo que a nova média de 
acertos passou para 86%, o número de alunos que acertaram 
o teste extra foi
(A) 8.
(B) 9.
(C) 12.
(D) 15.
(E) 16.
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6FMSC1101/004-Arquiteto
18.	 A figura, desenhada fora de escala, representa dois triângulos 
isósceles com uma base em comum.
5y y
x
x
2x
2x
Lembrando que a soma dos ângulos internos de um triângulo 
vale 180°, é correto afirmar que
(A) x = 2y.
(B) y = 2x.
(C) x = y.
(D) x + y = 80°.
(E) x + y = 100°.
19.	 Em um certo jogo de perguntas, cada jogador tem que res-
ponder a três perguntas em sua vez de jogar. Cada resposta 
correta consecutiva vale mais pontos que a resposta anterior. A 
segunda resposta correta consecutiva vale 100 pontos a mais 
do que a primeira resposta correta. A terceira resposta correta 
consecutiva vale o dobro do que vale a segunda resposta cor-
reta. O máximo de pontos possíveis de se obterem em uma 
rodada é 700. O número de pontos marcados por um jogador 
que acertar apenas a terceira pergunta em uma determinada 
rodada é
(A) 50.
(B) 100.
(C) 200.
(D) 250.
(E) 350.
20.	 Seja uma sequência de números reais a1, a2, a3, …, an, onde 
a1 é o primeiro termo, a2 o segundo termo e assim por diante. 
Cada elemento dessa sequência, a partir do segundo, vale 
1 a mais do que o triplo do termo precedente. Sabendo que 
a2 + a5 = 125, o valor de a2 + a3 é
(A) 11.
(B) 13.
(C) 17.
(D) 19.
(E) 23.
conheciMentos esPecíficos
21.	 Um arquiteto que tem seu nome ligado tanto à arquitetura e 
urbanismo modernista quanto ao trabalho teórico, de docu-
mentação e de defesa do patrimônio arquitetônico tradicional 
brasileiro é
(A) Ramos de Azevedo.
(B) Lucio Costa.
(C) Mario de Andrade.
(D) Paulo Mendes da Rocha.
(E) Joaquim Guedes.
22.	 “O critério tem que ser outro. Tem que ser histórico, em vez 
de se preocupar muito com beleza, há de se reverenciar e 
defender especialmente as capelinhas toscas, as velhices dum 
tempo de luta e os restos de luxo esburacado que o acaso se 
esqueceu de destruir”.
Essa citação de Mário de Andrade, do artigo “A capela de 
Santo Antônio”, publicado na Revista do Patrimônio Histó-
rico e Artístico Nacional, associa-se à necessidade, por ele 
apontada, de
(A) romper com o enfoque dado pela legislação brasileira 
sobre patrimônio histórico anterior à Semana de Arte 
Moderna, que privilegiava as Belas Artes, em favor 
de uma maior relação com a história, porém dentro do 
espírito da modernidade.
(B) ressaltar a maior importância do valor histórico, em 
relação ao valor artístico, necessária no caso paulista, 
comparativamente à riqueza do Barroco Mineiro e do 
patrimônio construído existente no Rio de Janeiro, na 
Bahia e em Pernambuco.
(C) priorizar a prospecção do patrimônio no interior do Brasil 
e nos estados do Nordeste com foco no interesse histórico, 
secundarizando a riqueza do patrimônio construído, presen-
te na capital paulista e em outras cidades do Sul e Sudeste.
(D) propor um novo critério para o tratamento da ruína, no 
contexto da conservação do patrimônio histórico.
(E) renovar a linguagem da arquitetura, no que diz respeito 
à temática historicista, de modo a fazer crescer a impor-
tância do prosaico em oposição aos abusos formalistas da 
estética vigente anteriormente à Semana de Arte Moderna 
de 1922.
23.	 Na arquitetura jesuítica dos primeiros séculos da colonização, 
exemplificada pelos colégios e igrejas de Olinda, Salvador, São 
Paulo e outras cidades, pode ser caracterizada uma influência 
da disponibilidade local de materiais, expressa no predomínio 
do emprego de paredes estruturais construídas em
(A) pedra, em Pernambuco e Bahia; e em taipa, em São Paulo.
(B) pedra, na Bahia; e em taipa, em Pernambuco e São Paulo.
(C) pedra, em São Paulo; e em taipa, em Pernambuco e na Bahia.
(D) pedra, nas três localidades citadas.
(E) taipa, nas três localidades citadas.
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7 FMSC1101/004-Arquiteto
24.	 Considere as afirmações a seguir, referentes à arquitetura 
religiosa do Barroco Mineiro.
 I. Importantes igrejas de cidades como Ouro Preto e 
São João d’El Rey apresentam nave central com planta 
elíptica.
 II. Os traçados em planta observam correspondência estrita 
entre a conformação do espaço interior e a volumetria 
exterior. 
 III. Ao contrário do que se verifica na arquitetura europeia do 
mesmo período, observa-se rígido respeito aos cânones 
religiosos, de orientação neoclássica tardia.
É correto o que se afirma em
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) I e II, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II eIII.
25.	 Correspondem a elementos utilizados na arquitetura grega do 
período clássico:
(A) arcadas e pórticos da ordem arquitetônica coríntia.
(B) pórticos das ordens arquitetônicas coríntia e compósita.
(C) arcadas e pórticos da ordem arquitetônica dórica.
(D) pórticos das ordens arquitetônicas jônica e coríntia. 
(E) pórticos das ordens arquitetônicas dórica e compósita.
26.	 Poderão ser objeto de tombamento
(A) bens materiais e imateriais cuja conservação seja de 
interesse público.
(B) bens móveis e imóveis cuja conservação seja de interesse 
público.
(C) saberes e bens móveis e imóveis cuja conservação seja 
de interesse público.
(D) bens materiais e imateriais cuja preservação atenda ao 
interesse público ou seja requerida pelos compromissos 
internacionais do País.
(E) saberes e bens móveis e imóveis cuja preservação atenda 
ao interesse público ou seja requerida pelos compromis-
sos internacionais do País.
27.	 Um edifício de propriedade particular foi tombado integral-
mente devido ao seu interesse histórico. Discutem-se agora 
as possibilidades de aproveitamento do edifício tombado, 
devendo ser considerado que o uso de um imóvel protegido
(A) não favorece sua conservação, devendo esse uso ser 
minimizado e restrito.
(B) deve limitar-se a destinações públicas, devendo a visita-
ção ser monitorada.
(C) deve limitar-se a destinações públicas ou privadas que 
permitam a visitação.
(D) não pode alterar a disposição ou a decoração do edifício.
(E) é de livre decisão do proprietário, respeitada a volumetria 
do edifício.
28.	 Considere as afirmações a seguir, referentes aos preceitos 
aplicáveis a intervenções em monumentos de interesse his-
tórico e seu restauro ou restauração.
 I. A restauração deve ter caráter excepcional, com o objetivo 
de conservar e revelar os valores estéticos e históricos 
do monumento e fundamenta-se no respeito ao material 
original e aos documentos autênticos.
 II. Todo trabalho complementar reconhecido como indis-
pensável por razões estéticas ou técnicas destacar-se-á 
da composição arquitetônica e deverá ostentar a marca 
do nosso tempo.
 III. É vedado o emprego de técnicas modernas de conservação 
ou construção.
 IV. A unidade de estilo é a finalidade a alcançar no curso de 
uma restauração, devendo-se eliminar os acréscimos mais 
recentes e recuperar o núcleo mais antigo do monumento.
É correto somente o que se afirma em
(A) II.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e IV.
(E) I, II e IV.
29.	 Um estudo desenvolvido por órgão de preservação do patri-
mônio concluiu pelo tombamento, em função de seu elevado 
interesse histórico, de um conjunto de ruínas. Esse conjunto 
apresenta comprometimento estrutural e processos de dete-
rioração acelerados, tendendo a comprometer a segurança 
de eventuais visitantes, e está situado em área abandonada 
e tomada por vegetação invasora arbustiva. As medidas de 
preservação recomendadas ao caso são
(A) limitadas à limpeza do terreno, cercamento e abertura à 
visitação pública monitorada.
(B) o fechamento completo do sítio histórico, bem como a 
preservação da vegetação existente, que será também 
abrangida pelo processo de tombamento.
(C) assegurar sua manutenção e tomar as medidas necessá-
rias à conservação e proteção permanente dos elementos 
arquitetônicos.
(D) a reconstrução integral do monumento anteriormente 
existente, utilizando-se iconografia de época, podendo- 
-se utilizar técnicas modernas, desde que se preserve 
a aparência original.
(E) a reconstrução integral do monumento anteriormente 
existente, utilizando-se iconografia de época e materiais e 
técnicas originalmente empregados, mediante cuidadosa 
prospecção dos remanescentes construídos.
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8FMSC1101/004-Arquiteto
30.	 Um casario formado por edificações térreas habitadas por 
famílias de baixa renda, situado junto a uma área valori-
zada de determinada cidade, será tombado por interesse 
histórico, dentro de um processo mais amplo de renovação 
urbana do bairro. A legislação urbanística atual confere 
coeficiente 2,5 aos terrenos onde se situam as edificações 
em processo de tombamento. A prefeitura, responsável pelo 
tombamento, tem dois objetivos dentro do processo: o pri-
meiro, de compensar economicamente os proprietários dos 
imóveis tombados, e o segundo, de evitar a gentrificação 
da vizinhança em função da renovação urbana – isto é, a 
substituição da população de baixa renda por outra, de maior 
poder aquisitivo, devido à valorização do imóvel decorrente 
das melhorias produzidas. É adequada aos dois objetivos, 
respectivamente, a aplicação dos instrumentos:
(A) instituição de zona especial de preservação ambiental e 
outorga onerosa do direito de construir.
(B) transferência do direito de construir e instituição de zona 
especial de interesse social.
(C) instituição de zonas especiais de preservação ambiental 
e de interesse social.
(D) transferência do direito de construir e remoção indenizada 
das famílias.
(E) instituição de zona especial de interesse social e outorga 
gratuita do direito de construir.
31.	 Como parte de operação urbana consorciada promovida por 
uma prefeitura, pretende-se obter recursos para recuperação 
de imóveis tombados dentro do perímetro da operação. Para 
finalidades como essa, o Estatuto da Cidade define novos 
instrumentos como
(A) a outorga onerosa de potencial adicional construído e a 
outorga onerosa de alteração de uso.
(B) o imposto predial e territorial progressivo no tempo e as 
compensações ambientais dos empreendimentos.
(C) a concessão do direito real de uso e o imposto predial e 
territorial progressivo no tempo.
(D) a outorga onerosa de potencial adicional construído e as 
compensações ambientais dos empreendimentos.
(E) a outorga onerosa de alteração de uso e a concessão do 
direito real de uso.
32.	 Uma obra pública de edificação, no valor aproximado de 
R$ 1 milhão, será contratada mediante licitação pública, pelo 
critério de menor preço. Há uma preocupação de se garantir 
a assinatura do contrato e o início das obras no menor prazo 
possível, dentro das condições legais. Considerem-se as 
afirmações a seguir.
 I. A concepção da edificação deverá ser desenvolvida pelo 
menos até o nível de projeto básico.
 II. Os projetos deverão ser especificados em detalhe, cons-
tando dos memoriais descritivos os códigos, os padrões 
de acabamento e as marcas comerciais de produtos de 
modo a assegurar a qualidade final da obra.
 III. A licitação deverá ocorrer na modalidade de tomada de 
preços.
É correto o que se afirma em
(A) I, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.
33.	 A reforma de um edifício público foi contratada conforme 
orçamento elaborado nos termos da legislação de licitações. 
Com o início dos trabalhos, verificou-se que as obras neces-
sárias para se atingir o resultado originalmente pretendido 
no projeto de reforma serão significativamente maiores. A 
legislação de licitações prevê, nesse caso, que o valor do 
contrato possa ser aditado pela administração pública, sem 
necessidade de concordância por parte da contratada, até o 
limite de
(A) 5%.
(B) 15%.
(C) 25%.
(D) 50%.
(E) 100%.
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9 FMSC1101/004-Arquiteto
As questões de números 34 e 35 referem-se à situação descrita 
a seguir.
Uma obra de restauro foi programada para ser desenvolvida 
segundo o quadro a seguir. Os recursos destinados a cada item 
serão distribuídos igualmente pelos meses em que o serviço for 
executado. O prazo total dos serviços é de 10 meses, e a progra-
mação de obras tinha como meta executar o equivalente a 50% 
dos desembolsos totais até o final do quinto mês.
Quadro de programação inicial da obra
item total meses
Serviços preliminares 10.000,00 1.º
Reparos na cobertura 40.000,00 1.º e 2.º
Demolições internas 20.000,00 1.º e 2.º
Substituição de esquadrias 40.000,00 3.º ao 6.º
Restauro 320.000,00 3.º ao 10.º
Serviços finais 10.000,00 10.º
Total 440.000,00 
Aaprovação no setor de patrimônio histórico do município atrasou 
para o final do terceiro mês o término das demolições internas de 
acréscimos não tombados (condição para início da execução dos 
trabalhos de restauro) e afetou o cronograma de obras. Esse atraso 
não afetou os desembolsos até aquela data porque foi possível 
reprogramar a substituição de esquadrias, que não depende das 
demais atividades, para início no segundo mês, mantendo-se a 
distribuição dos recursos desse item em quatro meses.
34.	 Nessas condições, é correto afirmar que
(A) não foi afetado o prazo final de execução dos serviços 
nem o cumprimento da meta de desembolso até o final 
do quinto mês.
(B) foi afetado o prazo final de execução dos serviços, mas 
não o cumprimento da meta de desembolso até o final 
do quinto mês.
(C) o adiantamento dos serviços de substituição de esquadrias 
é suficiente para cumprir a meta de desembolso até o final 
do quinto mês.
(D) o cumprimento das metas de desembolso e do prazo total 
será possível mediante aumento do ritmo de execução 
dos serviços de restauro nos meses 4 e 5 de obra.
(E) o cumprimento das metas de desembolso e do prazo total 
será possível se for reduzido o prazo total dos serviços 
de restauro de oito para sete meses.
35.	 O caminho crítico dessa obra, considerado o atraso ocorrido, 
e ainda sem se considerarem medidas para compensar os 
atrasos ocorridos,
(A) permanece passando pelas atividades ‘demolições in-
ternas’ e ‘restauro’, da mesma forma que na situação 
original prevista no cronograma.
(B) permanece passando pelas atividades ‘substituição de 
esquadrias’ e ‘restauro’, da mesma forma que na situação 
original prevista no cronograma.
(C) passa pelas atividades ‘demolições internas’ e ‘restauro’ 
somente agora, após o atraso das demolições.
(D) passa pelas atividades ‘substituição de esquadrias’ e 
‘restauro’ somente agora, após o atraso das demolições.
(E) passa pelas atividades ‘reparos na cobertura’ e ‘substi-
tuição de esquadrias’ somente agora, após o atraso das 
demolições.
36.	 Uma etapa de obra será composta dos itens listados na tabela 
a seguir, com as respectivas quantidades, unidades e preços 
unitários. Os preços apresentados não incluem o lucro do 
construtor, despesas com escritório central e outros custos 
indiretos.
item
custo
unitário 
(r$)
Quantidade unidade
Pisos cerâmicos 80,00 150,00 m²
Rodapés cerâmicos 30,00 100,00 m
Pintura de paredes 12,00 320,00 m²
Colocação de forros 80,00 150,00 m²
Pintura verniz para 
forros 12,00 150,00 m²
O BDI adotado no orçamento é de 35%.
O custo total dessa etapa, em reais, será de
(A) 32.100,00
(B) 32.640,00
(C) 37.236,00
(D) 44.064,00
(E) 67.790,77
37.	 Certo terreno tem área total de 3 000 m², coeficiente de apro-
veitamento básico 1 e coeficiente de aproveitamento máximo 
2,5. O proprietário desse terreno irá adquirir o direito de 
construir necessário para alcançar a área construída máxima 
possível. Se o metro quadrado adicional custar R$ 2.000,00, 
o gasto com potencial construtivo adicional, em milhões de 
reais, será de
(A) 4,5.
(B) 6,0.
(C) 9,0.
(D) 12,0.
(E) 15,0.
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10FMSC1101/004-Arquiteto
38.	 Um armazém ferroviário desativado e tombado, datado da 
primeira década do século XX, situa-se a menos de 30 m de 
um córrego que corta determinada cidade do interior paulista. 
A pesquisa da documentação do imóvel na prefeitura revelou 
que a situação do ponto de vista da regulamentação edilícia 
municipal foi regularizada na década de 1950. Agora, uma 
iniciativa de requalificação urbana e ambiental será desen-
volvida nesse fundo de vale. Do ponto de vista da legislação 
aplicável ao projeto, é correto afirmar que
(A) o armazém deverá ser relocado para fora da área de 
preservação permanente, reaproveitando-se o material 
e reproduzindo-se sua configuração original.
(B) deverá ser feita compensação ambiental correspondente 
à área ocupada pelo armazém.
(C) os novos usos eventualmente dados ao armazém devem 
restringir-se às hipóteses previstas no Código Florestal.
(D) não se aplica o regulamento de área de preservação per-
manente às margens do córrego, conforme definido no 
Código Florestal, por se tratar de área urbana.
(E) a ocupação da área de preservação permanente é legal, 
no caso, devendo ser observadas as condições do tom-
bamento do imóvel.
39.	 Uma vez plenamente implantado nacionalmente, o Conselho 
de Arquitetura e Urbanismo
(A) assumirá as funções de representação legal dos arquitetos, 
absorvendo e substituindo a Federação Nacional dos 
Arquitetos.
(B) será um órgão de representação geral e legal dos arqui-
tetos, absorvendo tanto as atribuições do IAB quanto as 
da Federação Nacional dos Arquitetos.
(C) será um órgão de fiscalização e representação dos arqui-
tetos, absorvendo as atribuições do CREA-CONFEA, do 
IAB e da Federação Nacional dos Arquitetos.
(D) passará a regular e fiscalizar o exercício da profissão 
de arquiteto e urbanista, em substituição ao sistema 
CREA-CONFEA.
(E) passará a regular e fiscalizar o exercício da profissão 
de arquiteto e urbanista, integrando-se ao sistema 
CREA-CONFEA.
40.	 Nos levantamentos iniciais para se definirem as obras neces-
sárias à recuperação de um casarão residencial antigo, intei-
ramente construído em alvenaria de tijolo comum maciço, 
de barro cozido, verificou-se a ocorrência de trincas a 45° 
em paredes situadas junto a um dos cantos da edificação, 
conforme ilustrado no croqui a seguir.
Em função da experiência passada, esse tipo de ocorrência 
indica a possibilidade de que o projeto de recuperação tenha 
que prever medidas no sentido de
(A) prevenir um processo de retração do reboco interno a 
partir de eventuais infiltrações.
(B) remediar uma situação de retração das alvenarias por 
perda de água.
(C) remediar uma situação de retração das fundações em 
função de mudanças climáticas.
(D) evitar a continuidade de um processo de deslizamento 
horizontal das alvenarias.
(E) evitar a continuidade de um processo de recalque dife-
rencial nas fundações.
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11 FMSC1101/004-Arquiteto
As questões de números 41 e 42 referem-se ao texto a seguir.
Um edifício de cerca de 1 000 m², situado em meio urbano, no 
interior do Estado de São Paulo, no qual estão tombadas paredes 
exteriores e cobertura, será objeto de um projeto de reforma. 
Optou-se por utilizar, internamente a uma área administrativa, 
divisórias leves de gesso acartonado com miolo isolante em lã de 
vidro, em lugar de grossas paredes de alvenaria de tijolo comum 
existentes anteriormente. Não há fontes significativas internas de 
calor, nessa área.
Um grande espaço interior será criado para abrigar um auditório 
multiuso, que se pretende utilizar sem climatização artificial, 
sempre que possível. Para tanto, foi apresentada uma solução de 
adaptação das esquadrias (autorizadas pelo órgão responsável 
pelo tombamento), que prevê dividir os altos vãos horizontais 
existentes em três partes iguais. A parte superior, junto ao teto, 
e a inferior, no nível do parapeito, serão solucionadas em janela 
pivotante, e a parte do meio, em vidro fixo.
O clima local é relativamente seco, na maior parte do ano é quente 
durante o dia, com noites mais amenas a frias.
41.	 Do ponto de vista do conforto térmico, pode-se dizer que, em 
relação às condições anteriores, a opção técnica adotada para 
as divisórias internas
(A) não tem influência, uma vez que o tombamento das 
paredes e cobertura preserva as condições anteriores de 
isolamento térmico em relação ao exterior da edificação.
(B) produz uma perda de inércia térmica, resultando em maior 
amplitude de variação das temperaturas internas.
(C) produz uma perda de isolamento térmico em relação ao 
exterior da edificação, resultando em maior amplitude 
de variação das temperaturas internas.
(D) produz um ganho de inércia térmica, resultando em 
menor amplitude de variação das temperaturas internas.
(E) produz um ganho de isolamento térmico emrelação ao 
exterior da edificação, resultando em menor amplitude 
de variação das temperaturas internas.
42.	 Com relação à solução das esquadrias, considerando-se a 
necessidade de propiciar ventilação natural, foram feitas as 
seguintes considerações na análise do projeto:
 I. O terço superior da esquadria servirá para tiragem do ar 
quente interno.
 II. O emprego de vidro fixo no terço médio da abertura é 
aceitável porque nas regiões de altura média das abertu-
ras, é baixa a eficiência da renovação de ar pelo efeito 
chaminé.
 III. O terço inferior da esquadria servirá para entrada de ar 
externo, quando a temperatura deste for menor que a do 
interno.
São corretas as afirmações
(A) I, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.
43.	 Um projeto será avaliado pelos critérios do PROCEL Edifica, 
com vistas a determinar seu nível de eficiência energética. 
Para tanto, deverão ser avaliados
(A) a envoltória, a iluminação e o consumo de água per capita.
(B) a potência total instalada, a iluminação e o condiciona-
mento de ar.
(C) a potência total instalada, o consumo de água per capita 
e o condicionamento de ar.
(D) a potência total instalada, a iluminação e o consumo de 
água per capita.
(E) a envoltória, a iluminação e o condicionamento de ar.
44.	 Em um projeto de reforma, prevê-se a substituição da imper-
meabilização, em manta asfáltica estruturada, de uma cober-
tura plana, que apresenta vazamentos induzidos por fissuras 
na laje, com a adoção da mesma solução do projeto original. 
A laje, em concreto armado, engastada em uma malha de 
vigas contínuas, não apresenta ainda problemas de compro-
metimento estrutural, mas será efetuado um tratamento prévio 
dessas fissuras antes de se reconstruir a impermeabilização. 
A especificação desse tratamento deve garantir que
(A) tensões na camada impermeabilizante, devidas à movi-
mentação da estrutura, sejam distribuídas por meio de 
tela ou solução equivalente.
(B) seja vedada a passagem de água pela trinca da laje, 
recuperando a impermeabilidade característica da laje 
original em concreto armado.
(C) a expansão da água infiltrada na trinca não comprometa 
a estabilidade da estrutura.
(D) a contração da água infiltrada na trinca não comprometa 
a estabilidade da estrutura.
(E) seja total a penetração da camada impermeabilizante nas 
fissuras. 
45.	 Em uma área externa de circulação muito intensa de pedestres, 
prevê-se no projeto a execução de piso cerâmico esmaltado, 
sendo requerido o melhor desempenho possível no que diz 
respeito à resistência a abrasão. Esse requisito corresponde à 
classe PEI
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.
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12FMSC1101/004-Arquiteto
46.	 Um projeto paisagístico está sendo desenvolvido na área 
externa de imóvel tombado, que apresenta calçada externa 
também de interesse para preservação. Pretende-se que um tre-
cho pequeno desse passeio seja o mais sombreado possível no 
verão, mediante plantio de árvores em um canteiro contíguo. 
As condições do tombamento permitem vegetação de médio 
ou grande porte nesse trecho. Assumiu-se, anteriormente, a 
decisão de que no canteiro poderiam ser plantadas árvores 
de uma única espécie, a qual deve ser nativa. Recomenda-se, 
nessas condições, o plantio de
(A) ipês rosa, com distância da calçada adequada para raízes 
pivotantes.
(B) ipês rosa, com distância da calçada adequada para raízes 
superficiais.
(C) chapéu de sol, com distância da calçada adequada para 
raízes pivotantes.
(D) figueira, com distância da calçada adequada para raízes 
pivotantes.
(E) figueira, com distância da calçada adequada para raízes 
superficiais.
47.	 Um auditório com lotação definida está sendo proposto como 
novo uso dentro de um edifício tombado. Uma das laterais 
do local deverá ter um corredor com largura suficiente para 
passagem simultânea de duas pessoas e uma passagem de 
uso restrito deverá ter largura suficiente para o acesso de ca-
deirante. Considerando-se o disposto nas normas técnicas da 
ABNT relativas a acessibilidade e circulação de emergência, 
os menores valores, dentre as alternativas, que atendem a esses 
dois critérios são, respectivamente,
(A) 0,90 e 0,80.
(B) 1,00 e 0,80.
(C) 1,00 e 0,90.
(D) 1,20 e 0,80.
(E) 1,20 e 0,90.
48.	 Um projeto de lay-out de uso de um prédio de escritórios, 
desenvolvido em AutoCad, deverá gerar dados de quantidades 
e especificações de mobiliário e outros elementos padroniza-
dos para alimentar um banco de dados. Os dados que devem 
constar desse banco devem ser inseridos como
(A) textos em padrão dbf.
(B) textos em padrão dwx.
(C) atributos de blocos.
(D) atributos de linhas.
(E) arquivos dwx vinculados a linhas por hiperlink.
Para a resolução das questões de números 49 e 50, considere o 
texto a seguir.
Uma obra apresenta valores mensais de desembolso na casa das 
dezenas de milhares de reais, distribuídos em cerca de cinquenta 
itens. Os desembolsos serão distribuídos ao longo de doze meses, 
mediante medição mensal. No pagamento dessas medições, o 
órgão público responsável pela obra estabeleceu que serão des-
prezados, no cálculo do custo parcial de cada item de planilha, os 
valores numéricos além da segunda casa decimal.
49.	 Em uma planilha eletrônica de cálculo como o Excel, esse 
critério será atendido mediante o emprego da função
(A) Arredondar (ARRED), com duas casas decimais.
(B) Inteiro (INT).
(C) Truncar (TRUNC), com duas casas decimais.
(D) Fração (FRAC), com duas casas decimais.
(E) Decimal (DEC), com duas casas decimais.
50.	 Estatisticamente, os valores resultantes das medições parciais, 
quando comparados aos totais por item (resultantes da multi-
plicação de quantidades totais por preços unitários) tenderão 
a ser
(A) sistematicamente maiores do que se utilizado o critério 
de arredondamento.
(B) sistematicamente menores do que se utilizado o critério 
de arredondamento.
(C) quase iguais aos arredondados, porém com erros cumu-
lativos a maior, da ordem de centavos, no total geral da 
obra.
(D) quase iguais aos arredondados, devido à compensação 
entre erros, não se podendo afirmar se a maior ou a menor.
(E) iguais aos arredondados, como determina a consistência 
contábil, por se tratar de duas formas de expressar o 
mesmo conceito matemático.
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