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2 Controle Motor Medula Espinhal Pt 1

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Fisiologia – Marcelo 
Controle Motor – Medula Espinhal Pt.1 
 
Medula Espinhal 
 
 A medula espinhal é dividida em segmentos medulares, sendo um segmento cervical, torácico, lombar e sacral. O 
segmento possui 7 níveis quando falamos a respeito das vértebras, o torácico possui 12 
níveis, o lombar e o sacral possuem 5 níveis cada. 
Quando falamos dos níveis medulares, a correspondência entre ossos e medula é um 
pouco diferente, podendo observar que o cordão medular acaba entre o final das vértebras 
torácicas e início das vértebras lombares, sendo o restante composto por cauda equina. 
Esse fato se dá devido ao desenvolvimento ósseo, que se dá ao longo do crescimento 
humano, fazendo com que a medula fique níveis 
acima dos níveis ósseos. 
Podemos observar a substancia cinzenta na medula 
espinhal, composta por corpos neuronais, e a 
substancia branca circundando o H da medula. 
Fazendo uma comparação entre o corno anterior e 
o posterior da medula, conclui-se que os neurônios do corno anterior possuem um 
corpo celular maior do que os presentes no corno posterior. Esses neurônios 
anteriores são os Neurônios α, responsáveis por enervar as fibras musculares e 
gerarem movimento. 
 
Estrutura Geral 
 
Sulcos Longitudinais 
A medula espinhal possui um formato cilíndrico, porém, também apresenta 
alguns sulcos ao longo dela. A primeira estrutura que podemos observar 
longitudinalmente é a Fissura Mediana Anterior, sendo localizada na porção 
anterior da medula. Existem alguns sulcos também, sendo os sulcos laterais 
anteriores e os sulcos laterais posteriores, são a partir desses sulcos que 
emergem as radículas e raízes dos nervos, sendo as raízes ventrais (motores) 
e raízes dorsais (sensitivos). 
 
 
 
 
 
 
Substancia Cinzenta 
A substancia cinzenta se apresenta na medula espinhal em formato de borboleta ou “H”. Nessa parte da medula há a 
presença de 3 cornos, o anterior/ventral, posterior/dorsal e o lateral. O corno lateral é presente apenas nas regiões 
torácicas e parte da lombar (entre T1 até próximo a L1), havendo a presença de neurônios catecolaminérgicos, responsáveis 
pela produção de catecolaminas e participando das funções do sistema nervoso autônomo simpático. Ainda, na substancia 
cinzenta, é possível observar um orifício central de forma longitudinal, chamado de canal central da medula espinhal, por 
onde passa o líquor. 
A divisão da substancia cinzenta se dá da seguinte maneira: 
Coluna anterior: Conexão com a substancia cinzenta intermediária lateral 
Coluna posterior: No ápice existe uma área de tecido nervoso translúcido, rico 
em células neuroglias e pequenos neurônios, a substancia gelatinosa ou de 
Rolando. 
Substancia cinzenta intermédia (central e lateral): A coluna lateral faz parte da 
substancia cinzenta intermédia lateral. 
 
Substancia Branca 
É na substancia branca que percorrem as fibras nervosas aferentes e eferentes. Na 
substancia branca há a presença dos funículos, sendo a anterior entre a fissura mediana 
anterior e o sulco lateral anterior, a lateral entre os sulcos lateral anterior e posterior e a 
posterior entre os sulcos lateral posterior e mediano posterior. Na região cervical, o funículo 
posterior será dividido pelo sulco intermédio posterior, sendo o funículo dividido em 
fascículo grácil e fascículo cuneiforme. 
 
 
Segmentos Medulares – Intumescência 
Ao longo do comprimento da medula espinal, há modificações em sua estrutura. Caminhando 
no sentido craniocaudal observamos uma diminuição da substancia branca, sendo que na 
região sacral há uma grande proporção de substancia cinzenta em comparação com a 
branca. Além disso, existem as intumescências, sendo a cervical e a lombar, que são 
caracterizadas por regiões de maior tamanho da medula devido a emergência dos plexos, 
tanto braquial quanto sacral. 
Além dessas estruturas, destaca-se o Corno Lateral, que está presente apenas entre as 
regiões de T1 e L2, e está relacionado com os neurônios eferentes do sistema nervoso 
autônomo (pré-ganglionares). 
 
 
 
 
 
Classificação dos Neurônios Medulares 
 
Existe também uma classificação dos diferentes tipos de 
neurônios da medula espinhal. Há neurônios que são 
conhecidos como neurônios de axônio longo (tipo I de 
Golgi) e neurônios de axônio curto (tipo II de Golgi). Os 
neurônios tipo I de golgi podem ser divididos em 
radiculares, subdivididos em viscerais e somáticos, sendo 
esses somáticos também subdivididos em α e γ. Os 
neurônios tipo I também podem ser divididos em 
cordonais (componentes da medula) e são subdivididos 
em de projeção (possuem um axônio longo que termina fora da medula → vias ascendentes da medula (tálamo, 
cerebelo, etc)) e de associação (que seguem ao longo da medula espinhal e seguem fazendo sinapses em diferentes 
níveis da medula). 
 
Neurônios de axônio longo (tipo I de Golgi) 
Radiculares 
▪ Viscerais 
➢ Os corpos desses neurônios são pré-ganglionares do Sistema Nervoso Autônomo 
➢ São localizados na coluna intermédia lateral de T1-L2 (coluna lateral) e S2 a S4 
➢ Inervam músculos lisos, cardíacos e glândulas 
▪ Somáticos 
➢ São os neurônios motores que são responsáveis por desenvolver o movimento e a contração muscular, 
conhecido como via motora final. 
➢ São localizados na coluna anterior 
➢ Inervam músculos estriados esqueléticos 
➢ Possuem dois tipos de fibras, o tipo α (maiores e com axônios mais grossos – para fibras extrafusais – 
contração) e γ (menores e com axônios mais finos – para fibras intrafusais – fuso neuromuscular) 
Cordonais 
Ganham a substancia branca da medula e se projetam ascendentemente ou descendentemente (homolateral/ipsilateral 
ou heterolateral/contralateral ao corpo celular). Formam os funículos da medula 
▪ De projeção 
➢ Possuem um axônio longo que termina fora da medula (vias ascendentes da medula, como tálamo e 
cerebelo) 
▪ De associação 
➢ Possuem um ramo ascendente e outro descendente que terminam na substancia cinzenta da própria 
medula (integra diferentes segmentos medulares – reflexos Inter segmentares) 
➢ Formam os fascículos próprios 
 
Neurônios de axônio curto (tipo II de Golgi) 
▪ Caracterização 
➢ Neurônios internunciais ou interneurônios 
▪ Localização 
➢ Dentro da substancia cinzenta da medula espinhal, entre neurônios sensoriais e 
motores (arco reflexo) 
▪ Função 
➢ Podem receber sinapse de neurônios de centros superiores. Ex: Interneurônios inibitórios, célula de Renshaw 
(libera glicina – inibitório), etc. 
 
Lâminas de Rexed 
 
Existe uma divisão da substancia cinzenta, conhecida como Lâminas de Rexed, e foi desenvolvida de acordo com o 
tamanho e densidade desses neurônios em cada região da substancia cinzenta, sendo divididos em 10 lâminas que 
possuem funções distintas 
Essas lâminas se modificam ao longo da medula espinhal, aparecendo maiores ou menores em determinadas regiões. 
Lâmina I: zona marginal → neurônios de projeção que recebem entradas aferentes de pequeno diâmetro; uma das 
fontes das projeções do sistema anterolateral 
Lâmina II: substância gelatinosa → interneurônios que recebem entradas principalmente de aferentes de pequeno 
diâmetro; primeira porta para dor: integra entradas proativas e retroativas que modulam a transmissão da dor 
Lâminas III/IV: núcleo próprio → interneurônios que interagem entradas de aferentes de pequeno e grande diâmetro 
Lâminas V/VI: base do corno dorsal → neurônios de projeção que recebem entradas tanto de aferentes de grande 
quanto de pequeno diâmetro e interneurônios espinais 
Lâmina VII: substância cinzenta intermediária → principalmente interneurônios que se comunicam entre os cornos dorsal 
e ventral; no nível torácico da medula, também contém os neurônios de projeção do núcleo dorsal de Clarke, uma 
estação retransmissora espinhocerebelar), e os neurônios pré-ganglionares simpáticos da coluna celular intermediolateral 
(subjacente ao corno lateral); no nível sacral da medula, também contém núcleospré-ganglionares parassimpáticos 
Lâmina VIII: interneurônios motores → interneurônios do aspecto medial do corno ventral que coordenam as atividades 
dos neurônios motores inferiores 
Lâmina IX: coluna de neurônios motores → colunas de neurônios motores inferiores que controlar a musculatura límbica 
Lâmina X: substância cinzenta central → interneurônios ao redor do canal central 
 
 
Destino das Fibras da raiz dorsal 
 
Essas fibras podem fazer sinapse com neurônios motores da coluna anterior (arcos reflexos monossinápticos) 
Podem fazer sinapse com neurônios internunciais (reflexos polissinápticos intrasegmentares) 
Podem fazer sinapse com neurônios cordonais de associação (reflexos intersegmentares) 
Podem fazer sinapse com neurônios pré-ganglionares (reflexos viscerais – SNA) 
Podem fazer sinapse com neurônios cordonais de projeção (vias ascendentes da medula) 
 
 
 
 
 
 
Organização Segmentar dos Motoneurônios 
 
 
Ao longo da medula espinal possuímos colunas de neurônios que possuem a mesma função em determinada região de 
nosso corpo. Existem colunas que são localizadas mais lateralmente, na região dorsolateral, e existem colunas neuronais 
localizadas mais medialmente. Essas células que estão localizadas mais medialmente são responsáveis pela inervação da 
musculatura axial do nosso corpo, como o da cintura escapular, cintura pélvica, tronco, ou seja, a musculatura postural. 
Já as colunas localizadas na região dorsolateral são responsáveis pela musculatura mais distal, desde os membros até as 
mãos e pés. Esses núcleos do grupo dorsolateral serão encontrados principalmente nas intumescências 
 
Movimento 
 
Quando falamos em movimento corporal, temos que esse é produzido por alguns padrões de contração muscular que 
podem ser desencadeados pelo encéfalo ou pela medula espinhal. Esses padrões são pré-existentes na medula espinhal, 
logo, existem predeterminações de movimento, como por exemplo o reflexo de caminhada. Esses reflexos são padrões 
que ocorrem apenas em nível medular e são conhecidos como CGP (centro geradores de padrão), que possuem uma 
maquinaria de neurônios que funcionam com movimentos predeterminados (como reflexos de retirada, reflexo de 
caminhada, reflexo de tropeço, etc.). 
Quando temos um movimento voluntário, os níveis superiores corticais irão controlar esses padrões, gerenciando os 
padrões medulares preexistentes. 
Para que seja feito toda a nossa contração muscular é necessário que existam informações do SNC, sendo que uma das 
partes mais importantes para a contração muscular é o corno anterior, onde há maior presença dos motoneurônios α, 
podendo inervar várias fibras de um determinado músculo, formando a chamada unidade motora. As unidades motoras 
podem inervar poucas fibras musculares ou muitas fibras, sendo que as maiores serão inervadas por motoneurônios de 
corpo maior e as menores serão inervadas por motoneurônios menores. 
Podem haver variações também a respeito das fibras, havendo fibras rápidas, lentas e intermediárias. Cada uma dessas 
fibras também será inervada por tipos diferentes de motoneuroniôs α. Portanto, dependendo da ação motora que for 
desenvolvida pelo individuo, sendo uma postura, caminhada ou corrida, haverá ativação de diferentes fibras por diferentes 
motoneurônios. 
Sendo assim, as distinções entre os diferentes tipos de unidades motoras indicam como o SN produz movimentos 
apropriados para diferentes circunstancias. 
 
O aumento gradual na tensão muscular é mediado por recrutamento ordenado de diferentes tipos de unidades motoras 
(princípio do tamanho) como pelo aumento na frequência de disparo dos motoneurônios. 
 
 
Os movimentos podem ser: 
Movimentos reflexos: são padrões coordenados involuntários de contração e relaxamento eliciados por estímulos 
periféricos. Ex: reflexo de estiramento 
Movimentos rítmicos: padrões repetitivos de movimentos espontâneos ou desencadeados por estímulos periféricos. Ex: 
mastigação, ato de engolir, coçar e locomoção 
Postura e equilíbrio: movimentos organizados no tronco cerebral e cerebelo 
Movimentos voluntários ou elaborados: movimentos complexos 
 
Organização Hierárquica do Movimento 
 
Cada nível contém circuitos que organizam e regulam respostas motoras complexas. 
Córtex: propósito e comando do movimento 
Núcleo da Base e Cerebelo: formação do plano motor e ajustes motores 
Tronco Cerebral e Cerebelo: controle da postura e equilíbrio 
Medula Espinhal: nível mais baixo da organização hierárquica, circuitos neurais que 
medeiam reflexos e automatismos rítmicos (tronco e medula espinhal). 
 
Fibras aferentes sensoriais de receptores cutâneos ou profundos 
 
De extrema importância para a modulação do movimento são as fibras aferentes, ou seja, as que levam informações 
sensitivas dos receptores, sejam mais superficiais como o cutâneo, ou mais profundos, como os dos tendões, ligamentos 
e articulações. Esses receptores são extremamente importantes para a geração do movimento e toda a sua função 
sensitiva é gerada e levada à medula espinhal pelas suas raízes posteriores. No gânglio da raiz dorsal é que encontramos 
o corpo desse neurônio sensitivo, sendo um neurônio pseudounipolar, e são eles que irão trazer informações da periferia 
ate a medula espinhal. 
 
Neurônio Sensorial de Primeira Ordem 
 
Existem diferenças no trafego dessas informações. 
As fibras mais calibrosas e mielinizadas, como a Aα 
e a Aβ, são fibras extremamente importantes pois 
trazem informações a todo tempo de forma mais 
rápida. As fibras Aδ levam informação ao corno 
posterior de forma rápida, porém mais lenta do que 
as anteriores. As fibras C, por sua vez, são 
responsáveis pela nossa sensibilidade dolorosa, 
térmica e de cócegas, levando a informação de 
forma mais lenta, devido ao fato de serem 
desmielinizadas e mais finas. 
 
Organização geral das estruturas neurais envolvidas com o controle do movimento 
 
Quando falamos do movimento e da sua hierarquia do comando geral temos estruturas ditas anteriormente que participam 
desse controle. Lembrando que a via final da atividade motora é nossa medula espinhal, principalmente nos motoneurônios 
presentes no corno ventral. Lembra-se que, na medula espinhal, apesar do nosso neurônio ser a via final de todos esses 
ajustes motores, existe um centro gerador de padrão que será controlado por outras estruturas hierarquicamente mais 
importantes do que a medula espinhal. O ato reflexo, portanto, é modulado para que possamos fazer o movimento correto. 
O tronco cefálico e o córtex motor participam diretamente 
modulando aquela circuitaria localizado na medula espinal, 
modulando os centros geradores de padrão entre outros. O 
córtex, por sua vez, será influenciado pelos gânglios da base, 
como substancia negra e putamen, agindo tanto sobre a 
programação do movimento quanto no ato motor 
propriamente dito. Já o cerebelo, com sua ligação direta com 
a ponte, irá influenciar diretamente os movimentos mais 
básicos, como os movimentos de manutenção de postura, de 
controle e de coordenação. 
 
 
 
 
 
Para que seja desenvolvida essa organização na medula espinhal, há a presença de alguns tipos de circuitos neuronais 
locais na medula espinhal e no tronco cefálico. 
Diferentes tipos de circuitos neurais encontrados na medula espinhal e tronco encefálico que podem atuar sobre os 
neurônios motores. 
 
Circuito Neural Local 
Divergência de sinal 
Um sinal diverge para vários neurônios do mesmo trato Um sinal diverge para vários neurônios de tratos diferentes 
 
 
Convergencia de sinal 
Nesses circuitos, as informações irão convergir de uma região para outra determinada região 
 
Circuito Reverberante 
Um axônio colateral se volta para um neurônio anterior no circuito e o 
reestimula para manter a estimulação que será direcionada ao alvo (auto 
reforço). 
 
Atividade Rítmica Alternante 
Essa atividade ocorre, por exemplo, no reflexo da marcha, onde umgrupamento de musculatura flexora e outro 
grupamento de musculatura extensora precisam trabalhar de forma alternada. 
Existem as atividades tônicas descendentes que irão ativar os interneurônios que por sua vez irá fazer ligação com os 
neurônios extensores motores. Esse interneurônio também lançou um axônio colateral para um interneurônio inibitório, 
que irá inibir o interneurônio que faz a ativação dos motoneurônios de flexão. E vice-versa. 
 
Controle Espinhal das Unidades Motoras 
 
a) Receptores periféricos 
b) Interneurônios 
c) Neurônios supra espinhais 
 
Movimento 
 
O sistema sensorial forma representações internas do nosso corpo e do mundo externo (visuais, proprioceptivas e 
vestibulares). Uma das principais funções dessas representações é guiar o movimento. Movimento é possível porque parte 
do SN que controlam o movimento tem acesso ao fluxo de informações sensoriais no cérebro.

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