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ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL • As órteses cervicais, também conhecidas como colares, auxiliam na imobilização da coluna cervical. Algumas podem ser feitas sob medida, mas, em sua maioria, são produzidas pela indústria e adquiridos pela pessoa conforme prescrição (EDELSTEIN, 2006). COLARES FLEXÍVEIS, SEMIRRÍGIDOS E RÍGIDOS • Os colares flexíveis para a coluna cervical são feitos de espuma de borracha, de espuma plástica ou feltro envolvido em algodão e preso com velcro. São enrolados no pescoço e promovem limitação parcial da coluna (EDELSTEIN, 2006). • Algumas órteses cervicais possuem laminados de polietileno para dar maior estabilidade, nestes casos são conhecidos como colares semirrígidos (EDELSTEIN, 2006). COLARES FLEXÍVEIS, SEMIRRÍGIDOS E RÍGIDOS • Os colares rígidos (Figura 2) são feitos em polipropileno e forrados´nos bordos superior e inferior com uma espuma de média densidade. • Podem ter ou não o apoio mentoniano. São conhecidos também como colar de Thomas (EDELSTEIN, 2006). Estes colares do tipo flexível, semirrígido e rígido são indicados em casos de hipermobilidade, pós-traumatismo, cervicalgias, torcicolos, pós-operatório de cirurgias cervicais e artrose e atrite leves. A imobilidade necessária à situação é o critério para indicar um ou o outro tipo (EDELSTEIN, 2006). Figura Colar rígido. Fonte: Arquivo pessoal de Michel Davitt, 2014 COLAR PHILADELPHIA • Colar Philadelphia (1971) – espuma de polietileno com reforço vertical anterior. • Se estende desde o queixo até o manúbrio, na frente, e tuberosidades occipitais até a região acima dos ângulos superiores das escapulas, nas costas. • Alguns modelos têm um orifício na frente para favorecer os indivíduos com traqueostomia. • Indicação: mesma do colar macio, rígido ou semirrígido, porém, usar em situações que exigem maior imobilidade da coluna cervical. Pode usar para controlar cicatrização em pessoas com queimaduras (EDELSTEIN, 2006). Figura 3. Colar Philadelphia. Fonte: Arquivo pessoal de Michel Davitt, 2014. ÓRTESES SOMI (IMOBILIZADOR ESTERNO-OCCIPITO-MANDIBULAR) • Indicação: imobilização da coluna cervical. • Porção superior em contato com o queixo anteriormente e com o occipital posteriormente, e sua parte inferior repousa sobre o tórax, ao nível do esterno, e sobre a parte superior da coluna torácica na região posterior. • A esta órtese podem ser acopladas hastes verticais, que podem ser ajustáveis, que se estendem da parte superior para a inferior (EDELSTEIN, 2006). ÓRTESES SOMI (IMOBILIZADOR ESTERNO-OCCIPITO-MANDIBULAR) • SOMI com 2, 3 ou 4 hastes. • 2 hastes: limita a flexão e extensão do pescoço, uma vez que as hastes se encontram na linha média anterior e posterior, porém, não são muito eficazes para controlar a rotação e flexão lateral (EDELSTEIN, 2006). • 3 hastes (imobilizador esternooccipito-mandibular (IEOM), apresenta haste vertical na linha média anterior que termina em uma placa mandibular e 2 hastes verticais curvas que vão deste o tórax anterior até o occipital. • Indicação: pessoas que permanecem em supino e necessitam de limitação dos movimentos da cervical (EDELSTEIN, 2006). ÓRTESES SOMI (IMOBILIZADOR ESTERNO-OCCIPITO-MANDIBULAR) • 4 hastes verticais apresenta duas hastes anteriores e duas posteriores que estão fixadas nas placas mandibular e occipital. • Eficaz em situações que requerem limitação dos movimentos de flexão, extensão, rotação e flexão lateral da coluna cervical (EDELSTEIN, 2006).