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RELATORIO DE ESTAGIO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
NÚCLEO DE SAÚDE
CURSO DE FÁRMACIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
NÚCLEO DE SAÚDE
CURSO DE FÁRMACIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EM ANÁLISES CLÍNICAS
RAFAELLA EVELYN BELCHIOR COSTA MELO DA PAZ
01195297
Recife
NOVEMBRO, 2020
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EM ANÁLISES CLÍNICAS
RAFAELLA EVELYN BELCHIOR COSTA MELO DA PAZ
01195297
Relatório de conclusão de estágio curricular em Farmácia supervisionado III realizado pela Discente Rafaella Evelyn Belchior Costa Melo da Paz de matrícula 01195297 e apresentado como parte das exigências curriculares do curso de Farmácia.
Recife
NOVEMBRO, 2020
RESUMO
Este relatório refere-se à descrição das atividades desenvolvidas durante o estágio curricular na empresa Faculdade Maurício de Nassau. O estágio tem como objetivo colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de farmácia, como forma de adquirir novos conhecimentos na prática e que permitam ao estudante adquirir competências e habilidades para o exercício da profissão farmacêutica, junto de profissionais experientes. Serão abordadas as tarefas que foram realizadas ao longo dos meses de estágio. 
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	OBJETIVOS	6
2.1 Objetivo Geral	6
2.2 Objetivos Específicos	6
3.	CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO	6
3.1 Caracterizações da Empresa	7
3.2 Supervisão de Estágio	8
4.	LEGISLAÇÕES SANITÁRIAS E PROFISSIONAIS APLICÁVEIS	8
5.	ATIVIDADES DE ESTÁGIO	11
5.1	 Normas	11
5.2	 Assistência Farmacêutica	12
5.2.1	Dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial	12
5.2.2	Dispensação de medicamentos isentos de prescrição	13
5.2.3	Dispensação de antibióticos	13
5.3 Monitoramento de temperatura	15
5.4	 Armazenagem/estocagem de medicamento sujeito a controle especial	15
5.5	 Recebimento de mercadoria	16
5.6	 SIAP	17
5.7 Saída de receitas no SNGPC	17
5.8 Documentos para entregar na Vigilância Sanitária	17
5.9 Treinamento de Funcionários	18
5.10 Gerenciamento de resíduos	18
6	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
1. INTRODUÇÃO
A empresa Faculdade Maurício de Nassau é uma instituição de ensino, onde atua formando profissionais nas mais diversas áreas profissionais.
O profissional farmacêutico da Faculdade Maurício de Nassau atua de forma bastante diversificada que pode ser em salas de aula, laboratórios e até na parte de gestão. O profissional farmacêutico deve possuir, além de conhecimentos sobre uso de medicamentos como também conhecimentos e habilidades administrativas, que vai desde o cumprimento das portarias, até a produção de “Procedimentos Operacionais Padrão” (POPs), planos de aula e etc.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
· Colocar em prática o conteúdo aprendido na graduação de Farmácia, ampliando os conhecimentos nas áreas de interesse.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Normas;
· Manipulação de medicamentos
· RCD 67 de 2014
· Conhecer o relatório de inspeção da Vigilância Sanitária;
3. CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO
3.1 CARACTERIZAÇÕES DA EMPRESA
	NOME FANTASIA
	Faculdade Maurício de Nassau
	RAZÃO SOCIAL
	Faculdade Maurício de Nassau
	DESCRIÇÃO
	Faculdade
	C.N.P.J.
	30.332.111/0001-66
	
ENDEREÇO
	Av Bernardo Vieira de Melo
	
	NÚMERO:1730
	COMPLEMENTO:
	
	BAIRRO: Piedade
	
	CIDADE: Jaboatão dos Guararapes
	ESTADO: PE
	
	CEP: 54.410-010
	HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO
	
	
Segunda –feira 
	
18:30 as 22:00
	
	
	
Terça –feira 
	
18:30 as 22:00
	
	
	
	
	
	
	Sábado 
	09:00 as 11:00
	
	
	
	
	
	RESPONSÁVEL TECNICO:
	Nelson Correia
	CRF - PE:
	03422
	AREA FÍSICA (descrição da empresa)
	Prédios com salas de aula contendo bancas, quadro, TV, ar condicionado e data show.
	AREA FÍSICA DO AMBIENTE DE ESTÁGIO (descrição do local de estágio)
	Sala com mesas, bancos, armários, equipamentos para manipulação de medicamentos, geladeiras, quadro, EPI’s, etc.
3.2 SUPERVISÃO DE ESTÁGIO 
	SUPERVISOR
	Suellen Machado
	FUNÇÃO
	Prof. Supervisor de estágio
	DESCRIÇÃO
	
	
ENDEREÇO
	R. Dr. Osvaldo Lima
	
	NÚMERO:130
	COMPLEMENTO:
	
	BAIRRO: Derby
	
	CIDADE: Recife
	ESTADO: PE
	
	CEP: 52010-180
	HORÁRIO DE PERMANÊNCIA DO SUPERVISOR
	
	Segunda –feira 
	
	
	
	Terça –feira 
	
	
	
	Quarta –feira
	
	
	
	Quinta –feira 
	
	
	
	Sexta –feira 
	
	
	E-MAIL: 
	Farmácia.rec@mauriciodenassau.edu.br
	TELEFONE:
	(81) 3431-4611
4. LEGISLAÇÕES SANITÁRIAS E PROFISSIONAIS APLICÁVEIS
· LEI Nº 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973,
Dispõe sobre controle Sanitário do Comércio de Drogas, Insumos Farmacêuticos e Correlatos.
· LEI Nº 13.021, DE 8 DE AGOSTO DE 2014, 
Dispõe sobre a Farmácia como Estabelecimento de Saúde. A medida eleva a farmácia ao grau de estabelecimento de saúde e confere autonomia técnica ao profissional farmacêutico.
· RESOLUÇÃO Nº 338, DE 6 DE MAIO DE 2004 – Conselho Nacional de Saúde Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
· LEI N° 6.360, DE 23 DE SETEMBRO DE 1976,
Dispõe sobre a Vigilância Sanitária a que ficam sujeitos os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacêuticos e Correlatos, Cosméticos, Saneantes e Outros Produtos, e dá outras Providências.
· Portaria SVS/MS nº. 802, de 8 de outubro de 1998
Institui o Sistema de Controle e Fiscalização em toda a cadeia dos produtos farmacêuticos (produção, distribuição, transporte e dispensação)
· PORTARIA N.º 344, DE 12 DE MAIO DE 1998
· Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial [MEDICAMENTOS CONTROLADOS]
· PORTARIA Nº 6, DE 29 DE JANEIRO DE 1999
Aprova a Instrução Normativa da Portaria SVS/MS nº 344 de 12 de maio de 1998 que instituiu o Regulamento Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
· RESOLUÇÃO – RDC Nº 58, DE 5 DE SETEMBRO DE 2007
Dispõe sobre o aperfeiçoamento do controle e fiscalização de substâncias psicotrópicas anorexígenas e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO – RDC Nº 22, DE 29 DE ABRIL DE 2014
Dispõe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC, revoga a Resolução de Diretoria Colegiada nº 27, de 30 de março de 2007, e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO – RDC N° 80, de 11 de maio de 2006
As farmácias e drogarias poderão fracionar medicamentos a partir de embalagens especialmente desenvolvidas para essa finalidade de modo que possam ser dispensados em quantidades individualizadas para atender às necessidades terapêuticas dos consumidores e usuários desses produtos, desde que garantidas as características asseguradas no produto original registrado e observadas as condições técnicas e operacionais estabelecidas nesta resolução.
· RESOLUÇÃO – RDC Nº44 DE 17 DE AGOSTO DE 2009
Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO – RDC Nº 41, DE 26 DE JULHO DE 2012
[ALTERA A RDC Nº44/2009 – LIBERA MIPS PARA FORA DO BALCÃO]
Altera os artigos 40 e 41 da RDC Nº44/2009 – Os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) poderão permanecer ao alcance dos usuários para obtenção por meio de autosserviço no estabelecimento e outras providências.
· LEI Nº 13.021, DE 8 DE AGOSTO DE 2014
Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.
· RESOLUÇÃO – RDC Nº58 DE 10 DE OUTUBRO DE 2014
Dispõe sobre as medidas a serem adotadas junto à Anvisa pelos titulares de registro de medicamentos para a intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência.
· RESOLUÇÃO Nº 261 DE 16 DE SETEMBRO DE 1994 
CFF	Dispõe sobre responsabilidade técnica.
· RESOLUÇÃO 308 DE 2 DE MAIO DE 1997 
CFF	Dispõe sobre a Assistência Farmacêutica em farmácias e drogarias.
· RESOLUÇÃO Nº 542, DE 19 DE JANEIRO DE 2011 
CFF Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na dispensação e no controle de antimicrobianos. (Alterada pela Resoluçãonº. 545, de 18 de maio de 2011.)
· RESOLUÇÃO Nº 349 DE 20 DE JANEIRO DE 2000 
CFF	Estabelece a competência do farmacêutico em proceder a intercambialidade ou substituição genérica de medicamentos.
· RESOLUÇÃO nº 499 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008 
CFFDispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos, em farmácias e drogarias, e dá outras providências.
· LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO Nº 306 DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
· RESOLUÇÃO CONAMA Nº 358, DE 29 DE ABRIL DE 2005. 
Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
5. ATIVIDADES DE ESTÁGIO
5.1 Normas
As empresas devem estar regularizadas, munida de todos os documentos pertinentes ao seu funcionamento de acordo com os órgãos reguladores estaduais, municipais e locais (Anvisa, Licença da Vigilância Sanitária local, CRF, Licença da Prefeitura, Bombeiros,etc). Deve possuir Manual de Boas Práticas Farmacêuticas que é obrigatório de acordo com a RDC nº 44/2009 da Anvisa, onde são apresentados os colaboradores e suas respectivas funções dentro da empresa, bem como todos os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) que tem como objetivo estabelecer critérios e condições mínimas para o cumprimento do controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços, cabendo ao 
profissional farmacêutico seguir, elaborar e organizar estes documentos. Assim como O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) que é um conjunto de procedimentos que contempla a geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final desses resíduos.
5.2 Assistência Farmacêutica
A Assistência Farmacêutica é um conceito que engloba o conjunto de práticas voltadas à saúde individual e coletiva, tendo o ciclo do medicamento e o seu uso racional como foco. O estabelecimento oferece ao paciente a assistência Farmacêutica, essa assistência é feita pelo profissional Farmacêutico, onde o paciente pode tirar dúvidas, receber informações sobre posologia, melhor horário para tomar os medicamentos, reações adversas, interações medicamentosas, interações com alimentos, uso off label e etc, visando o uso correto e seguro do medicamento, assim como a eficácia do tratamento. 
5.2.1 Dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial
Toda receita tem validade de 30 dias corridos a partir da data de sua emissão. Não deve aceitar receitas com emendas ou rasuras, a receita só pode ser aceita se estiver assinada pelo prescritor (médico, dentista e médico veterinário). Quando a identificação do emitente na receita estiver em nome de uma instituição (hospital ou clínica, etc.) é necessário que a receita contenha também o carimbo do médico. A receita que não estiver com a data, não pode ser aceita. Quando for prescrito o nome comercial, dispensar apenas o medicamento prescrito ou o genérico. A receita ou notificação deve estar com o campo de dados do comprador devidamente preenchido. 
Quando se tratar de receituário de controle especial podem ser prescritas até 3 substâncias das listas C1 e C5 na mesma receita. Pode-se dispensar até 5 ampolas ou quantidade para no máximo 60 dias de tratamento de cada medicamento prescrito. Dispensar apenas medicamento de tarja vermelha, no caso de medicamentos 
antiparkinsonianos e anticonvulsivantes a quantidade pode ser dispensada para um tratamento de até 6 meses.
Quando se tratar de notificação A observar que: Pode-se dispensar até 5 ampolas ou quantidade para no máximo 30 dias de tratamento. Observar a numeração da receita. Quando se tratar de notificação B observar: a numeração e o intervalo de numeração da notificação. Observar que a identificação do emitente deve ser impressa. Observar se constam os dados da gráfica. Pode-se dispensar até 5 ampolas ou quantidade para no máximo 60 dias de tratamento. 
Quando se tratar de notificação B2 observar: a numeração e o intervalo de numeração da notificação. Observar que a identificação do emitente deve ser impressa. Observar se constam os dados da gráfica. Pode-se dispensar até 5 ampolas ou quantidade para no máximo 60 dias de tratamento. 
Quando se tratar de notificação especial de retinóides sistêmicos observar: a numeração e o intervalo de numeração da notificação. Observar que a identificação do emitente deve ser impressa. Observar se constam os dados da gráfica. Pode-se dispensar até 5 ampolas ou quantidade para no máximo 30 dias de tratamento. Observar o correto preenchimento dos dados do paciente. Observar se a receita acompanha o termo de conhecimento e responsabilidade e se está corretamente preenchido. Se o paciente for maior de 21 anos: preencher o termo com seus dados (nome, RG, endereço, telefone) e assinar o termo. Se o paciente for menor de 21 anos: o responsável pelo paciente deve preencher o termo com seus dados (nome, RG, endereço, telefone), assinar o termo. Ao final do dia, o farmacêutico escritura as receitas e envia ao SNGPC
5.2.2 Dispensação de medicamentos isentos de prescrição
Existe medicamento que não é necessário ter uma prescrição médica para a sua dispensação, onde são classificação de baixo risco dos quais a Anvisa já conhece o perfil de segurança e eficácia e o menor impacto na saúde de quem o utiliza.
5.2.3 Dispensação de antibióticos
Quando se tratar de medicamento antimicrobiano devem ser observados: toda receita tem validade de 10 dias corridos contados a partir da data de sua emissão.
Não aceitar com emendas ou rasuras. A receita só pode ser aceita se estiver assinada pelo prescritor (médico, dentista e veterinário), não havendo modelo especifico para tal. A receita que não estiver com data não pode ser aceita. 
A receita deve ser prescrita em duas vias, devendo conter os seguintes dados: Identificação do paciente contendo sexo e idade deve ir na receita, quando não vier pode ser anotado no ato da venda pelo farmacêutico. Nome do medicamento ou descrição, dose ou concentração, forma farmacêutica, posologia e quantidade (em algarismos arábicos). Identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no conselho regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura, marcação gráfica (carimbo). Data de emissão. A receita poderá conter a prescrição de outras categorias de medicamentos desde que não sejam sujeitos a controle especial. Quando a receita descrever um tratamento prolongado, a mesma receita poderá ser utilizada para compras posteriores num prazo de até 90 dias, a contar da data da prescrição da receita. Nesse caso, a receita deverá conter indicação de uso contínuo, com a quantidade para ser utilizada para cada 30 dias de tratamento.
Durante a dispensação deve-se reter a segunda via da receita, e a primeira ser devolvida ao cliente. No ato da dispensação devem ser registrados nas duas vias da receita os seguintes dados: Data da dispensação, quantidade dispensada do antimicrobiano, número do lote do medicamento, rubrica do farmacêutico, atestando o atendimento, no verso da receita. 
Nos casos em que não for possível a dispensação da quantidade exata por motivos de inexistência no mercado, de apresentação farmacêutica com a quantidade adequada ao tratamento, a preferência deve ser dada à dispensação de quantidade superior mais próxima ao prescrito, de maneira a promover o tratamento completo ao paciente. Deve-se levar em consideração a quantidade correta para o tratamento, evitando-se dessa forma a resistência bacteriana por tratamento inferior ao prescrito. 
No caso de prescrições que contenham mais de um medicamento antimicrobiano diferente, pode ser dispensada parte da receita, caso a farmácia ou drogaria, com consentimento do farmacêutico não possua todos os medicamentos da mesma, ou caso o 
paciente resolva não adquirir todos os medicamentos da receita. Ao final do dia, a farmacêuticaescritura as receitas e envia o arquivo para o SNGPC.
5.3 Monitoramento de temperatura
Verificar diariamente e anotar em planilha duas vezes ao dia a temperatura da geladeira que deve permanecer entre uma faixa de temperatura entre 2 e 8º C e do depósito que deve permanecer abaixo de 30ºC. Caso haja muita oscilação na temperatura da geladeira entrar em contato com a empresa de manutenção e agendar visita. Acondicionar, imediatamente, os medicamentos em isopor hermeticamente fechado, para não haver variação de temperatura e em seguida transferir os produtos para a filial mais próxima. Caso a temperatura do depósito esteja acima de 30ºC entrar em contato com a empresa responsável pela manutenção dos refrigeradores de ar e agendar visita. Manter registros na loja por 6 meses.
5.4 Armazenagem/estocagem de medicamento sujeito a controle especial
O farmacêutico deve proceder à abertura dos volumes recebidos pela distribuidora e retirar os medicamentos. Conferir de acordo com a nota fiscal a descrição, quantidade e lote de cada medicamento. Verificar no momento da conferência a data de validade dos medicamentos. Anotar as divergências encontradas em relação à quantidade faturada e/ou erro de lote. Caso sejam encontradas divergências proceder ao preenchimento do formulário interno de ocorrência de problemas envolvendo medicamentos de controle especial referente a erro no faturamento e 
comunicar ao farmacêutico responsável da distribuidora, responsável pelo envio, para correção de estoque e/ou lote. 
Verificar se entre os medicamentos há produtos com curto prazo de validade, vencido, apresentando desvio de qualidade ou avaria devido ao transporte. Armazenar os medicamentos em armário apropriado, cujas chaves devem permanecer sob posse do farmacêutico. 
5.5 Recebimento de mercadoria
O balconista deve recepcionar o colaborador da transportadora e receber do mesmo as notas fiscais. O balconista deve iniciar a contagem probatória dos volumes. Caso sejam encontradas divergências de informações, descrever no campo de observações das duas vias. Ao concluir estas atividades deve-se liberar a saída do colaborador da transportadora. Iniciar o procedimento de conferência da mercadoria comparando o físico com a nota fiscal. Anotar a data de validade de produtos que estejam com prazo de validade curto e repassar as informações ao farmacêutico responsável para registro da ocorrência. Separar produtos avariados ou que apresentam desvio de qualidade e repassar ao farmacêutico para registro de ocorrência e armazenamento em área reservada para esses produtos. Finalizada a conferência da mercadoria, comparar as notas de conferência que apresentam divergências entre as quantidades faturadas e enviadas. Repassar as ocorrências ao responsável legal que deve comunicar ao fornecedor. Os medicamentos sobre controle especial e os antibióticos devem ser conferidos e armazenados pelo farmacêutico. 
5.6 SIAP
A receita médica que foi dispensada deverá ficar retida como forma de comprovar que o medicamento foi dispensado com todos os dados da receita conferidos (data, assinatura, carimbo, papel timbrado, tipo de notificação, etc.), só então poderá ser lançada no SIAP (software que promove a organização desses medicamentos de venda controlada). Este software auxilia o farmacêutico a receber, conferir, consultar e lançar 
o relatório diretamente ao SNGPC e assim a vigilância sanitária tem acesso aos dados do estabelecimento.
5.7 Saída de receitas no SNGPC
As receitas sujeitas a controle especial são reconhecidas pelo farmacêutico, de acordo com a prescrição médica, para identificar eventuais erros na dispensação do medicamento, após a conferência é tirado um relatório de vendas, onde podemos observar o nome da medicação, posologia e a quantidade de caixas dispensadas para o tratamento, assim comparando as receitas com o relatório de vendas, em seguida colocamos todas as informações da receita no Sistema Nacional de Produtos Controlados (SNGPC ). 
5.8 Documentos para entregar na Vigilância Sanitária
O Balanço de Medicamentos Psicoativos e de outros Sujeitos a Controle Especial (BMPO) destina-se ao registro de vendas de medicamentos a base de substâncias constantes das listas “A1”, “A2” (entorpecentes), “A3”, ‘’B1’’ e “B2”(psicotrópicos), “C3” (Imunossupressoras) e “C4” (anti-retrovirais) da Portaria SVS/MS 344/98 e de suas atualizações devem ser entregues a autoridade sanitária, em 2 (duas) vias pelo farmacêutico responsável, trimestralmente até o dia 15 (quinze) dos meses de abril, julho, outubro e janeiro. 
O Balanço Anual que deve ser entregue até o dia 31(trinta e um) de janeiro do ano seguinte, também são documentos destinados a Autoridade sanitária, em 2 (duas) vias pelo farmacêutico responsável. A Relação Mensal de Notificações de Receita “A” – RMNRA destina-se ao registro das Notificações de Receita “A” retidas na farmácia ou drogaria quando da dispensação de medicamentos a base de substâncias constantes das listas“A1” e “A2” (entorpecentes) e “A3” (psicotrópicas) da Portaria SVS/MS 344/98, a qual é encaminhada junto com as respectivas notificações à autoridade sanitária, pelo farmacêutico responsável, até o dia 15 (quinze) de cada mês, em 2(duas) vias, sendo uma delas retida pela Autoridade Sanitária e a outra devolvidas.
5.9 Treinamento de Funcionários
Orientar quanto ao recebimento de mercadoria, conforme legislação vigente. Apresentar os procedimentos padrões referentes ao armazenamento e expedição dos produtos, sobre vigilância sanitária. Oriente quanto a limpeza e organização do ambiente de trabalho. Os treinamentos devem ser realizados semestralmente e/ou quando necessário. 
5.10 Gerenciamento de resíduos
O responsável técnico deverá proceder com o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Ter especificado identificação do estabelecimento, capacidade operacional, espaço físico, organograma, responsabilidades e caracterização dos aspectos ambientais. Classificar os resíduos de serviço em saúde. A classificação dos RRS objetiva destacar a composição desses resíduos segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado de matéria e origem, para seu manejo seguro.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. RESOLUÇÃO RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_
12_2004.html 
BRASIL. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 222, DE
28 DE MARÇO DE 2018.
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3427425/RDC_222_201
8_.pdf/c5d3081d-b331-4626-8448-c9aa426ec410
BRASIL. RESOLUÇÃO NO 338, DE 6 DE MAIO DE 2004. Assistência
Farmacêutica Brasileira Resolução no 388 .
http://farmaciabrasileira.blogspot.com/2016/01/resolucao-no-338-as
sistencia.html
FARMÁCIAS PAGUE MENOS. DISPONÍVEL EM:
http://portal.paguemenos.com.br/portal/empresa#
Legislações Sanitárias Aplicáveis:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5991.htm
Instituto Saúde e Sustentabilidade:
https://www.saudeesustentabilidade.org.br/
ANVISA:
http://portal.anvisa.gov.br/legislacao
 Conselho Federal de Farmácia (CFF):
https://cff-br.implanta.net.br/portaltransparencia/#publico/Listas?id=704808bb-41da-4658-97d9-c0978c6334dc
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