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Crescimento e Desenvolvimento Craniofacial - Cap 2 Vellini 7ed

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Marina Michels Dotto - Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria 
 ​Crescimento e Desenvolvimento Craniofacial 
 
As más posições dentais muitas vezes encontram-se associadas a irregularidades no                     
posicionamento espacial da maxila, mandíbula e de ambos com a base do crânio,                         
refletindo-se diretamente nos objetivos do tratamento.  
Logo, o crescimento e desenvolvimento craniofacial dentro dos padrões normais são                     
essenciais para uma harmoniosa estética facial. 
 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
Crescimento → Representa um aumento de volume permanente e irreversível, porém                     
limitado, no tempo e no espaço, em duração e grandeza. 
Desenvolvimento ​→ Progredir no sentido da maturidade. 
Ex.: Cérebro (crescimento é completado na vida pós-natal, entretanto o desenvolvimento de                       
funções psíquicas somente é alcançado tardiamente). 
O crescimento e desenvolvimento são fenômenos praticamente inseparáveis. 
Crescimento celular; 
Crescimento dos tecidos → Os tecidos crescem devido aos processos de ​hiperplasia,                       
hipertrofia e hipertrofoplasia​. 
Hiperplasia ​é o aumento no número de celular; 
Hipertrofia ​é o aumento no tamanho da célula ou da massa de substância intercelular                           
produzida; 
Hipertrofoplasia​ é a ação conjunta e ordenada dos dois processos. 
 
É necessário fazer referência a três outros processos, nesse contexto: ​Processos de                       
crescimento intersticial, aposicional e intersticioaposicional. 
Intersticial ​consiste na anexação de novos elementos celulares nos interstícios dos já                       
existentes (a maioria dos tecidos cresce dessa maneira, como o ​tecido epitelial​). 
Aposicional é baseado na anexação de novos elementos em camadas superpostas aos já                         
existentes, à exemplo do ​tecido ósseo​. 
Intersticioaposicional os dois processos citados funcionam coordenadamente. Exemplo:               
cartilagens​, que por ter crescimento intersticial e aposicional tem a velocidade de                       
crescimento maior que a do tecido ósseo, motivo por ele se situar nas áreas denominadas                             
áreas de ajuste incremental​. 
 
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO 
Scammon e colaboradores demonstraram o crescimento diferencial dos diversos tecidos                   
orgânicos agrupados em 4 padrões:  
- Padrão Geral 
- Padrão Neural 
- Padrão Linfático 
- Padrão Genital. 
Marina Michels Dotto - Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria 
 
Padrão geral = Ossos, músculos e vísceras 
Padrão neural = Cérebro, medula espinhal, bulbos oculares, parte do ouvido interno e                         
neurocrânio 
Padrão linfático = Timo, linfonodos, tonsilas e tecidos linfóides do tubo digestivo 
Padrão genital = Ovários, testículos, órgãos reprodutores acessórios e genitália externa 
 
Segundo Graber, o neurocrânio se ajusta ao crescimento neural, o esplenocrânio (face) ao                         
padrão geral e a ​base do crânio​, pela complexidade, pode ter fatores genéticos intrínsecos                           
como o padrão de crescimento semelhante ao esqueleto da face, em algumas dimensões. 
 
 
FATORES DE CRESCIMENTO 
→​ ​Primários: ​Hereditariedade, podem ser afetados por fatores externos (como a nutrição). Os 
fatores genéticos que controlam o crescimento o fazem pelo menos parcialmente, com 
atuação sobre o metabolismo de células em multiplicação. Esses fatores são responsáveis por 
perturbações no controle que os órgãos endócrinos exercem sobre processos de 
crescimento. Também são responsáveis por alterações na sensibilidade dos tecidos que vão 
responder estímulos hormonais. 
 
→ Secundários: ​Múltiplos fatores, sendo alguns deles: questões pré-natais, condições 
somáticas próprias dos indivíduos recém-nascidos (prematuro ou não), condições 
socioeconômicas, alimentação. 
Dentre as doenças que influenciam o crescimento e atingem populações inteiras temos: 
Malária, bócio endêmico, entre outras. Adenoidismo provoca dificuldade respiratória e gera 
deformidade craniofacial. 
 
Os dois fatores podem ser catalogados: 
Constituição (Fator Genético) 
Temperatura  
Nutrição 
Marina Michels Dotto - Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria 
Fatores Embrionários 
Fatores Hormonais 
 
CRESCIMENTO DO ESQUELETO CRANIOFACIAL 
Inúmera más oclusões são consequência de alterações do crescimento normal de peças 
esqueléticas localizadas à distância dos arcos dentais. 
 
1. CRESCIMENTO ÓSSEO: ​O osso é altamente metabolizado e, apesar da dureza, é um 
dos mais plásticos e maleáveis tecidos orgânicos. Apresenta atividade contínua e 
equilibrada durante toda a vida do indivíduo. É ​originado de tecido conjuntivo​, mas 
até a edificação final pode passar por um modelo membranoso ou cartilaginoso. 
 
Mesênquima → Tecido Conjuntivo → Modelo membranoso e modelo cartilaginoso → OSSO 
 
É composto por​ osteócitos + substância intercelular​. 
Osteócitos são do tipo ​osteoblastos ​e ​osteoclastos. ​Essas células se diferenciam de                       
células mesenquimatosas. 
 
- Osso com origem no ​modelo cartilaginoso: ​Mesênquima condensa e forma                   
pré-cartilagem, diferenciam-se em ​condrócitos (células cartilaginosas) que elaboram               
uma substância intercelular (esboço da peça óssea). Esse modelo é destruído e                       
substituído por osso. Portanto, ​na ossificação dita cartilaginosa​, o modelo original é                       
totalmente destruído (menos em regiões entre as epilises e diáfises de ossos longos -                           
onde persiste a cartilagem primordial, denominada cartilagem de crescimento ou                   
epifisária que é responsável pelo crescimento em comprimento dos ossos).  
 
Os ossos podem ter origem membranosa quando os osteoblastos surgem                   
diretamente de uma concentração de células mesenquimatosas, indiferenciadas,               
para haver a formação da peça óssea.  
 
O esqueleto cefálico, base do crânio, revestimento da cabeça do côndilo                     
mandibular e o septo nasal têm origem em modelo cartilaginoso. 
 
 
2. PERIÓSTEO E ENDÓSTEO 
Membranas conjuntivas que revestem externa (periósteo) e internamente (endósteo) as                   
superfícies ósseas. 
Função: Nutrição do osso. 
Fonte de osteoblastos que promovem crescimento e reparação óssea. 
Periósteo é formado de tecido conjuntivo denso e bastante fibroso. 
Fibras de Sharpey unem periósteo ao tecido ósseo. 
Endósteo é parecido com o periósteo, porém é mais delgado e não é dividido em duas                               
camadas (celular e vascular). 
 
 
 
Marina Michels Dotto - Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria 
3. CRESCIMENTO DE OSSOS LONGOS 
Cartilagem epifisária é responsável pelo aumento em crescimento do osso. 
 
No RX da mão e punho verificamos indicativos precisos da idade óssea do indivíduo: o                             
desaparecimento da cartilagem de crescimento dos ossos da mão, rádio e cúbito informa                         
que o crescimento longitudinal do indivíduo não poderá mais ocorrer. 
 
O exame radiológico da mão e punho é uma possibilidade para fornecer idade esqueletal ou                             
óssea de forma precisa e nos orientar sobre o crescimento do indivíduo. 
 
4. MECANISMO DE CRESCIMENTO 
Aposição e reabsorção. 
O osso cresce de maneira aposicional à custa do periósteo e do endósteo. 
 
Em áreas de formação óssea cartilaginosa/endocontral (base do crânio, ossos com                     
articulações móveis -mandíbula-, ossos da mão e punho) o osso não é formado diretamente                           
da cartilagem e sim ele a invade, substituindo-a. 
 
O mecanismo de crescimento é ativo nos jovens, há maior aposição óssea que reabsorção.                           
No adulto há um equilíbrio.- Remodelação 
- Deslizamento  
- Deslocamento 
 
O osso não cresce igualmente em toda extensão pelo processo de aposição e reabsorção.  
O processo de aposição em uma área óssea e reabsorção na área oposta produz movimento                             
de deslizamento. 
O ​palato sofre processo de deslizamento no sentido vertical face à reabsorção da lâmina                           
óssea na superfície nasal e aposição na bucal. 
Durante o crescimento toda peça óssea pode sofrer deslocamento espacial resultante da                       
pressão ou tração de diferentes ossos, tecidos moles circunvizinhos ou aparelhos ortopédicos                       
especializados. 
 
5. CRESCIMENTO DO ESQUELETO FACIAL 
 
a) Crescimento da MAXILA 
Realizada em modelo​ intramembranoso​ por ​aposição​ e ​reabsorção ​em quase toda 
extensão e por ​proliferação do tecido conjuntivo sutural​ nos pontos em que esse osso se 
conecta com peças vizinhas (frontal, zigomáticos, palatino, processo pterigóide do esfenóide). 
 
O ​principal centro de crescimento se localiza na região do túber​.  
 
 
 
Marina Michels Dotto - Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria 
 
No crescimento da maxila, em vista das conexões com a base do crânio, o desenvolvimento                             
(que é de origem cartilaginosa) influi na de origem membranosa (maxila). 
 
O septo nasal cartilagíneo serve de orientador no crescimento para baixo e para diante                           
do complexo maxilar.  
 
A maxila tem um trajeto predominante de crescimento para trás e para cima, mas o                             
deslizamento é para a frente e para baixo. 
 
O crescimento alveolar se faz em função das diferentes peças dentais que aloja. 
 
 
 
 
 
ÁREAS DE APOSIÇÃO  ÁREAS DE REABSORÇÃO 
 
Túber  Porção nasal do processo palatino do 
maxilar 
Processo alveolar  Superfície vestibular da maxila anterior ao 
processo zigomático 
Região da espinha nasal anterior  Região do seio maxilar 
Suturas: Frontomaxilar, Zigomaticomaxilar, 
Pterigopalatina 
 
Superfície bucal do palato   
Marina Michels Dotto - Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria 
b) Crescimento da MANDÍBULA 
Apresenta ​origem membranosa e é desenvolvido lateralmente à cartilagem de Meckel,                     
componente cartilaginoso do primeiro arco branquial. Com o tempo essa cartilagem regride,                       
sobrando aquelas duas pequenas porções que formarão os ossos bigorna e martelo. 
 
Na região do ​côndilo, ​apófise coronóide e ângulo mandibular​, forma-se tecido cartilaginoso                       
no qual a ossificação exercerá papel importante no crescimento mandibular: A proliferação                       
do tecido cartilaginoso da cabeça da mandíbula, aposição e reabsorção superficial no corpo e                           
ramo ascendente se constituem no ​mecanismo de crescimento desse osso. 
 
 
O côndilo é considerado o principal centro de crescimento mandibular pela presença da                         
cartilagem hialina, que é recoberta por uma grossa camada de tecido conjuntivo fibroso e                           
promove ​crescimento aposicional. Alguns autores discordam e acreditam que o côndilo                     
apenas faz um ajuste secundário no desenvolvimento do osso. 
 
 
 
 
 
Crescimento ósseo periostal (aposição e reabsorção) nas superfícies da mandíbula,                   
remodelando-o e provocando os movimentos de deslizamento e deslocamento. 
 
ÁREAS DE APOSIÇÃO  ÁREAS DE REABSORÇÃO 
Côndilo  Borda anterior do ramo ascendente 
Borda posterior do ramo ascendente  Região supramentoniana (ponto B) 
Processo alveolar   
Borda inferior do corpo   
Chanfradura sigmóide   
Processo coronóide   
Mento   
Marina Michels Dotto - Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria 
Assim como na maxila, na mandíbula ocorre intenso crescimento na borda posterior do ramo                           
ascendente, o que promove espaço para a erupção dos molares permanentes. 
 
O aumento em largura desse osso pouco muda após o sexto ano de vida. 
 
c) Crescimento da BASE e ABÓBODA CRANIANA 
Base do crânio tem crescimento endocondral ou cartilaginoso e abóbada craniana                     
membranoso ou intramembranosa. 
 
Na ​base do crânio há crescimento no sentido ​anteroposterior às expensas das sincondroses                         
esfenocciptal, esfenoetmoidal, interesfenoidal e intra-occiptal.  
O crescimento da base craniana tem efeito direto no posicionamento espacial da parte                         
média da face e mandíbula. 
 
A ​abóbada craniana tem crescimento em ​modelo membranoso​, sendo um crescimento                     
secundário e de adaptação ao aumento do cérebro. 
 
6. TENDÊNCIAS DO CRESCIMENTO FACIAL 
 
Os ossos componentes da face podem apresentar diferentes velocidades e direções de                       
crescimento, gerando desarmonias faciais e oclusais.  
 
3 tipos de tendências de crescimento (Tweed) 
- Tipo A: ​Maxila e mandíbula crescem em harmonia para baixo e para frente. O                           
prognóstico para o tratamento é favorável. 
- Tipo B: ​Maxila cresce mais rápido que mandíbula.  
- Tipo C:​ Mandíbula cresce mais rápido que maxila. Prognóstico clínico muito bom. 
 
7. FATORES QUE CONTROLAM O CRESCIMENTO FACIAL 
 
Fatores genéticos e intrínsecos: ​Inerentes aos tecidos craniofaciais. 
Epigenéticos locais: ​Representados por órgãos que têm o próprio contingente genético e                       
manifestam influência sobre as estruturas com os quais se relacionam (matrizes funcionais                       
de Moss). 
Epigenéticos gerais:​ Hormônios sexuais. 
Ambientais locais: ​Influências locais não genéticas do ambiente externo (pressão externo,a                     
forças musculares). 
Ambientais gerais: ​Se originam do ambiente externo (suprimento alimentar, oxigênio). 
 
Moyers → Controle do crescimento craniano: 
 
1. Fatores genéticos intrínsecos:​ Controlam o crescimento do condrocrânio. 
2. Fatores genéticos intrínsecos: ​Controle do crescimento do desmocrânio (alguns). 
3. Cartilagens na cabeça óssea são centros de crescimento. 
4. Crescimento sutural é controlado fundamentalmente por fatores originários das                 
cartilagens da cabeça e outras estruturas contíguas. 
Marina Michels Dotto - Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria 
5. O controle do crescimento perióstico é realizado principalmente pela influência                   
originária de estruturas adjacentes à cabeça. 
6. Complementarmente o crescimento sutural e perióstico são governados por                 
influências ambientais não genéticas locais​, inclusive forças musculares. 
7. Influências ambientais não genéticas locais de certa maneira, controlam o                   
crescimento do côndilo mandibular. 
 
O esqueleto craniofacial é constituído em um conjunto de áreas funcionais independentes                       
que são partes ósseas delimitando espaços ocupados por tecidos moles relacionados a                       
distintas funções (respiração, visão, fonação e olfato).  
Esses tecidos moles representam as matrizes funcionais, em torno das quais se forma o osso. 
 
As más oclusões frequentemente são consequências de alterações esqueléticas localizadas                   
em regiões afastadas dos arcos dentários.  
 
A oclusão não depende apenas do modelo de erupção dos dentes, mas, principalmente, do                           
padrão de crescimento dos ossos componentes do esqueleto facial e base do crânio.  
 
O esperado durante a fase de crescimento não é um aumento de volume das partes, mas                               
sim uma relação harmoniosa das dimensões.  
 
→ A ​base do crânio é controlada principalmente por ​fatores genéticos intrínsecos ​e influi no                             
posicionamento espacial do ​complexo nasomaxilar ​que se move ​para cima e diante​,durante o crescimento, devido inclinação do soalho cranial. 
 
→ A ​mandíbula (crescimento cartilaginoso condilar) tem como resultado um movimento de                       
deslocamento orientado para baixo e para frente​. Essa direção divergente favorece o                       
aumento vertical da face, permitindo erupção dental e correspondente formação do osso                       
alveolar. 
 
→ ​Manutenção da distância intercaninos nos tratamentos ortodônticos: ​O crescimento                   
termina primeiro no crânio e depois na largura da face, depois profundidade e altura, o que                               
gera pouca ou nenhuma mudança na largura do arco dental, região anterior aos primeiros                           
molares permanentes após quinto ou sexto mês de vida. A manutenção dessa distância é                           
com a finalidade de evitar (por movimentos expansionistas) recidivas indesejáveis.  
Essa distância é estabilizada no arco inferior em ambos os sexos entre 9 e 10 anos e na maxila                                     
aos 12 anos em meninas e 18 em meninos.  
 
→ ​Apinhamento dos incisivos inferiores ​posterior ao tratamento ortodôntico é atribuído a                       
um crescimento mandibular tardio no sentido anterior, após cessamento de aumento da                       
maxila. 
 
Referência: FERREIRA, Flávio Vellini. Ortodontia: diagnóstico e planejamento clínico. In:                   
Ortodontia: diagnóstico e planejamento clínico.​ 2008. p.42 -62.

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