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Lindhe - Controle mecânico da placa supragengival

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Periodontia 
Resumo Livro Lindhe 
Cap. 36 – Controle mecânico da 
placa supragengival 
Escova de dentes 
Pesquisas apontam que cabo 
arredondado e alongado apresentam 
maior remoção do biofilme. Devem ser 
adequadas para a higienização da 
cavidade oral de cada paciente e sua 
idade. As de cerdas anguladas também 
apresentam maior remoção do biofilme 
em comparação às que não são 
anguladas. Devemos considerar que 
alguns pacientes podem se adequar 
melhor a outros tipos de escovar, por 
isso recomendamos diferentes escovas, 
mas sempre de cerdas macias ou 
ultramacias. 
Métodos de escovação 
Não há um método específico e correto 
para todos os pacientes (sempre se 
adequar de acordo com o paciente e a 
morfologia/anatomia da dentição). A 
técnica ideal é aquela que tenha a 
completa remoção de placa no menor 
tempo. 
- Escovação horizontal 
- Escovação vertical (técnica de 
Leonard) 
- Escovação circular (técnica de Fones) L 
e P 
- Técnica do Esfregaço: Movimentos 
horizontais + verticais + rotatórios 
- Escovação Sulcular (técnica de Bass) – 
limpeza abaixo da margem gengival. 
- Técnica vibratória (Stillman) – 
massageamento e estimulação das 
gengivas 
- Técnica vibratória (de Charters) – Foi 
elaborado para aumentar a efetividade 
da limpeza e estimulação gengival das 
áreas interproximais. É efetivo nos 
casos de recessão das papilas 
interdentais e em pacientes de 
ortodontia. 
- Técnica de Rotação 
- Técnica de Bass/Stillman Modificada – 
Algumas cerdas alcançam o espaço 
interproximal. Concentra esforços de 
remoção na porção C e tecidos da 
gengiva. 
 
 
Frequência de escovação: Ainda não há 
um consenso verdadeiro sobre a 
frequência. Não há uma remoção 100% 
eficiente, mas é importante que se 
remova um nível de placa de forma que 
impeça uma inflamação dos tecidos 
gengivais. 
Se houver placa na região 
dentogengival sinais subclínicos de 
inflamação (líquido gengival) aparecem 
dentro de 4 dias. A gengiva cicatriza, 
depois de restabelecer uma higiene 
adequada, por cerca de 7 a 10 dias. A 
remoção mecânica meticulosa com 
escovação + remoção da placa 
interdental 1x a cada 24hrs já previne a 
gengivite e cáries interdentais. 
O recomendado é escovar com 
dentifrícios fluorados 2 vezes ao dia. 
Duração da escovação 
É um determinante importante. A 
remoção da placa é fortemente ligada à 
esse fator. Incentivar o paciente a 
escovar durante 2 minutos ou mais. 
Cerdas 
Arredondadas diminuem a abrasão. 
Substituir a cada 3 ou 4 meses porque 
perdem a eficácia de remover biofilme 
pois as cerdas perdem seu formato. 
Escovas elétricas 
Indicamos para pacientes com 
problemas motores, através de uma 
receita. 
Não há diferença entre escovas 
manuais e elétricas. A diferença está na 
frequência, duração e técnica que o 
paciente utiliza. 
Limpeza interproximal 
Escovas interdentais são mais eficientes 
do que fio dental. Porém, devemos 
recomendar de acordo com a 
necessidade do paciente. Essa limpeza 
é importante para a saúde gengival e 
prevenção de gengivite. O diâmetro 
tem importância na escolha das 
escovas interdentais. 
Cap. 37 – Controle químico do 
biofilme dental e oral 
Prevenção primária das doenças 
periodontais é baseada no controle do 
biofilme supragengival por produtos de 
higiene oral mecânicos e/ou químicos 
que limitem o desenvolvimento da 
gengivite. Ou seja: uma gengiva 
saudável não desenvolverá 
periodontite. 
Controle Químico do Biofilme 
Efeitos são melhores quando são 
usados como coadjuvantes aos 
dispositivos mecânicos, pois alguns 
apenas agem contra as partes mais 
externas do biofilme (sozinhos). 
Características ideais 
Substantividade está entre os mais 
importantes pois representa a medida 
de tempo de contato entre o agente e 
o substrato em um meio definido. 
Antibióticos não devem ser usados para 
controle químico da placa. 
Cap. 12 – Patogênese da Gengivite 
Lesão inicial: aparece entre dia 2 ou 4 
após começo do acúmulo de placa e só 
pode ser vista por exame histológico. 
Forma um edema. 
Formação do líquido crevicular 
gengival, acúmulo de neutrófilos e 
perda de tecido conjuntivo. 
LCG = Líquido intersticial nesse estágio, 
mas há presença de proteínas séricas 
(muitas). 
Os neutrófilos destroem o tecido 
conjuntivo infiltrado. 
Lesão precoce 
Depois de 4-7 dias. Presença de 
linfócitos e macrófagos. O LCG passa a 
ser um exsudato inflamatório: edema. 
Quando a placa é removida, os tecidos 
gengivais se regeneram e remodelam, 
não havendo dano permanente nem 
alteração da arquitetura tecidual. 
Estágio final da gengivite 
Lesão desenvolvida, difere pelo 
aumento de Linfócitos B e plasmócitos. 
Clinicamente não é possível dizer se há 
uma lesão estável de gengivite ou o 
começo de uma lesão progressiva de 
periodontite. 
A resposta imune à gengivite varia de 
um paciente para outro. 
Fatores que influenciam o 
desenvolvimento da gengivite 
Fatores predisponentes: dificuldades de 
remoção de placa -> cálculo dental! 
Variações na anatomia do dente ou de 
desenvolvimento, posições do freio 
lingual, fatores iatrogênicos (margens 
de restauração subgengival, excesso de 
material restaurador, prótese parcial, 
aparelhos ortodônticos. Variações 
anatômicas maxilofaciais, respiradores 
orais. Ingestão frequente de sacarose. 
A forma da coroa de incisivos (alguns 
podem sangrar mais na presença de 
placa acumulada). 
Fatores modificadores: alteram a 
resposta vascular e celular ou a 
cicatrização dos tecidos, como: 
Hormônios sexuais, gravidez, 
puberdade, diabetes melito, tabagismo. 
Resposta excessiva de reparo: alguns 
fármacos que geram hipertrofia 
gengival.

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