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INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL

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Melhoramento Genético 
 
 
 
 
Introdução 
 
• O intuito do melhoramento genético 
animal é expandir a produção e qualidade 
dos produtos produzidos de uma maneira 
mais sustentável. 
• Gregor Mendel e Charles Darwin foram os 
pioneiros a descreverem os princípios 
científicos da genética em meados do 
século XIX. 
• Antigamente o progresso genético era 
resultado da capacidade dos criadores de 
identificar o "melhor animal” apenas pelo 
seu visual em certas situações para que 
seus descendentes manifestassem uma 
performance superior comparado aos 
outros animais do rebanho. 
• Atualmente, o melhoramento genético 
dispõe de técnicas e softwares com 
enorme potencial de armazenar dados, 
facilitando a escolha de reprodutores para 
qualquer atuação dos genes. 
• Robert Bakewell ficou conhecido como 
fundador do melhoramento animal 
moderno depois que realizou registros 
genealógicos e fez trabalhos de 
acasalamentos entre seus animais. 
• O termo “melhor animal” é muito relativo no 
melhoramento genético, visto que um animal 
pode ter um bom desempenho em certas 
situações e em outras não. Para descrever 
um animal, normalmente há categorias como: 
aparência, desempenho e a combinação dos 
dois. Algumas características como chifres, 
pelagem, pernas, musculatura, produção de 
leite, consumo de alimento, ganho de peso e 
taxa de crescimento são usadas na hora de 
descrever um animal. 
• O genótipo de um animal estrutura o 
fenótipo do mesmo e é o material 
genético passado aos seus descendentes 
de acordo com a equação: 
 
FENÓTIPO = GENÓTIPO + AMBIENTE + INTERAÇÃO 
 
® No melhoramento, os genótipos dos filhos que 
serão modificados pois mudanças nos alelos 
favoráveis dos genótipos irão resultar em 
melhores fenótipos. 
 
• Para manter o melhor genótipo é muito 
importante ter ciência do ambiente, 
manejo e componentes econômicos. Assim 
como entender de que maneira esses 
fatores vão interagir com o genótipo 
para obter lucratividade na produção. 
Também é essencial saber a função do 
animal e suas interações para melhores 
resultados no melhoramento, por exemplo, 
relacionando temperatura em climas 
tropicais. Nesse caso, o melhorista irá 
preocupar-se em aspectos atribuídos a 
essa situação em específico, como: 
temperatura corporal do animal e 
número/comprimento dos pelos. Ou seja, 
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tudo irá depender da função do animal e 
estrutura da população. 
• Existe uma estrutura piramidal dos 
criadores de animais que gera um fluxo de 
material genético em forma de sêmen ou 
embriões. Algumas fazendas chamadas 
fazendas de elite comercializam material 
genético para as fazendas multiplicadoras. 
Essa pirâmide visa utilizar o melhoramento 
genético como forma rentável aos 
criadores comerciais (são eles que estão 
em contato direto com o consumidor 
final). O produto que chega ao consumidor 
precisa vir de animais saudáveis e bem 
cuidados, é papel do melhoramento 
genético também assegurar isso. 
• Os animais de recreação/companhia (cães, 
gatos e equinos) possuem um tipo de 
estrutura diferente dos animais de 
produção comercial, pois com eles o foco 
não será em produtos como carne, leite 
ou couro. No exemplo dos equinos, muitos 
possuem alto valor comercial como os 
miniaturas ou os equinos de hipódromos, 
isso altera o objetivo final da produção. 
• Algumas características importantes 
seguidas pelo melhoramento são 
longevidade, saúde, estrutura, docilidade, 
etc. 
 
Modo de ação dos genes- 
Genética Mendeliana 
 
• O mecanismo de ação gênica é como o 
alelo irá se apresentar a outro alelo em 
casos de um indivíduo heterozigoto, ou 
seja, o fenótipo do indivíduo depende do 
tipo de ação gênica que há entre os 
alelos. 
• Há dois tipos de ação gênica: não aditiva 
(o fenótipo é resultado do efeito entre 
os alelos de um ou dois genes) e aditiva 
(o fenótipo é resultado da soma entre 
diversos alelos). 
 
1. AÇÃO GÊNICA NÃO ADITIVA 
 
DOMINÂNCIA COMPLETA 
• Acontece quando um alelo anula a 
manifestação do outro, tendo como 
resultado que o fenótipo do heterozigoto 
seja igual ao fenótipo de uma dos 
homozigotos (dominante). Exemplo: 
albinismo 
 
 
 
CODOMINÂNCIA 
• Acontece quando ambos alelos de um 
gene se manifestam completamente no 
heterozigoto, sendo o fenótipo dele 
distinto em relação aos dois homozigotos. 
Nesse caso não existe um dominante, o 
heterozigoto manifesta o fenótipo dos 
dois homozigotos simultaneamente. 
 
 
 
 
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DOMINÂNCIA INCOMPLETA/SEMIDOMINÂNCIA 
• Acontece quando os alelos só conseguem 
se expressar totalmente em homozigose, 
ou seja, o fenótipo do heterozigoto 
intermedia os dois homozigotos. Exemplo: 
fator de escurecimento em periquitos 
• Nesse caso, os alelos irão determinar a 
cor do periquito em clara, média e escura. 
Não existe um dominante. 
 
 
 
SOBREDOMINÂNCIA 
• Acontece quando o heterozigoto é 
superior a ambos homozigotos. Exemplo: 
tipo sanguíneo dos coelhos, onde: 
 
Genótipo: A1 + A1 = produz antígeno 1 
Genótipo: A2 + A2 = produz antígeno 2 
Genótipo: A3 + A3 = produz antígenos 1 e 2, 
mas também produz o antígeno 3 que não é 
encontrado em nenhum indivíduo 
homozigoto. 
 
2. AÇÃO GÊNICA ADITIVA 
(CARACTERÍSTICAS GÊNICAS) 
 
• Essas características são consideras 
quantitativas (tabela) pois é diferente da 
ação gênica não aditiva no qual os 
fenótipos se manifestam em função do 
efeito de um ou dois genes. A ação 
gênica aditiva é o somatório do efeito de 
vários genes. 
• Nesse caso, cada alelo de cada gene 
aumenta o valor fenotípico do indivíduo. 
As características retratadas pelos 
mecanismos de ação gênica aditiva têm um 
grande número de fenótipos possíveis. 
 
QUALITATIVAS QUANTITATIVAS 
Expressa qualidade Pode-se quantificar 
Controlados por um 
ou mais genes que 
exercem um efeito 
considerável sobre o 
fenótipo 
Controlados por 
muitos genes, cada 
um deles com um 
efeito (poligênico) 
Classes fenotípicas 
com variação 
descontínua (são ou 
não são) 
Classes fenotípicas 
com variação 
continua (Curva de 
Gauss) 
Sofrem pouca ou 
nenhuma ação do 
ambiente 
Sofrem muita 
influência do 
ambiente 
Exemplos: presença 
ou ausência de 
aspas, cor de 
pelagem em cães, 
pigmentação do velo 
(lã) em ovinos, 
albinismo, etc 
Exemplos: peso ao 
nascer, peso ao 
desmame, produção 
de leite por lactação, 
peso do velo sujo, 
peso de carcaça, 
produção de ovos, 
altura, etc

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