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PROCESSO DO TRABALHO - Miriam

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PROCESSO DO TRABALHO
· Pena de arquivamento pela ausência do autor em audiência- a pena é de mero arquivamento pela ausência do autor em audiência inicial ou uma (844 CLT)
· CLT 1973
Se as partes estão intimadas e não comparecem- confissão ficta (Processo Civil). Caso não tenham sido intimadas, não possui essa consequência.
Processo do Trabalho: aqui a lei impõe a obrigação das partes de comparecerem.
Quando a audiência é una e não há comparecimento do reclamante: arquivamento (sentença terminativa do art. 485, IV, CPC em razão da falta do interesse) dos autos. Será condenado também ao pagamento das custas, mesmo se beneficiário da justiça gratuita.
Renovação de instância: propor novamente a ação após um arquivamento. Sentença terminativa faz coisa julgada material e não formal. Se novamente der causa ao arquivamento, precisará para propor a ação novamente aguardar 6 meses.
Se não esperar os 6 meses, o réu que deverá alegar na defesa que o autor não aguardou os 6 meses- arguição da perempção (perda temporária do exercício de ação).
Interrupção: os prazos voltam a contar o seu início
Suspensão: conta pelo que sobrou.
Caso seja o réu que não compareça implica na revelia (ausência de contestação).
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. 
§ 1° Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova  audiência. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017).
§ 2° Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado  ao pagamento das  custas  calculadas  na  forma do art. 789 desta  Consolidação, ainda  que beneficiário  da  justiça gratuita, salvo  se  comprovar,  no  prazo  de quinze  dias, que  a ausência ocorreu  por  motivo  legalmente  justificável. (Parágrafo incluído pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017)
§ 3° O pagamento das custas a que  se  refere o § 2° é condição para a propositura de nova demanda. (Parágrafo incluído pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017)
§4ºA  revelia  não  produz  o  efeito  mencionado  no caput deste  artigo  se: (Parágrafo incluído pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017)
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;
II  - o  litígio  versar  sobre  direitos  indisponíveis;
III - a petição  inicial  não  estiver  acompanhada de instrumento que  a  lei considere indispensável  à  prova  do ato;
IV - as  alegações  de  fato  formuladas  pelo  reclamante forem inverossímeis  ou estiverem em  contradição  com  prova constante dos  autos.
§ 5° Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. (Parágrafo incluído pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017).- É RECEBIDA A CONTESTAÇÃO, MAS NÃO VAI SER APLICIADA A REVELIA? 
AINDA HÁ DISCUSSÃO, NÃO FOI DECIDIDO.
Antes da reforma: Súmula 122- Mas a súmula não foi revogada
REVELIA. ATESTADO MÉDICO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 74 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência. (primeira parte - ex-OJ nº 74 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996; segunda parte - ex-Súmula nº 122 - alterada pela  Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
· Irrecorribilidade das decisões interlocutórias- As decisões interlocutórias não são recorríveis de imediato, mas podem ser hostilizadas por ocasião do ajuizamento do recurso cabível da decisão final.
· Competência territorial em razão da prestação de serviços- a competência determinada pelo local de execução do contrato de trabalho, em detrimento do domicílio do réu ou do domicílio do autor (art. 651, CLT). O domicílio do autor pode excepcionalmente fixar competência, a regra é a competência fixada pelo local da prestação do serviço.
O objetivo é facilitar a produção das provas que estão, a maioria, no local da prestação dos serviços.
· S.214 TST
 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
· Decisão interlocutória proferida em decisão de incompetência territorial. 
Diferente regional- recorrível
Quando a decisão acolhe e determina a remessa entre varas de distintos regionais- recurso imediato. Quando acolhe determinando remessa para vara do mesmo regional, irrecorrível de imediato.
JUSTIÇA DO TRABALHO
O que é? É uma justiça especial, competente para conhecer conflitos que têm origem nas relações de trabalho, de natureza individual ou de natureza coletiva, com juízes especializados em questões trabalhistas.
É Justiça especial na Alemanha, Reino Unido e República Dominicana.
É Justiça comum com juiz especializado na Espanha, Chile Paraguai, Uruguai, Argentina e Peru.
1. Organização: Organiza-se como órgão do Poder Judiciário (art. 92, IV, CF), com as garantias previstas no art. 95, CF: Vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade de vencimentos;
É organizada em três níveis, conforme art 111, CF.
Art 111, CF: TST- TRTs- Juiz do Trabalho.
São órgãos da Justiça do Trabalho: Juízes do trabalho, TST e TRT. Vara do trabalho não é órgão da justiça do trabalho.
TST- Tribunal Superior do Trabalho
TST- Tribunal Superior do Trabalho: É órgão de cúpula da Justiça do Trabalho, com sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional. Têm competência originária para determinados conflitos e recursal para outros. 
Quando funciona como instância ordinária, o duplo grau de jurisdição é dentro do próprio TST.
Composição: 27 ministros, sendo 21 de carreira, 3 membros da classe dos advogados e 3 membros do Ministério Público do Trabalho.
Funciona conforme as regras de seu Regimento Interno.
TRT- Tribunal Regional do Trabalho
São órgãos regionais, mas não necessariamente estadual. 
TRT 9ª Região: Curitiba
· Emenda 40 mudou a CF que dizia para cada unidade da federação instalar o TRT.
· Dentro de SP temos duas regiões: 15ª e 2ª
· Funcionam com regras de Regimento Interno
· Tem competência ordinária e recursal
Juízes do Trabalho
São órgãos de primeira instância, criados por lei e de acordo com a necessidade medida pelo volume de ações ajuizadas, sendo necessário um mínimo de 240 reclamações por ano. A lei que cria a Vara do Trabalho determina a sua jurisdição. Ex: vara do trabalho de São José dos Pinhais fixou competência para outros municípios como contenda, campo grande....
Art 116.Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.
Ex: A lei não fixou jurisdição em uma certa localidade. Ex Apucarana: não tinha vara de trabalho e as varas próximas não tinham jurisdição em Apucarana, a ação era proposta então na vara cível. 
Quando na localidade da prestação do serviço não tem vara do trabalho e nenhuma fixou jurisdição naquela localidade, essa será exercida pela vara cível.
Em locais onde não houver VT ou que não sejam alcançadas pela jurisdição de VT, está será exercida pelos Juízes de Direito. OBS: PARA UMA VT EXERCER JURUSDIÇÃO SOBRE OUTRA LOCALIDADE NÃO PODE HAVER UMA DISTÂNCIA DE 100 KM.
Art 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recursoo para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho (EC 24/99 e EC 45/2004).
Aula dia 15.08.18
Art 114 CF: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
Relação de Trabalho - pessoal
 - consumo
 - lei atribui o outro órgão PJ 
Relação de Trabalho com entes
Relação de direito público externo
Relação de trabalho com a administração pública
Representante Comercial: Comissão ou verbas, conhecimento de vínculo do representante é competente a Justiça do Trabalho.
· Os Estados detém imunidade de jurisdição e essa imunidade é dupla, imunidade para a ação (esses entes não podem ser processados e nem executados no BR).
· Entes de Direito Público
Diz respeito a natureza dos atos que esses entes praticam (atos de império- quando) e simples atos de gestão.
STF: Existe uma imunidade de jurisdição quando o conflito deriva de relação de trabalho, mas relativas a atoa de império. Mas quando se trata de litigio que tem origem na relação de trabalho em que o ente realiza simples atos de gestão, a competência é da justiça brasileira.
Essa imunidade é para a ação, mas não para a execução. Permanece uma imunidade na execução e o crédito é satisfeito pela via diplomática, pois seus bens são públicos. Viola o estado estrangeiro penhorar, bloquear, ou constranger seus bens. NÃO SERÁ EXECUTADO NA JUSTIÇA DO TRABALHO. 
· A não ser que tenha um tratado com a renúncia a imunidade de jurisdição.
STF: Organismos Internacionais: Não é estado, é ente supraestatal constituído por vários estados. Não pratica atos de império, apenas de gestão. Por conta disso, não essa imune a jurisdição brasileira.
TST: editou uma OJ (416): SDI-1 OJ 416 – Imunidade de jurisdição. Organização ou organismo internacional. (Divulgada no DeJT 14/02/2012)
 As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional.
TST foi contra o STF e diz que o Estado Brasileiro não é competente a não ser que renúncia cláusula de imunidade jurisdicional. 
Relação de Trabalho com a Adm. Pública
Estatutário: Justiça Comum (estados e municípios na Justiça Comum e União na Justiça Federal). 
CLT: Justiça do Trabalho
Art 114, II- As ações que envolvam o exercício do direito de greve
Os conflitos que não possuem caráter penal, da iniciativa privada, são de competência da justiça do trabalho.
III- As ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores.
Lei 893/95
IV- Os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeira a jurisdição.
Mandado de segurança: se a matéria é trabalhista, não importa quem são os litigantes, a competência é da Justiça do Trabalho.
Onde vai ser impetrado o mandado de segurança? Depende de quem seja a atividade coatora.
Vara do Trabalho: Se a autoridade for externa ao Poder Judiciário (ex: fiscal do trabalho, procurador do trabalho, membro do MP do trabalho, Oficial de Cartório).
TRT: Quando a autoridade coatora for juiz do trabalho ou juiz de direito exercendo jurisdição trabalhista e juiz do próprio TRT.
TST: Quando a autoridade coatora for o ministro do TST e presidente do TST.
Habeas Data: Pode ter para conhecimento, registro de dados e retificação de dados, mas nunca foi proposto na justiça do trabalho.
Habeas Corpus: Mesma coisa do mandado de segurança.
VI- as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
a. Antes da Emenda 45:
Ação de indenização de dano moral decorrente de assédio moral, sexual ou acidente era atribuída a justiça do trabalho.
Ação de indenização por dano material era atribuída na justiça comum.
b. Depois da Emenda de 45:
Ambas passaram a ser da Justiça do Trabalho.
Súmula Vinculante 22 STF: lapso temporal para serem remetidas para a Justiça do Trabalho.
SÚMULA VINCULANTE 22    
 A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
· Quando não havia sentença de mérito do advento da emenda 45- os processos foram remetidos para a justiça do trabalho e o juiz prosseguiu do estado em que se encontava.
· Mas se já tinha sentença de mérito- permaneceu na justiça comum.
Aula 21.08.18
VII- Autuado tem 10 dias para defesa (esfera administrativa). A decisão pode ser de impor a penalidade ou absolver o autuado. 
AI-> 1º d (penalidade ou absolver)---- 10 d para recurso para MT (Brasília)se for aplicado a penalidade. 
Recurso---manter a penalidade ou absolver----Notificação-------CDA( certidão de dívida ativa)- Título extrajudicial que será executado pela fazenda nacional na Justiça do Trabalho.
VIII (EC 20/98)- Execução de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I e a II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir. 
Parcela de natureza indenizatória não tem nenhum encargo. Mas se for, por exemplo horas extras (tenho uma parcela do valor do acordo de natureza salarial. Vou ter que comprovar nos autos, por uma guia própria, o recolhimento para previdência social). 
· Estava inserida no §3 e hoje está no inciso VIII
IX- Deixou a possibilidade de ser atribuída a Justiça do Trabalho mais competências do que ela possui, por meio de lei.
Competência Territorial
Competência material: absoluta, improrrogável, “ex ofício” e em qualquer grau de jurisdição. É PRELIMINAR DE CONTESTAÇÃO- art 43 CPC.
Competência Territorial: Competência relativa, prorrogável (não tinha competência, mas passa a ter pela inércia do réu). O réu deve arguir, só será declarada por provocação. PRELIMIAR DE CONTESTAÇÃO NO CÍVEL, MAS NO PROCESSO DO TRABALHO É PELA VIA DE EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL= INCIDÊNCIA DECLINATÓRIA DE FORO OU EXCEÇÃO “ES RATIONE LOCI”.
· Art 651 CLT
Não há possibilidade de o empregador e o empregado elegerem foro. É inválida a cláusula que fuja aa regra do 651 CLT.
A competência das juntas de trabalho (não existe mais juntas de conciliação e julgamento. Presidente é o antigo juiz das JCJ) é determinada pela localidade em que o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou estrangeiro.
Regra geral: competência territorial fixada pelo local da execução do direito do trabalho.
Exceções: §1. Agente ou viajante. 
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
· Se não houver subordinação será competente a VTC jurisdição no domicílio do autor. Se não houver VT no domicílio, na SG, de lealdade + próxima.
· Brasileiro trabalhando no Brasil: A ação deve ser proposta do domicilio do réu.
· Súmula 2017 TST- não existe mais.
· Quando a atividade for itinerante, se aplica a exceção do §3. EX: circos, atividades teatrais.
§3. Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
Pode ser proposta na Vara de Trabalho com jurisdição do contrato de trabalho ou em qualquer localidade em que tenha havido prestação de serviço.
OBS. O art 651 não cuida do:
· Empregado transferido: é o último local da prestação de serviço. Mas pode variar a depender deonde é melhor a produção de provas.
· LER AS DECISÕES SOBRE AS COMPETÊNCIAS TERRITORIAIS
Aula dia 22.08.18- Partes no Processo
Capacidade de ser parte: Art 1º e 2º CPC. É adquirida com a personalidade, ou seja, no processo do trabalho tem capacidade de ser parte a que tem no processo civil (pessoa que nasce com vida, adquirindo personalidade jurídica).
Capacidade processual: Art 70 CPC, art 792 CLT. A capacidade de estar em juízo por si só, ou seja, sem representação e assistência.
· Aquele com 16 anos pode trabalhar, mas ainda não tem capacidade processual (18 anos). 
· Não pode o menor de 18 anos dar quitação à valores rescisórios e dar quitação às férias.
 
	Maior de 16 anos e menor de 18 anos
	Menor de 16 anos
	Será representada. Terá a sua vontade substituída, não exerce à vontade
	Será assistido. Sua vontade é consultada.
Art 793 CLT. 
· Representante legal (pai, mãe e tutor)
· Procurador do Trabalho (Ministério Público do Trabalho)
· Sindicato
· Ministério Público Estadual
· Curador
Capacidade Postulatória: Art 791, CLT. A capacidade postulatória ou o “jus postulandi” é a capacidade de procurar em juízo. No processo do trabalho tem capacidade postulatória o advogado inscrito na OAB, o empregado e empregador e o pequeno empreiteiro ...
O menor emancipado: Desde que emancipado, não necessitará de assistência.
No caso de cessação de incapacidade em decorrência da relação de emprego, a doutrina entende que é imprescindível que a relação de emprego seja formal (anotação da carteira de trabalho).
Representação por advogado:
Quando abre mão do jus postulandi, para ser representado por advogado, ai se aplica a regra do art 104 CPC e se torna obrigatório exibir mandato.
Exceções (pratica o ato e depois exibe o mandato): A não ser que seja em caso de preclusão, decadência, prescrição ou o ato for de urgência: pode exibir o mandato depois.
Mandato Tácito: é a outorga de poderes ao advogado pela presença da parte e seu procurador em audiência registro. Só outorga poderes da cláusula “ad judícia”. Não possui poderes para receber, dar quitação e substabelecer.
OJ 200, TST: o recurso não será conhecido, a não ser que ele recorre e exiba mandato no Tribunal.
Mand.”Apud acta”: é a outorga expressa de poderes ao advogado em ata de audiência. (menção aos poderes que o reclamante quer conferir ao advogado).
Súmula 383 do TST
I- Hoje: Pode recorrer e exibir mandato depois, dentro ou fora do prazo para apresentar recurso. Terá 5 dias após a interposição de recurso, podendo ser prorrogado por igual período.
II- Tem procuração, mas esta tem defeito. O relator ou órgão competente designará 5 dias para que o vício seja sanado.
Súmula 395 TST
	Mandato Tácito
	Mandato por instrumento sem poderes para substabelecer.
	Não há poderes para substabelecer.
Substabelecimento é inválido
Os atos praticados pelo substabelecido também são inválidos.
	Não há poderes para substabelecer
Os atos praticados pelo substabelecido são válidos. Incide a disposição do art. 667 CC.
Os atos do substabelecido são válidos, mas se houver prejuízo tem responsabilidade civil. 
AULA DIA 28.08.18
Assistência Judiciária da Justiça Do Trabalho.
Lei 1060/50
Lei 5.584/70 Art 14 (previsão que assistência judiciária será prestada em regime de monopólio pelo sindicato da categoria a que pertence o trabalhador. Prevista com exclusividade para o trabalhador).
· Pode optar por postular representado por um advogado da sua entidade sindical ou credenciado pelo seu sindicato. Essa assistência pode levar aos honorários assistenciais, antes chamados erroneamente de honorários sucumbenciais. Desde que seja parte vencedora, o réu deverá suportar os honorários prestador pelo sindicato.
Requisitos: ASSISTÊNCIA + SUCUMBÊNCIA
Honorário assistencial é devido a entidade e não ao advogado. 
OBS: Emenda 45: permaneceram os honorários assistenciais, requerendo assistência + sucumbência e passaram a ser devidos honorários sucumbenciais, que só requeria a sucumbência (par as lides que não têm origem na relação de trabalho).
Nas lides com origem na relação de emprego: assistência e sucumbência.
Nas lides sem relação de emprego: sucumbência 
Lei 13.467/17
Para o trabalhador que recebe mais de dois salários mínimos, precisa provar a sua miserabilidade para assistência. Não basta declarar a sua hipossuficiência, deve mostrar em juízo que seus ganhos são praticamente abdsolvidos por suas despesas pessoais.
Art 14. Na Justiça do Trabalho, a assistência judiciária a que se refere a Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, será prestada pelo Sindicato da categoria profissional a que pertencer o trabalhador.
§ 1º A assistência é devida a todo aquele que perceber salário igual ou inferior ao dôbro do mínimo legal, ficando assegurado igual benefício ao trabalhador de maior salário, uma vez provado que sua situação econômica não lhe permite demandar, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
· Honorários Assistenciais: Assistência+ sucumbência. Para a lide com origem na relação de emprego.
· Honorários Sucumbenciais: Sucumbência para todas as lides.
a. É devida ao empregado perceber salário inferior ao dobro do mínimo legal.
b. Ou comprovar não poder de mandar sem prejuízo do seu sustento ou de sua família.
Valor: de 5 a 15%
Justiça Gratuita- art 790, §3, CLT. Isenção das despesas processuais
a. É devido aquele que perceber salário= ou inferior a 40% do teto do FGTS. Antes da reforma bastava provar receber menos de 2 salário mínimos ou declarar ter prejudicado o seu financeiro.
b. Comprovar não poder demandar sem prejuízo
c. Comprovar insuficiência de recursos para pagamento das custas processuais.
Obs: Antes da reforma os requisitos para assistência eram os mesmos da justiça gratuita.
· Se for sucumbente em uma perícia, terá que pagar os honorários periciais, mesmo sendo justiça gratuita.
· APÓS a reforma, o trabalhador que der causa ao arquivamento e não comprovar, em 15 dias, motivo justificado para sua ausência, só poderá ingressar novamente com ação se recolher as custas a que foi condenado.
Honorários Advocatícios: Contratuais. As partes decidem esses honorários. 
Assistenciais: Pela assistência sindical + sucumbência
Súmula 219 TST
Sucumbenciais pela mera sucumbência (novidade da reforma trabalhista. Estendeu-se os honorários sucumbenciais para aqueles que derivam e não derivam das relações de trabalho).
AULA DIA 29.08.18
 Honorários
· Na justiça do Trabalho a concessão de honorários sempre esteve condicionada ao preenchimento de dois requisitos simultâneos, conforme Lei 5584/1970 e S. 219, TST.
· À assistência judiciária prestada ao empregado pelo seu sindicato de classe.
· À sucumbência do réu.
· Com a EC 45/2004 que ampliou a competência material do justiça do trabalho.
HONORÁRIOS PELA SIMPLES SUCUMBÊNCIA: ART 791 CLT (REFORMA TRABAHISTA)- Menor que no CPC
Art. 791-A.  Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.      
§ 1o  Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.                        
§ 2o  Ao fixar os honorários, o juízo observará:                   
I - o grau de zelo do profissional;                        
II - o lugar de prestação do serviço;                      
III - a natureza e a importância da causa;                           
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.                         
§ 3o  Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários.                    
§ 4o  Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentesde sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.                            
§ 5o  São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.   
· Os honorários são devidos pelo trabalhador sucumbente, mesmo que seja beneficiário da Justiça Gratuita, o que indica contrariedade à disposição do CPC que regula o tema (art 98 CPC).
· Os honorários a serem fixados pelo juiz variam de 5% a 15%, também em contrariedade com a disposição do CPC que regula o tema (art 98, CPC), que estipula honorários entre 15% e 20%.
· A obrigação do beneficiário da justiça gratuita em relação aos honorários sucumbenciais só se extingue passados dois anos do trânsito em julgado, exceto se o credor demonstrar que cessou a insuficiência (dentro de dois anos);
PETIÇÃO INICIAL
Art. 840.  ..............................................................
§ 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor (deve indicar o valor de cada pedido- nova CLT), a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
§ 2o  Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo.
§ 3o  Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.” 
Menos requisitos que o CPC: Trabalhador pode exercer o jus postulandi
Não são requisitos da PI na petição trabalhista
· - o fundamento jurídico do pedido; (S. 408 TST):
Súmula nº 408 do TST
AÇÃO RESCISÓRIA. PETIÇÃO INICIAL. CAUSA DE PEDIR. AUSÊNCIA DE CAPITULAÇÃO OU CAPITULAÇÃO ERRÔNEA NO ART. 966 DO CPC DE 2015. ART. 485 DO CPC DE 1973. PRINCÍPIO "IURA NOVIT CURIA"  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
Não padece de inépcia a petição inicial de ação rescisória apenas porque omite a subsunção do fundamento de rescindibilidade no art. 966 do CPC de 2015 (art. 485 do CPC de 1973) ou o capitula erroneamente em um de seus incisos. Contanto que não se afaste dos fatos e fundamentos invocados como causa de pedir, ao Tribunal é lícito emprestar-lhes a adequada qualificação jurídica ("iura novit curia"). No entanto, fundando-se a ação rescisória no art. 966, inciso V, do CPC de 2015 (art. 485, inciso V, do CPC de 1973), é indispensável expressa indicação, na petição inicial da ação rescisória, da norma jurídica manifestamente violada (dispositivo legal violado sob o CPC de 1973), por se tratar de causa de pedir da rescisória, não se aplicando, no caso, o princípio "iura novit curia". (ex-Ojs nºs 32 e 33 da SBDI-2 - inseridas em 20.09.2000)
 
Precedentes:
· - o requerimento para a produção de provas;
Serão inevitavelmente requeridas oralmente na presença do Juiz. Não importa se realizou na PI. Art. 845 - O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.
Depoimento Pessoal é prova? É quando a parte interrogada incorre em confissão. Mas como em regra não é uma prova, deve requerer na PI. Se quiser ouvir a parte para obter uma confissão, deve solicitar na petição incicial. 
· - o requerimento para citação dos réus;
· - o valor à causa;
· - a indicação quanto à audiência de conciliação.
· Para CHBL e MS o valor à causa é requisito da petição inicial trabalhista para a adoção do procedimento. Para MATF não é requisito, vez que o juiz pode fixa-lo, conforme art. 2º. da Lei 5584/70.
Instrução Normativa n. 41/2018:
Art. 12 – Os arts. 840 e 844, §§ 2º, 3º e 5º da CLT, com as redações dadas pela Lei 13.467, de 13 de julho de 2017, não retroagirão, aplicando-se exclusivamente, às ações ajuizadas a partir de 11 de novembro de 2017.
1. Requisitos:
1.1 Endereçamento: designação da autoridade a quem é dirigida. 
Dirigida ao 1º grau: ao juiz do trabalho
TST: Juiz Presidente ou Desembargador Presidente
TST: Ministro Presidente.
· Quando já houver distribuição para relator, endereçamento ao relator.
1.2 Qualificação individualizada de todos os autores e réus.
1.3 Breve exposição dos fatos
1.4 Não tem como requisito a fundamentação jurídica (tese) e nem a fundamentação legal (indique a disposição legal sobre a qual ele deduz a sua pretensão).
1.5 É apta a PI quando do fato narrado o autor extrai o pedido. A subsunção do fato a norma é feita pelo juiz e não pelo reclamante.
Exceção: Petição Inicial da ação rescisória. O autor na rescisória não precisa fundamentar legalmente o motivo de rescindibilidade, exceto se na decisão que rescinde haja violação. Quando na ação rescisório o autor aponto uma violação, deve na PI dizer qual dispositivo foi violado. Nessa circunstância a PI da rescisória deve indicar a norma jurídica manifestamente violada ou o dispositivo legal se foi ajuizada antes do CPC de 2015. Fora disso não precisa da fundamentação legal do pedido.
AÇÃO RESCISÓRIA. PETIÇÃO INICIAL. CAUSA DE PEDIR. AUSÊNCIA DE CAPITULAÇÃO OU CAPITULAÇÃO ERRÔNEA NO ART. 966 DO CPC DE 2015. ART. 485 DO CPC DE 1973. PRINCÍPIO "IURA NOVIT CURIA"  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
Não padece de inépcia a petição inicial de ação rescisória apenas porque omite a subsunção do fundamento de rescindibilidade no art. 966 do CPC de 2015 (art. 485 do CPC de 1973) ou o capitula erroneamente em um de seus incisos. Contanto que não se afaste dos fatos e fundamentos invocados como causa de pedir, ao Tribunal é lícito emprestar-lhes a adequada qualificação jurídica ("iura novit curia"). No entanto, fundando-se a ação rescisória no art. 966, inciso V, do CPC de 2015 (art. 485, inciso V, do CPC de 1973), é indispensável expressa indicação, na petição inicial da ação rescisória, da norma jurídica manifestamente violada (dispositivo legal violado sob o CPC de 1973), por se tratar de causa de pedir da rescisória, não se aplicando, no caso, o princípio "iura novit curia". (ex-Ojs nºs 32 e 33 da SBDI-2 - inseridas em 20.09.2000).
Art 879: processo de liquidação normal, o contador vai liquidar, mesmo que o autor tenha dado valor para cada pedido formulado. 
Novos Requisitos
(i) certeza → qualidade (ex.: horas extras);
(ii) determinação →quantidade (ex: duas horas extras por dia);
(iii) valor→ liquidez ou estimativa.
· A reforma trabalhista não excluiu a possibilidade do autor fazer pedido genérico. Quando o réu na contestação trazer as informações necessárias para a realização do cálculo, aí eu liquido o valor. Não precisa entrar com liminar de exibição de documentos para depois entrar com a petição. O pedido deve ser certo e determinado, mas não liquido. Mesmo antes da reforma, quando o autor não podia fazer o pedido determinado, fazia genético e depois da contestação traz a valores.
Algumas Posições Doutrinárias:
· O texto legal faz referência expressa a “indicação do seu valor” (do pedido), o que deve ser tomado, literalmente, como uma indicação e não como uma certeza, a qual só se obterá com os limites fixados no julgamento e após a necessária liquidação.
· (Jorge Luiz Souto Maior)
· Evidente, assim, que mesmo após a reforma trabalhista aplicam-se ao processo do trabalho as exceções que autorizam pedidos genéricos na forma do art. 324, do CPC, especialmente nas hipóteses de seus incisos II e III, que parecem não apenas ser as mais corriqueiras no processo do 
· trabalho, como também se referem às situações que tem causado mais angústia na perspectiva forense. (Roberto Dala Barba Filho)
A reforma trabalhista no § 3 do Art 840 diz que se não houver o valor do pedido, a PI será extinta sem o julgamentode mérito. No entanto, ainda aplica-se o 324 do CPC que possibilita o Pedido Genérico.
Art 841.
  Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
AULA DIA 05.09.18
Não são requisitos da petição inicial trabalhista
· O fundamente jurídico do pedido (S. 408 TST)
· O requerimento para a produção de provas.
· O requerimento para citação dos réus.
· O valor à causa
· A indicação quanto à audiência de conciliação.
· Para CHBL e MS o valor à causa é requisito da PI trabalhista para a adoção do procedimento. Para MATF não é requisito, vez que o juiz pode fixa-lo, conforme art 2º da Lei 5584/70.
Aditamento à inicial
· O aditamento é admitido antes da notificação citatória do réu, sendo lícito ao autor modificar pedido ou a causa de pedir por simples aditamento. Na realidade, ainda que o réu já tenha notificado, o aditamento tem sido permitido desde que haja tempo hábil para o oferecimento da resposta (cinco dias antes da data da audiência).
Emendar: consertar. Estão ausentes os requisitos legais do art 840,§ 1 CLT.
Aditar: Incluir, Substituir o pedido, excluir. 
É LÍCITO AO RÉU RECUSAR O ADITAMENTO. SÓ É ADMITO ANTES DA NOTIFICAÇÃO CITATÓRIA E POSTERIORMENTE SÓ COM A ANUÊNCIA DO RÉU.
Na prática forense o costume é acolher o aditamento, contestar a PI e o aditamento se o prazo entre a notificação citatória e a audiência for de 5 dias.
ART 329, CPC
O autor poderá:
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.
· Após o réu ter sido citado, a regra é a de que somente com a sua concordância o pedido pode ser aditado. Para Mauro Schiavi é possível o aditamento sem a concordância do réu, obrigando o juiz a conceder prazo para complementar a defesa, com adiamento da audiência.
No Processo do Trabalho isso é a audiência. A recusa é na audiência.
Emenda a petição inicial
Para suprir irregularidades decorrentes da inobservância de requisitos. Não se presta a suprir hipóteses de inépcia, ilegitimidade, falta de interesse processual (art 330, 1º, CPC). Súmula 263, TST.
Defeito na qualificação, quando o juiz entender cabível o 319 CPC e não atribui o valor a causa. Quando estão ausentes os requisitos formas do art 840, §1. 
Não está assinada, qualificação incompleta. O juiz dá prazo na audiência para emendar.
Indefere sem dar prazo. Se faltar pedido ou causa de pedir, vai indeferir e não determinará emenda. 
· PETIÇÃO INICIAL. INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO OBRIGATÓRIA DEFICIENTE  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 (quinze) dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte não o fizer (art. 321 do CPC de 2015).
ART 330- INDEFERIMENTO IMADIATO, NÃO MANDA EMENDAR.
NOS CASO EM QUE PODE EMENDAR E NÃO FOR EMENDADO, AI O JUIZ INDEFERI.
· O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
· Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Adaptações
· No processo do trabalho a petição será tida por inepta quando faltar um dos requisitos do art. 840, par. 1º, da CLT;
· Nesta hipótese, o juiz deverá determinar a emenda (S. 263). Não sendo atendido o despacho, o caso é de indeferimento.
Notificação citatória do réu: art 841, CLT
Citação: é um ato que se distingue da citação no processo civil. A citação do CPC
	PROCESSO CIVIL
	PROCESSO DO TRABALHO
	Citação: Art 242: Dá ciência ao réu do exercício de direito de ação exercido por alguém.
· Postal
· Oficial
· Edital
	Notificação citatória: Art 841,CLT: Possui a função de ciência ao réu do exercício do direito de ação contra ele e a intimação para a audiência.
· Postal
· Edital
Pela omissão, quando não se realiza a notificação por via postal, o juiz determina a notificação por Oficial, aplicando o CPC.
	Intimação para o cumprimento da sentença. Art 523, CPC.
	Citação: Art 880 CLT. Dá início ao processo de execução. O que chama o réu ao juízo, dando ciência do juízo de direito de ação é a notificação citatória. 
Cumprida pelo Oficial de Justiça pessoalmente junto ao devedor.
Súmula 16 TST: Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário.
Ônus probatório de demonstrar que não recebeu é do destinatário.
AUDIÊNCIA
Aula 11.09.18
A audiência é o lugar e o momento em que os juízes ouvem as partes. Também significa sessão marcada ou determinada pelo juiz, perante o qual as partes comparecem e na qual são produzidos atos processuais e decisões. No processo do trabalho as audiências são públicas e realizadas entre 8h e 18h, não podendo ultrapassar cinco horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente. 
· A audiência não irá ultrapassar 5 horas. No entanto, é possível dividir a prova testemunhal. Se passar das 5 horas, vai continuar colhendo os testemunhos até terminar.
· Existe legalmente para o juiz uma tolerância de atraso de 15 min para o início da audiência. OJ 245, TST
Presença do Juiz e servidores- art 814 CLT
Devem estar presentes o juiz e o diretor de secretaria (na prática, substituído pelo servidor encarregado da parte burocrática da audiência). Na hora marcada para a audiência e após a chamada das partes, o juiz declarará aberta a audiência. Se após 15 minutos da hora marcada o juiz não houver comparecido, as partes podem se retirar, exigindo o registro em livro próprio
OJ 245 SDI1 TST
REVELIA. ATRASO. AUDIÊNCIA. Inserida em 20.06.01
Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência
As partes podem exigir registro da presença para não sofrer os efeitos da ausência. É PARA O NÃO COMPARECIMENTO DO JUIZ E NÃO NOS CASOS EM QUE ELE ESTÁ NO FORO E APENAS SE ATRASA (NESSES CASOS TEMOS QUE AGUARDAR). 
Comparecimento em audiência:
· Nos termos da lei, art. 844 da CLT:
· O comparecimento das partes em audiência é obrigatório e a ausência de um, de outro ou de ambos implica em consequências graves.
· Se a ausência é do autor, os autos serão arquivados (extinção sem resolução do mérito por falta de interesse processual);
· Se a ausência é do réu haverá revelia e confissão quanto à matéria de fato.
· A Reforma inseriu cinco parágrafos ao artigo 844, que passa a ter vigência com a seguinte redação:
· O não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação e o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
Comparecimento: Art 843 CLT
Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria
        § 1º É facultado ao empregadorfazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
        § 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.
         § 3o  O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada. 
Em regra, as partes devem comparecer pessoalmente na audiência.
Exceções:
1. Reclamação e pluralidade de partes: é admissível que os litisconsortes formem uma comissão para o ato da audiência ou sejam representados pelo sindicato.
2. O sindicato na qualidade de substituto processual pode entrar com ação de cumprimento. Art 872 CLT. Uma ação com uma tutela coletiva.
Efeitos da ausência: art 344 CLT
PREPOSTO
O preposto além de ter conhecimento do fato devia ter a condição de empregado do réu, exceto se o empregador pode empregador doméstico ou microempresário. Caso não tivesse, o efeito era a revelia. A reforma trabalhista alterou e dispensou a condição de empregado do preposto.
· A CLT fazia previsão de ser o preposto do réu necessariamente alguém com conhecimento sobre os fatos da causa.
· A jurisprudência consagrada na Súmula 377 do TST exigia a condição de empregado do preposto, pena de revelia:
· PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova redação) - Res. 146/2008, DJ 28.04.2008, 02 e 05.05.2008
Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
· Com a Reforma Trabalhista o réu poderá fazer-se representar por preposto não empregado.
· Art. 841, § 3º:
· O preposto a que se refere o § 1º deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.
· ANTES da reforma o preposto deveria ser empregado da reclamada, exceto quando esta fosse empregador doméstico ou micro ou pequeno empresário;
· DEPOIS da reforma o preposto não precisa ser empregado, permanecendo a exigência de ser uma pessoa com conhecimento dos fatos.
Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.                    
§ 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
§ 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.
§ 3o  O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada. 
Quando a pessoa vai de preposto na primeira audiência (qualidade de parte naquele ato), não pode servir de testemunha do réu na segunda audiência.
· Audiência Una ou Inicial: 
Audiência Una: tentativa de conciliação, Apresentação de resposta, Instrução, razões finais, Tentativa de conciliação, julgamento. 
Não Comparecimento do autor: Arquivamento. Extinção sem resolução de mérito por falta de interesse. Art 485, VI, CPC.
Não comparecimento do réu: resulta na revelia (não apresenta defesa) e confissão quanto à matéria de fato. 
Se ambos não forem: arquivamento.
Mas se o réu não comparece, mas o advogado munido de procuração apresenta contestação e protocola a petição de contestação no Projudi. Mesmo assim é decretada a revelia?
TST: Entende que o advogado demonstra o animus defendendi, mas não afasta a revelia. Se for por atestado médico, é necessário que conte a impossibilidade de locomoção. Súmula 122 TST.
· Audiência de Instrução: Súmula 09
AUSÊNCIA DO RECLAMANTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo.
Saem da audiência da inicial intimados da data da instrução.
Autor: Confissão ficta (presunção relativa de veracidade dos fatos alegados pela parte contrária). Súmula 74 do TST
Súmula nº 74 do TST
CONFISSÃO. (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016 
I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula nº 74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978)
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº 184 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.
Réu não comparece: Confissão ficta
Ambos não comparecem: Ocorre a confissão ficta naquilo que era ônus seu provar.
O Juiz pode afastar a confissão ficta se entender que há provas suficientes para isso.
· Audiência de Julgamento
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
§ 1o  Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência.                       
§ 2o  Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável
§ 3o  O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova demanda.                   
 § 4o  A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se:
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;                         
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis.
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;               
V - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.                      
 § 5o  Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.        
AULA DIA 12.09.18
RESPOSTA DO RÉU
1. Exceção
1.1 Incompetência Territorial
1.2 Exceção de incompetência do Juiz
1.3 Exceção de suspeição
2. Contestação
3. Reconvenção (agora dentro da Contestação)
Doutrina: Reconhecimento Jurídico do Pedido: O réu não pode vir a juízo para reconhecer a posição formulada pelo autor?
O direito de resposta do réu tem como fundamentos:
 O princípio da inafastabilidade da jurisdição;
 O contraditório e na ampla defesa;
 O devido processo legal.
· Espécies de resposta:
Exceção: art. 799 e seguintes, CLT;
Contestação: art. 847, CLT;
Reconvenção, art. 343, CPC.
· Momento para a apresentação da resposta: em audiência, após a tentativa de conciliação, oralmente, pelo prazo de 20minutos ou por escrito. 
O processo do trabalho admite três espécies de exceção (defesa indireta afastar o juiz da causa. O juiz sai e vem outro):
· (i) Exceção de incompetência territorial (afastar o juiz da causa. Fica o juiz, vai embora o processo);
· (ii) Exceção de impedimento: afastar o juiz da causa. O juiz sai e vem outro.
· (iii) Exceção de suspeição: (afastar o juiz da causa. O juiz sai e vem outro).
· As respostas em forma de exceção têm sentido de defesa indireta, porque a intenção aqui é incompatibilizar o juiz paraa causa, seja porque não tem competência territorial, seja porque é impedido ou suspeito.
· As exceções são dilatórias, ou seja, suspendem o andamento da causa e precisam ser decididas antes do recebimento da contestação (decisão interlocutória).
· As preliminares de contestação são peremptórias, oferecidas sem suspeição do feito, em regra. Art 337. São analisadas na sentença. 
Procedimento relativo à Exceção de Incompetência Territorial
· Até a reforma trabalhista, a exceção era apresentada em audiência, no momento para o oferecimento da resposta.
· Seguindo norma do CPC, a reforma deu nova redação ao art. 800 da CLT, permitindo ao réu que ofereça a exceção até cinco dias a contar da notificação e antes da data da audiência inicial ou una.
Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo. 
§ 1º Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção. 
§ 2º Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias
§ 3º Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como competente. 
§ 4º Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente. 
Permite o réu arguir a exceção no prazo de 5 dias contados da notificação, em peça separada, antes da audiência.
A exceção requer contraditório: Caso concorde o juiz vai remeter ao juízo competente, mas se não concordar vai poder realizar audiência, escutar testemunhas para decidir.
Lide sobre o lugar da prestação do contrato: Nessa circunstância haverá audiência de instrução de dilação probatória.
Decisão na exceção de incompetência territorial
· A decisão tem natureza interlocutória e portanto não desafia recurso imediato, seguindo a regra da irrecorribilidade das decisões interlocutórias.
· A irrecorribilidade das decisões interlocutórias, porém, possui exceções.
	REJEITA
	IRRECORRÍVEL DE IMEDIATO
	ACOLHE DETERMINANDO A REMESSA ENTRE VTS SOB JURISDIÇÃO DO MESMO TRT
	IRRECORRÍVEL DE IMEDIATO
	ACOLHE DETERMINANDO A REMESSA ENTRE VTS SOB JURISDIÇÃO DE DISTINTOS TRTS
	RECORRÍVEL DE IMEDIATO
Procedimentos relativos à Exceção de Impedimento e Exceção de Suspeição
A CLT só possui regra relativa ao impedimento:
Art. 801 - O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:
a) inimizade pessoal;
b) amizade íntima;
c) parentesco por consangüinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;
d) interesse particular na causa.
Parágrafo único - Se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido na pessoa do juiz, não mais poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo novo motivo. A suspeição não será também admitida, se do processo constar que o recusante deixou de alegá-la anteriormente, quando já a conhecia, ou que, depois de conhecida, aceitou o juiz recusado ou, finalmente, se procurou de propósito o motivo de que ela se originou.
O CPC á aplicável de forma subsidiária, de modo que também incide a regra contida no art. 144
Art. 144.
Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
Incompetência Territorial- Exceção- art 300 CLT. Por provocação (o juiz não se declara incompetente, caso a parte não alegar este se torna competente)
Incompetência Material- Contestação- art 337, II, CLT (“ex offico” ou por provocação)
Impedimento- Exceção- art 801 CLT e art 144 CPC (“ex offico” ou por provocação
Suspeição- Exceção- art 145 CPC (“ex offico” ou por provocação)
Embora não haja regra sobre suspeição, essa é possível de ser arguida pelas razões constantes do art. 145 do CPC:
Art. 145.
Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
· Oferecida a exceção em audiência, o juiz que não se declare impedido ou suspeito, deverá suspender o feito e determinar a remessa dos autos ao TRT para apreciação e julgamento, acompanhado de razões e de rol de testemunhas. Segundo o NCPC, o relator no Tribunal decidirá em que efeitos é recebida a exceção. 
· CHBL, MS e MATF concordam que após a EC 24/99 a exceção deve ser julgada pelo TRT. 
· A decisão que julga a exceção é irrecorrível de imediato. S. 214, TST.
· Acolhida: remessa dos autos ao juiz substituto;
· Rejeitada: devolução ao juiz para que continue a atuar.
	ACOLHE
	IRRECORRÍVEL DE IMEDIATO
	REJEITA
	IRRECORRÍVEL DE IMEDIATO
 CONTESTAÇÃO
· Contestação: é uma modalidade de resposta do réu, pela qual o réu se insurge, por todos os modos legalmente previstos, contra a pretensão deduzida pelo autor.
· A contestação deve estar fundada em dois princípios:
· → princípio da eventualidade, art. 336, CPC; É na contestação que o réu deverá arguir de uma única vez toda a matéria processual (preliminares do art.337 CPC), de mérito, fática e de direito, mesmo que haja um paradoxo.
· → princípio da impugnação específica, art. 341, CPC;
Não é requisito dacontestação requerer sobre a produção das prova.
Art 374,III. A contestação genérica torna o fato incontroverso.
A contestação pode ser dirigida:
· → contra o processo ou contra a ação
· → contra o mérito
· Contestação contra o processo ou contra a ação:
· O réu ataca o processo ou a ação e não a lide, o pedido ou o bem da vida postulado. 
· Aqui a intenção do réu é destruir o processo porque se está diante de uma das hipóteses do Art.337, CPC: (inexistência ou nulidade de citação – incompetência absoluta – incorreção do valor à causa - inépcia da inicial – perempção – litispendência – coisa julgada – conexão – incapacidade de parte – defeito de representação – convenção de arbitragem - ausência de legitimidade ou de interesse processual);
Art. 337.
Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
· No processo do trabalho a incompetência relativa continua sendo arguida como exceção dilatória, nos termos do art. 799, CLT.
Contestação contra o mérito:
1. Contestação indireta do mérito: também chamada exceção substancial : o réu reconhece o fato constitutivo mas lhe opõe outro, impeditivo (aviso prévio x justa causa); modificativo (comissão à vista x ajuste a prazo); extintivo (horas extras x recibo de pagamento do valor correspondente, prescrição). Reconhece o fato, mas traz novos fatos modificativos, impeditivos ou modificativos.
2. Contestação direta do mérito: defesa direta do mérito: o réu ataca o fato constitutivo do direito alegado pelo autor, negando sua existência ou seus efeitos. Direta: nega a existência do fato
Ex: o réu nega a existência de horas extras (o ônus permanece com o autor); ou o réu reconhece a jornada além de 8h negando o direito às horas extras pela existência de acordo de compensação.
· Da compensação e da retenção como matérias de defesa: art. 767, CLT. No processo do trabalho é admissível a arguição de compensação (quando autor e réu são credor e devedor um do outro, de dívida líquida, vencida e de coisa fungível, art. 369, CC). S. 48, TST.
· A dedução é o abatimento do valor da parcela paga sob o mesmo título do que aquela, que foi objeto de condenação pode ser requerida na contestação ou determinada de ofício pelo juiz. OJ 415 SDI 1.
· Prescrição como matéria de contestação: a prescrição deve ser alegada em contestação e segundo o TST não pode ser pronunciada de ofício. S. 153, TST.
RECONVENÇÃO
· A CLT é omissa quanto à reconvenção. Doutrina e jurisprudência acolhem-na no processo do trabalho.
· Art. 315, CPC; resposta autônoma.
· Art. 343, NCPC, apresentada na contestação
· Conceito: é a demanda do réu contra o autor no mesmo processo em que está sendo demandado. É o contra-ataque que enseja o processamento simultâneo da ação principal e da ação reconvencional, a fim de que o juiz resolva as duas lides na mesma sentença. 
AULA DIA 02/10/18
Requisitos: 
· Competência material;
· Compatibilidade nos procedimentos,
· Existência de processos pendentes;
· Conexão.
· Procedimento da Reconvenção no Processo do Trabalho:
· A jurisprudência tem admitido a reconvenção na contestação. Deve ser apresentada em audiência, (como forma de resposta que é), inclusive oralmente, com os requisitos da petição inicial trabalhista (art. 840, CLT). Apresentada a reconvenção, pelo princípio do contraditório, o juiz deve assinalar prazo para resposta e como a resposta deve ser apresentada em audiência, é necessário marcar uma nova sessão, para a sua apresentação. 
· Observações:
· A desistência da ação não é causa extintiva da reconvenção, que prossegue.
· O CPC de 1973 exigia uma única sentença para julgamento da ação e da reconvenção. Essa exigência deixou de existir no CPC de 2015.
· O indeferimento de plano da reconvenção não admite recurso imediato.
AULA DIA 18/09/18
Compensação e retenção como matéria de defesa
É possível fazer compensação entre matérias de mesma natureza.
In Dubio Pro Mísero: Resolve questão de interpretação de norma e não de insuficiência da prova.
2º Bimestre- Processo do Trabalho
Pressupostos da Prova
A prova no processo do trabalho tem os seguintes pressupostos:
· Objeto- O QUE PROVAR?
· Finalidade- POR QUE PROVAR?
Princípio da necessidade da prova.
· Destinação- A QUEM SE DESTINA A PROVA?
Princípio do livre convencimento.
· Modo- COMO PROVAR?
· Ônus – QUEM DEVE PROVAR?
O natural na instrução do processo do trabalho é que tanto o autor como o réu possui o ônus probatório.
Princípios reitores da prova
1. Princípio do contraditório e da ampla defesa: é oportunidade de manifestação sobre as provas produzidas. 
Na contestação ele deve impugnar também os documentos que vieram com a inicial. Se a defesa é instruída com prazo documental, o juiz deve abrir para o contraditório.
2. Princípio da necessidade da prova: A s partes não podem permanecer no terreno das alegações, pois tem o dever de provar os fatos articulados. 
3. Princípio da unidade da prova: os vários meios de prova formam um conjunto probatório que deve ser apreciado globalmente. As provas devem ser analisadas em conjunto. Na fundamentação o juiz deve fazer um raciocínio. 
Ex: Prova documental que designam uma jornada, e prova testemunhal falando que não era isso. O juiz deve analisar ao toso, para poder fundamentar a sua decisão.
4. Princípio da proibição da prova obtida ilicitamente: obtida com a violação e direito material de alguém. É a princípio recusada no direito do trabalho.
Ex: Violação de correspondência, gravação sem o consentimento. Exceto quando não houver outra forma de produzir a prova.
Na contestação ele deve impugnar também os documentos que vieram com a inicial. Se a defesa é instruída com prazo documental, o juiz deve abrir para o contraditório.
5. Princípio do livre convencimento: Uma vez que não há hierarquia entre os vários meios de prova. O juiz é livre para apreciar a prova, mas o seu desfavor em relação a uma prova deve ser racional. Por não existir um sistema de taxação das provas, o juiz terá que dizer como e porque formou o seu convencimento.
Confissão real: não permite a produção de outras provas, porque os fatos confessados não são objeto de prova. 
6. Princípio da Oralidade: as provas serão produzidas oralmente em audiência, na presença do juiz. No processo do trabalho o juiz faz a intermediação.
A cada indeferimento a perguntas para testemunhas, o juiz deve justificar em ata.
7. Princípio da imediação. O juiz que colhe a prova mantendo contato direto com as partes e com as testemunhas é que deve julgar. Quando em grau recursal a pretensão de reforma se fundamenta na valoração da prova, a turma recursal em regra mantém a decisão por esse princípio.
8. Princípio da aquisição processual: a prova pertence ao processo, independentemente de quem a tenha produzido. O ônus d prova só é distribuído quando não há nos autos a prova do fato alegado ou quando esta é insegura.
Objeto da Prova:
Pressupostos da Prova
· Objeto- O QUE PROVAR?
· Finalidade- POR QUE PROVAR?
Princípio da necessidade da prova.
· Destinação- A QUEM SE DESTINA A PROVA?
Princípio do livre convencimento.
· Modo- COMO PROVAR?
· Ônus – QUEM DEVE PROVAR?
· FATOS QUE DEPENDEM DE PROVA
Relevantes: Os relevantes a causa. Os fatos devem ser provados (constituem o direito). Importantes para o deslinde do feito.
Pertinentes: Os que dizem respeito aos litigantes, aqueles que envolve o autor e réu.
Controvertidos: alegado por uma parte e contrariados pela outra.
Devem demostrar também Direito municipal, estadual, estrangeiro, consuetudinário, CCT, ACT, SNDC, RE.
Direito Municipal, estadual,estrangeiro, consuetudinário, CCT, ACT, SNDC, RE. 
· INDEPENDEM DE PROVA. Art 374
Independem de prova: Notórios, confessados, presunção legal de existência e veracidade.
Notórios: fato de conhecimento comum em uma determinada comunidade/ ambiente. Ex: Os shoppings abrem aos domingos em Curitiba.
Confessados: reconhecidos como verdadeiros através do depoimento pessoal ou interrogatório. 
Fatos incontroversos: fato não impugnado, não contrariado. Fato sobre o qual não existe lide.
Presunção de veracidade: são os fatos a partir dos quais se extrai direitos indisponíveis. 
Meios de Prova. Como provar? Quais são os meios de prova? CLT + CPC
· Interrogatório: Não é meio próprio para se obter a confissão real ou ficta (doutrina), pois o juiz quer esclarecer alguns fatos da causa.
· Depoimento Pessoal: Direito das partes. É inquirição, meio próprio para se obter a confissão real ou ficta. Não pode o juiz retirar esse direto, cerceamento de defesa.
O interrogatório é simplesmente um esclarecimento da parte frente ao juiz. É o esclarecimento dos fatos da causa pela parte ao juiz. O interrogatório é a inquirição das partes. Os questionamentos recíprocos das partes sobre os fatos da causa. 
Enquanto o juiz sem interferência das partes está perguntando, está prestando interrogatório. Quando o juiz termina de fazer as perguntas e passa a palavra ao advogado, começa o depoimento pessoal.
Seja o depoimento pessoal ou interrogatório o que se pretende é a confissão.
Confissão real ou ficta. O principal objetivo do depoimento pessoal das partes é obter a confissão.
Confissão real: pela confirmação dos fatos alegados pela parte contrária, através do depoimento pessoal ou interrogatório. É determinante ao juiz. Não admite prova em contrário. Libera a parte contrária de seu ônus probatório. Gera presunção absoluta de veracidade a cerca dos fatos confessados (admite prova em contrário de forma excepcional como coação).
Confissão ficta: ausência da parte que estava intimada para prestar depoimento ou pela presença com a recusa em depor ou pelo desconhecimento sobre os fatos. Não é determinante para o juiz. Pode ser confrontada com outros meios de prova já constituídos nos autos. Gera presunção relativa de veracidade a cerca dos fatos confessados. Não produz mais provas depois da confissão, mas aquelas que já estão nos autos poderão ser confrontadas. Exceto Súm 74,II, TST (o magistrado pode pedir provas, mas a parte que incorreu na confissão não).
· Prova documental
· Prova testemunhal.
· Prova Pericial
· Inspeção Judicial
Art 435 CPC. 
Momento da Produção da Prova Documental
	Momento para produção
	Momento para contraditório
	A-> Petição Inicial
R-> Contestação
	A-> Prazo para manifestação fixado em ata pelo juiz.
R-> Contestação
Até o enceramento da instrução o juiz deixa juntar novos documentos, desde que seja possível o exercício do contraditório de modo eficaz da outra parte.
A lei permite as partes trazer outros documentos que não acompanharam a PI ou contestação e o juiz defere a sua juntada. 
· O juiz deve analisar o conteúdo e o momento do documento. Até o início da prova oral não há motivo para o indeferimento. Mas iniciado ou terminado deve ser analisado, se indeferir não é cerceamento de defesa
· Súm 338. A prova da jornada é uma prova documental e quem tem o dever de guardar os documentos do contrato é o empregador. Deve trazer os cartões. Se não traz o ônus da prova é invertido e a empresa que deve comprovar a jornada.
· O ônus da prova de destruir os cartões ponto é do autor. Mas caso o réu não traga ele atrai para si o ônus da prova quanto a jornada. 
Os documentos que estiverem em posse do autor e do réu devem acompanhar a petição inicial e a defesa.....
Prova escrita imprescindível (não pode ser feita por prova oral): para provar o pagamento dos salários, o acordo de prorrogação da jornada; concessão ou pagamento de férias; pagamento de verbas rescisórias. 
Momento para a produção: com a inicial e com a contestação
Juntada de documentos novos: até o final da instrução, como permite a disposição do at.435 do CPC aplicável ao Processo do trabalho.
Prova do pagamento do salário: recibo mensal assinado ou comprovante de depósito bancário do valor do salário. 
Pagamento das verbas rescisórias: TRCT assinado pelo empregado ou recibo de depósito bancário do valor das verbas rescisórias.
Férias: Aviso de concessão e recibo de pagamento das férias.
O réu manifestar-se-á na contestação e o autor na réplica sobre os documentos anexados à contestação.
PROVA PERICIAL
A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais serão os sucumbentes na perícia, mesmo se beneficiário da justiça gratuita. 
Perícia: meio de prova apto a demonstrara a existência de um fato alegado pelas partes cujo conhecimento dependa de exame (sobre pessoas), vistoria (sobre locais ou coisas) ou avaliação (sobre bens, sejam móveis ou imóveis).
Perícia típica do processo do conhecimento: exame e vistoria.
Perícia típica da execução: avaliação
Quando a prova de determinados fatos alegados pelas partes depender de conhecimentos técnicos, o juiz poderá designar perito para realizar exame, vistoria ou avaliação, cabendo-lhe a elaboração de laudo pericial, com todos os dados técnicos necessários ao esclarecimento dos fatos e à formação da convicção do juiz. O juiz, porém, não está adstrito ao laudo.
A perícia será indeferida quando:
· A prova do fato não depender de conhecimento especial ou técnico.
· For desnecessária em vista de outras provas constantes dos autos.
· A verificação for impraticável.
· Art 3º, lei 5584/70. Perito único, designado pelo juiz, que fixará prazo para entrega de laudo. As partes podem nomear assistente técnico. Art 826 da CLT está revogado pelo art 3º, lei 5584/70.
· No processo do trabalho a prova pericial pode ser determinada de oficio pelo juiz ou requerida pela parte, salvo quando se tratar de pedido de ad. (...)
OJ 165. PERÍCIA. ENGENHEIRO OU MÉDICO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. VÁLIDO. ART 195 DA CLT. 
Responsabilidade pelos honorários: Pela parte sucumbente na perícia, ainda que beneficiário da Justiça Gratuita (mudança com a reforma). Art 790-B
§3. Não poderá exigir adiantamento de honorários para realização de perícias. (incluído pela Leiº 13. 467/17)
A União irá pagar somente quando o produto da reclamatória não for suficiente para fazer frente aos honorários periciais.
Honorários assistenciais: a indicação do perito assistente é facultado a parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia.
TST: o laudo pericial produzido em outro processo pode servir de prova emprestada? Sim, desde que as condições guardem uma identidade com as condições apuradas aqui. Desde que se refira ao mesmo tempo e o mesmo local.
Prova Testemunhal: a prova testemunhal é considerada o meio mais inseguro de prova e também o mais utilizado no processo do trabalho, muitas vezes o único que o empregado possui.
Testemunha é a pessoa natural, estranha ao feito, isenta em relação às partes, chamada a prestar depoimento sobre fato de que tem conhecimento.
SENTENÇA- AULA DIA 30/10/18
CPC 1973-ATO DO JUIZ QUE COLOCAVA TERMO AO PROCESSO. 
Apelação com efeito regressivo e recurso ordinário com efeito regressivo e embargos de declaração. Se a sentença coloca fim ao termo do processo não julgaria esses recursos apontados acima. 
CPS 2015: ATO DO JUIZ QUE LEVAVA A UMA DAS SITUAÇÕES DO ANTIGO ART 267, ATUAL 485 ou do 487.
Sentença terminativa – processual. 
Sentença definitiva- de mérito
Conceito: sentença é espécie de decisão. Conceito legal: art 203, par 1, NCPC
Fase de conhecimento e fase de cumprimento de sentença. A sentença não é mais executada, mas cumprida.
· A sentença já foi: ato do juiz que colocava termo ao processo- finalidade-(CPC 1973), ato do juiz que levava a uma das hipóteses do art 267 ou do art 269 do CPC- conteúdo- e agora passou a ser: 
· Pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimentocomum, bem como extingue a execução.
· Hoje o conceito leva em conta a finalidade do ato (põe fim a fase de conhecimento) e o conteúdo (leva a extinção sem resolução de mérito, art 485, CPC, ou leva à resolução do mérito, art 487).
A sentença deve ser:
Clara (utilização de uma linguagem simples para que autor e réu que não possuem a técnica possa entender), precisa (estabelecer contornos/ limites de condenação), concisa( sentenças enxutas, mas não omissa) e fundamentada (exigência constitucional do art 93, IX e tem que considerar os requisitos sem os quais não se considera fundamentada a sentença, estabelecidos no 489, §1, CPC).
Mauro Shiavi: Não, pelo princípio da simplicidade, pela existência de mais de um réu no polo passivo, pelo excesso de teses defensivas
Manuel Antônio Teixeira: Não, porque inviabiliza a prestação jurisdicional em prazo razoável, porque a inicial tem como característica a cumulação de pedidos.
A doutrina se colocou contra a aplicação do art 489 no processo do trabalho. Inviabiliza o prazo razoável.
TST. Instrução normativa 39: Disse que o 489 aplica-se. Disse o que aplicava e o que não aplicava, determinando aos juízes de primeiro grau fundamentassem suas decisões de acordo com o CPC.
ADI contra a instrução normativa 39: tendo em vista que em matéria processual a competência exclusiva é da união federal.
Estrutura da sentença. 
Art 832, CLT.
· Relatório: nome das partes, resumo do pedido e da defesa
· Fundamentação: apreciação das provas, fundamentação da decisão, fundamentos da decisão + fixar valor as custas. 
Súm 53. Volta o prazo a partir da decisão dos embargos de declaração que fixa as custas, quando a sentença for omissa em relação as custas.
· Dispositivo
· A novel disposição do art 489, par. 1º, do CPC é aplicável ao processo do trabalho?
Audiência uma: saem intimadas da sentença na audiência.
Quando é dividida: Na instrução marca a data para sentença.
CONTEÚDO DA SENTENÇA
Trinária: Sérgio Pinto Martins. As sentenças trabalhistas podem ser sentenças declaratórias, constitutivas ou condenatórias (para ele pode ser obrigação de pagar, de fazer e em obrigação de não fazer e + multa para eficácia do provimento de fazer ou não fazer).
Quinaria: Carlos Henrique Bezerra Leite, Mauro Shiavi, Manuel Teixeira. 
a. Declaratória (declaram existência ou não de uma relação jurídica, como o pedido de vínculo de emprego)
b. constitutivas (criam, modificam ou extinguem a relação jurídica, como a sentença que reconhece a identidade de funções, rescisão indireta e, justa causa). 
c. condenatórias (obrigação de pagar)
d. mandamentais (obrigação de fazer ou não fazer). Ex: reintegras/ não transferir. 
e. Executivas: (impõe uma cominação para eficácia da obrigação, como a multa.
Intimação da Sentença:
· Regra: art 852, CLT-> em audiência
· Exceção: 
1. réu revê será intimado por via postal, não se intimando por oficial de justiça e por fim por edital.
2. Quando o juiz marca a sentença, mas não publica. Ou seja, quando a sentença não é publicada na data designada. 
Particularidades:
Inicial: Tentativa de conciliação e apresentação de resposta
Instrução: Produção das provas, alegações finais e tentativa de conciliação
Julgamento/ sentença.
Mas se o reclamante não foi e o juiz marcou a sentença? Esse reclamante será intimado? O réu revel será intimado. Mas uma das partes que não comparece a instrução não será intimado pelo Diário da Justiça.
Súm 30 e 197 TST. 
Súm 30 TST.INTIMAÇÃO DA SENTENÇA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença.
Súm 197 TST. PRAZO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença conta-se de sua publicação.
RECURSOS
É um direito, não é uma obrigação.
· É o direito que a parte vencida ou terceiro possui de, na mesma relação processual e atendidos os pressupostos de admissibilidade, submeter a matéria contida na decisão recorrida ao reexame, pelo mesmo órgão prolator ou por outro órgão distintivo e hierarquicamente superior, com o objetivo de anulá-la ou de reforma-la, total ou parcialmente.
· Sucessor: vai ser atingido pela decisão judicial mesmo que não tenha sido parte. Ex: Sucessor do HSBC pelo Bradesco.
· Não inaugura uma nova relação. É um direito exercido no curso da relação processual.
· Pressupostos de admissibilidade: requisitos para o reexame. O recurso é um direito condicionado do preenchimento de pressupostos, sem os quais o recurso não é admitido.
· Submete a matéria condida na decisão recorrida: matéria ventilada na decisão impugnada. A devolutibilidade para o reexame se refere a matéria condita/ pronunciada/ apreciada na decisão recorrida. Salvo matéria de ordem pública, que poderá ser conhecida pelo tribunal ex officio e a possibilidade da arguição da prescrição pela primeira vez no recurso ordinário, sum 159 TST.
· Efeito Regressivo: Retratação. agravo de instrumento (ataca despacho que tranca recurso. Não pode recorrer de decisão interlocutória, sum 214). A parte inconformada com o despacho agrava, o juiz pode voltar atrás? Sim. Pode receber o agravo que tinha trancado. 
· Art 332. Efeito Regressivo no recurso ordinário
Pressupostos Recursais
· O processamento dos recursos está condicionado à observância de determinados requisitos, que autorizam sem trâmite e que são verificados duplamente:
Pelo próprio juiz que proferiu a sentença e pelo juiz relator, no tribunal que aprecia.
· Duplo grau de admissibilidade em geral. Apenas no recurso de revista são 3 juízos de admissibilidade, os dois acima e também pela turma. 
Pressupostos Subjetivos/ Internos/ Intrínsecos: pertinentes à pessoa do recorrente. 
a. Legitimidade: parte vencida, terceiro prejudicado, juiz ex officio, MPT no caso de incapazes.
b. Capacidade: a capacidade deve estar presente no momento da interposição do recurso.
c. Interesse: normalmente liga-se à sucumbência da parte vencida.
Pressupostos Objetivos: pertinentes à situação processual.
a. Recorribilidade do ato: quando não há óbice ao exercício do direito de recorrer.
b. Adequação: para cada decisão existe um recurso adequado. Ex: sentença de primeiro grau
c. Tempestividade
d. Regularidade de representação
e. Preparo: depósito recursal e /ou custas
Juízo de Admissibilidade
· É o ato pelo qual o juiz veridica se estão presentes os pressupostos recursais. O juízo de admissibilidade é exercido no juízo a quo e no juízo ad quem, sendo a admissibilidade de primeiro grau sempre provisória.
TRT: segundo juízo de admissibilidade pelo relator (juízo ad quem); Se recebe o recurso este vai para a turma para ser julgado. É a turma do julgamento do recurso que profere acórdão.
Recurso de Revista: Decisão de recurso que julga RO.
No juízo a quo o despacho que tranca recurso é impugnado por agravo de instrumento. EX: No primeiro juízo de admissibilidade diz que não é possível pela ausência de um dos pressupostos, como intempestividade, trancando o recurso (cabe agravo de instrumento).
Digamos que tenha sido recebido pelo juízo a quo, a parte oferecer contrarrazões. Mas o relator, no TRT, tranca o recurso.
O trancamento no recurso no juízo ad quem, TRT, cabe agravo regimental.
Se o juízo de admissibilidade é positivo, vai haver o julgamento do RO. Quando o despacho do relator é por não admitir o RO e a parte agrava, o que deve ser julgado é o agravo para mandar processar o RO ou não. OU o agravo é provido e o RO entra em pauta ou o agravo é improvido, não sendo julgado o RO (teremos então acórdão em agravo regimental). 
1. Legitimidade: Atribuição legal para o exercício do direito ao reexame. A legitimidade pertence primordialmente a parte vendida, mas a lei atribui legitimidade a terreiros que podem ser alcançados pela decisão. Art 996 CPC (terceiro prejudicado, MP como parte ou como fiscal da lei).
Ex: O sucessor em relação

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