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PENAL Prof. Esp. Arnaldo Quaresma Jr. Profa. Ma. Letícia Neves Prof. Me. Mauro Stürmer Prof. Me. Nidal Ahmad Enfrentando a 2ª Fase em Penal: • Cada peça tem uma estratégia e teses bem definidas 1. Prisão em Flagrante Ilegal 2. Prisão em Flagrante Legal Peça: Relaxamento de Prisão Base Legal: art. 310, I, do CPP e art. 5º, LXV, CF/88 Teses: Buscar no enunciado ilegalidades na prisão. Peça: Liberdade Provisória Base Legal: art. 310, III, do CPP, art. 321 CPP, art. 5º, LXVI, CF/88 Teses: Buscar no enunciado a ausência dos requisitos da preventiva (art. 321 CPP); excludente de ilicitude (art. 310, parágrafo único, CPP). Prisão em Flagrante Ilegal: Prisão em Flagrante Legal: • Lembre-se do seguimento processual e verifique onde o processo parou! “PEDIU PRA PARAR, PAROU!” FLAGRANTE DELITO Prisão ilegal Liberdade provisóriaPrisão legal Relaxamento da prisão Quando não for o caso de conversão da prisão em flagrante em preventiva Fase Extrajuducial Se indeferido, habeas corpus Se denegado, ROC Ausência dos requisitos da preventiva - art. 321 do CPP e Excludentes da ilicitude - art. 310, § único, do CPP Medidas cautelares - art. 319 do CPP Formal ou material Se indeferido, habeas corpus Se denegado, ROC JUIZ DECRETA A PRISÃO PREVENTIVA Prisão ilegal Prisão legal Pedido de revogação da preventiva Pedido de relaxamento da prisão Se indeferido, habeas corpus Se denegado, ROC Se indeferido, habeas corpus Se denegado, ROC Linha do tempoLinha do tempoLinha do tempo Fase Extrajuducial JUIZ DECRETA A PRISÃO TEMPORÁRIA Prisão ilegal Prisão legal Pedido de revogação da temporária Relaxamento da prisão Se indeferido, habeas corpus Se denegado, ROC Se indeferido, habeas corpus Se denegado, ROC Se o enunciado referir peça privativa de advogado Linha do tempoLinha do tempoLinha do tempo Identificação Peça Prisão em flagrante ilegal Prisão em flagrante legal Parou em citação Parou em audiência de instrução ou na informação que o MP pugnou pela condenação Parou em sentença Relaxamento da prisão Liberdade provisória Resposta à Acusação Memoriais Apelação Base legal Art. 310, I, CPP e art. 5 °, LXV, CF/88. Art. 310, III, CPP, art. 321 CPP, art. 5°, LXVI, CF/88 Art. 593, I, do CPP Art. 396/396-A CPP Art. 403, § 3°, do CPP ou art. 404, parágrafo único, do CPP Teses Buscar no enunciado ilegalidades na prisão Ausência dos requisitos da preventiva (art. 321 CPP); excludente de ilicitude (art. 310, parágrafo único, CPP). Preliminares (nulidades) e mérito (causas excludentes de ilicitude, culpabilidade, salvo a inimputabilidade, excludentes de tipicidade e extintivas de punibilidade) Preliminares e mérito (MATICS). Preliminares e mérito (MATICS). Pedido Relaxamento + Alvará de soltura Liberdade + Alvará de soltura Pedido de absolvição, com base no artigo 386 CPP. Absolvição sumária, com base no artigo 397 do CPP +inciso correspondente Pedido de absolvição, com base no artigo 386 CPP. MATICS •Materialidade, autoria, tipicidade, ilicitude, culpabilidade e subsidiariedade Causas excludentes de tipicidade Excludentes de culpabilidade • tais como crime impossível (art. 17 do CP), princípio da insignificância (que não tem previsão na lei, tratando-se de entendimento doutrinário e jurisprudencial), ausência de dolo e culpa, erro de tipo invencível, Súmula vinculante nº 24 do STF. • art. 21, 22, 26, "caput", 28, § 1 º, do CP. Excludentes de ilicitude • o rol está no artigo 23 do CP, ao passo que o conceito de estado de necessidade está no artigo 24 do CP e o de legítima defesa no art. 25 do CP. Teses subsidiárias • guardam relação com a possibilidade de buscar, na eventualidade de o juiz proferir sentença condenatória, amenizar a situação do réu, arguindo teses no sentido de que a pena seja a menor possível, o regime carcerário ser fixado no mais brando, substituição da pena privativa de liberdade em restritiva de direito sursis... Sugere- se você seguir o checklist do artigo 59 do CP, conforme dito em aula e consta expressamente no material de apoio. Exemplos de subsidiariedade Do afastamento dos maus antecedentes Da atenuante da menoridade • Exemplo: Foi juntada folha de antecedentes contendo a informação de que o réu responde a outro processo pelo porte ilegal de arma. Todavia, nos termos da Súmula 444 do Superior Tribunal de Justiça, não é possível utilizar ações penais em curso e inquéritos policiais para elevar a pena- base. Além disso, considerar outro processo em curso pelo porte ilegal de arma como maus antecedentes viola o princípio da presunção da inocência, previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal. Logo, requer seja afastada a hipótese de considerar o réu com maus antecedentes e, por consequência, fixada a pena- base no mínimo legal. • Exemplo: Conforme se verifica, o réu era menor de 21 anos na data dos fatos. Logo, incide a atenuante da menoridade relativa, prevista no artigo 65, inciso I, do Código Penal. Assim, requer seja reconhecida a atenuante da menoridade relativa. Da confissão espontânea • Exemplo: Ao ser interrogado, o réu confessou que utilizou o veículo sem autorização, mas que sua intenção era devolvê-lo. Logo, incide a atenuante da confissão espontânea, prevista no artigo Art. 65, inciso III, alínea “d”, do Código Penal. Assim, requer seja reconhecida a atenuante da confissão espontânea. Do regime carcerário aberto Da substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos• Exemplo: O crime de furto simples tem pena máxima de 04 anos. Logo, na hipótese de eventual condenação, o Magistrado deverá fixar o regime aberto, nos termos do artigo 33, §2º, alínea “c”, do Código Penal, já que é primário e as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal são favoráveis. • Exemplo: Quando se trata de crime praticado sem violência ou grave ameaça, em que eventual pena não seja superior a 04 anos, cabe, no caso, a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, nos termos do artigo 44 do Código Penal. FIQUE LIGADO! Tudo que você abordar durante a peça, você deve pedir ao final! Não esqueça! Pedidos Exemplo: Ante o exposto, requer o denunciado: - Seja declarada a extinção da punibilidade, com base no art. 107, inciso IV, do Código Penal; - A absolvição, com fulcro no art. 386, inciso III, do CPP; - Seja afastada a hipótese de maus antecedentes e fixada a pena-base no mínimo legal; - Seja reconhecida a atenuante da menoridade relativa; - Seja reconhecida a atenuante da confissão espontânea; - Seja fixado o regime aberto para início do cumprimento da pena; - Seja substituída a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. Ilegal b) LIBERDADE PROVISÓRIA c) PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PREVENTIVA OU TEMPORÁRIA Aud iên cia de Inst ruç ão e Ju lga me nto - A rt. 400 do CP P Clique nas peças que estão destacadas em VERDE para conferir um mapa mental referente ao assunto! Fase Extrajudicial IP a) RELAXAMENTO DE PRISÃO Art. 310, I, do CPP Art. 5º, LXV, da CF QUEIXA-CRIME Rec ebi me nto da d enú ncia Formal Material Art. 5º, LXVI, da CF Legal Art. 310, III, do CPP Legal Art. 316 do CPP Denúncia Cita ção pe sso al RE SPO STA À A CU SA ÇÃ O (Art . 39 6 e 396 -A d o C PP) Abs olvi ção sum ária Art. 397 do CP P Fase Judicial 1ª Instância Art. 40 3, § 3º - com ple xida de ou nº d e ré us Art. 40 4, p . ún ico - di ligê ncia ME MO RIA IS Sen ten ça Art. 383 /38 4 d o C PP Art . 38 6 d o C PP Art. 386 do CPP aterialidade (I e II) utoria (IV) ipicidade (III) licitude (VI) ulpabilidade (VI) ubsidiariedade (art. 59 do CP) M A T I C S (art. 30, 41, 44 do CPP) VERDE Linha do tempoLinha do tempoLinha do tempo https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/75uICU0m8gsm5VBQgFWeE2YApEDxfbnSiVelFx0Q.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/75uICU0m8gsm5VBQgFWeE2YApEDxfbnSiVelFx0Q.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/3MQMmilWyWUMEX1jy0RJXExxfSH2TRFy26nrx1vI.pdfhttps://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/3MQMmilWyWUMEX1jy0RJXExxfSH2TRFy26nrx1vI.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/Qjc6IDFl0gSbnitk5WKo35teBfmQeNTP3ecs2Uol.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/Qjc6IDFl0gSbnitk5WKo35teBfmQeNTP3ecs2Uol.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/Kb3ugTvY1opRCnx3LY2F0ZlpjCVilLZwsYDV0qaK.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/jydy4O7Vbq4CXbRM86XoT3hBsJaf1iodkrqvrJzy.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/WgN3h4KZ3LnJb82I3JSzShJko3nJ10Je6ylMBfha.pdf AP ELA ÇÃ O Art. 593 do CP P Fase Judicial 2ª Instância Rec ebi me nto do rec urs o d e ap elaç ão CO NT RA RR AZ ÕE S D E AP ELA ÇÃ O Art. 600 do CP P Acó rdã o EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Art. 382 do CPP CO NT RA RR AZ ÕE S DE RE SE Art. 588 do CP P Rec ebi me nto RE SE - Ar t. 58 1 do CP P RE SEDec isão int erlo cut ória AG RA VO EM EX ECU ÇÃ O Art. 197 da Lei 7.21 0/8 4 Trânsito em julgado REVISÃO CRIMINAL Art. 621 do CPP HABEAS CORPUS Art. 647 e 648 do CPP e Art. 5º, LXVIII, da CF Rec ebi me nto do Agr avo C ON TRA RR AZ ÕE S DE AG RA VO EXECUÇÃO PENAL a) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Art. 619 do CPP Art. 102, II, "a", da CF - STF Art. 105, II, "a", da CF - STJ Sentença Clique nas peças que estão destacadas em VERDE para conferir um mapa mental referente ao assunto! VERDELinha do tempoLinha do tempoLinha do tempo e) ROC b) EMBARGOS INFRINGENTES OU DE NULIDADE (decisão NÃO unânime. Ex: 2 a 1) Art. 609, p. único, do CPP c) RECURSO EXTRAORDINÁRIO Art. 102, III, da CF d) RECURSO ESPECIAL Art. 105, III, da CF https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/WucyPajO7n8GZRzKGnGo9rGdgcW04iCToUQK2nbD.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/H2zaBj5E9lEG0EMYqp65iqfico2zEQSLeWfYDaaM.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CgMt0CrIulkr3qC8QPX2VfZZH1QsByBT00VL2Yq7.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CgMt0CrIulkr3qC8QPX2VfZZH1QsByBT00VL2Yq7.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CqK7WzwP8wUtIwQksDlFn0ncDVyEvbItyaJGpZ7X.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/jXA92m97Qg6f7toQ7tB8aSxwZQjzjFRj5Cf56u6W.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/jXA92m97Qg6f7toQ7tB8aSxwZQjzjFRj5Cf56u6W.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/1nDKqYVsQdlOVMrf8ZwF972OHeWa82vQTxEYXKVR.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/1nDKqYVsQdlOVMrf8ZwF972OHeWa82vQTxEYXKVR.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/1nDKqYVsQdlOVMrf8ZwF972OHeWa82vQTxEYXKVR.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CgMt0CrIulkr3qC8QPX2VfZZH1QsByBT00VL2Yq7.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CgMt0CrIulkr3qC8QPX2VfZZH1QsByBT00VL2Yq7.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CgMt0CrIulkr3qC8QPX2VfZZH1QsByBT00VL2Yq7.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/Bu3EuhIp7HeJiAkK5jFgybSic3Vwa5MFPv44TtHK.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/Bu3EuhIp7HeJiAkK5jFgybSic3Vwa5MFPv44TtHK.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/sNrIc2FuMAd2IZH19DbIK19o8R8vpY0lTNQwoAR0.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/sNrIc2FuMAd2IZH19DbIK19o8R8vpY0lTNQwoAR0.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/sNrIc2FuMAd2IZH19DbIK19o8R8vpY0lTNQwoAR0.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/sNrIc2FuMAd2IZH19DbIK19o8R8vpY0lTNQwoAR0.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/SfAvbNxuPHRCR7xZk8VLWiRltu3Bhjwlvgk7kdWl.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/SfAvbNxuPHRCR7xZk8VLWiRltu3Bhjwlvgk7kdWl.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/SfAvbNxuPHRCR7xZk8VLWiRltu3Bhjwlvgk7kdWl.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/TiIQJqLBlP2lYGWimlGUjDdh3wGcG52PYaG8PBAQ.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/TiIQJqLBlP2lYGWimlGUjDdh3wGcG52PYaG8PBAQ.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/TiIQJqLBlP2lYGWimlGUjDdh3wGcG52PYaG8PBAQ.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/TiIQJqLBlP2lYGWimlGUjDdh3wGcG52PYaG8PBAQ.pdf Procedimento do Júri Identificação Parou em audiência de instrução ou na informação que o MP pugnou pela pronúncia Parou em decisão de pronúncia Peça Memoriais Recurso em Sentido Estrito Base legal Art. 403, §3º, do CPP ou art. 404 do CPP Art. 581, IV, do CPP Teses Preliminares e mérito Preliminares e mérito Pedido Impronúncia, absolvição sumária e desclassificação, além de afastar qualificadoras e causas de aumento de pena Impronúncia, absolvição sumária e desclassificação, além de afastar qualificadoras e causas de aumento de pena Apelação das decisões do Juiz Presidente - 2ª Fase do Júri - Art. 593, III, CPP Base legal Hipótese de Cabimento Pedido Art. 593, III, a, CPP Ocorrer nulidade posterior à pronúncia - Acolhimento / Reconhecimento da nulidade, com submissão do réu a novo júri Art. 593, III, b, CPP A sentença do Juiz Presidente for contrária à letra expressa da Lei ou à decisão dos jurados - Retificação da decisão / art. 593, §1º, CPP Art. 593, III, c, CPP Quando houver erro ou injustiça à aplicação da pena ou da medida de segurança - Retificação da pena / art. 593, §2º, CPP Art. 593, III, d, CPP Quando a decisão dos jurados for manifestamente contrária à prova dos autos - Nulidade do julgamento, submissão do réu a novo Júri - art. 593, §3º, CPP Lembrar - Súmula 713 do STF - indicar a alínea que deseja recorrer. Prazo: 5 dias para interpor - art. 593, caput, CPP / 8 dias para razões e 8 dias para contrarrazões - art. 600, CPP Assistente de Acusação habilitado - prazo 5 dias / Assistente de Acusação não habilitado - prazo 15 dias - art. 598 do CPP Clique nas peças que estão destacadas em VERDE para conferir um mapa mental referente ao assunto! DECISÃO Pronúncia - Art. 413 do CPP Recurso: RESE, art. 581, IV, CPP Impronúncia Desclassificação Fase Extrajudicial IP Queixa-crime Oferecimento da denúncia ou queixa Denúncia Rec ebi me nto da d enú ncia ou que ixa* Re spo sta à a cus açã o Art. 40 6 d o C PP Vist a ao MP Art. 40 9 d o C PP 1ª Fase do Júri Juridicium accusationis ou Sumário de Culpa (Fase da Acusação) Art. 406 – 421 do CPP Aud iên cia de Inst ruç ão - Art. 411 do CP P Art . 40 3, § 3º O U 404 , § ú nico , do CP P Art. 394 , §5 º, d o C PPME MO RIA IS (art. 29 do CPP) Subsid. Pública ou Crimes Conexos VERDE Cita ção - Art. 414 do CPP Recurso: Apelação, art. 416, CPP Absolvição Sumária - Art. Recurso: Apelação, art. 416, CPP 415 do CPP - Art. 419 Recurso: RESE, art. 581, II, CPP do CPP Ver: Art. 412 do CPP 90 dias *Queixa-Crime: Subsidiária de APPÚB – Incond. Queixa-Crime: Crimes conexos. Não há previsão logo e expressa de Absolvição Sumária antes da Aud. de Instrução Processual. Matéria controvertida – ver material 2ª Fase: Plenário do Júri Linha do tempoLinha do tempoLinha do tempo Rejeição - RESE (Art. 581, I, do CPP) https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/TKBwJpC94kEeqON13HrT7yiTIy7TniQvNdbE2fo5.pdf Pronúncia Preparação do Processo Art. 422 do CPP Art. 431 do CPP Intimação das partes Processo incluído na pauta de julgamento Art. 473 do CPP Sessão Plenário do Júri *Sorteio dos jurados -Art. Ofendido -T.A/T.D -Demais provas - Interrogatório Debates Orais: Art. 476 do CPP Acusação Defesa Réplica Tréplica Votação dos Jurados Art. 480, §1º, do CPP Quesitação Art. 483 do CPP Art. 488 do CPP Art. 489 do CPP SENTENÇA 2ª Fase do Júri Art. 492 do CPP Recurso Cabível Sentença 2ª Fase: Apelação – art. 593, III, CPP Súmula 713 do STF 2ª Fase do Júri Preparação do Processo até a Sessão Plenária APELAÇÃO Clique na peça que está destacada em VERDE para conferir um mapa mental referente aoassunto! VERDE Linha do tempoLinha do tempoLinha do tempo https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/J26CirWhfRcoAUxOeOj1EOXT7flxMZFc52xxH6rd.pdf Princípio do Juiz Natural •Art. 5º da CF/88, Inciso XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; Inciso LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente Características da Jurisdição Substitutividade: a Jurisdição é a atividade desenvolvida pelo órgão judicial em substituição as partes. Inércia: Não há, como regra, prestação jurisdicional de ofício. O Poder Judiciário deve ser provocado. Exceção: Concessão de HC de ofício. Coisa Julgada: impossibilidade de decisão judicial se revista por órgão estranho ao poder judiciário. Lei processual que altera as regras de competência Art. 2º: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. Competência - Espécies Ratione materiae: Em razão da matéria. Ratione Personae: Em razão da pessoa. Ratione Loci: Em razão do local JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA Guia de fixação de competência Competência originária – o acusado tem foro por prerrogativa de função? Competência de jurisdição – qual é a justiça competente? Competência territorial – qual a comarca competente? Competência de juízo – qual a vara competente? Competência interna – qual o juiz competente? Competência recursal – para onde vai o recurso? Restrição ao foro por prerrogativa de função As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função devem ser interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o exercício do cargo e em razão dele. Assim, por exemplo, se o crime foi praticado antes de o indivíduo ser diplomado como Deputado Federal, não se justifica a competência do STF, devendo ele ser julgado pela 1ª instância mesmo ocupando o cargo de parlamentar federal. Além disso, mesmo que o crime tenha sido cometido após a investidura no mandato, se o delito não apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá foro privilegiado. Foi fixada, portanto, a seguinte tese: O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos (1) durante o exercício do cargo e (2) relacionados às funções desempenhadas. STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 (Info 900) Art. 72 do CPP - Competência pelo domicílio ou residência do réu Art. 76 do CPP - Competência será determinado pela conexão Art. 77 do CPP - Competência será determinado pela continência Art. 78 do CPP - Regras da competência por conexão/continência Art. 79 do CPP Art. 83 do CPP - Competência por prevenção Art. 89 do CPP Art. 90 do CPP Art. 69 do CPP - Competência pelo lugar da infração Art. 70 do CPP - Competência Jurisdicional Artigos importantes: Art. 73 do CPP - Foro de Eleição em Processo Penal Em regra, o CPP acolhe a teoria do resultado, considerando como lugar do crime o local onde o delito se consumou (crime consumado) ou onde foi praticado o último ato de execução (no caso de crime tentado), nos termos do art. 70 do CPP. Excepcionalmente, no caso de crimes contra a vida (dolosos ou culposos), se os atos de execução ocorreram em um lugar e a consumação se deu em outro, a competência para julgar o fato será do local onde foi praticada a conduta (local da execução). Adota-se a teoria da atividade. STF. 1ª Turma. RHC 116200/RJ, rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 13/8/2013 Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal. Art. 88 do CPP: No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República. ATENÇÃO! Súmula 122 do STJ Crimes contra a Vida Segundo o Art. 106 da CF: Tribunais Regionais Federais Juízes Federais JMU – julga civil JME – NUNCA julgará civil (apenas militares estaduais) Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos. Cabe à Justiça Eleitoral analisar, caso a caso, a existência de conexão de delitos comuns aos delitos eleitorais e, em não havendo, remeter os casos à Justiça competente. STF. Plenário. Inq 4435 AgR-quarto/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 13 e 14/3/2019 (Info 933). Órgão da Justiça Federal Cuidado: O STJ é um Tribunal Nacional – não faz parte da Justiça Federal. Competência da Justiça Militar Competência Criminal da Justiça Eleitoral Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse (BIS) da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o §5º deste artigo; § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; Competência dos Juízes Federais Súmula 140 do STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima. –BB –Petrobras Súmula 42 do STJ – Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento. ▪Exploração direta pela ECT: JF ▪Franquia: Justiça Estadual Súmulas 208 e 209 do STJ. Verba já incorporada ao patrimônio do Município – JE Verba sujeita a prestação de contas junto ao TCU – JF Ver: art. 109 da CF/88 Crime contra Sociedades de Economia Mista: ▪Justiça Federal Crimes contra os Correios: Fundação Pública Federal – FURG: Bens Tombados: ▪Depende de quem tombou. Desvio de Verba Federal Súmula 151 do STJ: A competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do Juízo Federal do lugar da apreensão dos bens. Compete à Justiça Federal processar e julgar o crime ambiental de caráter transnacional que envolva animais silvestres, ameaçados de extinção e espécimes exóticas ou protegidas por compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. STF. Plenário. RE 835558-SP, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 09/02/2017 (repercussão geral). Justiça Federal - Súmula 147 do STJ - Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função. Crimes contra a honra praticados pelas redes sociais da internet: competência da JUSTIÇA ESTADUAL (regra geral) STJ. CC 121.431-SE, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 11/4/2012. Alguns julgados importantes sobre a matéria: Crimes de Contrabando e Descaminho Crime cometido contra Funcionário Público Federal em razão de sua função Compete à justiça FEDERAL processar e julgar o crime de redução à condição análoga à de escravo (art. 149 do CP). O tipo previsto no art. 149 do CP caracteriza-se como crime contra a organização do trabalho e, portanto, atrai a competência da justiça federal (art. 109, VI, da CF/88).STF. Plenário. RE 459510/MT, rel. orig. Min. Cezar Peluso, red. p/ o acórdão Min. Dias Toffoli, julgado em 26/11/2015 (Info 809). Súmula 546 do STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor. Compete à Justiça Estadual (e não à Justiça Federal) processar e julgar ação penal na qual se apurem infrações penais decorrentes da tentativa de abertura de conta corrente mediante a apresentação de documento falso em agência do Banco do Brasil (BB) localizada nas dependências de agência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) que funcione como Banco Postal. STJ. 3ª Seção. CC 129.804-PB, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 28/10/2015 (Info 572). Crime praticado em Banco Postal Competência para crimes dolosos contra a vida praticados com violência doméstica: Crimes de moeda falsa: A Lei de Organização Judiciária poderá prever que a 1ª fase do procedimento do júri seja realizada na Vara de Violência Doméstica em caso de crimes dolosos contra a vida praticados no contexto de violência doméstica. Não haverá usurpação da competência constitucional do júri. Apenas o julgamento propriamente dito é que, obrigatoriamente, deverá ser feito no Tribunal do Júri. STF. 2ª Turma. HC 102150/SC, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 27/5/2014 (Info 748) Em regra, é de competência da Justiça Federal, pois é de competência da União emitir moeda (Art. 21, VII da CF). E mesmo se a falsificação for de moeda estrangeira, a competência continua da Justiça Federal, porque compete ao Banco Central fiscalizar a circulação de moeda estrangeira em território nacional. Entretanto, quando a falsificação de moeda é grosseira, não se trata de crime de moeda falsa, pois se a falsificação é capaz de enganar alguém e se obteve a vantagem ilícita trata-se de crime de estelionato, logo, é de competência da justiça estadual, no teor da Súmula 73 do STJ. Norma Penal em Branco • A Lei 11.343/06 – é uma Norma Penal em Branco (Portaria 344 da Anvisa) Combinação de Leis • Súmula 501 do STJ - É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis. Muita atenção: Não gera reincidência - Cabe ressaltar que as condenações anteriores por contravenções penais não são aptas a gerar reincidência, tendo em vista o que dispõe o artigo 63 do Código Penal, que apenas se refere a crimes anteriores. E, se as contravenções penais, puníveis com pena de prisão simples, não geram reincidência, mostra-se desproporcional o delito do artigo 28 da Lei 11.343/2006 configurar reincidência, tendo em vista que nem é punível com pena privativa de liberdade (REsp 1.672.654/SP, j. 21/08/2018) Usuário (art. 28) • Relatório do Delegado (art. 52) • Crime sui generis LEI 11.343/06 • Súmulas selecionadas • Cuidado Súmula 587 do STJ: Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual. Súmula 607 do STJ: A majorante do tráfico transnacional de drogas (artigo 40, inciso I, da Lei 11.343/06) configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não consumada a transposição de fronteiras. • Atenção: Não incide a causa de aumento de pena do art. 40, III, no caso de o agente apenas transportar a droga no transporte público. • Art. 33 § 4º - Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. Não configura crime a importação de pequena quantidade de sementes de maconha. STF. 2ª Turma. HC 144161/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/9/2018 (Info 915). Traficante (art. 33) – Hediondo Cuidado Tráfico Privilegiado Causas de Aumento de Pena 5. Julgamento - Sentença imediata ou em 10 dias (58) 1.Interrogatório (um dos únicos procedimentos onde o interrogatório não é o último ato processual); CONFORME A LEI 2. Testemunhas de acusação (5) 3. Testemunhas de defesa (5) 4. Debates (20 min + 10 min) • Art. 28 – Lei 9.099/95 Parte Processual • Denúncia • Notificação para Defesa Prévia • Pedido Principal – REJEIÇÃO DA DENÚNCIA (art. 395 do CPP) • Caso entenda pelo Recebimento: a) Desclassificação de porte para consumo (art. 28 da Lei nº 11.343/06), com o encaminhamento do processo ao JECrim; b) Absolvição Sumária na forma do art. 397 do CPP; • Recebimento da Denúncia Outros Crimes: Instrução • Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. • § 1º Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado poderá arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas. • Sempre mediante autorização judicial: a) Infiltração de agentes de Polícia b) Não atuação policial (ação controlada) • Cuidado: A Ação controlada na Lei 12.850/13 (art. 8) será apenas e tão somente necessário comunicar ao Juiz. Defesa Prévia/Preliminar Meios de Prova Lavagem de Capitais • A atual Lei Brasileira é uma Lei de 3 geração, pois aceita qualquer infração como antecedente para a Lavagem; • Fases da Lavagem: Introdução, Dissimulação e Reintegração; • Crime antecedente – deve ser crime produtor de bens ou dinheiro; • Justa Causa Duplicada (na Inicial o MP deve trazer a justa causa do crime de lavagem e da infração antecedente) • Competência – definido pela competência para o crime antecedente. • Não se aplica o Art. 366 do CPP. • O STF admite a autolavagem. Art. 1º Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; (prova) b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; (crime) c) em razão de discriminação racial ou religiosa; (racismo) II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. (Castigo) Pena - reclusão, de dois a oito anos. § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. (essa tortura não é etiquetado como crime hediondo) • § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos. Tortura Qualificada LEI DE TORTURA Obs1.: Trata-se de crime preterdoloso (dolo na tortura e culpa na lesão ou no resultado morte) Obs2.: Não confundir com Homicídio Qualificado pela Tortura. Causas de Aumento de Pena • § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: • I - se o crime é cometido por agente público (art. 327 do CP) • II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) • III - se o crime é cometido mediante sequestro. • § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo dapena aplicada. (Automático – não necessita constar expressamente da sentença) • § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. • § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado. Consequências da condenação pelo Delito de Tortura Para o STJ (HC 123316/SE) a fixação do regime inicial fechado fere o princípio da Individualização da pena. Extraterritorialidade da Lei de Tortura • Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. Cuidado – Tortura por Policial é ato de improbidade administrativa. • A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. (STJ) Art. 2º da Lei 13.260/16 - O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública. A doutrina apresenta quatro elementos caracterizadores: Atos de Violência 3. Testemunhas de defesa (5) Elemento Teleológico Elemento Teatral Ausência de Arrependimento ou culpa LEI DE TERRORISMO - LEI 13.260/2016 Causa de Atipicidade Formal • § 2º do art. 2 - O disposto neste artigo não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei. Punição de Atos de Terrorismo •Art. 5º Realizar atos preparatórios de terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito: •Pena - a correspondente ao delito consumado, diminuída de um quarto até a metade. Competência da JF e Atribuição da PF • Art. 11. Para todos os efeitos legais, considera-se que os crimes previstos nesta Lei são praticados contra o interesse da União, cabendo à Polícia Federal a investigação criminal, em sede de inquérito policial, e à Justiça Federal o seu processamento e julgamento, nos termos do inciso IV do art. 109 da Constituição Federal. Aplicação de outras importantes legislações aos Crimes de Terrorismo • Art. 16. Aplicam-se as disposições da Lei nº 12.850, de 2 agosto de 2013, para a investigação, processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei. (alteração introduzidas pelo art. 19 desta lei) •Art. 17. Aplicam-se as disposições da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, aos crimes previstos nesta Lei. • O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça destoavam quanto ao valor empregado. • STJ R$10.000,00 (dez mil reais) - Lei 10.522/02 • STF R$ 20.000,00 (vinte mil reais) - Portaria do Ministério da Fazenda de nº 75, de 22 de março de 2012 • Hoje – STF e STJ - R$ 20.000,00 (vinte mil reais) Princípio da Insignificância APLICA-SE APENAS PARA IMPOSTOS FEDERAIS. Para ser aplicado a delitos praticados contra tributos estaduais ou municipais depende de lei. • Vai depender do ente que instituiu o tributo. • Assim, se o tributo sonegado for da competência da União, o crime será julgado na Justiça Federal, se estadual ou municipal a competência será da Justiça Estadual. Competência para julgamento Qual será a Justiça competente em caso de conexão entre crimes da Justiça Federal e Estadual (Ex.: supressão de IR e ICMS)? • Competirá a Justiça Federal processar e julgar o fato, nos exatos termos da súmula 122 do STJ: Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código Penal. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA - LEI 8.137/90 •O pagamento do débito tributário, a qualquer tempo, até mesmo após o advento do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, é causa de extinção da punibilidade do acusado. STJ. 5ª Turma. HC 362.478-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 14/9/2017 (Info 611). Julgado importante •Súmula Vinculante 24: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Crimes Tributários Materiais • Conforme o art. 109 da CF e art. 26 da Lei 7.492/86, a competência é da Justiça Federal. Não importando a instituição financeira lesada. • Art. 109 da Constituição Federal: Aos juízes federais compete processar e julgar: • VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; • Art. 26 da Lei 7492/86: A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal. CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO – LEI 7492, DE 16 DE JULHO DE 1986 (LEI DO COLARINHO BRANCO) Competência para julgamento a) Exceção de Incompetência – do art. 95, II e 108 do CPP • Art. 95. Poderão ser opostas as exceções de: • II - incompetência de juízo; • Art. 108. A exceção de incompetência do juízo poderá ser oposta, verbalmente ou por escrito, no prazo de defesa. b) RA – art. 396 e 396-A do CPP – em preliminar alegar a incompetência O que fazer se na prova vier crime sendo julgado na Justiça Estadual: •Art. 26, Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no art. 268 do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-lei nº 3689, de 2 de outubro de 1941, será admitida a assistência Assistentes especiais da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, quando o crime tiver sido praticado no âmbito da atividade sujeita à disciplina e à fiscalização dessa Autarquia, e do Banco Central quando, fora daquela hipótese, houver sido cometido na órbita de atividade sujeita à sua disciplina e fiscalização. • Art. 25, § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou coautoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. (Incluído pela Lei nº 9.080, de 19.7.1995) Colaboração Premiada •Art. 30. Sem prejuízo do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, a prisão preventiva do acusado da prática de crime previsto nesta lei poderá ser decretada em razão da magnitude da lesão causada. Prisão Preventiva • Art. 1º, § 1º. Considera-se organização criminosa a associação de Conceito prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional. (1) 4 ou mais pessoas (2) estruturalmente ordenada e (3) caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com (4) objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA – LEI 12.850/13 • Art. 2º Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: • Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas. Ação controlada (deve apenas ser comunicada ao Juiz). No caso de transposição de fronteira devemos ter a colaboração do agente policial do outro Estado. Autorização Judicial; Não podemos ter outra forma de obter a prova; Pode ser requerida pelo MP ou por representação da Autoridade Policial; Prazo de 6 meses – renováveis; O agente deve guardar proporcionalidade na sua atuação (responderá pelos excessos); Infiltração de Agentes: O Delegado e o MP terão acesso a dados cadastrais sem a necessidade de ordem judicial (bancos, provedoresde internet, administradoras de cartão de crédito etc) Escutas ambientais Interceptações telefônicas (Lei 9.296/96 – crime punido com reclusão, ordem judicial e não houver outra forma de realizar a prova, prazo de 15 dias (renováveis). Crime Meios de Obtenção de Prova Requisitos: Colaboração Premiada/Delação Premiada 1) A delação premiada deve ser submetida ao contraditório. 2) Deve conter a confissão do acusado, pois senão constituirá simples meio de defesa. 3) Deve encontrar amparo em outros meios de prova. 4) Se for extrajudicial, deve ser confirmada em juízo. • Trifásico. a.1) Fase de negociação e acordo; a.2) Fase de homologação judicial; a.3) Fase de sentença. • Obs1.: segundo o STF é constitucional a possibilidade de o Delegado de Polícia celebrar o acorde de delação premiada (ADI 5508/DF) • Obs2.: No caso de o Delator envolver Autoridade com foro por prerrogativa da função, o Tribunal competente para julgar a Autoridade deverá homologar o acordo. • Cuidado: • O artigo 4°, parágrafo 16, dispõe que nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas das declarações do agente colaborador; Procedimentos Após a condenação: • Art. 4, § 5º Se a colaboração for posterior à sentença: - a pena poderá ser reduzida até a metade; - será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos. Antes da Condenação: • Perdão Judicial (art. 4, § 2º); • Reduzir a pena em 2/3 (art. 4, § 2º); • Substituir a PPL por PRD (art. 4, § 2º); • Suspensão do prazo para oferecimento da denúncia por 6 meses (prorrogáveis) – art. 4, § 3º); • Deixar de oferecer a denúncia (quando: não for o líder e for o primeiro a colaborar) – art. 4, § 4º. Benefícios para o Delator/Colaborador 1 - Nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador 2 - Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade. Atenção: Pode ser processo de execução penal definitivo ou processo de execução penal provisório Juiz da Vara de Execução Penal É o computo do período que a pessoa ficou recolhida antes da sentença como pena cumprida Possível no regime fechado, semiaberto, aberto e livramento condicional É possível cumular as duas modalidades, se compatíveis Art. 127 da LEP: falta grave e perda de até 1/3 dos dias remidos Agravo em execução Regra: a detração é observada na sentença condenatória quando o juiz fixar o regime Regressão de Regime Remição da pena Remição por trabalho Remição por estudo Art. 117 da LEP Para presos em regime aberto Para presos em prisão domiciliar, regime semiaberto e saída temporária Art. 120, da LEP EXECUÇÃOEXECUÇÃO PENALPENAL Considerações - Lei 7210/84 Se aplica tanto para penas, quanto para medidas de segurança Lembrar da Súmula 716 do STF Art. 66 da LEP Como pedir algo ao Juiz da Vara de Execução Penal? Petição Como recorrer da decisão do Juiz da Vara de Execução Penal? Agravo em Execução Regra: Não tem efeito suspensivo Exceção: Art. 179 da LEP Art. 42 do CP e art. 387, §2º, do CPP Detração Penal Subsidiariamente: quando o juiz se omite em relação a detração, o juiz da execução pode fazer (art. 66, III, c, da LEP) Sistema progressivo Tempo + bom comportamento Cuidado: Progressão de Regime Especial para Mulheres (art. 112, §3º, da LEP) - Requisitos cumulativos Arts. 118, I e II, e 146-C, par. único, ambos da LEP Regressão de regime sem ouvir o preso - causa de nulidade Lembrar: Súmula 526 do STJ 3 dias trabalhados = 1 dia de pena Cabível nos regimes fechado e semiaberto O entendimento do STF e STJ é no sentido de que não é cabível remição por trabalho no regime aberto 12 horas estudadas divididas, no mínimo, em 3 dias = 1 dia de pena Prisão domiciliar Monitoramento eletrônico Autorização de saída Permissão de saída Saída temporáriaArt. 146-B, daLEP Regime fechado, semiaberto e preso provisório Art. 122, da LEP Regime semiaberto https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CqK7WzwP8wUtIwQksDlFn0ncDVyEvbItyaJGpZ7X.pdf Dicas para elaboração da peça prático-profissional Inicie a prova fazendo a leitura do enunciado e marcando nele os aspectos importantes! Tome cuidado com as datas e idades. A FGV costuma cobrar na prova teses relacionadas a elas! Não escreva a peça inteira no rascunho, pois ao final poderá faltar tempo para a conclusão da prova! No rascunho, faça o "esqueleto da peça" anotando os principais pontos, como qual a peça adequada, a sua base legal, o prazo, conteúdo, entre outros. Leia mais de uma vez o enunciado para identificar todas as teses cabíveis. A partir das informações do "esqueleto da peça", redija a peça na folha definitiva! Divida a peça em tópicos, para facilitar que o corretor identifique as teses! Dicas para resolver as questões dissertativas A prova possui quatro questões dissertativas, sendo que a FGV tem dividido elas em letra "a" e "b". Dessa forma, tenha em mente que será como se você fosse responder oito questões! Planeje a realização da prova, deixando tempo suficiente para resolver adequadamente as questões! Sugerimos deixar 3h para a resolução da peça e 2h para as questões. Faça a leitura do enunciado com calma e marque nele os aspectos importantes! Não escreva a resposta inteira no rascunho, pois ao final poderá faltar tempo para a conclusão da prova! No rascunho, anote apenas os principais pontos em tópicos, para facilitar a formulação da resposta na folha definitiva. Leia mais de uma vez o enunciado para identificar todos os argumentos e teses cabíveis. A partir das informações do rascunho, redija a resposta da questão na folha definitiva! Cuidado com as teses contraditórias, pois você poderá não pontuar! Ex: alegar que a mesma situação pode caracterizar estado de necessidade e legítima defesa.
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